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ANTIBIOTICOTERAPIA E
RESISTÊNCIA
Profª Drª. Izabel Almeida Alves
Salvador, novembro, 2021
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Farmácia
Farmacologia e Farmacoterapia no âmbito teórico e prático
1928 – Descoberta da Penicilina por Alexsander Fleming
1944 – 1º Uso da penicilina em humanos
ANTIBACTERIANOS
 Os antibióticos são um grupo heterogêneo
de substâncias.
 Produzidas por fungos e bactérias ou total
ou parcialmente sintetizados.
 Provocam morte ou inibição do crescimento
de microrganismos
MECANISMOS DE AÇÃO
 O antibacterianos (antibióticos) interfere em uma
função vital das bactérias sem comprometer as células
dos hospedeiro.
 Sob estruturas específicas bacterianas.
 A droga antimicrobiana ideal não deveria causar
qualquer dano às células e aos tecidos do organismo
nesse processo.
 Mecanismos semelhantes x Resistência cruzada
Farmacocinética x Farmacodinâmica
CIM > 99%
Sistema imune
também é
aliado
Concentração no sítio de ação
 Avaliação QUALITATIVA
DISCO DIFUSÃO  Classifica as bactérias em S, I ou R
 Avaliação QUANTITATIVA
• Avaliação da concentração inibitória mínima – CIM ou MIC
DILUIÇÃO EM CALDO
• Macrodiluição
• Microdiluição
DILUIÇÃO EM ÁGAR
*Etest®
*Automatizados
Metodologias de determinação da
sensibilidade
Princípio do método
TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM ÁGAR
 As cepas são classificadas como
SENSÍVEIS, INTERMEDIÁRIAS ou
RESISTENTES.
AVALIAÇÃO QUALITATIVA
MACRODILUIÇÃO EM CALDO (TUBOS)
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
CIM
MICRODILUIÇÃO EM CALDO
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
CIM
Etest
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
MÉTODOS AUTOMATIZADOS
MicroScan AutoSCAN-4®
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
Farmacocinética
 Avalia a velocidade de absorção, distribuição e eliminação da
droga e de seus metabólitos.
– Importante para adequar posologia, via de administração e intervalo
entre cada dose.
 Importes conceitos são: Concentração sérica máxima e
mínima.
Farmacodinâmica
 Relaciona as concentrações do fármaco com sua
atividade antimicrobiana.
 A partir dos estudos farmacodinâmicos os
antimicrobianos podem ser classificados em:
– tempo-dependentes;
– concentração-dependentes
Farmacodinâmica
Antimicrobianos tempo-dependentes:
 Aqueles que têm sua ação regida pelo tempo de
exposição das bactérias às suas concentrações séricas
e teciduais.
 A ação destes independe dos níveis séricos que
atingem, mas dependem do tempo que permanecem
acima da CIM para esse microrganismo.
 Ex:
– vancomicina;
– antimicrobianos β-lactâmicos
Importante:
Na prática, quando utilizamos
um antimicrobiano tempo-
dependente devemos procurar
maximizar a duração da
exposição do patógeno ao
fármaco.
Antimicrobianos concentração ou dose-
dependentes
 São aqueles que exibem propriedades de
destruição de bactérias em função da
concentração.
 Quanto maior a concentração do fármaco
mais rápida a erradicação do patógeno.
– Ex:
 aminoglicosídeos
 fluoroquinolonas
Parâmetro indicador
Nesse caso o melhor
parâmetro indicador é o
pico de Cmax/CIM, ou
ASC/CIM
Efeito pós-antimicrobiano
 Reflete a manutenção da supressão de crescimento
bacteriano mesmo quando as concentrações séricas
são inferiores à CIM.
 Esta é uma razão a mais para o uso desses
antimicrobianos em dose única.
– Exemplo: microrganismos gram-negativos expostos aos
aminoglicosídeos.
A maioria dos β-lactâmicos não apresenta
efeito pós-antimicrobiano.
O intervalo de administração será
dependente da meia-vida de cada fármaco.
ESPECTRO DE ACÃO
Se dividem, em função de tipo de microorganismo sobre o que
tem atividade:
MECANISMO DE AÇÃO
Inibidores da síntese
da parede celular
Inibidores da
permeabilidade da
membrana
plasmática
Inibidores da síntese
protéica
Inibidores da síntese de
ácidos nucleicos
PAREDE CELULAR
BACTERIANA
Gram-positivos  circundada pela parede celular grossa onde se
encontra o peptidioglicano.
Gram-negativos  além das estruturas da gram-positiva +
membrana externa à parede celular com dupla camada de lipídios
(complexidade).
Os antibióticos que apresentam problemas de penetração na
bactéria gram-negativa, são:
Penicilina G, meticilina, rifampicina, ácido fusídico,
vancomicina, bacitracina, novobiocina e macrolídeos.
PAREDE CELULAR BACTERIANA
 Estrutura
– O ác. N-acetilmurâmico e a N-acetilglucosamina
estão ligados entre si por uma ligação glicosídica
pelas transpeptidases ou proteínas ligadoras de
penicilina (PBPs).
– Em consequência das ligações a molécula do
peptidoglicano possui a forma de uma rede.
Peptidoglicano
http://www.youtube.com/watch?v=qBdYnRhdWcQ
PAREDE CELULAR BACTERIANA
Gram-positivos de Importância
Clínica:
Staphylococcus aureus
Streptococcus pyogenes
Streptococcus pneumoniae
Enterococcus spp.
Staphylococcus coagulase
negativo
Gram-negativos de Importância
Clínica:
Klebsiella pneumoniae
Acinetobacter baumannii
Pseudomonas aeruginosa
Escherichia coli
Proteus spp.
