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GESTÃO DE RISCOS
Avaliação da Maturidade
Secretaria-Geral de Controle Externo (Segecex)
Secretaria de Métodos e Suporte ao Controle Externo (Semec)
Março/2017
Nosso objetivo
Apresentar
• Roteiro para Avaliação da
Maturidade da Gestão de
Riscos
• Ferramentas de apoio para
a sua aplicação
Agenda
Sobre o Roteiro
• O propósito
• Por que o interesse do TCU em GR?
• Para quem fizemos o Roteiro?
• Por que fizemos o Roteiro?
• Síntese do conteúdo
• Modelo de maturidade
• Ferramentas para aplicação
Produtos e resultados gerados,
preservados ou entregues pelas
atividades de uma organização
pública que representem
respostas efetivas e úteis às
necessidades ou demandas de
interesse público e modifiquem
certos aspectos do conjunto da
sociedade ou de alguns grupos
específicos reconhecidos como
destinatários legítimos de bens
e serviços públicos.
Valor público
Apoiar avaliações de maturidade
e a identificação de aspectos que
necessitam ser aperfeiçoados na
Gestão de Riscos de organizações
públicas.
Propósito do Roteiro
Por que o interesse do TCU em GR?
Estratégia
Atuação
da
gestão
- Condução das Políticas
Públicas
- Prestação dos Serviços
Públicos
Sociedade
Governança no Setor Público
Direcionar Monitorar Avaliar
O TCU sabe dos benefícios da GR
A gestão de riscos é um elemento-chave da governança nas organizações
do setor público (Miranda, 2017, p. 27):
Uma gestão de riscos eficaz melhora as informações para a tomada de
decisões na definição da estratégia e dos objetivos.
Contribui para a otimização do desempenho na realização de objetivos
de políticas e serviços públicos.
Previne perdas e auxilia na gestão de incidentes e no atendimento dos
requisitos legais e regulatórios.
Aumenta a confiança dos cidadãos nas organizações públicas.
A GR é parte da nova estratégia de Contas
A alta administração e os órgãos de governança têm, coletivamente, a
responsabilidade e o dever de prestar contas sobre:
O estabelecimento dos objetivos da organização
A definição de estratégias para alcançá-los
O estabelecimento de estruturas e processos
de governança para melhor gerenciar os riscos
durante a realização dos objetivos
É, portanto, uma responsabilidade primária dessas instâncias
assegurar a existência, o monitoramento e a avaliação de um
efetivo sistema de gestão de riscos e controle interno
O controle interno é parte da GR
Realizar os objetivos que suportam a estratégia
OPERACIONAIS DIVULGAÇÃO CONFORMIDADE
Usar os recursos para
atingir os objetivos
(resultados) com
economicidade,
eficiência, eficácia,
efetividade.
Dar transparência e prestar
contas à sociedade e a quem
delegou as responsabilidades,
sobre o desempenho e os
resultados obtidos e sobre uso
apropriado dos recursos.
Realizar tudo isso em
conformidade com as
leis e os regulamentos
aplicáveis.
Para quem fizemos o Roteiro?
Fonte: IIA - As Três Linhas de Defesa no gerenciamento eficaz de riscos e controles
Por que fizemos o Roteiro?
 Proporcionar um instrumento para apoiar
autoavaliações da maturidade da gestão de riscos,
por parte de unidades ou comitês que supervisionam
ou coordenam atividades de gestão de riscos no
setor público.
 Contribuir com orientações e ferramentas para avaliar o
cumprimento das diretrizes estabelecidas na Instrução
Normativa Conjunta MP/CGU Nº 1/2016, por parte dos
órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.
Fonte: PORTARIA-SEGECEX Nº 2, DE 22 DE JANEIRO DE 2018.
Por que fizemos o Roteiro?
Informações
adequadas à tomada
de decisões
Otimização do
desempenho
Maior eficiência
e eficácia
Contribuir para melhorar a capacidade das organizações públicas
Por que fizemos o Roteiro?
