SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 86
FORMAS
FARMACÊUTICAS
Curso Técnico de Farmácia
Prof. Danielle Braga dos Reis
Forma Farmacêutica
Comprimidos, drágeas, cápsulas Xarope, gotas, elixir Pomada, cremes, gel
Injetáveis, aerossol, adesivos Pirulitos, gomas, implantes ...
• Os medicamentos não são administrados no
seu estado puro ou natural aos pacientes,
mas sim como parte de uma formulação, ao
lado de uma ou mais substâncias (Adjuvantes
(Coadjuvantes), Veículo ou Excipiente) que
desempenham várias funções farmacêuticas.
• Os adjuvantes farmacêuticos tem por
finalidade solubilizar, suspender, espessar,
diluir, emulsionar, estabilizar, preservar, colorir
e melhorar o sabor da mistura final, a fim de
fornecer uma forma farmacêutica agradável e
eficiente
Forma Farmacêutica
• Podem existir várias formas farmacêuticas de
um determinado princípio ativo.
• Os Motivos são:
– Facilitar a administração.
– Garantir a precisão da dose.
– Proteger a substância durante o percurso pelo
organismo.
– Garantir a presença no local de ação.
– Facilitar a ingestão da substância ativa.
Forma Farmacêutica
• Influenciam na Escolha:
• Vias de Administração
• Diferentes locais de aplicação e absorção
• Enteral
• Parenteral
• Velocidade (Tempo) de Ação
• Imediata
• Retardada
• Controlada
• Tipos de paciente
• Adulto
• Infantil
Forma Farmacêutica
Formula
Farmacêutica
Fórmulas Oficinais
• São aquelas cuja fórmula é da autoria do clínico, e que o
farmacêutico prepara seguindo essas prescrições.
Fórmulas Magistrais
• São aquelas cuja fórmula e técnica se encontram inscritas
e descritas na Farmacopéia ou em Formulários.
Fórmulas Especializadas (Especialidades Farmacêuticas)
• São aquelas que se encontram já preparadas e embaladas
(especialidade farmacêutica), e que se apresentam sob um
nome de fantasia ou sob uma denominação (comum ou
científica) da substância ativa que entra na sua
COMPONENTES
Forma
Farmacêutica
Substância ativa:
Base
Adjuvante
Terapêutico
Adjuvantes Técnicos:
Estabilizantes
Edulcorantes
Corantes
Veículo ou Excipiente:
Torna possível a forma
farmacêutica
PRINCÍPIO ATIVO
Formula Farmacêutica
Componentes
• Substância Ativa
• representa o componente da formulação responsável pelas
ações farmacológicas.
No caso de haver mais de uma substância ativa,
teremos:
• Base:
– É a substância ativa com maior atividade farmacológica,
quer pela sua potência, quer pelo seu volume.
• Adjuvante (Coadjuvante) Terapêutico:
– Outra (s) Substância (s) Ativa (s) que complementam a
ação da base.
– Tem por função auxiliar o princípio ativo
• Sinergismo
– Ação de uma droga na promoção ou no aumento da efetividade
de uma outra droga.
ADJUVANTE TÉCNICO
• Substâncias que suas propriedades visam
estabilizar, conservar, espessar o meio e
favorecer a dissolução
• Visa também corrigir o produto final em suas
propriedades organolépticas (CORRETIVO)
– Edulcorantes:
• Conferem sabor doce à preparação.
– Aromatizantes e Flavorizantes
• conferem sabor agradável à preparação.
– Corantes:
• Conferem cor as formas farmacêuticas
Formula Farmacêutica
Componentes
VEÍCULO OU EXCIPIENTE
• Todo componente de uma formulação que
serve para dissolver, suspender ou misturar-se
homogeneamente com outros ingredientes
para facilitar sua administração ou tornar
possível sua confecção.
• VEÍCULO:
• Diz respeito a parte líquida da formulação na qual
estão dissolvidos os demais componentes
• EXCIPIENTE:
• Ingrediente inerte, SÓLIDO, que misturado ao
princípio ativo, servem para dar volume e peso ao
medicamento.
Formula Farmacêutica
Componentes
QUANTO A FORMA FÍSICA
Forma Farmacêutica
Classificação
• Sólidas
– Cápsulas, Comprimidos (orais e vaginais), Drágeas,
Hóstias, Implantes, Óvulos, Papéis, Pérolas, Pílulas,
Pós, Supositórios.
• Pastosas
– Cataplasma, Cremes, Pastas, Pomadas, Unguentos
• Líquidas
– Suspensões, Emulsões, Xaropes, Enemas, Óleos
medicinais, Alcoolatos, Alcoolaturas, Colutório,
Linimentos, Poções, Tinturas.
• Gasosas
– inalantes.
• Especiais
– São aquelas formas farmacêuticas que, ou podem se
apresentar em mais do que uma forma física, ou se
FORMAS
FARMACÊUTICAS
SÓLIDAS
Curso Técnico de Farmácia
Prof. Danielle Braga dos Reis
FORMAS FARMACÊUTICAS
SÓLIDAS
Forma Farmacêutica
Classificação
• Comprimidos
– Formas farmacêuticas sólidas contendo princípios
ativos normalmente preparados com auxilio de
adjuvantes farmacêuticos adequados (excipientes)
– Formas farmacêuticas obtidas por compressão da
mistura de pós, contendo fármaco e adjuvante.
– Os comprimidos podem variar em tamanho, forma,
peso, dureza, espessura, características de
desintegração e em outros aspectos, dependendo
do uso a que se destinam e do método de
fabricação
– A maioria dos comprimidos é administrada pela via
oral, também são destinados à administração
COMPRIMIDOS
• Vantagens
– Elegância na apresentação, fácil uso, portáveis (aparência,
forma, cor)
– Podem apresentar vincos e gravações
– Dosagem correta e alto grau de precisão
– Maior estabilidade em relação as outras formas
– Maior facilidade em administrar fármacos insolúveis em água
– Menor sensação de sabores e odores desagradáveis
– Permitem utilizar revestimentos externos
– Permite o controle na liberação do fármaco
– Resistente a choques e abrasão
• Desvantagens
– Menor absorção comparados as soluções
– Podem provocar irritação na mucosa gástrica
– Favorece a formação de complexos com os alimentos
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
COMPRIMIDOS - USOS
Terapêutico
Direto
Indireto
interno
externo
Orais/bucais
Injetáveis (hipodérmicos)
Ex.hormônios, insulina
interno
externo
Efervescentes
Injetáveis extemporâneos
Dissolução extemporânea
Ex. KMnO4
Vaginais
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
COMPRIMIDOS - TIPOS
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
• Comprimidos não revestidos :
– Possuem camada única, ou múltiplas camadas
dispostas concentricamente ou paralelamente. Os
primeiros resultam de uma única compressão e os
segundos de compressões sucessivas efetuadas com
partículas de diferentes composições.