Citrobacter freuddi
Burkholderia cepacia
Neisseria minigitidis
Haemophylus influenza
AGENTES ANTIBACTERIANOS
Inibidores da síntese
da parede celular
• Penicilinas
• Cefalosporinas
• Carbapenens
•Monobactâmicos
•Inibidores da Beta-
lactamase
___________________
•Vancomicina
•Teicoplamina
•Bacitracina
Anel
betalactâmico
Problemas com as 1as
Penicilinas
 São sensíveis ao ácido
 Não são activas em bactérias gram negativas
 As bactérias resistentes têm b-lactamases
N
S
O
CO2H
CH3
CH3
H
H
ROCHN
b-lactamase
S
HN
CO2H
HO2C
ROCHN
N
S
O
CO2H
CH3
CH3
H
H
ROCHN H+
S
HN
CO2H
HO2C
ROCHN
Desenvolvimento de uma
penicilina mais estável
 Foi colocado um grupo volumoso na cadeia lateral, para
desactivar a acção da b-lactamase; surge a metacilina e
cloxacilina
N
S
O
CO2H
CH3
CH3
H
H
H
N
C
O
OMe
OMe
Metacilina
N
S
O
CO2H
CH3
CH3
H
H
H
N
C
O
N
O
CH3
Cl
Cloxacilina
Penicilinas naturais
Penicilina
Benzatinica
Penicilina G
Penicilina
Procaínica
Penicilina
Sódica
Penicilina V
Penicilinas resistentes
a betalactamase
Cloxacilina
Dicloxacilina
Flucloxacilina
Nafcilina
Meticilina
Oxacilina
Aminopenicilinas
Amoxicilina
Ampicilina
Bacampicilina
Sultamicilina
Penicilinas naturais
ATB Adm Dose Espectro Indicações
Benzilpenicilina IV 1.000.000 – 4.000.000 UI
/6h
G+, anaeróbios
e alguns G-
Infecções
invasivas.
Endocardites.
Pneumonia.
Tétano.
Botulismo
Sífilis.
Leptospirose.
Meningites.
Gonorréia.
Penicilina
Procaína
IM 600.000 UI/ 24h G+, anaeróbios
e alguns G-
Sífilis
Impetigo.
Eripsipela
Penicilina
benzatina
IM 300.000 – 1.200.000 UI
1 a 3 sem
G+, anaeróbios
e alguns G-
Sífilis.
Profilaxia febre
reumática.
Pneumonia.
Amigdalites
Espectro estendido.
Sensíveis a betalactamases.
Penicilinas – Efeitos
Adversos
 Relativamente são atóxicas para o organismo
humano.
 As reações alérgicas constituem os principais
efeitos adversos do uso das penicilinas.
– Reações imediatas 30 min
– Reações aceleradas 72h
– Reações tardias 72h – semanas
 Sintomas freqüentes urticária, asma, rinite,
angioedema, anafilaxia e edema de laringe
Penicilinas resistentes a
betalactamases
 A oxacilina, a nafcilina, a cloxacilina e a
dicloxacilina são consideradas de espectro
estreito. São indicados para Gram positivos
resistentes às penicilinas naturais.
•Oxacilina ( I V , I M , V O ) – metabolização
hepática, atinge SNC (LCR);
•Cloxacilina( V O ) ;
•Dicloxacilina ( V O ) ;
•Flucloxacilina ( V O ) ;
•Meticilina ( I V , I M ) ;
•Nafcilina ( I V , I M ) .
1ª Geração
Aminopenicilinas
 Ampicilina e Amoxacilina.
– Espectro estendido  Infecções TU e Aéreas.
– VO amoxicilina é de primeira escolha para
infecções de vias aéreas . Além disso ampicilina
causa mais diarréia, dor epigástrica e pior
absorvida quando em presença de alimentos.
2ª Geração
Associação com inibidores de
betalactamase
 Os principais inibidores da
beta-lactamase são: ácido
clavulânico, o sulbactam e o
tazobactam.
 Temos a associação do
ácido clavulânico com a
amoxicilina (Clavulin)
(Novamox) que aumenta a
ação deste último contra a
Escherichia coli produtora
da enzima betalactamase.
 Existem também outras
associações, como:
– Sulbactam+ampicilina (Unasyn);
– Piperacilina+tazobactam
(Tazocin);
– Ticarcilina+Clavulanato de
potássio (Timentin).
Aumento da atividade das
Penicilinas
 Uso do ácido clavulânico: bloqueia a ação
das b-lactamases. Ação suicída.
N
O OH
CO2H
H
O
enoléter
N
O OH
CO2H
H
O
CH2 OH
H+ N
O OH
CO2H
CH2 O
H
O
carbonos electrão deficientes
Reage com a enzima irreversívelmente
(inibidor suicida)
CEFALOSPORINAS
 Subdivididos em gerações.
 Apresentam maior atividade em geral
contra bactérias G- em comparação
com os compostos da penicilina.
N
O
H
H
H
N
C
O
H2
C
S
OAc
CO2H
H2
C
H2
C
CH
HO2C
H2N
Anel dihidrotiazina
cadeia
7-aminoadipico
7
3
4
Ativo contra
isolados
cocos
resistentes
CARBAPENÊMICOS
 Atividade contra microrganismos
gram-positivos e gram-negativos.
Utilizadas nos casos de resistências
aos demais betalactâmicos.
 Os efeitos adversos:
– náuseas, vômitos, diarréia, e, em alta
concentração pode provocar convulsões.
CARBAPENÊMICOS
 O meropenem é um pouco mais ativo
contra bactérias gram -, ao passo que
o imipenem apresenta atividade um
pouco superior contra gram+ .
 O ertapenem não tem atividade contra
P.aeruginosa e A.baumannii.
Gram negativos resistentes aos
carbapenêmicos
Tratamento:
Aminoglicosídeos
ou polimixinas
(polimixina ou
colistina)
Resistência bacteriana
MECANISMOS BACTERIANOS DA RESISTÊNCIA :
ENZIMA
BOMBA DE EFLUXO
PERMEABILIDADE
DIMINUIDA
ALTERAÇÃO DO ALVO
Interior da bactéria
Parede
Celular
Antibiótico
Sítio de Ação
Enzyme
Antibiótico
destruído
Antibiótico alterado,
Previne a ligação
As enzimas destroem ou modificam o antibiótico
1) MECANISMO ENZIMÁTICO:
2) ALTERAÇÃO DO SÍTIO DE AÇÃO DAS DROGAS:
A bactéria pode transformar o sítio de ação, inativando-o
reversivelmente ou não. Ex.: alteração das PBPs (proteínas
ligadoras de Penicilinas - PBP1 e PBP2).
Interior da
bactéria
Parede
Celular
Sítio
Modificado
Antibiótico
Alteração estrutural do sítio de ação:
Ligação bloqueada
Com a mudança estrutural do alvo, o antibiótico perde a
capacidade de se ligar ao sítio
DNA Crom.