Padronizar o processo
de avaliação
Compartilhar o
conhecimento
Registrar a
experiência adquirida
(Não queremos que você sofra o que sofremos)
O conteúdo
• Importância da gestão de riscos
• Visão geral da gestão de riscos
• Modelos de gestão de riscos
• Processo de gestão de riscos
• Modelo de maturidade TCU
• Padrões e processo de avaliação
• Glossário de termos da área
• Ferramentas de aplicação (apêndices)
Tudo explicado
Terminologia padronizada
Processo de avaliação explicado e detalhado
Passo a passo
O modelo de maturidade
Dimensões
AMBIENTE
Liderança
Políticas e
Estratégias
Pessoas
PROCESSOS
Identificação e Análise de riscos
Avaliação e Resposta a riscos
Monitoramento e Comunicação
RESULTADOS
Eficácia da
gestão de riscos
Resultados
organizacionais
PARCERIAS
O modelo de maturidade
Pesos das dimensões
Dimensão Peso
Exemplo
IMD Peso Ponderado
Ambiente 40 52,6 0,4 21,0
Processos 30 45,9 0,3 13,8
Parcerias 10 80,1 0,1 8,0
Resultados 20 49,5 0,2 9,9
ÍNDICE DE MATURIDADE GLOBAL 52,7
O modelo de maturidade
Níveis de maturidade
Índice de maturidade apurado Nível de Maturidade
De 0% a 20% Inicial
De 20,1% a 40% Básico
De 40,1% a 60% Intermediário
De 60,1% a 80% Aprimorado
De 80,1% a 100% Avançado
O modelo de maturidade
Métricas definidas e padronizadas
Pontuação
0
INEXISTENTE
1
INICIAL
2
BÁSICO
3
APRIMORADO
4
AVANÇADO
Dimensão 1
Prática inexistente, não
implementada ou não
funcional.
Prática realizada de
maneira informal e
esporádica em algumas
áreas relevantes para os
objetivos-chaves da
organização.
Prática realizada de
acordo com normas e
padrões definidos em
algumas áreas relevantes
para os objetivos-chaves
da organização.
Prática realizada de acordo
com normas e padrões
definidos na maior parte
das áreas relevantes para
os objetivos-chaves da
organização.
Prática realizada de acordo
com normas e padrões
definidos em todas as
áreas relevantes para os
objetivos-chaves da
organização.
Dimensão 2
Dimensão 3
Dimensão 4
Não há evidências de
que o resultado descrito
tenha sido obtido.
Existe a percepção entre
os gestores e o pessoal
de que o resultado
descrito tenha sido
obtido em alguma
medida.
Existem indicadores
definidos que mostram
que o resultado descrito
vem sendo obtido em
grau baixo.
Existem indicadores
consistentes, monitorados
periodicamente, que
mostram que o resultado
descrito vem sendo obtido
em grau moderado.
Existem indicadores
consistentes, monitorados
periodicamente, que
mostram que o resultado
descrito vem sendo obtido
em grau elevado.
O modelo de maturidade
Padrões utilizados
• IN MP/CGU 2/2016
• COSO ERM 2017
• ABNT ISO 31000
• IIA IPPF e 3LD
• GRC IBGC 2017
• INTOSAI GOV 9130
Ferramentas de apoio
Critérios de avaliação explicitados e referenciados para os padrões
Ferramentas de apoio
Matriz de Planejamento pré-elaborada com conclusões a chegar
Ferramentas de apoio
Planilha em Excel para avaliação automatizada
Ferramentas de apoio
Resultados em nível de prática totalmente preenchidos
Ferramentas de apoio
Resultados em nível de maturidade global, por dimensão e tema
Onde obter?
tcu.gov.br > Controle e fiscalização > Normas de auditoria> técnicas, estudos e ferramentas de apoio
Muito obrigado!
