O documento descreve a história do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo. Ele foi um estadista português que liderou grandes reformas econômicas e educacionais durante o reinado de D. José I. Após o terremoto de 1755 em Lisboa, Pombal liderou os esforços de reconstrução da cidade, criando um novo plano urbano com ruas largas e retas. Ele também implementou reformas no ensino e na economia para modernizar Portugal.
1. Agrupamento Vertical de Escolas D. Martinho Castelo Branco.
História
Marquês de Pombal: O Homem e a Obra
Professor interveniente:
-João Figueiredo
Trabalho realizado por:
-Doina Targon nº7; 8º
2. Índice:
Capa..................................................................................................................................Pág. 1
Índice................................................................................................................................Pág. 2
Enquadramento no Tempo e na Época.............................................................................Pág. 3
Reinado de D. José I.........................................................................................................Pág. 4
Quem era Sebastião José Carvalho e Melo ?...................................................................Pág. 5
Medidas Económicas de Pombal.....................................................................................Pág. 6
O Terramoto de 1755........................................................................................................Pág. 7
A Reconstrução da Cidade de Lisboa...............................................................................Pág. 8
O Novo Urbanismo..........................................................................................................Pág. 9
Reforma do Ensino.........................................................................................................Pág. 10
Reforma do Ensino (Continuação)....................................................................................Pág. 11
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Enquadramento no Tempo e na Época
3. Sebastião José de Carvalho e Melo, foi o mais notável estadista do seu tempo, não só de
Portugal como provavelmente de toda a Europa. Foi o homem das grandes reformas
económicas e educacionais, que coloca Portugal na preparação para a modernidade. Foi o
grande reformador.
Vivia-se a época dos despotismos iluminados. A razão, a inteligência e os conhecimentos é
que davam acesso ao poder.
Todas estas viagens proveitosas conferiam ao diplomata novas experiências, sabedoria e
ideias que, mais tarde, o fariam brilhar em Portugal.
A centralização política do absolutismo, contudo, não foi suportada pela devida
reestruturação dos organismos executivos, o que originou um profundo desequilíbrio. A
verdade é que esta reforma foi iniciada uns anos antes da morte do rei, sobretudo no sentido
de restaurar a disciplina das ordens regulares e reformar a capitação e as Secretarias de
Estado; o falecimento de D. João V, contudo, interrompeu a sua progressão. D. José I, seu
filho e herdeiro da Coroa, reforçaria o absolutismo monárquico, raiando, por vezes, o
despotismo integral e intolerante através de medidas radicais contra os que se opunham ao
reforço do poder régio.
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Reinado de D. José I
4. Quando D. José I subiu ao trono Portugal
estava numa grave crise económica, recebia
menos Ouro e as importações aumentavam. A
nobreza e o clero tinham muito poder.
D. José I nomeou o Marquês de Pombal para
seu ministro.
Em 1755 deu-se o terramoto que destruiu
Lisboa.
O Marquês de Pombal organizou a
reconstrução de Lisboa refazendo a baixa de
Lisboa, com ruas largas e perpendiculares e
construindo a Praça do Comércio.
Ainda no reinado de D. José foram feitas
reformas no ensino com a criação das “Escolas
Menores” e a reforma da Universidade de
Coimbra.
O reinado de D. José confunde-se com o
governo de Marquês de Pombal.
Fig.1- Estátua de José I, no Terreiro do Paço em Lisboa.
Se, até 1755, ano do terramoto de Lisboa, Sebastião José de Carvalho e Melo é um chefe
de governo apagado e fraco, depois e na sequência da sua atitude corajosa e decidida na
reconstrução da capital e das perseguições movidas contra a nobreza acusada de tentar
assassinar D. José em 1758, assume-se como um líder carismático que ensombra o próprio
rei.
Devido ao Marquês de Pombal, os 27 anos do reinado de D, José e que distam de 1750 até
1777 são anos de muitas reformas. É criada a Aula dos Risco (escola de engenharia), surge o
Real Colégio dos Nobres (para preparar a aristocracia para os tempos do Iluminismo),
reforma-se a Universidade de Coimbra com a introdução das aulas de filosofia e de
matemática.