Staphylococcus
Resistente à Oxacilina
DNA Crom.
mec
mecI-mecR1 mecA
PBP 2a
Gene mecA → PBP 2a
Staphylococcus
Sensível à Oxacilina
Modificado → não permite mais
a ligação a beta-lactâmicos
2) ALTERAÇÃO DO SÍTIO DE AÇÃO DAS DROGAS:
Perda/ alteração de porinas
3) Diminuição da concentração intracelular
do antimicrobiano:
Interior da bactéria
Parede
Celular
Porina
Antibiótico
Antibióticos geralmente entram nas bactérias através de
canais protéicos (porinas) da parede celular de BGN
4) Efluxo do antimicrobiano
Interior da bactéria
Cell wall
Porina
Antibiótico
Entrada Saída
Bombas no interior da bactéria fazem com que, assim que o
antibiótico entra na célula, ele seja lançado para o meio
externo
Bomba Ativa
Resistência
Mundial
Novos fármacos
 Um novo antibiótico, com o nome provisório de QPX9003
 Descoberta por pesquisadores da Universidade Monash, na
Austrália, e os ensaios estão sendo realizados nos Estados
Unidos (Qpex Biopharma).
 É uma polimixina sintética de aplicação intravenosa para o
tratamento de infecções por superbactérias Gram-negativas.
0 0 1 1
3
2
4
1
5
3
10
3
0
2
4
6
8
10
12
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
NUMBER
OF
PATENTS
YEAR
junho
*MDRPA: Multi-drug resistant Pseudomonas aeruginosa, CRPA: Carbapenem resistant Pseudomonas aeruginosa. CRAB: Carbapenem resistant
Acinetobacter baumannii, MDRST: Multi-drug resistant Salmonella typhimurium MDREC: Multi-drug resistant Escherichia Coli, MDRKP:
Multi-drug resistant Klebsiella pneumoniae
TERAPÊUTICA ANTIBACTERIANA
ou super
http://brcast.org.br/
OBRIGADA
 izabel.alves@ufba.br
 Insta: profa.izabel.ufba
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Farmácia
Departamento do Medicamento
Bactericidas;
Vancomicina, Bacitracina e Teicoplamina,
Inibem a transpeptidação por se ligarem ao peptideioglicano.
Pela característica macromolecular são incapazes
de penetrar a membrana dos G (-).
A VANCOMICINA e TEICOPLAMINA SÃO USADAS VIA
I.V PARA O TRATAMENTO DE INFECÇÕES
ESTAFILOCÓCICAS MULTIRRESISTENTES
GLICOPEPTÍDEOS
 A bacitracina (Nebacetin) utilizada somente por via
tópica para infecções na pele e no olho, não devendo
ser administrada por outras vias devido ser altamente
tóxica.
 Tem sido utilizada também associada a outros
fármacos pouco absorvidos.
GLICOPEPTÍDEOS
www.youtube.com/watch?v=IkKZ_gxAOXI
AGENTES ANTIBACTERIANOS
2. Inibidores da
síntese de proteínas
• Aminoglicosídios
• Tetraciclinas
• Cloranfenicol
•Eritromicina
• Clindamicina
•Linezolida
•Macrolídeos
AMINOGLICOSÍDEOS TETRACICLINAS
INIBIDORES DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS
Estreptomicina
Neomicina
Canamicina
Amicacina
Gentamicina
Tobramicina
Netilmicina
Tetraciclina
Clortetraciclina
(Aureomicina)
Oxitetraciclina
(Terramicina)
Minociclina
(Minocina)
Doxiciclina
(Vibramicina)
Cloranfenicol
Eritromicina
Roxitromicina
Claritromicina
LINCOSAMIDAS
Lincomicina
Clindamicina
ANFENICÓIS
MACROLÍDEOS
 Rapidamente bactericidas.
 Não atravessam a BHE.
 Unem-se irreversivelmente a uma ou mais proteínas
receptoras específicas dos ribossomos do microrganismo
(unidade 30S), o que provoca leitura errada do DNA,
resultando na biossíntese de proteínas não-funcionais.
 Alguns G+ e anaeróbios são resistentes aos
aminoglicosídeos (baixa atividade contra estreptococos e
pneumococos).
AMINOGLICOSÍDEOS
AMINOGLICOSÍDEOS 50S
30S
 Estreptomicina
– No passado foi um importante
antibiótico
– Vem sendo substituído no
tratamento da tuberculose por
tuberculostáticos mais
eficazes.
– Ainda usado no tratamento de
ITU por Enterococcus spp.
 Gentamicina
– Mais comumente utilizado;
 Amicacina
– Amplo espectro
– Mais eficaz que Gentamicina.
 Neomicina
– Muito tóxica, não devendo ser
adm por via parenteral.
AMINOGLICOSÍDEOS
 São bacteriostáticas.
 Consiste na ligação do fármaco com estruturas
(subunidade 30S) do ribossomo inibindo a ligação do
RNAt, assim não há adição de aa.
 Devem ser administradas antes das refeições (1-3h)
devido à formação de quelatos não-absorvíveis de
tetraciclina com íons cálcio.
– Presença de leite e derivados, antácidos
TETRACICLINAS
50S
30S
RNAt
 Principalmente com a tetraciclina e a doxiciclina
pode ocorrer a fototoxicidade (queimaduras solares
graves) se o paciente em tratamento com um destes
fármacos se expõe à luz solar ou ao raio ultravioleta.
 As tetraciclinas não devem ser administradas por IM
porque provocam muita dor.
TETRACICLINAS
 Dependendo do tipo de microrganismo podem ser
bactericidas ou bacteriostáticos.
 Não penetram no SNC, entretanto, todos não devem
ser utilizados em gestantes nem em lactantes.
 Não são recomendados em pacientes em uso de
anticoncepcionais orais, pois, ocorrer interferência com
o citocromo P-450 aumentando a metabolização dos
ACO.
MACROLÍDEOS
MACROLÍDEOS
http://www.youtube.com/watch?v=oC21vLFtsjo
 Eritromicina (Pantomicina) (Ilosone)
 Deve-se lembrar que a maioria das cepas de
estafilococos que ocorrem em hospitais são resistentes
a este fármaco.
 Efeito adverso:
– O desconforto gástrico mais freqüente, levando à suspensão
do tratamento.
– Estimula os receptores de motilina no intestino(naúseas,
vômito)
– Surdez temporária – ototoxicidade (IM ou IV)
MACROLÍDEOS 50S
30S
 Claritromicina (Klaricid)
(Lagur)
 Penetra melhor a membrana
externa gram-positivas do que a
eritromicina
 2 a 4 vezes mais potente que
eritromicina e azitromicina.