• DRÁGEAS - Comprimidos revestidos e
drágeas:
– São recobertos por uma ou mais camadas constituídas
por misturas de substâncias diversas, como resinas
naturais ou sintéticas, gomas, açúcares, plastificantes,
ceras, matérias corantes e, por vezes, aromatizantes. As
substâncias utilizadas para o revestimento são
geralmente aplicadas sob a forma de solução ou de
suspensão em condições que favoreçam a evaporação
do veículo.
• Revestimento Gastro-solúvel
COMPRIMIDOS - TIPOS
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
• Comprimidos de liberação Controlada ou
modificada:
– São formas farmacêuticas que não liberam
imediatamente todo o fármaco, fazendo-o de forma
gradual e contínua em diferentes tempos e locais.
• Dexedrine Spansule®, fabricado pela Smith Kline & French
– são formulados para uma liberação lenta e gradual,
controlando a velocidade de absorção durante um
determinado período de tempo
– São preparados com adjuvantes especiais ou por
processos particulares, ou recorrendo aos dois meios,
simultaneamente, de modo a mundificar-lhes a
velocidade ou o local de liberação do ou dos princípios
ativos
– Siglas nos Medicamentos
CURIOSIDADE
• Adalat oros
COMPRIMIDOS LIBERAÇÃO
CONTROLADA
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
• Tipos:
– Liberação Sustentada
• manter constante a concentração plasmática do fármaco por um período,
geralmente, de 8 a 12 horas, intervalo de tempo maior que a forma
convencional
– Liberação Retardada (Revestimento entérico)
• As formas de liberação retardada prolongam o período de latência, ou seja, o
intervalo de tempo entre a administração e a detecção do fármaco na corrente
sanguínea
– (1) proteger a mucosa gástrica da ação irritante do fármaco;
– (2) proteger o fármaco da destruição pelo suco gástrico;
– (3) proteger fármacos melhor absorvidos em regiões definidas do intestino
– Liberação repetida
• Possibilitam a manutenção do efeito terapêutico por um maior período de
tempo em relação a forma convencional, substituindo uma nova
administração do fármaco .
• ocorre a liberação de uma dose individual logo após a sua administração,
que se apresenta na camada mais externa do comprimido, e uma
segunda ou terceira doses liberadas de 4 a 6 horas após a ingestão
– Liberação Prolongada
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS ORAIS
DE LIBERAÇÃO PROLONGADA
Forma Farmacêutica SÓLIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS ORAIS
DE LIBERAÇÃO PROLONGADA
Forma Farmacêutica SÓLIDA
COMPRIMIDOS - TIPOS
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
• Comprimido Tamponado:
– Comprimido revestido por uma película protetora de hidróxido de
alumínio ou hidróxido de magnésio, permitindo a utilização deste
medicamento por pessoas que sofram de gastrite ou úlcera.
• Comprimidos Efervescentes:
– Comprimido não revestido em cuja composição existe
geralmente um ácido e um carbonato ou bicarbonato capaz de
reagir rapidamente em presença de água libertando gás
carbônico. Destina-se a ser dissolvido ou disperso em água antes
da administração
• Comprimidos Mastigável e Sublingual:
– Na maioria das vezes não são revestidos.
– A sua forma é estabelecida de tal modo que vai permitir a
liberação lenta e uma ação local ou libertação e absorção por via
sublingual ou pelas paredes da cavidade bucal.
– Desintegram suavemente na boca com ou sem mastigação,
sendo preparados por granulação úmida e compressão,
utilizando-se graus mínimos de dureza.
• Comprimido Vaginal:
Forma Farmacêutica
Classificação
• Cápsulas
– São preparações de consistência sólida, constituídas por um invólucro
duro ou mole, de forma e capacidade variáveis, que contêm uma
quantidade de princípio ativo que normalmente se usa de uma só vez.
– Tem forma cilíndrica ou ovóide e é formado por duas partes que se
encaixam, que devem ser soldadas e, se destinam a conter
substâncias medicinais sólidas, pastosas ou líquidas.
– Geralmente o invólucro é feito de gelatina (cápsula dura) ou de gelatina
adicionada de emolientes como glicerina e sorbitol (cápsula mole ou
elástica), este pode ainda ser opaco ou transparente e corado ou
incolor
– As cápsulas gelatinosas podem ser administradas por vias diferentes
da bucal preparando -se cápsulas para aplicação retal, nasal e vaginal
– Vantagens
• administração de substâncias nauseosas ou de sabor desagradável
• libertam, rapidamente os medicamentos depois da ingestão
• mais fácil deglutição do que os comprimidos
• Possibilidade de desenvolvimento de Liberação Controlada
– Desvantagens
FORMAS FARMACÊUTICAS
SÓLIDAS
CÁPSULAS
• Cápsulas Duras
– São constituídas por duas partes cilíndricas,
arredondadas nos extremos, apresentando diâmetros e
comprimentos diferentes. A parte mais comprida serve
para adicionar as substâncias medicamentosas, e a
outra atua como uma espécie de tampa na qual se
encaixa a primeira. O ajustamento das duas metades
consegue-se por simples ação mecânica, podendo
proceder-se à colagem das duas porções, mediante o
emprego de soluções de gelatina ou goma arábica.
– As cápsulas gelatinosas duras são consideradas,
atualmente, uma das melhores formas para
acondicionar substâncias medicamentosas, pois
protegem contra a ação da luz, do ar e da umidade,
além disso, são facilmente administradas; possibilitam
em alguns casos a associação de substâncias
normalmente incompatíveis; impedem que se notam o
sabor e o odor desagradável dos fármacos; preparadas
facilmente e com grande precisão de dosagem (+ ou –
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
CÁPSULAS
• Cápsulas Moles
– O invólucro é mais espesso que o das cápsulas duras. É constituído
por uma só parte que pode apresentar variadas formas.
– Geralmente os invólucros são formados, cheios e fechados durante
um único ciclo de fabricação e na sua composição pode, às vezes,
figurar uma substância ativa.