É também neste reinado que é criada a Real Companhia das Vinhas do Alto Douro, se
tomam medidas proteccionistas dos lanifícios (aplicação do conhecido mercantilismo).
São ainda libertados todos os escravos existentes no Brasil, terminou a distinção entre
cristãos novos e cristãos velhos.
Fazem-se, como se vê, inúmeras reformas para impulsionar o comércio e a indústria em
Portugal, notando-se uma cada vez maior influência da burguesia em detrimento da nobreza.
É também de assinalar (dentro da ideia de reforma do ensino) a perseguição feita aos
Jesuítas que controlam, a título de exemplo, a Universidade de Évora que chega mesmo a
encerrar as suas portas durante este período.
D. José morre em 1777 e sucede-lhe a sua filha, D. Maria I. 4
Quem era Sebastião José Carvalho e Melo ?
5. Nasceu a 13 de Junho de 1699, em Lisboa, o
mais velho de onze filhos de Manuel de Carvalho
e Ataíde e de Teresa Luísa Mendonça e Melo,
fidalgos da província. Estudou Direito na
Universidade de Coimbra mas desistiu do curso e
alistou-se no exército. Voltou a desistir e mudou-
se para Lisboa. Casou-se duas vezes, tendo tido
cinco filhos no segundo casamento.
O seu primeiro cargo público é como embaixador
de Portugal em Londres, em 1738.
José I, ao subir ao trono em 1750, nomeia-o para
a Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Em
pouco tempo, acumula outros cargos, tornando-se
o mais influente ministro do reino.
Fig.2- Marquês de Pombal.
A situação de calamidade pública em Lisboa, ocasionada pelo terremoto de 1755, leva-o a
assumir poderes quase ditatoriais, com os quais passa a implementar uma ampla política de
reformas.
O seu objectivo é a modernização do reino e a ampliação das bases financeiras de Portugal,
por meio de uma política fiscal mais eficaz, da introdução de manufacturas que substituam
as importações e da expansão do comércio e da produção agrícola do reino e de seus
domínios.
Ao mesmo tempo, Pombal desencadeia implacável perseguição aos jesuítas, que exercem
enorme influência na economia e, na prática, controlam todo o sistema de educação. Em
1759, ordena a expulsão dos jesuítas de Portugal e de todos os domínios ultramarinos.
Em 1758, aproveitando-se de um atentado contra o rei, Pombal abre inquérito contra os
padres da ordem e importantes famílias da alta nobreza.
É agraciado com o título de conde de Oeiras nesse mesmo ano e, em 1770, com o de
marquês de Pombal.
Em 1772, na universidade onde estudou, actualiza os métodos e conteúdos de ensino, o
que ficou conhecido como a reforma pombalina.
Com a morte do rei D. José I, seu protector, em 1777, é exonerado de todos os cargos e
submetido a um processo sob a acusação de peculato e abuso de poder.
Quando o rei D. José morreu e a rainha D. Maria I subiu ao trono, em 1777, o Marquês foi
afastado do seu trabalho na corte. O Marquês foi, então, para Pombal, onde viveu até ao dia
da sua morte, em 8 de Maio de 1782.
Ele foi responsável por um ataque feroz àqueles que considerava contrários aos interesses
de um poder central forte; as perseguições à Companhia de Jesus e a execução de membros
da nobreza, como os Távoras e o Duque de Aveiro, são um exemplo dessas práticas. 5
Medidas Económicas de Pombal
6. -Reformas Económicas
Apesar dos problemas, Sebastião de Melo levou a cabo um ambicioso programa de
reformas. Entre outras realizações, seu governo procurou incrementar a produção nacional
em relação à concorrência estrangeira, desenvolver o comércio colonial e incentivar o
desenvolvimento das manufacturas. No âmbito dessa política, em 1756 foi criada a
Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro, à qual o ministro concedeu
isenção de impostos no comércio e nas exportações, estabelecendo assim a primeira zona de
produção vinícola demarcada no mundo, colocando-se os célebres marcos pombalinos nas
delimitações da região. Em 1773, surgia a Companhia Geral das Reais Pescas do Reino do
Algarve, destinada a controlar a pesca no sul de Portugal.