 Unicamente por via oral
 Azitromicina (Clindal)
(Novatrex) (Zitromax),
 Possui maior facilidade de
atravessar as membranas
celulares aumentando a
concentração nos tecidos, além
de possuir maior espectro
contra os microrganismos
Gram-positivos, tem maior
atividade contra alguns Gram-
negativos
 Exclusivamente oral
MACROLÍDEOS
 Roxitromicina (Floxid)
(Rotram) (Rulid),
 Derivado sintético da
eritromicina  Espectro de
ação semelhante ao
eritromicina,
 Somente por via oral
 Absorção diminui se ingerido
depois da refeição, entretanto,
utilizado antes da refeição não
interfere na absorção.
 Miocamicina (Mecacin)
(Midecamin)
 Bacteriostático, e, apresenta
atividade contra o
Staphylococcus aureus inclusive
contra cepas resistentes à
eritromicina.
 Somente por via oral
 Utilizado no tto de amigdalites e
outras infecções bacterianas do
trato respiratório.
MACROLÍDEOS
 Bacteriostáticos,
 Usados contra microrganismos muito sensíveis ou em
altas doses, podem ser bactericidas.
 Espectro estendido.
 Não devem ser usadas por gestantes e lactantes.
LINCOSAMIDAS
Se unem aos ribossomos
50s e interfiere na
elongación das cadeias
das proteínas.
É ativa contra cocos
Gram+ e maioria dos
anaerobios.
 Lincomicina (Frademicina)
(Macrolin),
 Embora utilizada no tratamento
de infecções graves causadas
por cepas sensíveis de
estafilococos, estreptococos e
pneumococos, tem sido
considerada uma droga
obsoleta.
 Clindamicina (Dalacin),
 Administrado por via oral,
parenteral e em creme vaginal,
ativo contra a maioria das
bactérias Gram+ e diversas
Gram- anaeróbias, incluindo a
toxoplasmose do SNC.
LINCOSAMIDAS
 Compreende o grupo do cloranfenicol e seus análogos
embora seja bacteriostáticos nas concentrações séricas,
pode ser bactericidas nas concentrações altas.
 Devido ser lipossolúveis, atravessam a membrana da
célula das bactérias, ligando-se (de modo reversível)
aos ribossomos bacterianos (especialmente à
subunidade 50 S).
ANFENICOIS
 Cloranfenicol (Farmicetina) (Quemicetina) (Sintomicetina).
 Inibe a síntese protéica nas bactérias através da ligação à
subunidade 50S do ribossoma bacteriano,
 Amplo espectro
 Escolha em caso de febre tifóide e meningite por H.influenzae em
crianças
 VO, parenteral e tópica (incluindo ocular e canal do ouvido).
ANFENICOIS
 Cloranfenicol (Farmicetina) (Quemicetina) (Sintomicetina).
 Não deve ser usado em infecções que não sejam graves, nem
também como uso profilático.
 Como efeitos adversos, além de problemas gastrintestinais, pode
ocorrer superinfecção com Candida albicans em membranas
mucosas.
 Em RN (enzimas hepáticas não completamente desenvolvidos)
– Síndrome cinzenta do recém-nascido devido a cianose que pode
ocorrer, além de má alimentação, colapso cardiovascular e morte,
provocados pelo acúmulo do antibiótico nas mitocôndrias. Inibição
protéica mitocondrial.
ANFENICOIS
3. Inibidores da
síntese de ácidos
nucléicos
• Rifamicinas
• Quinolonas
QUINOLONAS
 Atua sobre a DNA-girase (TOPOISOMERASE-II/IV)
 Não permite espiralamento para transcrição e
duplicação;
 Superespiralamento e quebra do DNA
INIBIDORES DA SÍNTESE DE
ÁCIDOS NUCLÉICOS
www.youtube.com/watch?v=IkKZ_gxAOXI
QUINOLONAS
 Infecção urinária complicada;
 Infecções respiratórias graves (inferior);
 Otite externa;
 Prostatite;
 Infecções ósseas e articulares no adulto;
 Gonorréia
 Erradicação de Salmonella typhi nos portadores.
 Devem ser evitados em infecções estreptocócicas.
QUINOLONAS
 Efeitos indesejáveis raros;
– Leves e desaparecem com interrupção do fármaco;
– Distúrbios TGI;
– Erupções cutâneas.
 Uso concomitante teofilina e AINES e
patologias SNC  pode causar cefaléia e
tontura e raramente convulsão.
Primera
generación
• Acido
nalidixico
• Acido
pipemidico
• Acido
oxonilico
• Acido
piromidico
Segunda
generación
• Ciprofloxacino
• Norfloxacino
• Ofloxacino
• Levofloxacino
• Difloxacino
Tercera
generación
• Tosufloxacino
Cuarta
generación
• Balofloxacino
• Gemifloxacino
• Moxifloxacino
• Trovafloxacino
QUINOLONAS
 Ofloxacino – causa insônia;
 Norfloxacino – somente ITU
 Ciprofloxacino – fotossensibilidade.
 Não devem ser usados em crianças,
adolescentes, gestantes e lactantes pois
alteram o crescimento das cartilagens e
dos ossos.
RIFAMPICINA
Impede a trascrição
do DNA para o RNA m
4. Antimetabólitos e
outros agentes
antibacterianos
• Sulfonamidas
•Trimetropim
• Isoniazida
• Etambutol
• Nitrofuranos
ANTIMETABÓLITOS E OUTROS
AGENTES ANTIBACTERIANOS
 Sulfonamidas: sulfametoxazol, sulfadiazina,
trimetropina.
– Inibem a síntese do ácido fólico.
 Trimetropima
– Inibe a síntese do tetraidrofolato.
 Co-trimoxazol (Bactrim): sulfametoxazol +
trimetropima
SULFAS e TRIMETOPIMA
• Os mo precisam do
ácido fólico para crescer
ou reproduzir (purinas),
sintetizando o folato a
partir do PABA.
•Atividade bacteriostática
•Inibição de síntese de
DNA e RNA
SÍNTESE OU AÇÃO DO
FOLATO
EFEITOS INDESEJÁVEIS
 Náuseas, vômitos e cefaléia
 Cianose devido a metemoglobinemia
 Efeitos graves como hepatite,
hipersensibilidade, depressão da medula
óssea e cristalúria
SÍNTESE OU AÇÃO DO
FOLATO
 Cotrimoxazol
(Sulfametoxazol +
Trimetropin) (Bactrin):
Pneumocistose (primeira
escolha)
Otite Média Crônica
Paracoccidiodomicose
Itu raramente
Febre Tifóide
Shiguelose
 Sulfadoxina
Paracoccidiodomicose
Malária (profilaxia)
Pneumocistose (profilaxia)
 Sulfadiazina
Toxoplasmose
Nocardiose
NITROFURANOS
NITROFURANOS
Cistite não complicada, ainda tratamento
empírico.
