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A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP
Publicado em Março/2010 e Atualizado em Junho/2018
UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS
Por que sua organização deve implementar a
ABR - Auditoria Baseada em Riscos
por Francesco De Cicco1
O foco do trabalho dos auditores internos (de todas as áreas: Finanças, Compliance,
Qualidade, Security, Segurança e Saúde, Meio Ambiente, etc.) tem mudado bastante
nas duas últimas décadas. Atualmente, sobretudo por razões de custo e eficácia, a
ênfase está na Auditoria Baseada em Riscos (ABR).
Auditoria Baseada em Riscos é um termo bastante utilizado no mundo todo, mas ainda
muito mal compreendido. Este paper visa apresentar a abordagem do QSP para a ABR,
bem como fornecer as diretrizes essenciais sobre como abordá-la e colocá-la em
prática.
Este trabalho está fundamentado no Manual “Como implementar a Auditoria Baseada
em Riscos nas organizações: uma abordagem inovadora”, que é parte integrante do
material didático do exclusivo Curso do QSP “ISO 31000:2018 - Capacitação em Gestão
de Riscos e Auditoria Baseada em Riscos - Certified ISO 31000 Risk Management
Professional”.
Contexto
A definição de Auditoria Interna recomendada pelo IIA – The Institute of Internal
Auditors (maior associação de Auditores Internos do mundo) - e também adotada pelo
QSP - é a seguinte:
"Auditoria interna é uma atividade independente e objetiva de garantia e
aconselhamento, concebida para agregar valor e melhorar as operações de uma
organização. Auxilia uma organização a atingir seus objetivos aplicando uma
abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos
processos de gestão de riscos, controles e governança”.
1
Diretor Executivo do QSP - Centro da Qualidade, Segurança e Produtividade
E-mail: qsp@qsp.org.br | Blog do De Cicco na ISO31000.net
A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP
Os auditores internos devem implementar uma abordagem baseada em riscos compatível
com a abordagem adotada por suas organizações. Há muitos enfoques que podem ser
utilizados, dependendo de quanto a auditoria interna é capaz de se apoiar nos processos
de Gestão de Riscos2
da organização. Isso possibilita ao auditor evitar a duplicação dos
processos já realizados na organização e questionar os processos e as conclusões da
direção (ou da gerência) sobre os riscos da empresa (repetindo: isso vale também para
objetivos e áreas específicas da organização como Finanças, Compliance, Qualidade,
Segurança, etc.).
Pode ser que os auditores internos digam que sempre concentraram seus esforços nas
áreas e temas de maiores riscos para a organização. Contudo, a experiência mostra que
essa abordagem tem sido direcionada pela Avaliação de Riscos efetuada pela própria
equipe de auditoria interna da companhia. A principal diferença é que o foco da ABR é
entender e analisar a Avaliação de Riscos efetuada pela direção/gerência e basear os
esforços de auditoria em torno dessa avaliação.
Os objetivos da ABR - Auditoria Baseada em Riscos
O principal objetivo da ABR é fornecer garantia independente para o conselho de
administração (e para a alta direção, gerência, etc.) da organização de que:
 Os processos de Gestão de Riscos colocados em prática na organização
(abrangendo todos os níveis da companhia) estão operando conforme o
planejado;
 Tais processos de Gestão de Riscos têm uma sólida estrutura (framework);
 As respostas que a direção tem dado aos riscos são adequadas e eficazes na
redução desses riscos a um nível aceitável para o conselho;
 Existe uma estrutura sólida de controles para mitigar suficientemente os riscos
que a direção deseja tratar.
A ABR começa com os objetivos do negócio e se concentra nos riscos que foram
identificados pela direção/gerência e que podem comprometer a consecução desses
objetivos.
2
O termo Risco, na nova norma internacional ISO 31000:2018, é definido como “Efeito da incerteza nos
objetivos”. Portanto, os objetivos abrangidos pela Gestão de Riscos incluem tanto os objetivos
estratégicos como os objetivos específicos de uma organização (por exemplo: os objetivos da Qualidade,
Ambientais, de Compliance, etc.). Enfim, a Gestão de Riscos do século XXI engloba a tomada de decisões
sobre qualquer tema que afeta/impacta (negativa ou positivamente) os seres humanos, a sociedade, o
meio ambiente, as organizações...
A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP
O papel da auditoria interna é avaliar até que ponto uma abordagem robusta de Gestão
de Riscos é, conforme planejado, adotada e aplicada em toda a organização pela
direção, gerência, etc., para reduzir riscos a um nível aceitável (o chamado Apetite por
Riscos da organização).