– Líquidos podem ser incluídos diretamente, sólidos são normalmente
dissolvidos ou dispersos em excipientes apropriados para obter uma
solução ou dispersão de consistência pastosa.
• Cápsulas gastro-resistentes:
– Podem ser duras ou moles.
– São preparadas com um invólucro que resiste à ação do suco gástrico, sendo de
queratina, quitina ou glúten.
– São múltiplas as razões de preparo:
• O princípio ativo não deve ser digerido nem degradado no estômago
• A substância medicamentosa é irritante para a mucosa gástrica
• O Fármaco produz náuseas ou vômitos se atuar no estômago
• A substância medicamentosa só deve produzir o seu efeito máximo no duodeno ou
no jejuno.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Forma Farmacêutica
Classificação
• Pílulas
– São preparações farmacêuticas pequenas de consistência
firme, sensivelmente esférica, e que se destinam a serem
deglutidas sem mastigar.
– Seu peso varia entre 0,1 e 0,5g.
– Podem ser Gastro-solúvel ou Gastro-resistente
– Vantagens:
• Mascaram o cheiro e sabor desagradável
• Pequeno volume e fácil administração
• Resistentes às alterações pela luz, umidade e ar
• Podem ser revestidas para proteção dos agentes medicinais,
para promover desagregação no suco entérico
• Produção relativamente fácil
– A especialidade médica que mais a utiliza é a ginecologia.
– São administradas por via oral.
FORMAS FARMACÊUTICAS
SÓLIDAS
Forma Farmacêutica
Classificação
• Grânulos
– São constituídos por substâncias
medicamentosas associadas a açúcar e/ou
adjuvantes, cujo conjunto tem aspecto
homogêneo.
– São preparados umedecendo-se o pó ou
mistura de pós desejada, e passando a massa
umedecida por uma tela para que produza os
grânulos no tamanho desejado.
– Podem ser revestidos ou efervescentes.
– vantagens :
• Os grãos constituintes não aderem entre si
• Mais agradáveis de ingerir que os pós
• A posologia é facilmente mantida
• Podem ser envolvidos com revestimentos protetores, ao contrário dos
FORMAS FARMACÊUTICAS
SÓLIDAS
Forma Farmacêutica
Classificação
• Pós
– Mistura de fármacos e/ou substâncias químicas finamente divididas
e na forma seca.
– Obtidos por pulverização de substâncias dessecadas à mais baixa
temperatura possível não devendo ultrapassar os 45ºC.
– Tipos:
• Pós para administração oral:
– São geralmente administrados com ou em água ou outro líquido
apropriado. Podem também ser deglutidos diretamente. Apresentam-
se em embalagens unitárias, quer como preparações multi dose.
• Pós-efervescentes:
– Apresentam-se como os anteriores, porém contêm em sua formulação
substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos (básicos) que
reagem rapidamente na presença de água liberando dióxido de
carbono.
• Pó para aplicação local:
– São isentos de aglomeráveis palpáveis de partículas. Quando
se destinar especificamente a ser aplicado em ferida aberta
extensa ou em pele gravemente afetada, a preparação deve
FORMAS FARMACÊUTICAS
SÓLIDAS
PÓS
• Vantagens:
– Possuem efeito farmacológico mais rápido e regular
– Possui maior absorção gastro-intestinal
– Diminui o risco de irritações (Uso tópico)
– Facilidade de deglutição (-)
• Desvantagens:
– Pronunciado Sabor e Odor
– Decomposição de materiais higroscópicos,
deliqüescentes ou aromáticos,
– Custos elevados na fabricação de doses uniformes e
individuais.
• Podem ser administrados por via tópica, oral e
parenteral.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Forma Farmacêutica
Classificação
• Supositórios
– São formas farmacêuticas destinadas à inserção em
orifícios corporais nos quais, amolecem, se dissolvem e
exercem efeitos sistêmicos ou localizados.
– São preparações farmacêuticas sólidas com formato
adequado para introdução no reto, devendo fundir à
temperatura do organismo ou dispersar em meio aquoso.
– A via de administração é retal
– Usos:
• Efeito Local
– Anti-hemorroidais, Laxativos, fármacos adstringente,
desinfetantes, anestésicos, anti-inflamatório.
• Efeito Sistêmico
FORMAS FARMACÊUTICAS
SÓLIDAS
• Usos:
– Substituem as preparações que se administram por via
gastrointestinal
• fármacos irritantes, nauseosos, com cheiro e sabor desagradável
– Há diversos princípios ativos que são melhor absorvidos por via
retal do que por via oral
• Sais de cálcio, vitamina D, meticilina.
– Substituem medicações parenterais, hipodérmicas e
intramusculares
• Quando os fármacos determinam reações locais ou quando
influenciam no metabolismo muscular.
– Substituem a administração endovenosa quando esta for
arriscada, ou o doente não tolerar injeções.
• Desvantagem:
– Desconforto terapêutico
• As especialidades médicas que mais utilizam os
supositórios são a pediatria e a geriatria.
SUPOSITÓRIOS
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Forma Farmacêutica
Classificação
• Óvulos
– São preparações farmacêuticas sólidas, como formato
adequado, para a aplicação vaginal; devendo dispersar ou
fundir à temperatura do organismo.
– São preparações de forma ovóide com consistência sólida,
destinadas à serem introduzidos na vagina.
– São obtidos por incorporação de princípios medicamentosos em
excipientes hidrodispersíveis, como a glicerina gelatinada, e
menos vezes em excipientes lipofílicos.
– Via de administração: Vaginal.
– Usos:
• Efeito Local
– Fármacos Adstringentes e Anti-infecciosos
– Desvantagens:
• Pode ocorrer irritação na mucosa vaginal
• Pode ocorrer absorção de substâncias que deveriam agir apenas no local
de aplicação e o mesmo passa a agir sistematicamente
FORMAS FARMACÊUTICAS
SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS
SÓLIDAS
• Pastilhas
– São preparações farmacêuticas sólidas, de formato variados,
contendo substâncias aromatizantes, destinadas a dissolverem
lentamente na cavidade oral sendo de uso local ou sistêmicos.
– São formas sólidas destinadas a se dissolverem lentamente na boca,
constituída por grande quantidade de açúcar e mucilagens
associadas a princípios medicamentosos.
– Sãos as formas farmacêuticas sólidas de maior aceitação pelo
paciente
– Tipos:
• Pastilhas Duras
– Sacaróleos sólidos, é o tipo mais comum
– Pastilha de açúcar cozido para chupar, de consistência sólida.