Antonio Alves de CARVALHO Neto
Diretor de Normas, Métodos e Suporte às Auditorias
Secretaria de Métodos e Suporte ao Controle Externo
Segecex
Março/2017

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Avaliação da maturidade da gestão de riscos no setor público

  • 1. GESTÃO DE RISCOS Avaliação da Maturidade Secretaria-Geral de Controle Externo (Segecex) Secretaria de Métodos e Suporte ao Controle Externo (Semec) Março/2017
  • 2. Nosso objetivo Apresentar • Roteiro para Avaliação da Maturidade da Gestão de Riscos • Ferramentas de apoio para a sua aplicação
  • 3. Agenda Sobre o Roteiro • O propósito • Por que o interesse do TCU em GR? • Para quem fizemos o Roteiro? • Por que fizemos o Roteiro? • Síntese do conteúdo • Modelo de maturidade • Ferramentas para aplicação
  • 4. Produtos e resultados gerados, preservados ou entregues pelas atividades de uma organização pública que representem respostas efetivas e úteis às necessidades ou demandas de interesse público e modifiquem certos aspectos do conjunto da sociedade ou de alguns grupos específicos reconhecidos como destinatários legítimos de bens e serviços públicos. Valor público Apoiar avaliações de maturidade e a identificação de aspectos que necessitam ser aperfeiçoados na Gestão de Riscos de organizações públicas. Propósito do Roteiro
  • 5. Por que o interesse do TCU em GR? Estratégia Atuação da gestão - Condução das Políticas Públicas - Prestação dos Serviços Públicos Sociedade Governança no Setor Público Direcionar Monitorar Avaliar
  • 6. O TCU sabe dos benefícios da GR A gestão de riscos é um elemento-chave da governança nas organizações do setor público (Miranda, 2017, p. 27): Uma gestão de riscos eficaz melhora as informações para a tomada de decisões na definição da estratégia e dos objetivos. Contribui para a otimização do desempenho na realização de objetivos de políticas e serviços públicos. Previne perdas e auxilia na gestão de incidentes e no atendimento dos requisitos legais e regulatórios. Aumenta a confiança dos cidadãos nas organizações públicas.
  • 7. A GR é parte da nova estratégia de Contas A alta administração e os órgãos de governança têm, coletivamente, a responsabilidade e o dever de prestar contas sobre: O estabelecimento dos objetivos da organização A definição de estratégias para alcançá-los O estabelecimento de estruturas e processos de governança para melhor gerenciar os riscos durante a realização dos objetivos É, portanto, uma responsabilidade primária dessas instâncias assegurar a existência, o monitoramento e a avaliação de um efetivo sistema de gestão de riscos e controle interno
  • 8. O controle interno é parte da GR Realizar os objetivos que suportam a estratégia OPERACIONAIS DIVULGAÇÃO CONFORMIDADE Usar os recursos para atingir os objetivos (resultados) com economicidade, eficiência, eficácia, efetividade. Dar transparência e prestar contas à sociedade e a quem delegou as responsabilidades, sobre o desempenho e os resultados obtidos e sobre uso apropriado dos recursos. Realizar tudo isso em conformidade com as leis e os regulamentos aplicáveis.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Para quem fizemos o Roteiro? Fonte: IIA - As Três Linhas de Defesa no gerenciamento eficaz de riscos e controles
  • 12. Por que fizemos o Roteiro?  Proporcionar um instrumento para apoiar autoavaliações da maturidade da gestão de riscos, por parte de unidades ou comitês que supervisionam ou coordenam atividades de gestão de riscos no setor público.  Contribuir com orientações e ferramentas para avaliar o cumprimento das diretrizes estabelecidas na Instrução Normativa Conjunta MP/CGU Nº 1/2016, por parte dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal. Fonte: PORTARIA-SEGECEX Nº 2, DE 22 DE JANEIRO DE 2018.