Embora a principal contribuição da auditoria interna seja dar garantias sobre os
controles e tratamentos de riscos existentes numa empresa privada ou instituição
pública, a auditoria interna também pode aconselhar sobre outros aspectos de resposta
aos riscos como, por exemplo, as decisões de tratar, terminar, transferir ou tolerar os
riscos (os chamados “4T”).
A abordagem do QSP para a Auditoria Baseada em Riscos está descrita de forma
esquemática na página a seguir.
A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP
Objetivos Corporativos (ou específicos)
Identificação de riscos para
alcançar os objetivos
Qual é o Apetite por Riscos da organização?
Os processos de Gestão de Riscos são
adequados e eficazes na identificação,
análise, avaliação, tratamento e relato dos riscos?
Utilize a visão da
própria organização em
relação aos riscos,
tanto quanto possível
Facilite a
identificação
de riscos junto
à direção/gerência
Facilite a
melhoria
Determine o Universo de Riscos
Determine o escopo e a prioridade das tarefas de Auditoria
Com base nos riscos, selecione as áreas a serem auditadas
Avalie os processos e determine como a
direção/gerência obtém garantias de que
as atividades de Gestão de Riscos estão
sendo realizadas conforme o planejado
Facilite a identificação de riscos e a
avaliação de: # riscos inerentes
# controles
# riscos residuais
Dê garantia onde estiver OK, ou facilite a melhoria onde não estiver
Para cada área, analise a adequação do Processo de
Gestão de Riscos de acordo com a nova ISO 31000:2018
Sim Não
Se estiver quase tudo OK Se não estiver OK
Abordagem do QSP para a ABR – Auditoria Baseada em Riscos
A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP
A prática da ABR - Auditoria Baseada em Riscos
Pontos importantes:
 O escopo da ABR inclui riscos estratégicos, riscos do negócio e riscos
operacionais.
 O ponto de partida é determinar se a organização estabeleceu objetivos
apropriados, e então determinar se a companhia tem ou não um processo
adequado para identificar, avaliar e manejar os riscos que causam impacto nesses
objetivos.
 Em um ambiente maduro de Gestão de Riscos, o foco do trabalho de auditoria
pode ser:
o Auditar a infraestrutura de Gestão de Riscos como, por exemplo, recursos,
documentação, métodos e relatórios;
o Auditar o sistema de controles de toda a organização e de cada área,
divisão, departamento ou processo;
o Realizar auditorias individuais que visem predominantemente à Gestão de
Riscos específicos. Caso vários riscos sejam controlados através de um
sistema ou processo comum, talvez seja apropriado realizar uma auditoria
combinada desse sistema ou processo.
 Em ambientes menos maduros de Gestão de Riscos, caso as tarefas das auditorias
individuais focalizem predominantemente todo um sistema, processo ou unidade
de negócio, a auditoria interna deve analisar criticamente os objetivos do
negócio e os processos de Gestão de Riscos, dentro de cada uma dessas partes
auditáveis.
 Quando os processos de Gestão de Riscos estiverem adequados e enraizados, a
auditoria interna, sempre que possível, irá se apoiar na própria visão da
organização com relação aos riscos, a fim de determinar o trabalho de auditoria
que ela necessita conduzir.
 Quando ela não puder se basear nos processos de Gestão de Riscos, a auditoria
interna deve realizar sua própria Avaliação de Riscos (em conjunto com a
direção, gerência, etc.), para determinar o nível preciso do trabalho necessário,
e então focalizar a maneira como a direção/gerência se assegura de que as
atividades de Gestão de Riscos estão sendo praticadas conforme o planejado.
 O resultado final de cada tarefa de auditoria individual deve ser o de assegurar
que os riscos estão sendo gerenciados dentro de um nível aceitável (conforme
definido no Apetite por Riscos da organização), ou facilitar e/ou definir
melhorias, conforme necessário.
A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP
Processo Contínuo de Gestão de Riscos
É óbvio, mas é importante enfatizar, que nem todas as organizações estão no mesmo
estágio de implementação da Gestão de Riscos. O quadro a seguir estabelece os graus
de Maturidade de Riscos3
e a abordagem da auditoria interna que pode ser adotada em
cada estágio.
Grau de
Maturidade de Riscos
Características
Principais
Abordagem da
Auditoria Interna
Ingênuo
Nenhuma abordagem formal
desenvolvida para a Gestão
de Riscos.