Espectro estendido.
TERAPÊUTICA
ANTIBACTERIANA
(Lüllman et al., 2005)
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS
 Inibidores da parede celular
http://www.youtube.com/watch?v=a0
3xVcUp1-8&feature=related
 https://www.youtube.com/watch?v=m
IgjVKa1hAg

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  • 1. ANTIBIOTICOTERAPIA E RESISTÊNCIA Profª Drª. Izabel Almeida Alves Salvador, novembro, 2021 Universidade Federal da Bahia Faculdade de Farmácia Farmacologia e Farmacoterapia no âmbito teórico e prático
  • 2. 1928 – Descoberta da Penicilina por Alexsander Fleming 1944 – 1º Uso da penicilina em humanos
  • 3. ANTIBACTERIANOS  Os antibióticos são um grupo heterogêneo de substâncias.  Produzidas por fungos e bactérias ou total ou parcialmente sintetizados.  Provocam morte ou inibição do crescimento de microrganismos
  • 4. MECANISMOS DE AÇÃO  O antibacterianos (antibióticos) interfere em uma função vital das bactérias sem comprometer as células dos hospedeiro.  Sob estruturas específicas bacterianas.  A droga antimicrobiana ideal não deveria causar qualquer dano às células e aos tecidos do organismo nesse processo.  Mecanismos semelhantes x Resistência cruzada
  • 6. CIM > 99% Sistema imune também é aliado Concentração no sítio de ação
  • 7.  Avaliação QUALITATIVA DISCO DIFUSÃO  Classifica as bactérias em S, I ou R  Avaliação QUANTITATIVA • Avaliação da concentração inibitória mínima – CIM ou MIC DILUIÇÃO EM CALDO • Macrodiluição • Microdiluição DILUIÇÃO EM ÁGAR *Etest® *Automatizados Metodologias de determinação da sensibilidade
  • 8. Princípio do método TESTE DE DISCO DIFUSÃO EM ÁGAR  As cepas são classificadas como SENSÍVEIS, INTERMEDIÁRIAS ou RESISTENTES. AVALIAÇÃO QUALITATIVA
  • 9. MACRODILUIÇÃO EM CALDO (TUBOS) AVALIAÇÃO QUANTITATIVA CIM
  • 13. Farmacocinética  Avalia a velocidade de absorção, distribuição e eliminação da droga e de seus metabólitos. – Importante para adequar posologia, via de administração e intervalo entre cada dose.  Importes conceitos são: Concentração sérica máxima e mínima.
  • 14. Farmacodinâmica  Relaciona as concentrações do fármaco com sua atividade antimicrobiana.  A partir dos estudos farmacodinâmicos os antimicrobianos podem ser classificados em: – tempo-dependentes; – concentração-dependentes
  • 16. Antimicrobianos tempo-dependentes:  Aqueles que têm sua ação regida pelo tempo de exposição das bactérias às suas concentrações séricas e teciduais.  A ação destes independe dos níveis séricos que atingem, mas dependem do tempo que permanecem acima da CIM para esse microrganismo.  Ex: – vancomicina; – antimicrobianos β-lactâmicos Importante: Na prática, quando utilizamos um antimicrobiano tempo- dependente devemos procurar maximizar a duração da exposição do patógeno ao fármaco.
  • 17. Antimicrobianos concentração ou dose- dependentes  São aqueles que exibem propriedades de destruição de bactérias em função da concentração.  Quanto maior a concentração do fármaco mais rápida a erradicação do patógeno. – Ex:  aminoglicosídeos  fluoroquinolonas Parâmetro indicador Nesse caso o melhor parâmetro indicador é o pico de Cmax/CIM, ou ASC/CIM
  • 18. Efeito pós-antimicrobiano  Reflete a manutenção da supressão de crescimento bacteriano mesmo quando as concentrações séricas são inferiores à CIM.  Esta é uma razão a mais para o uso desses antimicrobianos em dose única. – Exemplo: microrganismos gram-negativos expostos aos aminoglicosídeos. A maioria dos β-lactâmicos não apresenta efeito pós-antimicrobiano. O intervalo de administração será dependente da meia-vida de cada fármaco.
  • 19. ESPECTRO DE ACÃO Se dividem, em função de tipo de microorganismo sobre o que tem atividade:
  • 20. MECANISMO DE AÇÃO Inibidores da síntese da parede celular Inibidores da permeabilidade da membrana plasmática Inibidores da síntese protéica Inibidores da síntese de ácidos nucleicos
  • 21. PAREDE CELULAR BACTERIANA Gram-positivos  circundada pela parede celular grossa onde se encontra o peptidioglicano. Gram-negativos  além das estruturas da gram-positiva + membrana externa à parede celular com dupla camada de lipídios (complexidade). Os antibióticos que apresentam problemas de penetração na bactéria gram-negativa, são: Penicilina G, meticilina, rifampicina, ácido fusídico, vancomicina, bacitracina, novobiocina e macrolídeos.
  • 23.  Estrutura – O ác. N-acetilmurâmico e a N-acetilglucosamina estão ligados entre si por uma ligação glicosídica pelas transpeptidases ou proteínas ligadoras de penicilina (PBPs). – Em consequência das ligações a molécula do peptidoglicano possui a forma de uma rede. Peptidoglicano http://www.youtube.com/watch?v=qBdYnRhdWcQ
  • 24. PAREDE CELULAR BACTERIANA Gram-positivos de Importância Clínica: Staphylococcus aureus Streptococcus pyogenes Streptococcus pneumoniae Enterococcus spp. Staphylococcus coagulase negativo Gram-negativos de Importância Clínica: Klebsiella pneumoniae Acinetobacter baumannii Pseudomonas aeruginosa Escherichia coli Proteus spp. Citrobacter freuddi Burkholderia cepacia Neisseria minigitidis Haemophylus influenza
  • 25. AGENTES ANTIBACTERIANOS Inibidores da síntese da parede celular • Penicilinas • Cefalosporinas • Carbapenens •Monobactâmicos •Inibidores da Beta- lactamase ___________________ •Vancomicina •Teicoplamina •Bacitracina
  • 26.