– Destinada a se dissolver na cavidade bucal, compreendendo pelo
menos um princípio ativo, caracterizada em que ela compreende,
por outro lado, pelo menos um agente matricial permitindo retardar a
liberação do ou dos princípios ativos que permanece, então, em
contato prolongado com a esfera bucofaríngea, o tempo de
dissolução na cavidade bucal sendo de, pelo menos, 15 minutos.
• Pastilhas Gomosa
Forma Farmacêutica
Classificação
FORMAS
FARMACÊUTICAS
SEMI-SÓLIDAS
Curso Técnico de Farmácia
Prof. Danielle Braga dos Reis
FORMAS FARMACÊUTICAS
SEMI-SÓLIDAS
• Pomadas
– São preparações de consistência semi-sólidas, de
aspecto homogêneo, destinadas a serem aplicadas na
pele ou em certas mucosas, com a finalidade de
exercerem uma ação local ou de promoverem a
penetração percutânea dos princípios medicamentosos.
– Tem ação emoliente ou protetora.
– As pomadas mantêm-se fixas no local de aplicação,
devido a sua adesividade, são agentes hidratantes muito
eficazes e possibilitam a máxima ação terapêutica do
fármaco incorporado, se adaptam as cavidades
mucosas e a superfície da pele.
– As pomadas obturam poros originando a diminuição da
transpiração, favorecendo os edemas.
Forma Farmacêutica
Classificação
POMADAS
• Tipos:
– Pomadas propriamente ditas:
• São constituídas por um excipiente de fase única no qual podem ser
dispersas as substâncias líquidas ou sólidas.
• O veículo é constituído por excipientes lipofílicos, sendo uma
pomada gordurosa.
– Pomadas hidrófobas:
• Absorvem pequenas quantidades de água.
• Os excipientes mais vulgarmente utilizados são a vaselina, parafina,
óleos vegetais ou gorduras animais.
– Pomadas absorventes de água:
• Absorvem quantidades apreciáveis de água.
• Os excipientes são os de uma pomada hidrófoba nos quais são
incorporados emulsionantes do tipo água – óleo, tais como a
lanolina, álcoois de lanolina, ésteres de sorbitano, monoglicerídeos e
álcoois gordos
– Pomadas hidrófilas:
Forma Farmacêutica
SEMI-SÓLIDA
POMADAS
• Usos:
– A principal via de administração é a Tópica.
– As especialidades médicas que mais as utilizam é a
dermatologia, oftalmologia.
– Pomadas de aplicação vaginal:
• São pomadas mais ácidas, devido ao fato de o pH vaginal ser
bem menor, nos casos normais, que o pH cutâneo.
– Pomadas oftálmicas:
• São preparações semi-sólidas, estéreis, destinadas a ser
aplicadas nas conjuntivas.
• Contêm uma ou várias substâncias medicamentosas
dissolvidas ou dispersas em excipiente apropriado, isentos de
propriedades irritantes para as conjuntivas.
Forma Farmacêutica
SEMI-SÓLIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS
SEMI-SÓLIDAS
• Pomada Cremosa ou Cremes
– São emulsões semi-sólidas contendo substância
medicamentosa, dissolvida ou suspensa na fase aquosa ou
oleosa. A maioria dos cremes são emulsões de óleo em água,
embora se preparem numerosos cremes de água em óleo.
– Na preparação de um creme (Água/Óleo ou Óleo/Água) a
escolha do emulgente é extremamente importante, pois o
equilíbrio hidrófilo - lipófilo é uma propriedade aditiva, podendo
eleger dois ou mais emulsivos de sinal contrário, desde que a
mistura proporcione o EHL adequado a emulsão água/óleo ou
óleo/água.
– Os cremes óleo/água de emulgente de ânion ativo,
apresentam geralmente elevado poder de penetração na pele;
tem propriedades umectantes que lhes permitem atravessar a
barreira lipídica cutânea que emulsionam. Já os de
emulgentes tensoativos não iônicos possuem uma penetração
mais difícil e fraca poder umectante.
– Os cremes óleo/água são de fácil remoção da pele e da roupa
por simples lavagem, miscibilidade com exsudatos cutâneos.
Forma Farmacêutica
Classificação
CREMES
• A desvantagem é que possuem efeitos mais
lentos e intensos que as pomadas.
• Administração Tópica.
• As especialidades médicas que mais utiliza os
Cremes são a Dermatologia e Ginecologia.
Forma Farmacêutica
SEMI-SÓLIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS
SEMI-SÓLIDAS
• Pomada Geleia ou Gel
– Os géis são definidos como sistemas semi-sólidos composto
por dispersões de pequenas partículas inorgânicas ou de
grandes moléculas orgânicas, encerradas por um líquido.
– Os géis nos quais as macromoléculas se distribuem por todo o
líquido, de tal maneira que não há ligações aparentes entre
elas e o líquido, são conhecidos como géis monofásicos.
– Os géis são considerados dispersões coloidais porque contêm
partículas de dimensão coloidal.
• Tipos:
– Géis hidrófobos (óleo gel):
• São aqueles cujos excipientes são constituídos habitualmente
por parafina líquida adicionada de compostos polietilênicos, por
óleos gordos gelificados pelo óxido de silício coloidal ou por
sabões de alumínio ou de zinco.
– Géis hidrófilos (hidrogel):
Forma Farmacêutica
Classificação
GEL
• Administração Tópica.
• A especialidade médica que mais utiliza os
Géis é a Dermatologia.
Forma Farmacêutica
SEMI-SÓLIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS
SEMI-SÓLIDAS
• Pomada pastosa ou Pasta
– São preparações de aplicação cutânea que contém
apreciável quantidade de substâncias
pulverulentas.
– Pomada espessa devido a grande quantidade de
pós finamente dispersos no ou nos excipientes.
– A presença de elevadas concentrações de pós,
torna as pastas completamente diferentes das
pomadas propriamente ditas, pois apresentam um
ligeiro efeito secante, absorvendo os exsudados
cutâneos, o que se deve à adsorção ou à
capilaridade, não causando congestão dos tecidos,
como sucede com as pomadas.
Forma Farmacêutica
Classificação
PASTAS
• As pastas são utilizadas para ações
estritamente epidérmicas, já que o poder de
penetração dos fármacos que transportam é
diminuto, são especialmente empregadas
como veículo de fármacos anti-sépticos e
adstringentes.