Promove a Gestão de Riscos
e se baseia na Avaliação de
Riscos da própria auditoria.
Consciente
Abordagem para a Gestão
de Riscos dispersa em
“silos”.
Promove a abordagem
corporativa de Gestão de
Riscos e se baseia na
Avaliação de Riscos
realizada pela própria
auditoria.
Definido
Estratégia e políticas
implementadas e
comunicadas, Apetite por
Riscos definido.
Facilita a Gestão de Riscos/
Relaciona-se com a Gestão
de Riscos, e usa a Avaliação
de Riscos pela direção/
gerência quando apropriado.
Gerenciado
Abordagem corporativa para
a Gestão de Riscos,
desenvolvida e comunicada.
Audita os processos de
Gestão de Riscos e utiliza a
Avaliação de Riscos pela
direção/gerência conforme
apropriado.
Habilitado
Gestão de Riscos e controles
internos totalmente
incorporados às operações.
Audita os processos de
Gestão de Riscos e utiliza a
Avaliação de Riscos pela
direção/gerência, conforme
apropriado.
Cada organização deve determinar como pretende implementar/melhorar a Gestão de
Riscos (preferencialmente adotando como referência a nova norma ISO 31000:2018).
Isso ajudará a determinar seu Apetite por Riscos e o nível de Maturidade de Riscos da
organização. Por exemplo, nem todas as empresas desejarão atingir completamente o
grau de maturidade Habilitado, pois talvez tenham que pesar os custos em relação à
visão que têm dos benefícios potenciais. Cabe à alta direção e à equipe de gerentes
determinar até qual ponto desse processo contínuo desejarão chegar.
3
Termo simplificado que utilizamos no QSP quando nos referimos à Maturidade da Gestão de Riscos de uma
organização.
A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP
Além da Maturidade de Riscos da organização, a extensão da Avaliação de Riscos que a
própria auditoria interna deve realizar (em conjunto com a direção/gerências) também
depende do grau e da velocidade das mudanças estratégicas e organizacionais.
Conclusão
A Auditoria Baseada em Riscos pode fornecer maior eficácia às auditorias internas,
incluindo as auditorias de sistemas de gestão, conforme as circunstâncias exijam. É,
porém, uma abordagem que focaliza as questões que realmente interessam à
organização (em qualquer área: Finanças, Compliance, Qualidade, Security, Segurança
e Saúde, Meio Ambiente, etc.).
A ABR fornece garantias em relação à estrutura para gerenciar riscos de uma
organização. A Auditoria Baseada em Riscos possibilita que a auditoria interna se ligue
diretamente a essa estrutura, alavancando dessa forma as sinergias.
_______________________________________________________________
Conheça também:
 Manual: Gestão de Riscos - Diretrizes para a Implementação da ISO 31000:2018
 Curso: Administração Pública - Capacitação em Gestão de Riscos e Auditoria
Baseada em Riscos - ISO 31000:2018
_______________________________________________________________
Principais termos e definições da ABR4
Análise de Riscos: uso sistemático das informações disponíveis para determinar a
probabilidade de que ocorram eventos especificados e a magnitude de suas
conseqüências, isto é, seu impacto.
Apetite por Riscos: nível de risco considerado aceitável pelo conselho ou direção, que
pode ser estabelecido em relação à organização como um todo, para grupos diferentes
de riscos ou em termos de riscos individuais.
Arcabouço (ou Estrutura ou Framework) de Gestão de Riscos: totalidade de
estruturas, metodologia, procedimentos e definições que uma organização decidiu
utilizar para implementar seus processos de gestão de riscos.
4
Este glossário foi produzido originalmente em 2007 e aplica-se à abordagem do QSP para a ABR - Auditoria Baseada
em Riscos. Ele é coerente e está alinhado à nova terminologia internacional de Gestão de Riscos, igualmente adotada
pelo QSP. Para uma melhor compreensão de conceitos, recomendamos consultar também o ISO Guia 73.
A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP
Auditoria Baseada em Riscos: metodologia que fornece garantia de que o arcabouço de
Gestão de Riscos está operando conforme requerido pelo conselho.
Avaliação de Riscos: processo utilizado para determinar as prioridades da Gestão de
Riscos através da comparação do nível de risco com padrões, níveis-alvo de risco ou
outros critérios pré-determinados.
Cadastro de Riscos: lista completa, identificada pela direção, dos riscos que ameaçam
os objetivos da organização.