  • 28. Problemas com as 1as Penicilinas  São sensíveis ao ácido  Não são activas em bactérias gram negativas  As bactérias resistentes têm b-lactamases N S O CO2H CH3 CH3 H H ROCHN b-lactamase S HN CO2H HO2C ROCHN N S O CO2H CH3 CH3 H H ROCHN H+ S HN CO2H HO2C ROCHN
  • 29. Desenvolvimento de uma penicilina mais estável  Foi colocado um grupo volumoso na cadeia lateral, para desactivar a acção da b-lactamase; surge a metacilina e cloxacilina N S O CO2H CH3 CH3 H H H N C O OMe OMe Metacilina N S O CO2H CH3 CH3 H H H N C O N O CH3 Cl Cloxacilina
  • 30. Penicilinas naturais Penicilina Benzatinica Penicilina G Penicilina Procaínica Penicilina Sódica Penicilina V Penicilinas resistentes a betalactamase Cloxacilina Dicloxacilina Flucloxacilina Nafcilina Meticilina Oxacilina Aminopenicilinas Amoxicilina Ampicilina Bacampicilina Sultamicilina
  • 31. Penicilinas naturais ATB Adm Dose Espectro Indicações Benzilpenicilina IV 1.000.000 – 4.000.000 UI /6h G+, anaeróbios e alguns G- Infecções invasivas. Endocardites. Pneumonia. Tétano. Botulismo Sífilis. Leptospirose. Meningites. Gonorréia. Penicilina Procaína IM 600.000 UI/ 24h G+, anaeróbios e alguns G- Sífilis Impetigo. Eripsipela Penicilina benzatina IM 300.000 – 1.200.000 UI 1 a 3 sem G+, anaeróbios e alguns G- Sífilis. Profilaxia febre reumática. Pneumonia. Amigdalites Espectro estendido. Sensíveis a betalactamases.
  • 32. Penicilinas – Efeitos Adversos  Relativamente são atóxicas para o organismo humano.  As reações alérgicas constituem os principais efeitos adversos do uso das penicilinas. – Reações imediatas 30 min – Reações aceleradas 72h – Reações tardias 72h – semanas  Sintomas freqüentes urticária, asma, rinite, angioedema, anafilaxia e edema de laringe
  • 33. Penicilinas resistentes a betalactamases  A oxacilina, a nafcilina, a cloxacilina e a dicloxacilina são consideradas de espectro estreito. São indicados para Gram positivos resistentes às penicilinas naturais. •Oxacilina ( I V , I M , V O ) – metabolização hepática, atinge SNC (LCR); •Cloxacilina( V O ) ; •Dicloxacilina ( V O ) ; •Flucloxacilina ( V O ) ; •Meticilina ( I V , I M ) ; •Nafcilina ( I V , I M ) . 1ª Geração
  • 34. Aminopenicilinas  Ampicilina e Amoxacilina. – Espectro estendido  Infecções TU e Aéreas. – VO amoxicilina é de primeira escolha para infecções de vias aéreas . Além disso ampicilina causa mais diarréia, dor epigástrica e pior absorvida quando em presença de alimentos. 2ª Geração
  • 35. Associação com inibidores de betalactamase  Os principais inibidores da beta-lactamase são: ácido clavulânico, o sulbactam e o tazobactam.  Temos a associação do ácido clavulânico com a amoxicilina (Clavulin) (Novamox) que aumenta a ação deste último contra a Escherichia coli produtora da enzima betalactamase.  Existem também outras associações, como: – Sulbactam+ampicilina (Unasyn); – Piperacilina+tazobactam (Tazocin); – Ticarcilina+Clavulanato de potássio (Timentin).
  • 36. Aumento da atividade das Penicilinas  Uso do ácido clavulânico: bloqueia a ação das b-lactamases. Ação suicída. N O OH CO2H H O enoléter N O OH CO2H H O CH2 OH H+ N O OH CO2H CH2 O H O carbonos electrão deficientes Reage com a enzima irreversívelmente (inibidor suicida)
  • 37. CEFALOSPORINAS  Subdivididos em gerações.  Apresentam maior atividade em geral contra bactérias G- em comparação com os compostos da penicilina. N O H H H N C O H2 C S OAc CO2H H2 C H2 C CH HO2C H2N Anel dihidrotiazina cadeia 7-aminoadipico 7 3 4
  • 38.
  • 40. CARBAPENÊMICOS  Atividade contra microrganismos gram-positivos e gram-negativos. Utilizadas nos casos de resistências aos demais betalactâmicos.  Os efeitos adversos: – náuseas, vômitos, diarréia, e, em alta concentração pode provocar convulsões.
  • 41. CARBAPENÊMICOS  O meropenem é um pouco mais ativo contra bactérias gram -, ao passo que o imipenem apresenta atividade um pouco superior contra gram+ .  O ertapenem não tem atividade contra P.aeruginosa e A.baumannii.
  • 42. Gram negativos resistentes aos carbapenêmicos Tratamento: Aminoglicosídeos ou polimixinas (polimixina ou colistina)
  • 43.
  • 44.
  • 45. Resistência bacteriana MECANISMOS BACTERIANOS DA RESISTÊNCIA : ENZIMA BOMBA DE EFLUXO PERMEABILIDADE DIMINUIDA ALTERAÇÃO DO ALVO
  • 46. Interior da bactéria Parede Celular Antibiótico Sítio de Ação Enzyme Antibiótico destruído Antibiótico alterado, Previne a ligação As enzimas destroem ou modificam o antibiótico 1) MECANISMO ENZIMÁTICO:
  • 47. 2) ALTERAÇÃO DO SÍTIO DE AÇÃO DAS DROGAS: A bactéria pode transformar o sítio de ação, inativando-o reversivelmente ou não. Ex.: alteração das PBPs (proteínas ligadoras de Penicilinas - PBP1 e PBP2). Interior da bactéria Parede Celular Sítio Modificado Antibiótico Alteração estrutural do sítio de ação: Ligação bloqueada Com a mudança estrutural do alvo, o antibiótico perde a capacidade de se ligar ao sítio
  • 48. DNA Crom. Staphylococcus Resistente à Oxacilina DNA Crom. mec mecI-mecR1 mecA PBP 2a Gene mecA → PBP 2a Staphylococcus Sensível à Oxacilina Modificado → não permite mais a ligação a beta-lactâmicos 2) ALTERAÇÃO DO SÍTIO DE AÇÃO DAS DROGAS:
  • 49. Perda/ alteração de porinas 3) Diminuição da concentração intracelular do antimicrobiano: Interior da bactéria Parede Celular Porina Antibiótico Antibióticos geralmente entram nas bactérias através de canais protéicos (porinas) da parede celular de BGN
  • 50. 4) Efluxo do antimicrobiano Interior da bactéria Cell wall Porina Antibiótico Entrada Saída Bombas no interior da bactéria fazem com que, assim que o antibiótico entra na célula, ele seja lançado para o meio externo Bomba Ativa
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56. Novos fármacos  Um novo antibiótico, com o nome provisório de QPX9003  Descoberta por pesquisadores da Universidade Monash, na Austrália, e os ensaios estão sendo realizados nos Estados Unidos (Qpex Biopharma).  É uma polimixina sintética de aplicação intravenosa para o tratamento de infecções por superbactérias Gram-negativas.