Ao mesmo tempo, o marquês criou estímulos fiscais para a instalação de pequenas
manufacturas voltadas para o mercado interno português, do qual também faziam parte as
colónias. Essa política proteccionista englobava medidas que favoreciam a importação de
matérias-primas e encareciam os produtos importados similares aos de fabricação
portuguesa. Como resultado, surgiram no reino centenas de pequenas manufacturas
produtoras dos mais diversos bens.
Marquês fundou, remodelou e apoiou manufacturas: têxteis; vidros faianças, chapelaria,
metalúrgica,construção,naval.
O ministro fundou também o Banco Real em 1751 e estabeleceu uma nova estrutura para
administrar a cobrança dos impostos, centralizada pela Real Fazenda de Lisboa, sob seu
controle directo.
Fig.3- Execução dos Távoras Fig.4- Vinhas do Douro
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O Terramoto de 1755
7. No dia 1 de Novembro de 1755, um terramoto assolou a cidade de Lisboa e provocou a
destruição de grande parte da cidade e a morte de cerca de 60.000 pessoas. Só na cidade de
Lisboa, onde viviam à volta de 250.000 pessoas, morreram perto de 20.000. O abalo foi tão
forte que se sentiu até no sul de França e norte de África.
A terra começou a tremer às 9h45 da manhã do feriado religioso de Todos-os-Santos,
quando grande parte da população se encontrava dentro de igrejas. Por isso, muitas mortes
aconteceram nesses locais. Os sobreviventes refugiaram-se na zona portuária, mas o
terramoto sentiu-se também no mar, tendo provocado um maremoto que causou a destruição
dos barcos, a morte dos seus tripulantes e fez submergir o porto e o centro da cidade.
Pouco depois sentiu-se um segundo abalo. Como estava muito frio, as lareiras estavam
acesas e a cidade incendiou-se.
Durante três dias, a terra não parou de tremer. O terramoto atingiu tais proporções que
causou fissuras de cinco metros que cortaram o centro da cidade. Cerca de 85% das
construções de Lisboa ficaram destruídas, incluindo palácios famosos, bibliotecas, igrejas e
hospitais… mas verificaram-se também estragos em vários pontos do país.
Passado o horror, o rei D. José I ordenou ao seu primeiro-ministro, o Marquês de Pombal,
que reconstruísse a baixa da cidade. A maior parte dos monumentos foi restaurada, mas
alguns, como o Convento do Carmo, continuam em ruínas e simbolizam este dia trágico que
atingiu o nosso país.
Foi o catastrófico terramoto de 1755 que lançou definitivamente Sebastião José de
Carvalho e Melo na política nacional e o fez ficar popular até aos nossos dias. No meio da
destruição, do caos e do desespero, era preciso fazer algo: agora, já, ontem. Nisso foi bom!
Agiu depressa - a bem ou à força.
Reconstruiu Lisboa e provou a sua visão de modernidade. Felizmente, o rei não o amputou
do poder de decidir. “Sem Marquês não haveria a Lisboa pombalina, não haveria a Baixa,
cuja largura das ruas permite que o trânsito automóvel ainda hoje flua. E no seu tempo só
havia carruagens”, constata o historiador do Museu do Chiado, Rui Afonso. “É o homem
que mais marca Lisboa”, diz, por sua vez, o deputado João Soares. Com o terramoto, vem
ao de cima o génio organizador e a sua assombrosa energia. Esta é a verdadeira génese do
seu imenso poder. Com a introdução de novos impostos e a reconstrução da capital, a par de
inúmeras iniciativas, o rei D. José dispensa-lhe confiança cega, fomentando a inveja da alta
nobreza.