  • 13. Por que fizemos o Roteiro? Informações adequadas à tomada de decisões Otimização do desempenho Maior eficiência e eficácia Contribuir para melhorar a capacidade das organizações públicas
  • 14. Por que fizemos o Roteiro? Padronizar o processo de avaliação Compartilhar o conhecimento Registrar a experiência adquirida (Não queremos que você sofra o que sofremos)
  • 15. O conteúdo • Importância da gestão de riscos • Visão geral da gestão de riscos • Modelos de gestão de riscos • Processo de gestão de riscos • Modelo de maturidade TCU • Padrões e processo de avaliação • Glossário de termos da área • Ferramentas de aplicação (apêndices)
  • 18. Processo de avaliação explicado e detalhado Passo a passo
  • 19. O modelo de maturidade Dimensões AMBIENTE Liderança Políticas e Estratégias Pessoas PROCESSOS Identificação e Análise de riscos Avaliação e Resposta a riscos Monitoramento e Comunicação RESULTADOS Eficácia da gestão de riscos Resultados organizacionais PARCERIAS
  • 20. O modelo de maturidade Pesos das dimensões Dimensão Peso Exemplo IMD Peso Ponderado Ambiente 40 52,6 0,4 21,0 Processos 30 45,9 0,3 13,8 Parcerias 10 80,1 0,1 8,0 Resultados 20 49,5 0,2 9,9 ÍNDICE DE MATURIDADE GLOBAL 52,7
  • 21. O modelo de maturidade Níveis de maturidade Índice de maturidade apurado Nível de Maturidade De 0% a 20% Inicial De 20,1% a 40% Básico De 40,1% a 60% Intermediário De 60,1% a 80% Aprimorado De 80,1% a 100% Avançado
  • 22. O modelo de maturidade Métricas definidas e padronizadas Pontuação 0 INEXISTENTE 1 INICIAL 2 BÁSICO 3 APRIMORADO 4 AVANÇADO Dimensão 1 Prática inexistente, não implementada ou não funcional. Prática realizada de maneira informal e esporádica em algumas áreas relevantes para os objetivos-chaves da organização. Prática realizada de acordo com normas e padrões definidos em algumas áreas relevantes para os objetivos-chaves da organização. Prática realizada de acordo com normas e padrões definidos na maior parte das áreas relevantes para os objetivos-chaves da organização. Prática realizada de acordo com normas e padrões definidos em todas as áreas relevantes para os objetivos-chaves da organização. Dimensão 2 Dimensão 3 Dimensão 4 Não há evidências de que o resultado descrito tenha sido obtido. Existe a percepção entre os gestores e o pessoal de que o resultado descrito tenha sido obtido em alguma medida. Existem indicadores definidos que mostram que o resultado descrito vem sendo obtido em grau baixo. Existem indicadores consistentes, monitorados periodicamente, que mostram que o resultado descrito vem sendo obtido em grau moderado. Existem indicadores consistentes, monitorados periodicamente, que mostram que o resultado descrito vem sendo obtido em grau elevado.
  • 23. O modelo de maturidade Padrões utilizados • IN MP/CGU 2/2016 • COSO ERM 2017 • ABNT ISO 31000 • IIA IPPF e 3LD • GRC IBGC 2017 • INTOSAI GOV 9130
  • 24. Ferramentas de apoio Critérios de avaliação explicitados e referenciados para os padrões
  • 25. Ferramentas de apoio Matriz de Planejamento pré-elaborada com conclusões a chegar
  • 26. Ferramentas de apoio Planilha em Excel para avaliação automatizada
  • 27. Ferramentas de apoio Resultados em nível de prática totalmente preenchidos
  • 28. Ferramentas de apoio Resultados em nível de maturidade global, por dimensão e tema
  • 29. Onde obter? tcu.gov.br > Controle e fiscalização > Normas de auditoria> técnicas, estudos e ferramentas de apoio
  • 30. Muito obrigado! Antonio Alves de CARVALHO Neto Diretor de Normas, Métodos e Suporte às Auditorias Secretaria de Métodos e Suporte ao Controle Externo Segecex Março/2017