Conselho: grupo diretivo de uma organização, como o conselho de administração,
conselho de diretores, chefe de uma agência ou órgão legislativo, conselho de
governantes ou curadores de uma organização sem fins lucrativos.
Controle: qualquer ação tomada pela direção, pelo conselho e por outras partes para
gerenciar os riscos e aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas
estabelecidos sejam atingidos. A direção planeja, organiza e dirige o desempenho das
ações necessárias para manter os riscos em um nível aceitável, ou para aumentar a
probabilidade do resultado desejado.
Corporação: qualquer organização estabelecida para atingir um conjunto de objetivos.
Diretor: membro de um conselho de comando, como o diretor da organização, curador,
conselheiro ou governante.
Facilitação: trabalho com um grupo (ou indivíduo) para tornar mais fácil para o grupo
(ou indivíduo) atingir os objetivos que o grupo tenha estabelecido para a reunião ou
atividade. Isso envolve ouvir, observar, questionar e apoiar o grupo e seus membros.
Não envolve realizar o trabalho nem tomar decisões.
Garantia: apresentação de uma opinião ou conclusão em relação à credibilidade das
informações divulgadas e ao processo que fornece tais informações, ou em relação à
confiabilidade dos processos de acordo com sua conformidade com certos critérios. O
receptor da opinião pode ficar seguro ou não, dependendo de outras influências por ele
sofridas.
Gestão Corporativa de Riscos (Gestão Total de Riscos): processo estruturado,
consistente e contínuo em toda a organização, para identificar, avaliar, estabelecer
respostas e relatar oportunidades e ameaças que afetam a consecução de seus
objetivos.
Identificação de Riscos: processo para determinar quais eventos podem ocorrer e afetar
os objetivos da organização, e quais são suas causas-raízes.
Manejo de Riscos: implementação das respostas a riscos, que reduzem suas ameaças
para abaixo do nível do apetite por riscos. Quando isso não for possível, deve-se relatar
o risco ao conselho.
Maturidade de Riscos: grau de adoção e aplicação, por parte da direção, de uma
abordagem de Gestão de Riscos robusta, conforme planejada, em toda a organização, a
fim de identificar, avaliar, decidir sobre respostas e relatar oportunidades e ameaças
que afetam a consecução dos objetivos da organização.
A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP
Monitoramento: processos que relatam à direção, em intervalos apropriados, o sucesso,
ou não, das respostas a riscos.
Plano de Auditorias Periódicas: lista de auditorias a serem conduzidas em um período
de tempo especificado.
Pontuação de Controle: diferença entre a pontuação do risco inerente e a pontuação
do risco residual em um sistema quantitativo. Quanto maior for o valor, maior será a
importância da gama de respostas que criarão a diferença. Também conhecida como
‘pontuação de resposta’.
Processo de Avaliação de Riscos: processo completo de identificação, análise e
avaliação de riscos.
Processos de Gestão de Riscos: processos para identificar, analisar, avaliar, manejar e
controlar eventos ou situações potenciais, a fim de fornecer garantia adequada em
relação à consecução dos objetivos da organização.
Respostas a Riscos: meios através dos quais uma organização decide gerenciar cada
risco. As principais categorias são: eliminar a atividade geradora do risco; tolerar o
risco; transferi-lo para outra organização; ou tratá-lo, reduzindo seu impacto ou
probabilidade. Controles internos são uma forma de tratar um risco.
Risco: possibilidade de ocorrência de um evento que terá um impacto na consecução
dos objetivos. O risco é mensurado em termos de consequência e probabilidade
Risco Inerente (ou Bruto): situação de um risco (mensurado em termos de impacto e
probabilidade) sem levar em consideração qualquer resposta ao risco que a organização
possa já ter adotado.
Risco Residual (ou Líquido): situação de um risco (mensurado em termos de impacto e
probabilidade) após levar em consideração qualquer resposta de Gestão de Riscos que a
organização possa já ter adotado.
Serviços de Consultoria: atividades de aconselhamento e outras relacionadas a serviços
a clientes, cuja natureza e escopo são acordados com o cliente e cuja finalidade é
agregar valor e melhorar os processos da organização de governança, Gestão de Riscos e
os de controle, sem que o auditor interno assuma responsabilidades gerenciais. São
exemplos: pareceres, conselhos, facilitação e treinamento.
Serviços de Garantia: exame objetivo de evidências com o propósito de fornecer à
organização uma avaliação independente dos processos de gestão de riscos, processos
de controle ou processos de governança. São exemplos: exames financeiros, de
desempenho, de conformidade legal, de segurança e due diligence.