Fig.5- Terramoto de 1755. 7
A Reconstrução da Cidade de Lisboa
8. Imposta pelo Marquês de Pombal, ministro de D. José, a reconstrução de Lisboa tornou-se
uma prioridade imediata e, logo em 4 de Dezembro de 1755, foram apresentados os seis
projectos para a reedificação da cidade.
Seguindo um modelo iluminista, esta “nova” cidade constituiu uma das mais audaciosas
propostas urbanísticas da Europa da época.
Na implementação deste projecto, destacam-se a vontade e eficiência das políticas do
Marquês de Pombal e o papel fundamental dos arquitectos e engenheiros militares Manuel
da Maia, Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, envolvidos no levantamento e execução dos
projectos para erguer a nova cidade.
Documentando o período da reconstrução que se seguiu ao Terramoto de 1755 e
constituindo o primeiro grande núcleo de projecto urbano de Lisboa, a exposição apresenta
um importante conjunto de projectos que, para além dos planos referentes à reedificação da
cidade, inclui tipologias de edifícios a adoptar e estruturas de saneamento.
O Marquês de Pombal ficou conhecido como o grande reformador de Lisboa, pois fez
renascer das cinzas uma cidade inteira, segundo uma planta de ruas largas, paralelas e
perpendiculares. É a ele que se devem os primeiros edifícios, a nível mundial, com
protecção anti-sismo, testados recorrendo a modelos de madeira. Mas a sua vida não conta
apenas com os grandes feitos históricos, como a reconstrução de Lisboa. Ele foi responsável
por um ataque feroz àqueles que considerava contrários aos interesses de um poder central
forte; as perseguições à Companhia de Jesus e a execução de membros da nobreza, como os
Távoras e o Duque de Aveiro, são um exemplo dessas práticas.
Perante a catástrofe, o futuro Marquês de Pombal tomou várias medidas. Mandou:
Enterraram os mortos e socorrer os vivos.
Policiar as ruas e os edifícios mais importantes para evitar os roubos;
Elaborar um plano de reconstrução, da zona de Lisboa que ficou destruída, a cargo do
arquitecto Eugénio dos Santos e do engenheiro Manuel da Maia e e Carlos Mardel.
Fig. 6- Reconstrução da Cidade de Lisboa. Fig.7 - Estátua do Marquês de Pombal (Lisboa) 8
O Novo Urbanismo
9. Depois do terramoto, o Marquês ficou responsável pela reconstrução da cidade. Foi ele que
reconstruiu a baixa lisboeta com todas aquelas ruas paralelas e perpendiculares.
É por isso que a baixa lisboeta é conhecida como "baixa pombalina".
Neste plano urbanístico, é imposto um traçado geométrico ortogonal, com hierarquização
de vias, definidas em função das duas Praças mais emblemáticas da cidade: o Rossio, centro
comunitário, e a Praça do Comércio (antigo Terreiro do Paço), centro político e económico.
Também mandou alterar o modo de construção das casas, para prevenir mais terramotos.
Remodelando a arquitectura da parte alta da cidade de Coimbra, que ainda hoje em parte se
mantém, constrói-se o Hospital Escolar, o Teatro Anatómico, o Dispensário Farmacêutico, o
Observatório Astronómico, o Gabinete de Física Experimental e o Jardim Botânico.
As ruas passaram a ser largas, com um traçado geométrico e com passeios calcetados;
As casas foram construídas todas da mesma altura (4 ou 5 pisos), com fachadas iguais e
com uma estrutura que resistia melhor a possíveis novos sismos para tentar evitar novos
incêndios, as casas assentavam em estacas de madeira que mergulhavam nas águas do
subsolo e, entre os edifícios, fizeram-se muros (os corta – fogos) para evitar a propagação
das chamas;
Construiu-se uma rede geral de esgotos, tendo acabar-se com o velho habito dos despejos
atirados das janelas e acompanhados do grito de «água vai»;
-O terreiro do Paço deu lugar à actual Praça do Comércio, homenagem que o Marquês de
Pombal quis fazer aos comerciantes que, com o seu dinheiro, ajudaram a reconstruir Lisboa.