• Podem também ser administradas em
superfícies úmidas ou molhadas.
• De acordo com os excipientes utilizados em
sua preparação, as pastas podem ser divididas
em dois grupos principais:
– Pastas preparadas com excipientes hidrófilos:
Forma Farmacêutica
SEMI-SÓLIDA
PASTAS
• Vantagens:
– Podem ser aplicadas tanto em superfícies úmidas
quanto molhadas, já que apresentam poder de
absorver secreções, atuam como
descongestionante, e apresentam ação refrescante,
pois há evaporação dos constituintes líquidos da
pasta.
• Desvantagem:
– Menor atividade terapêutica, se comparada com as
pomadas.
• Administração Tópica.
• A especialidade médica que mais utiliza as
Forma Farmacêutica
SEMI-SÓLIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS
SEMI-SÓLIDAS
• Cataplasmas
– São formas farmacêuticas constituídas por massas
moles e úmidas de matérias sólidas, podendo
veicular substâncias medicamentosas.
– Podem apresentar diversos efeitos quando
aplicadas sobre a superfície cutânea, como por
exemplo:
• Ações emolientes e anti-séptica.
– É geralmente um medicamento magistral, de uso
exclusivamente externo.
– A vantagem da cataplasma é que ele apresenta
capacidade absorvente.
Forma Farmacêutica
Classificação
FORMAS FARMACÊUTICAS
SEMI-SÓLIDAS
• Pomada Resinosa ou Unguento
– São pomadas mais resistentes que contém, além
da base, uma resina.
– São utilizados quando se pretende um maior tempo
de atuação e um efeito de proteção nas superfícies
externas sem elasticidade.
– A vantagem é que o unguento sofre menos
alterações que as pomadas, além de conferir uma
consistência maior.
– Administração Tópica.
– A especialidade médica que mais a utiliza é a
dermatologia.
Forma Farmacêutica
Classificação
FORMAS FARMACÊUTICAS
SEMI-SÓLIDAS
• Emplastros
– Forma farmacêutica semi-sólida para aplicação externa.
Consiste de uma base adesiva contendo um ou mais
princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme
num suporte apropriado feito de material sintético ou
natural. Destinado a manter o princípio ativo em contato
com a pele, atuando como protetor ou como agente
queratolítico.
– Formas farmacêuticas de consistência firme que
amolecem quando em contato com a superfície cutânea.
Então, originam uma massa plástica e adesiva que pode
apresentar tão somente uma ação protetora como
também uma função terapêutica.
– Emprega-se com fim de proteção ou como excipiente de
princípios ativos que podem desempenhar suas funções
na pele.
Forma Farmacêutica
Classificação
EMPLASTROS
• Tipos:
– Emplastros epidérmico:
• Ação protetora ou anti-séptica (emplastros adesivos, de
mostarda);
– Emplastros endodérmicos:
• Provocam um efeito sedativo, estimulante, adstringente
(emplastros de beladona, de chumbo, de ceras);
– Emplastros diadérmicos:
• Ação sistemática.
– Quanto à forma de apresentação dos emplastros, divide-
se em dois grupos:
• Emplastros propriamente ditos: os que se apresentam em
cilindros podendo a massa adesivo estar ligada a materiais
elásticos;
• Esparadrapo: preparações constituídas por tecidos espessos
de algodão, pelica, recobertos numa das faces por um
material plástico.
Forma Farmacêutica
SEMI-SÓLIDA
FORMAS
FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
Curso Técnico de Farmácia
Prof. Danielle Braga dos Reis
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Suspensões
– Forma farmacêutica líquida que contém partículas
sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as
partículas não são solúveis.
– As suspensões são preparações geralmente
líquidas, constituídas de um ou vários princípios
sólidos sob a forma de finas partículas em meio
dispersante.
– As suspensões são muito utilizadas por via oral e
também suspensões para administração parenteral
– Apresentam-se geralmente prontas para o uso
– Aumenta ou prolonga a ação de medicamentos.
– Além das suspensões líquidas prontas, existem
Forma Farmacêutica
Classificação
SUSPENSÕES
• Vantagens:
– Melhoram a estabilidade de fármacos instáveis na
forma de solução mas estáveis na forma de
suspensão (sal solúvel x forma livre) (partículas
insolúveis: menor contato do fármaco com solvente)
(antibióticos);
– Mascara sabor e odor desagradável
• partículas insolúveis têm menor capacidade de entrar em
contato com as papilas gustativas do que o fármaco em
solução
• Exemplo: cloranfenicol solução é amargo; palmitato de
cloranfenicol suspensão é insípido;
– Forma farmacêutica líquida de fácil deglutição e
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
SUSPENSÕES
• Vantagens (continuação):
– Permite ajuste de dose pelo volume a ser
administrado (relação dose x peso corporal);
– Possibilidade de injeções intramusculares para
liberação lenta e ação prolongada
• metilprednisolona suspensão injetável - ação por 14 dias;
– Possibilidade de adição de edulcorantes,
flavorizantes e corantes que melhoram a
palatabilidade e os aspectos visuais das
suspensões.
• Desvantagens:
– Sistema instável
• partículas sofrem sedimentação (força da gravidade),
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
SUSPENSÕES
• Tipos:
– SUSPENSÕES ORAIS(Enteral)
• Os fármacos devem sofrer dissolução nos fluídos no trato
gastrintestinal formando soluções que são absorvidas no
intestino.
• É uma forma de apresentação que deixada em repouso deixa visível
partículas misturadas no líquido ou depositadas no fundo do frasco.
• Antes da administração, o frasco com a suspensão deve ser bem
agitado para que as partículas se misturem com o líquido.
• A suspensão pode vir pronta da fábrica ou pode trazer apenas o
frasco com o pó e instruções para a sua preparação
(Extemporâneas)
– Medicamentos dispensados na forma de pó seco que devem ser
reconstituídos com água e agitados antes do uso.
– Indicação:
» fármacos instáveis em solução e suspensão, estáveis na
forma de pó.
– Vantagens:
» mantém a estabilidade do fármaco até o momento do uso.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
SUSPENSÕES
• Suspensões extemporâneas
– Uso oral:
• 2 frascos, um contendo o pó seco e o outro o veículo
(água).
• Acrescentar o veículo no volume correto e agitar antes do
uso.
• Exemplos Comerciais: Amoxil® (amoxacilina), Keflex®
(cefalexina), Omnipen® (ampicilina)
– Injetável:
• Frasco contendo pós seco para resuspensão e ampola
com água estéril para injeção.