Universo de Auditorias: lista de auditorias que mostra os processos por elas cobertos e
a importância ou prioridade desses processos.
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C31000 - Certified ISO 31000 Risk Management Professional.
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Por que implementar ABR

  • 1. A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP Publicado em Março/2010 e Atualizado em Junho/2018 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco1 O foco do trabalho dos auditores internos (de todas as áreas: Finanças, Compliance, Qualidade, Security, Segurança e Saúde, Meio Ambiente, etc.) tem mudado bastante nas duas últimas décadas. Atualmente, sobretudo por razões de custo e eficácia, a ênfase está na Auditoria Baseada em Riscos (ABR). Auditoria Baseada em Riscos é um termo bastante utilizado no mundo todo, mas ainda muito mal compreendido. Este paper visa apresentar a abordagem do QSP para a ABR, bem como fornecer as diretrizes essenciais sobre como abordá-la e colocá-la em prática. Este trabalho está fundamentado no Manual “Como implementar a Auditoria Baseada em Riscos nas organizações: uma abordagem inovadora”, que é parte integrante do material didático do exclusivo Curso do QSP “ISO 31000:2018 - Capacitação em Gestão de Riscos e Auditoria Baseada em Riscos - Certified ISO 31000 Risk Management Professional”. Contexto A definição de Auditoria Interna recomendada pelo IIA – The Institute of Internal Auditors (maior associação de Auditores Internos do mundo) - e também adotada pelo QSP - é a seguinte: "Auditoria interna é uma atividade independente e objetiva de garantia e aconselhamento, concebida para agregar valor e melhorar as operações de uma organização. Auxilia uma organização a atingir seus objetivos aplicando uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gestão de riscos, controles e governança”. 1 Diretor Executivo do QSP - Centro da Qualidade, Segurança e Produtividade E-mail: qsp@qsp.org.br | Blog do De Cicco na ISO31000.net
  • 2. A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP Os auditores internos devem implementar uma abordagem baseada em riscos compatível com a abordagem adotada por suas organizações. Há muitos enfoques que podem ser utilizados, dependendo de quanto a auditoria interna é capaz de se apoiar nos processos de Gestão de Riscos2 da organização. Isso possibilita ao auditor evitar a duplicação dos processos já realizados na organização e questionar os processos e as conclusões da direção (ou da gerência) sobre os riscos da empresa (repetindo: isso vale também para objetivos e áreas específicas da organização como Finanças, Compliance, Qualidade, Segurança, etc.). Pode ser que os auditores internos digam que sempre concentraram seus esforços nas áreas e temas de maiores riscos para a organização. Contudo, a experiência mostra que essa abordagem tem sido direcionada pela Avaliação de Riscos efetuada pela própria equipe de auditoria interna da companhia. A principal diferença é que o foco da ABR é entender e analisar a Avaliação de Riscos efetuada pela direção/gerência e basear os esforços de auditoria em torno dessa avaliação. Os objetivos da ABR - Auditoria Baseada em Riscos O principal objetivo da ABR é fornecer garantia independente para o conselho de administração (e para a alta direção, gerência, etc.) da organização de que:  Os processos de Gestão de Riscos colocados em prática na organização (abrangendo todos os níveis da companhia) estão operando conforme o planejado;  Tais processos de Gestão de Riscos têm uma sólida estrutura (framework);  As respostas que a direção tem dado aos riscos são adequadas e eficazes na redução desses riscos a um nível aceitável para o conselho;  Existe uma estrutura sólida de controles para mitigar suficientemente os riscos que a direção deseja tratar. A ABR começa com os objetivos do negócio e se concentra nos riscos que foram identificados pela direção/gerência e que podem comprometer a consecução desses objetivos. 2 O termo Risco, na nova norma internacional ISO 31000:2018, é definido como “Efeito da incerteza nos objetivos”. Portanto, os objetivos abrangidos pela Gestão de Riscos incluem tanto os objetivos estratégicos como os objetivos específicos de uma organização (por exemplo: os objetivos da Qualidade, Ambientais, de Compliance, etc.). Enfim, a Gestão de Riscos do século XXI engloba a tomada de decisões sobre qualquer tema que afeta/impacta (negativa ou positivamente) os seres humanos, a sociedade, o meio ambiente, as organizações...