  • 57. 0 0 1 1 3 2 4 1 5 3 10 3 0 2 4 6 8 10 12 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 NUMBER OF PATENTS YEAR junho
  • 58. *MDRPA: Multi-drug resistant Pseudomonas aeruginosa, CRPA: Carbapenem resistant Pseudomonas aeruginosa. CRAB: Carbapenem resistant Acinetobacter baumannii, MDRST: Multi-drug resistant Salmonella typhimurium MDREC: Multi-drug resistant Escherichia Coli, MDRKP: Multi-drug resistant Klebsiella pneumoniae
  • 61.
  • 62.
  • 63. OBRIGADA  izabel.alves@ufba.br  Insta: profa.izabel.ufba Universidade Federal da Bahia Faculdade de Farmácia Departamento do Medicamento
  • 64. Bactericidas; Vancomicina, Bacitracina e Teicoplamina, Inibem a transpeptidação por se ligarem ao peptideioglicano. Pela característica macromolecular são incapazes de penetrar a membrana dos G (-). A VANCOMICINA e TEICOPLAMINA SÃO USADAS VIA I.V PARA O TRATAMENTO DE INFECÇÕES ESTAFILOCÓCICAS MULTIRRESISTENTES GLICOPEPTÍDEOS
  • 65.
  • 66.  A bacitracina (Nebacetin) utilizada somente por via tópica para infecções na pele e no olho, não devendo ser administrada por outras vias devido ser altamente tóxica.  Tem sido utilizada também associada a outros fármacos pouco absorvidos. GLICOPEPTÍDEOS www.youtube.com/watch?v=IkKZ_gxAOXI
  • 67. AGENTES ANTIBACTERIANOS 2. Inibidores da síntese de proteínas • Aminoglicosídios • Tetraciclinas • Cloranfenicol •Eritromicina • Clindamicina •Linezolida •Macrolídeos
  • 68. AMINOGLICOSÍDEOS TETRACICLINAS INIBIDORES DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS Estreptomicina Neomicina Canamicina Amicacina Gentamicina Tobramicina Netilmicina Tetraciclina Clortetraciclina (Aureomicina) Oxitetraciclina (Terramicina) Minociclina (Minocina) Doxiciclina (Vibramicina) Cloranfenicol Eritromicina Roxitromicina Claritromicina LINCOSAMIDAS Lincomicina Clindamicina ANFENICÓIS MACROLÍDEOS
  • 69.
  • 70.  Rapidamente bactericidas.  Não atravessam a BHE.  Unem-se irreversivelmente a uma ou mais proteínas receptoras específicas dos ribossomos do microrganismo (unidade 30S), o que provoca leitura errada do DNA, resultando na biossíntese de proteínas não-funcionais.  Alguns G+ e anaeróbios são resistentes aos aminoglicosídeos (baixa atividade contra estreptococos e pneumococos). AMINOGLICOSÍDEOS
  • 72.  Estreptomicina – No passado foi um importante antibiótico – Vem sendo substituído no tratamento da tuberculose por tuberculostáticos mais eficazes. – Ainda usado no tratamento de ITU por Enterococcus spp.  Gentamicina – Mais comumente utilizado;  Amicacina – Amplo espectro – Mais eficaz que Gentamicina.  Neomicina – Muito tóxica, não devendo ser adm por via parenteral. AMINOGLICOSÍDEOS
  • 73.  São bacteriostáticas.  Consiste na ligação do fármaco com estruturas (subunidade 30S) do ribossomo inibindo a ligação do RNAt, assim não há adição de aa.  Devem ser administradas antes das refeições (1-3h) devido à formação de quelatos não-absorvíveis de tetraciclina com íons cálcio. – Presença de leite e derivados, antácidos TETRACICLINAS 50S 30S RNAt
  • 74.
  • 75.  Principalmente com a tetraciclina e a doxiciclina pode ocorrer a fototoxicidade (queimaduras solares graves) se o paciente em tratamento com um destes fármacos se expõe à luz solar ou ao raio ultravioleta.  As tetraciclinas não devem ser administradas por IM porque provocam muita dor. TETRACICLINAS
  • 76.  Dependendo do tipo de microrganismo podem ser bactericidas ou bacteriostáticos.  Não penetram no SNC, entretanto, todos não devem ser utilizados em gestantes nem em lactantes.  Não são recomendados em pacientes em uso de anticoncepcionais orais, pois, ocorrer interferência com o citocromo P-450 aumentando a metabolização dos ACO. MACROLÍDEOS
  • 78.  Eritromicina (Pantomicina) (Ilosone)  Deve-se lembrar que a maioria das cepas de estafilococos que ocorrem em hospitais são resistentes a este fármaco.  Efeito adverso: – O desconforto gástrico mais freqüente, levando à suspensão do tratamento. – Estimula os receptores de motilina no intestino(naúseas, vômito) – Surdez temporária – ototoxicidade (IM ou IV) MACROLÍDEOS 50S 30S
  • 79.  Claritromicina (Klaricid) (Lagur)  Penetra melhor a membrana externa gram-positivas do que a eritromicina  2 a 4 vezes mais potente que eritromicina e azitromicina.  Unicamente por via oral  Azitromicina (Clindal) (Novatrex) (Zitromax),  Possui maior facilidade de atravessar as membranas celulares aumentando a concentração nos tecidos, além de possuir maior espectro contra os microrganismos Gram-positivos, tem maior atividade contra alguns Gram- negativos  Exclusivamente oral MACROLÍDEOS
  • 80.  Roxitromicina (Floxid) (Rotram) (Rulid),  Derivado sintético da eritromicina  Espectro de ação semelhante ao eritromicina,  Somente por via oral  Absorção diminui se ingerido depois da refeição, entretanto, utilizado antes da refeição não interfere na absorção.  Miocamicina (Mecacin) (Midecamin)  Bacteriostático, e, apresenta atividade contra o Staphylococcus aureus inclusive contra cepas resistentes à eritromicina.  Somente por via oral  Utilizado no tto de amigdalites e outras infecções bacterianas do trato respiratório. MACROLÍDEOS
  • 81.  Bacteriostáticos,  Usados contra microrganismos muito sensíveis ou em altas doses, podem ser bactericidas.  Espectro estendido.  Não devem ser usadas por gestantes e lactantes. LINCOSAMIDAS
  • 82. Se unem aos ribossomos 50s e interfiere na elongación das cadeias das proteínas. É ativa contra cocos Gram+ e maioria dos anaerobios.