• Esterilização do pó pode ser feita por radiação ionizante.
• Exemplos: Penicilina V + Procaína, Bezetacil®
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
SUSPENSÕES
• Tipos:
– Suspensões Injetáveis(Parenteral)
• Estéreis com partículas entre 1-10μm.
• Veículos: água (fármacos lipofílicos) e óleo
vegetal (fármacos hidrossolúveis)
• Vantagens: partículas do fármaco têm
dissolução lenta e ação prolongada,
• Desvantagem: injeção dolorida (depósito).
• A suspensão pode vir pronta da fábrica ou pode trazer o
frasco com o pó, diluente e instruções para a sua
preparação.
• Antes da administração, o frasco com a suspensão deve
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
SUSPENSÕES
• Tipos (continuação)
– Suspensões Tópicas
• suspensão aplicada na superfície da pele.
• Partículas com tamanho entre 1-10μm (pequenas) para
evita sensação de aspereza
• Ação sobre a pele:
– Protetora (formação de filme protetor sobre a pele),
– Secante (partículas podem absorver secreções cutâneos),
– Medicamentosa (anestésico local).
– Suspensões Oftálmicas
• Estéreis, partículas com tamanho entre 1-10μm
(pequenas) evita-se a sensação de areia nos olhos.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Soluções
– São misturas homogêneas de duas ou mais
substâncias, resultando em um produto final com
uma única fase, de aspecto límpido.
• Solvente Maior quantidade
• Soluto Menor quantidade
– Contém uma ou mais substâncias ativas dissolvidas
em água ou em um sistema água-co-solvente.
Podem conter adjuvantes farmacotécnicos para
prover maior estabilidade (antioxidantes,
conservantes) e ou palatabilidade (edulcorantes,
flavorizantes ).
Forma Farmacêutica
Classificação
SOLUÇÕES
• Vantagens:
– Rapidez de absorção no trato gastrointestinal (em
relação às cápsulas e comprimidos);
– Facilidade de deglutição (adequado para idosos e
crianças );
– Homogeneidade na dose (melhor que suspensão
independe de agitação);
– Flexibilidade de doses.
• Desvantagens:
– Dificuldade de acondicionamento e transporte;
– Apresentam menor estabilidade físico-química e
microbiológica, do que as formas sólidas;
– A solubilização realça o sabor do fármaco, para
princípios ativos com sabor desagradável;
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Sacaróleos Líquidos - Xarope
– São preparações farmacêuticas aquosas e límpidas
que contêm um açúcar, como a sacarose em
concentrações próxima da saturação, formando
uma solução hipertônica.
– Forma farmacêutica líquida resultante da mistura de
água e açúcar, podendo conter também
flavorizantes/aromatizantes(morango, framboesa).
– Preparação aquosa contendo açúcares que lhe dá
uma consistência própria, assegura a sua
conservação e mascara as características
organolépticas desagradáveis de eventuais
princípios ativos nelas contido.
– Pode-se distinguir dois grandes grupos de xaropes:
Forma Farmacêutica
Classificação
XAROPE
• Vantagens
– Possibilidade de correção de sabor (efeito
edulcorante )
– Boa conservação (formulação auto-preservante )
• Desvantagens
– Restrição de uso em diabéticos
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Elixir
– São soluções alcóolicas medicamentosas
edulcoradas com sacarina ou glicóis.
– Apresentam-se claras, edulcoradas e flavorizadas.
– Vantagens:
• Adequado para fármacos insolúveis em água, mas
solúveis em misturas hidroalcoólicas.
– Desvantagens
• Menos doce e menos viscoso que os xaropes.
• Menos efetivo no mascaramento do sabor.
• Alta graduação alcóolica varia de 15 a 50%.
Forma Farmacêutica
Classificação
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Edulito
– São formas farmacêutica para uso oral edulcorada
isenta de sacarose, podendo ser soluções ou
dispersões farmacêuticas;
– Também conhecido como “Xarope sem Açúcar ou
Xarope para Diabéticos”.
– São utilizados para substituir xarope clássico na
forma de veículo;
– Sua formulação é composta de veículos aquosos ,
ou a base de sorbitol 70 e até mesmo mistura de
glicerina e água;
– Pode ser encontrado também na forma de
Forma Farmacêutica
Classificação
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Solução para Administração
Oral:
– Forma farmacêutica líquida límpida e homogênea,
que contém um ou mais princípios ativos
dissolvidos em um solvente adequado ou numa
mistura de solventes miscíveis.
– São misturas homogêneas de duas ou mais
substâncias, resultando em um produto final com
uma única fase.
– Vantagens:
• Rapidez de absorção no trato gastrointestinal
• Facilidade de deglutição
Forma Farmacêutica
Classificação
SOLUÇÃO PARA ADMINISTRAÇÃO
ORAL
• Desvantagens:
– Dificuldade de acondicionamento e transporte;
– Apresentam menor estabilidade físico-química e
microbiológica, do que as formas sólidas;
– A solubilização realça o sabor do fármaco, para
princípios ativos com sabor desagradável;
– Difícil acesso ao sistema de medida de volume uniforme.
• Apresentação:
– Grandes volumes
• Frascos de Vidro ou Plástico
• Flaconetes
– Pequenos volumes
• Frasco conta-gotas
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
MEDIDAS UTILIZADAS PARA DOSEAR MEDICAMENTOS
LÍQUIDOS DE USO ORAL
• A medida geralmente acompanha a embalagem do produto
– Copo-Medida - Colher-de-Chá - Seringa Dosadora
• Observe bem as marcas existentes nessas medidas. Os Laboratórios
Farmacêuticos utilizam copos-medidas, colheres e seringas dosadoras com
diferentes capacidades (5 mL, 10 mL ou outra capacidade).
• As duas principais medidas dosadoras utilizadas para administração de
medicamentos são o copo-medida (geralmente de 10 mL) e a colher-de-chá (5
mL), ambas tem marcas de subdivisões.
– ALERTA SOBRE SERINGA DOSEADORA: deve-se tomar cuidado com as seringas
doseadoras que muitas vezes vêm acompanhadas de uma tampinha no bico. Essa
tampinha, por medida de segurança, não deveria existir e deve ser descartada de
imediato; se deixada ao alcance das crianças, ou se for inadvertidamente recolocada
no bico da seringa, antes da administração da dose, pode ser espirrada para a
garganta da criança e ser aspirada para a via respiratória causando sufocamento
– Após a administração de medicamentos líquidos deve-se ingerir um
copo de água.