  • 3. A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP O papel da auditoria interna é avaliar até que ponto uma abordagem robusta de Gestão de Riscos é, conforme planejado, adotada e aplicada em toda a organização pela direção, gerência, etc., para reduzir riscos a um nível aceitável (o chamado Apetite por Riscos da organização). Embora a principal contribuição da auditoria interna seja dar garantias sobre os controles e tratamentos de riscos existentes numa empresa privada ou instituição pública, a auditoria interna também pode aconselhar sobre outros aspectos de resposta aos riscos como, por exemplo, as decisões de tratar, terminar, transferir ou tolerar os riscos (os chamados “4T”). A abordagem do QSP para a Auditoria Baseada em Riscos está descrita de forma esquemática na página a seguir.
  • 4. A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP Objetivos Corporativos (ou específicos) Identificação de riscos para alcançar os objetivos Qual é o Apetite por Riscos da organização? Os processos de Gestão de Riscos são adequados e eficazes na identificação, análise, avaliação, tratamento e relato dos riscos? Utilize a visão da própria organização em relação aos riscos, tanto quanto possível Facilite a identificação de riscos junto à direção/gerência Facilite a melhoria Determine o Universo de Riscos Determine o escopo e a prioridade das tarefas de Auditoria Com base nos riscos, selecione as áreas a serem auditadas Avalie os processos e determine como a direção/gerência obtém garantias de que as atividades de Gestão de Riscos estão sendo realizadas conforme o planejado Facilite a identificação de riscos e a avaliação de: # riscos inerentes # controles # riscos residuais Dê garantia onde estiver OK, ou facilite a melhoria onde não estiver Para cada área, analise a adequação do Processo de Gestão de Riscos de acordo com a nova ISO 31000:2018 Sim Não Se estiver quase tudo OK Se não estiver OK Abordagem do QSP para a ABR – Auditoria Baseada em Riscos
  • 5. A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP A prática da ABR - Auditoria Baseada em Riscos Pontos importantes:  O escopo da ABR inclui riscos estratégicos, riscos do negócio e riscos operacionais.  O ponto de partida é determinar se a organização estabeleceu objetivos apropriados, e então determinar se a companhia tem ou não um processo adequado para identificar, avaliar e manejar os riscos que causam impacto nesses objetivos.  Em um ambiente maduro de Gestão de Riscos, o foco do trabalho de auditoria pode ser: o Auditar a infraestrutura de Gestão de Riscos como, por exemplo, recursos, documentação, métodos e relatórios; o Auditar o sistema de controles de toda a organização e de cada área, divisão, departamento ou processo; o Realizar auditorias individuais que visem predominantemente à Gestão de Riscos específicos. Caso vários riscos sejam controlados através de um sistema ou processo comum, talvez seja apropriado realizar uma auditoria combinada desse sistema ou processo.  Em ambientes menos maduros de Gestão de Riscos, caso as tarefas das auditorias individuais focalizem predominantemente todo um sistema, processo ou unidade de negócio, a auditoria interna deve analisar criticamente os objetivos do negócio e os processos de Gestão de Riscos, dentro de cada uma dessas partes auditáveis.  Quando os processos de Gestão de Riscos estiverem adequados e enraizados, a auditoria interna, sempre que possível, irá se apoiar na própria visão da organização com relação aos riscos, a fim de determinar o trabalho de auditoria que ela necessita conduzir.  Quando ela não puder se basear nos processos de Gestão de Riscos, a auditoria interna deve realizar sua própria Avaliação de Riscos (em conjunto com a direção, gerência, etc.), para determinar o nível preciso do trabalho necessário, e então focalizar a maneira como a direção/gerência se assegura de que as atividades de Gestão de Riscos estão sendo praticadas conforme o planejado.  O resultado final de cada tarefa de auditoria individual deve ser o de assegurar que os riscos estão sendo gerenciados dentro de um nível aceitável (conforme definido no Apetite por Riscos da organização), ou facilitar e/ou definir melhorias, conforme necessário.