  • 83.  Lincomicina (Frademicina) (Macrolin),  Embora utilizada no tratamento de infecções graves causadas por cepas sensíveis de estafilococos, estreptococos e pneumococos, tem sido considerada uma droga obsoleta.  Clindamicina (Dalacin),  Administrado por via oral, parenteral e em creme vaginal, ativo contra a maioria das bactérias Gram+ e diversas Gram- anaeróbias, incluindo a toxoplasmose do SNC. LINCOSAMIDAS
  • 84.  Compreende o grupo do cloranfenicol e seus análogos embora seja bacteriostáticos nas concentrações séricas, pode ser bactericidas nas concentrações altas.  Devido ser lipossolúveis, atravessam a membrana da célula das bactérias, ligando-se (de modo reversível) aos ribossomos bacterianos (especialmente à subunidade 50 S). ANFENICOIS
  • 85.  Cloranfenicol (Farmicetina) (Quemicetina) (Sintomicetina).  Inibe a síntese protéica nas bactérias através da ligação à subunidade 50S do ribossoma bacteriano,  Amplo espectro  Escolha em caso de febre tifóide e meningite por H.influenzae em crianças  VO, parenteral e tópica (incluindo ocular e canal do ouvido). ANFENICOIS
  • 86.  Cloranfenicol (Farmicetina) (Quemicetina) (Sintomicetina).  Não deve ser usado em infecções que não sejam graves, nem também como uso profilático.  Como efeitos adversos, além de problemas gastrintestinais, pode ocorrer superinfecção com Candida albicans em membranas mucosas.  Em RN (enzimas hepáticas não completamente desenvolvidos) – Síndrome cinzenta do recém-nascido devido a cianose que pode ocorrer, além de má alimentação, colapso cardiovascular e morte, provocados pelo acúmulo do antibiótico nas mitocôndrias. Inibição protéica mitocondrial. ANFENICOIS
  • 87. 3. Inibidores da síntese de ácidos nucléicos • Rifamicinas • Quinolonas
  • 88. QUINOLONAS  Atua sobre a DNA-girase (TOPOISOMERASE-II/IV)  Não permite espiralamento para transcrição e duplicação;  Superespiralamento e quebra do DNA INIBIDORES DA SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLÉICOS www.youtube.com/watch?v=IkKZ_gxAOXI
  • 89. QUINOLONAS  Infecção urinária complicada;  Infecções respiratórias graves (inferior);  Otite externa;  Prostatite;  Infecções ósseas e articulares no adulto;  Gonorréia  Erradicação de Salmonella typhi nos portadores.  Devem ser evitados em infecções estreptocócicas.
  • 90. QUINOLONAS  Efeitos indesejáveis raros; – Leves e desaparecem com interrupção do fármaco; – Distúrbios TGI; – Erupções cutâneas.  Uso concomitante teofilina e AINES e patologias SNC  pode causar cefaléia e tontura e raramente convulsão.
  • 91. Primera generación • Acido nalidixico • Acido pipemidico • Acido oxonilico • Acido piromidico Segunda generación • Ciprofloxacino • Norfloxacino • Ofloxacino • Levofloxacino • Difloxacino Tercera generación • Tosufloxacino Cuarta generación • Balofloxacino • Gemifloxacino • Moxifloxacino • Trovafloxacino
  • 92.
  • 93. QUINOLONAS  Ofloxacino – causa insônia;  Norfloxacino – somente ITU  Ciprofloxacino – fotossensibilidade.  Não devem ser usados em crianças, adolescentes, gestantes e lactantes pois alteram o crescimento das cartilagens e dos ossos.
  • 95. 4. Antimetabólitos e outros agentes antibacterianos • Sulfonamidas •Trimetropim • Isoniazida • Etambutol • Nitrofuranos
  • 96. ANTIMETABÓLITOS E OUTROS AGENTES ANTIBACTERIANOS  Sulfonamidas: sulfametoxazol, sulfadiazina, trimetropina. – Inibem a síntese do ácido fólico.  Trimetropima – Inibe a síntese do tetraidrofolato.  Co-trimoxazol (Bactrim): sulfametoxazol + trimetropima
  • 97. SULFAS e TRIMETOPIMA • Os mo precisam do ácido fólico para crescer ou reproduzir (purinas), sintetizando o folato a partir do PABA. •Atividade bacteriostática •Inibição de síntese de DNA e RNA
  • 98. SÍNTESE OU AÇÃO DO FOLATO EFEITOS INDESEJÁVEIS  Náuseas, vômitos e cefaléia  Cianose devido a metemoglobinemia  Efeitos graves como hepatite, hipersensibilidade, depressão da medula óssea e cristalúria
  • 99. SÍNTESE OU AÇÃO DO FOLATO  Cotrimoxazol (Sulfametoxazol + Trimetropin) (Bactrin): Pneumocistose (primeira escolha) Otite Média Crônica Paracoccidiodomicose Itu raramente Febre Tifóide Shiguelose  Sulfadoxina Paracoccidiodomicose Malária (profilaxia) Pneumocistose (profilaxia)  Sulfadiazina Toxoplasmose Nocardiose
  • 101. NITROFURANOS Cistite não complicada, ainda tratamento empírico. Espectro estendido.
  • 103. (Lüllman et al., 2005) MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS
  • 104.
  • 105.  Inibidores da parede celular http://www.youtube.com/watch?v=a0 3xVcUp1-8&feature=related  https://www.youtube.com/watch?v=m IgjVKa1hAg