• Compreenda o significado de algumas medidas mais utilizadas
para dosagem de medicamentos:
– COLHER-DE-CAFÉ: significa uma medida igual a 2 mL (dois mililitros).
– COLHER-DE-CHÁ: significa uma medida igual a 5 mL (cinco mililitros).
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Soluções Oftálmicas –
COLIRIOS
– Formas farmacêuticas líquidas isotônica com pH de
7,4 e estéreis
– Acondicionados em frasco conta-gotas
• Volume de 1 gota é suficiente para cobrir o olho
– Produção de lágrimas dificulta a absorção do
princípio ativo.
– Se tiver que aplicar mais de 1 colírio dar um
intervalo de 5 min entre os colírios.
– Para uso nos Olhos e Pálpebras
Forma Farmacêutica
Classificação
COLÍRIOS
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Soluções otológicas
– Formas farmacêuticas líquidas isotônica com pH de
5 a 7,8 e viscosas
– Acondicionados em frasco conta-gotas
– Administração no Ouvido externo
• Usos:
- Remoção do cerúmen, Infecções, Inflamações
- Frasco deve ser previamente aquecido entre as mãos
- Após instilação, deve-se permitir que as gotas penetrem
profundamente, segurando o lóbulo da orelha para cima e para
trás.
Forma Farmacêutica
Classificação
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Soluções nasais - Errinos
– Forma farmacêutica líquida, isotônica, estéreis com
pH variando de 6,4 a 9,0 a destinadas à
administração nasal de fármacos para ação local ou
sistêmica.
– pH ideal é entre pH 5 a 7
• pH maior que 7 favorece o crescimento bacteriano
– As soluções nasais são destinadas ao tratamento
de doenças do nariz ou das vias respiratórias.
– Seu emprego deve se limitar aos casos de absoluta
necessidade, pois seu uso abusivo e prolongado
pode eliminar os benefícios de sua utilização.
– As posologias prescritas (adulto, crianças) devem
ser rigorosamente respeitadas.
– As gotas nasais devem ser pingadas na cavidade
Forma Farmacêutica
Classificação
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Soluções Injetáveis
– As soluções injetáveis são destinadas a ser
administradas pela via parenteral (injeções).
– São utilizadas quando se quer uma resposta rápida,
quando a substância ativa é inativada por outra via
de administração ou quando o medicamento causa
repugnância ao paciente.
– Sua utilização requer cuidados de higiene e
assepsia rigorosa para evitar problemas de
contaminação do produto e infecções graves ao
paciente.
– Por esta razão devem ser administradas ao
paciente por um profissional habilitado
Forma Farmacêutica
Classificação
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Emulsões
– Emulsões são sistemas heterogêneos, de aspecto
leitoso, constituído por um líquido imiscível
intimamente disperso num outro líquido sob a forma
de gotículas por ação de um agente tensoativo
(Agente Emulsivo).
– Vantagens:
• Destinadas tanto ao uso interno como ao uso externo;
• Possibilidade de mistura de substância imiscíveis;
• Mascaramento de odor e sabor;
• Influência na biodisponibilidade de fármacos.
Forma Farmacêutica
Classificação
EMULSÕES
• Vantagens:
– Formas farmacêuticas líquidas de fácil deglutição
indicadas para pacientes com dificuldade de engolir
cápsulas e comprimidos;
– Fármacos lipossolúveis administrados em veículo
aquoso;
– Administração conjunta de fármacos lipofílicos e
hidrofílicos;
– Mascara sabor e odor desagradável de ativos
• fármaco na fase interna não tem contato com as papilas
gustativas, há possibilidade de adição de flavorizante e
adoçantes na Fase Externa para mascarar possível sabor e
odor desagradável;
– Proteção de fármacos (oxidação),
– Emulsões têm gotículas com grande área superficial de
exposição melhorando a absorção de fármacos na pele
e mucosa: NANO>MICRO>EMULSÕES.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Colutórios
– forma farmacêutica líquida viscosa que se destina à
aplicação tópica sobre as gengivas e partes
internas da boca , deve apresentar, além de
estabilidade adequada, sabor agradável.
– Formas farmacêuticas viscosas que visam o
tratamento da gengiva e parte interna da boca.
– Veículos principais
• Glicerina , Propilenoglicol, Xarope
– Exemplos:
• Colubiazol®, Flogoral®, hexamedine® e preparações com
própolis e mel
– A forma de apresentação:
Forma Farmacêutica
Classificação
FORMAS FARMACÊUTICAS
LÍQUIDAS
• Soluções Cavitárias
– Enemas ou Clisteres:
• Usos:
– Laxativa: Glicerina; Antiinflamatória: indometacina;
Sedativa: Cloral hidratado; Adstringente: Tanino;
– Duchas: Vaginais, nasais, uretrais, oculares e
faríngeas.
Forma Farmacêutica
Classificação
FORMAS
FARMACÊUTICAS
ESPECIAIS/DIFER
ENCIADAS
Curso Técnico de Farmácia
Prof. Danielle Braga dos Reis
FORMAS FARMACÊUTICAS
ESPECIAIS
• Denominam-se Formas Farmacêuticas
Especiais aquelas que, ou não se podem
facilmente inserir num determinado grupo, ou
que tem inserção em mais de um grupo.
FORMAS FARMACÊUTICAS
ESPECIAIS
• Aerossóis
– É uma suspensão de partículas líquidas ou sólidas de tamanho
tão pequeno que flutuam temporariamente no ar ou noutros
gases.
• Embora existam aerossóis em estado natural, no campo médico
são obtidos através da nebulização de medicamentos líquidos.
– Um aparelho nebulizador serve para transformar uma preparação
líquida em aerossol.
– Nebulizar significa "transformar um líquido em aerossol".
– O aparelho nebulizador é composto por uma câmara de reserva
onde se introduz o líquido a nebulizar, uma câmara de nebulização
onde se gera o aerossol e uma fonte de energia utilizada para esse
fim.
– Os aerossóis fazem a nebulização de substâncias ativas sobre a
pele ou mucosas acessíveis externamente (trato respiratório)
– Um aerossol compreende a dispersão de agentes farmacêuticos
ativos em um gás dentro de um cilindro ou recipiente
pressurizado.