  • 6. A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP Processo Contínuo de Gestão de Riscos É óbvio, mas é importante enfatizar, que nem todas as organizações estão no mesmo estágio de implementação da Gestão de Riscos. O quadro a seguir estabelece os graus de Maturidade de Riscos3 e a abordagem da auditoria interna que pode ser adotada em cada estágio. Grau de Maturidade de Riscos Características Principais Abordagem da Auditoria Interna Ingênuo Nenhuma abordagem formal desenvolvida para a Gestão de Riscos. Promove a Gestão de Riscos e se baseia na Avaliação de Riscos da própria auditoria. Consciente Abordagem para a Gestão de Riscos dispersa em “silos”. Promove a abordagem corporativa de Gestão de Riscos e se baseia na Avaliação de Riscos realizada pela própria auditoria. Definido Estratégia e políticas implementadas e comunicadas, Apetite por Riscos definido. Facilita a Gestão de Riscos/ Relaciona-se com a Gestão de Riscos, e usa a Avaliação de Riscos pela direção/ gerência quando apropriado. Gerenciado Abordagem corporativa para a Gestão de Riscos, desenvolvida e comunicada. Audita os processos de Gestão de Riscos e utiliza a Avaliação de Riscos pela direção/gerência conforme apropriado. Habilitado Gestão de Riscos e controles internos totalmente incorporados às operações. Audita os processos de Gestão de Riscos e utiliza a Avaliação de Riscos pela direção/gerência, conforme apropriado. Cada organização deve determinar como pretende implementar/melhorar a Gestão de Riscos (preferencialmente adotando como referência a nova norma ISO 31000:2018). Isso ajudará a determinar seu Apetite por Riscos e o nível de Maturidade de Riscos da organização. Por exemplo, nem todas as empresas desejarão atingir completamente o grau de maturidade Habilitado, pois talvez tenham que pesar os custos em relação à visão que têm dos benefícios potenciais. Cabe à alta direção e à equipe de gerentes determinar até qual ponto desse processo contínuo desejarão chegar. 3 Termo simplificado que utilizamos no QSP quando nos referimos à Maturidade da Gestão de Riscos de uma organização.
  • 7. A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP Além da Maturidade de Riscos da organização, a extensão da Avaliação de Riscos que a própria auditoria interna deve realizar (em conjunto com a direção/gerências) também depende do grau e da velocidade das mudanças estratégicas e organizacionais. Conclusão A Auditoria Baseada em Riscos pode fornecer maior eficácia às auditorias internas, incluindo as auditorias de sistemas de gestão, conforme as circunstâncias exijam. É, porém, uma abordagem que focaliza as questões que realmente interessam à organização (em qualquer área: Finanças, Compliance, Qualidade, Security, Segurança e Saúde, Meio Ambiente, etc.). A ABR fornece garantias em relação à estrutura para gerenciar riscos de uma organização. A Auditoria Baseada em Riscos possibilita que a auditoria interna se ligue diretamente a essa estrutura, alavancando dessa forma as sinergias. _______________________________________________________________ Conheça também:  Manual: Gestão de Riscos - Diretrizes para a Implementação da ISO 31000:2018  Curso: Administração Pública - Capacitação em Gestão de Riscos e Auditoria Baseada em Riscos - ISO 31000:2018 _______________________________________________________________ Principais termos e definições da ABR4 Análise de Riscos: uso sistemático das informações disponíveis para determinar a probabilidade de que ocorram eventos especificados e a magnitude de suas conseqüências, isto é, seu impacto. Apetite por Riscos: nível de risco considerado aceitável pelo conselho ou direção, que pode ser estabelecido em relação à organização como um todo, para grupos diferentes de riscos ou em termos de riscos individuais. Arcabouço (ou Estrutura ou Framework) de Gestão de Riscos: totalidade de estruturas, metodologia, procedimentos e definições que uma organização decidiu utilizar para implementar seus processos de gestão de riscos. 4 Este glossário foi produzido originalmente em 2007 e aplica-se à abordagem do QSP para a ABR - Auditoria Baseada em Riscos. Ele é coerente e está alinhado à nova terminologia internacional de Gestão de Riscos, igualmente adotada pelo QSP. Para uma melhor compreensão de conceitos, recomendamos consultar também o ISO Guia 73.