Nasceu a Lisboa Pombalina, com um urbanismo que provoca admiração em todo o
mundo. O seu principal impulsionador foi Marquês de Pombal, o Primeiro-ministro do Rei
D. José, ajudado pelos arquitectos e engenheiros, Manuel da Maia, Eugénio dos Santos e
Carlos Mardel (1755-76).
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Reforma do Ensino
10. * Expulsão de Companhia de Jesus
* Os laboratórios e instrumentos para a Universidade de Coimbra, Física e Química.
Não foi apenas pela extinção da Companhia de Jesus e pela sua posterior expulsão do país
que o Marquês de Pombal de 1750 a 1777, Ministro do rei D. José I, actuou no campo do
ensino, já que por ele foram levadas a cabo e sistematizadas importantes reformas. Ao criar
a Aula do Comércio e, em 1759, a Directoria Geral dos Estudos, ele inaugura uma série de
medidas que culminam com a reforma geral do ensino em 1772. Abrem-se Escolas
Menores, que se multiplicam pelo país e pelos domínios ultramarinos e, nesse mesmo ano, o
número de professores previstos, juntamente com os dos “mestres de ler”, é já de 837.
Numa iniciativa inédita em toda a Europa, cria-se um imposto - o subsídio literário - para
financiamento das despesas com a educação.
Em função de radicais diferenças de objectivos.
Enquanto os jesuítas preocupavam-se com a religião, Pombal pensava em reerguer Portugal
da decadência que se encontrava diante de outras potências europeias da época.
A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal. Ou seja,
se as escolas da Companhia de Jesus tinham por objectivo servir aos interesses da fé,
Pombal pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado.
A pregação dos Jesuítas apresentando aquela calamidade como um castigo de Deus
exaltava os ânimos e o Marquês de Pombal viu nela um pretexto para uma campanha contra
os Jesuítas que iniciou com o confiscar de bens até à expulsão de todo o império português
(1759). Como a Companhia de Jesus controlava grande parte do ensino em Portugal., o
governante sentiu a obrigação de criar aulas gratuitas de Gramática Latina, em cada um dos
bairros de Lisboa e mais uma ou duas em cada vila, consoante o seu tamanho. De Grego e
Retórica criou quatro escolas em Lisboa, duas em Coimbra, Évora e Porto e uma de
Retórica em outras vilas e cidades do país.
A 3 de Setembro de 1759, o rei D. José I decretou a expulsão dos Jesuítas do país.
Fig.8 - Expulsão dos Jesuítas 10
A reforma do ensino universitário constitui um esforço notável para a sua modernização,
11. afastando-se dos esquemas e conteúdos programáticos e metodológicos tradicionais, procura
colocar-se a Universidade de Coimbra a par das suas congéneres europeias.
Igualmente de salientar o impulso dado ao ensino científico, com a criação das Faculdades
de Medicina e Matemática.
Fig. 9- O efeito da força centrífuga
«As lâminas deformam-se quando são postas
em rotação, adquirindo a forma duma elipse.
Esta deformação acentua-se quando se aumenta
a velocidade angular» «Com este dispositivo era
possível ao professor, nas suas lições, simular a
deformação do Globo Terrestre e relaciona-la
com o seu movimento de rotação»
Fig. 10- A incompressibilidade dos fluidos
«ESTE aparelho é um modelo de prensa feita
de ferro e de latão e montada sobre uma base
de madeira. Destina-se a comprimir esferas de
chumbo cheias de água. Esta era introduzida no
interior da esfera através dum orifício que em
seguida era hermeticamente fechado através de
uma tampa de rosca.
Quando se fazia rodar a manivela da prensa
em torno do seu eixo vertical, o êmbolo descia,
indo comprimir a esfera de chumbo que se
deformava ligeiramente. Aumentando a
pressão do êmbolo contra a esfera, começavam
a surgir pequenas gotículas de água no seu
exterior, sem uma acentuada deformação da
esfera. Este resultado permitia evidenciar a
pouca compressibilidade da água, e, ao mesmo
tempo, demonstrar a porosidade do chumbo.»
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