  • 8. A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP Auditoria Baseada em Riscos: metodologia que fornece garantia de que o arcabouço de Gestão de Riscos está operando conforme requerido pelo conselho. Avaliação de Riscos: processo utilizado para determinar as prioridades da Gestão de Riscos através da comparação do nível de risco com padrões, níveis-alvo de risco ou outros critérios pré-determinados. Cadastro de Riscos: lista completa, identificada pela direção, dos riscos que ameaçam os objetivos da organização. Conselho: grupo diretivo de uma organização, como o conselho de administração, conselho de diretores, chefe de uma agência ou órgão legislativo, conselho de governantes ou curadores de uma organização sem fins lucrativos. Controle: qualquer ação tomada pela direção, pelo conselho e por outras partes para gerenciar os riscos e aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas estabelecidos sejam atingidos. A direção planeja, organiza e dirige o desempenho das ações necessárias para manter os riscos em um nível aceitável, ou para aumentar a probabilidade do resultado desejado. Corporação: qualquer organização estabelecida para atingir um conjunto de objetivos. Diretor: membro de um conselho de comando, como o diretor da organização, curador, conselheiro ou governante. Facilitação: trabalho com um grupo (ou indivíduo) para tornar mais fácil para o grupo (ou indivíduo) atingir os objetivos que o grupo tenha estabelecido para a reunião ou atividade. Isso envolve ouvir, observar, questionar e apoiar o grupo e seus membros. Não envolve realizar o trabalho nem tomar decisões. Garantia: apresentação de uma opinião ou conclusão em relação à credibilidade das informações divulgadas e ao processo que fornece tais informações, ou em relação à confiabilidade dos processos de acordo com sua conformidade com certos critérios. O receptor da opinião pode ficar seguro ou não, dependendo de outras influências por ele sofridas. Gestão Corporativa de Riscos (Gestão Total de Riscos): processo estruturado, consistente e contínuo em toda a organização, para identificar, avaliar, estabelecer respostas e relatar oportunidades e ameaças que afetam a consecução de seus objetivos. Identificação de Riscos: processo para determinar quais eventos podem ocorrer e afetar os objetivos da organização, e quais são suas causas-raízes. Manejo de Riscos: implementação das respostas a riscos, que reduzem suas ameaças para abaixo do nível do apetite por riscos. Quando isso não for possível, deve-se relatar o risco ao conselho. Maturidade de Riscos: grau de adoção e aplicação, por parte da direção, de uma abordagem de Gestão de Riscos robusta, conforme planejada, em toda a organização, a fim de identificar, avaliar, decidir sobre respostas e relatar oportunidades e ameaças que afetam a consecução dos objetivos da organização.
  • 9. A B R – A u d i t o r i a B a s e a d a e m R i s c o s © 2018, QSP Monitoramento: processos que relatam à direção, em intervalos apropriados, o sucesso, ou não, das respostas a riscos. Plano de Auditorias Periódicas: lista de auditorias a serem conduzidas em um período de tempo especificado. Pontuação de Controle: diferença entre a pontuação do risco inerente e a pontuação do risco residual em um sistema quantitativo. Quanto maior for o valor, maior será a importância da gama de respostas que criarão a diferença. Também conhecida como ‘pontuação de resposta’. Processo de Avaliação de Riscos: processo completo de identificação, análise e avaliação de riscos. Processos de Gestão de Riscos: processos para identificar, analisar, avaliar, manejar e controlar eventos ou situações potenciais, a fim de fornecer garantia adequada em relação à consecução dos objetivos da organização. Respostas a Riscos: meios através dos quais uma organização decide gerenciar cada risco. As principais categorias são: eliminar a atividade geradora do risco; tolerar o risco; transferi-lo para outra organização; ou tratá-lo, reduzindo seu impacto ou probabilidade. Controles internos são uma forma de tratar um risco. Risco: possibilidade de ocorrência de um evento que terá um impacto na consecução dos objetivos. O risco é mensurado em termos de consequência e probabilidade Risco Inerente (ou Bruto): situação de um risco (mensurado em termos de impacto e probabilidade) sem levar em consideração qualquer resposta ao risco que a organização possa já ter adotado. Risco Residual (ou Líquido): situação de um risco (mensurado em termos de impacto e probabilidade) após levar em consideração qualquer resposta de Gestão de Riscos que a organização possa já ter adotado. Serviços de Consultoria: atividades de aconselhamento e outras relacionadas a serviços a clientes, cuja natureza e escopo são acordados com o cliente e cuja finalidade é agregar valor e melhorar os processos da organização de governança, Gestão de Riscos e os de controle, sem que o auditor interno assuma responsabilidades gerenciais. São exemplos: pareceres, conselhos, facilitação e treinamento. Serviços de Garantia: exame objetivo de evidências com o propósito de fornecer à organização uma avaliação independente dos processos de gestão de riscos, processos de controle ou processos de governança. São exemplos: exames financeiros, de desempenho, de conformidade legal, de segurança e due diligence. Universo de Auditorias: lista de auditorias que mostra os processos por elas cobertos e a importância ou prioridade desses processos. Certificação Profissional Internacional Participe do Exame Nacional para a obtenção da Certificação Internacional C31000 - Certified ISO 31000 Risk Management Professional. Agregue este importante diferencial ao seu currículo!