– Se caracterizam por constituírem um “nevoeiro não molhante”
FORMAS FARMACÊUTICAS
ESPECIAIS
• Sprays
– São semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da
partícula é maior (0,5 micrômetro), podem ser
considerados “nevoeiros molhantes
FORMAS FARMACÊUTICAS
ESPECIAIS
• Ampolas
– Recipiente fechado hermeticamente, destinado ao
armazenamento de líquidos estéreis para uso por via
parenteral e cujo conteúdo é utilizado em dose única.
– Fraco-ampola: Recipiente normalmente de formato
tubular, para o acondicionamento de medicamentos
administrados por via parenteral, lacrado com material
flexível que deve ser perfurado para a administração do
medicamento
– São tubos de vidro ou plástico, colorido ou incolor, ou
pequenos frascos seladas, podem conter líquido ou pó.
• Servem para facilitar a esterilização e conservação do seu
conteúdo;
• O pó normalmente é utilizado na preparação extemporânea de
soluções ou suspensões injetáveis.
• O conteúdo poder ser aplicado via parenteral, oral ou tópico
FORMAS FARMACÊUTICAS
ESPECIAIS
• Adesivos Transdérmico:
– Sistema destinado a produzir um efeito sistêmico pela
difusão do(s) princípio(s) ativo(s) numa velocidade
constante, por um período de tempo prolongado.
• Filme:
– Forma farmacêutica sólida que consiste de uma película
fina e alongada, contendo uma dose única de um ou
mais princípios ativos, com ou sem excipientes.
• Implantes:
– Forma farmacêutica sólida estéril contendo um ou mais
princípios ativos e de tamanho e formato adequados
para ser inserido em um tecido do corpo, a fim de liberar
o(s) princípio(s) ativo(s) por um período prolongado de
FORMAS FARMACÊUTICAS
ESPECIAIS
• Sabonete:
– forma farmacêutica sólida com forma variável
dependendo do molde de obtenção, derivada da
ação de uma solução de álcali em gorduras ou
óleos de origem animal ou vegetal. Destinado à
aplicação na superfície cutânea.
FORMAS FARMACÊUTICAS
DIFERENCIADAS
• O tipo de paciente tem estimulado a indústria
farmacêutica a diferenciar suas formas
farmacêuticas e tornar seus medicamentos mais
"agradáveis" ao uso.
• As farmácia de manipulação também produzem
formas diferentes de administração.
• As formas farmacêuticas diferenciadas facilita a
adesão ao tratamento.
• As farmácias de manipulação de Houston (Texas)
aviam medicamentos em formas farmacêuticas
que vão do pirulito, passando pelo sorvete, balas,
chiclets, formulações transdérmicas e outros, onde
FORMAS FARMACÊUTICAS
DIFERENCIADAS
• Pirulitos medicamentosos
– O fato de dissolver lentamente na boca, torna a
escolha certa para fármacos que precisam ficar
mais tempo em contato com a mucosa, como por
exemplo antifúgico para tratar candidíase oral
(nistatina) e o fluoreto de sódio, na prevenção de
cárie oral.
– Devido a aparência e sabor agradável, se torna
uma alternativa eficiente para uso pediátrico.
– Nos Estados Unidos, o primeiro medicamento
industrializado lançado como pirulito foi o Dimetapp.
– A forma farmacêutica bala possui vários
diferenciais, como a bala de Echinacea e Zinco,
utilizada como preventivos de resfriados com a
FORMAS FARMACÊUTICAS
DIFERENCIADAS
• Gomas e jujubas
– Forma farmacêutica a base de gelatina e glicerina,
sendo utilizada para a administração de
medicamentos.
– Devido a aparência e o sabor agradável aumenta a
adesão ao tratamento.
– Apresentar uma consistência macia e agradável de
mastigar.
• Goma de Mascar:
– Forma farmacêutica sólida de dose única contendo
um ou mais princípios ativos, que consiste de
material plástico insolúvel, doce e saboroso.
FORMAS FARMACÊUTICAS
DIFERENCIADAS
• Chocolates terapêuticos
– É elaborado sem açúcar e sem lactose, sua base
contem 54% de cacau.
– Cada chocolate pesa cerca de 5 g e é possível
incorporar até 2 g de prícipio ativo.
– Os chocolates terapêuticos são excelentes veículos
de ativos porque mascaram o gosto amargo de
alguns remédios, além de possuirem os efeitos
benéficos do cacau.
– Além de tudo saciam o desejo por doces,
principalmente para chocólatras.
FORMAS FARMACÊUTICAS
DIFERENCIADAS
• Gel transdérmico
– Microemulsão que facilita a permeabilidade do
fármaco no local de ação, tais como
antinflamatórios, antieméticos, analgésicos, entre
outros.
– Além disso, pequenas doses são necessárias em
comparação ao medicamento via oral.
– E como o fármaco não passa pelo trato
gastrointestinal, diminui os efeitos adversos
gástricos, facilitando o tratamento de uso
prolongado

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico Renato Abdoral
 
Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicakaiorochars
 
Introdução a farmacognosia
Introdução a farmacognosiaIntrodução a farmacognosia
Introdução a farmacognosiahenriquetabosa
 
Aula - Farmacotécnica 1
Aula - Farmacotécnica 1Aula - Farmacotécnica 1
Aula - Farmacotécnica 1RhayNaro
 
Aula 04 farmacologia - prof. clara mota
Aula 04   farmacologia - prof. clara motaAula 04   farmacologia - prof. clara mota
Aula 04 farmacologia - prof. clara motaClara Mota Brum
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasGuilherme Becker
 
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentosClaudio Luis Venturini
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologiaJaqueline Almeida
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOSANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOSLeonardo Souza
 
Aula Prática - Testes de controle de qualidade físico-químico de comprimidos.ppt
Aula Prática - Testes de controle de qualidade físico-químico de comprimidos.pptAula Prática - Testes de controle de qualidade físico-químico de comprimidos.ppt
Aula Prática - Testes de controle de qualidade físico-químico de comprimidos.pptPriscila Balista
 
Farmacologia farmacocinética
Farmacologia farmacocinéticaFarmacologia farmacocinética
Farmacologia farmacocinéticaLeonardo Souza
 

Mais procurados (20)

Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
Farmacodinâmica
FarmacodinâmicaFarmacodinâmica
Farmacodinâmica
 
Farmacocinetica aula 18.09.21
Farmacocinetica aula 18.09.21Farmacocinetica aula 18.09.21
Farmacocinetica aula 18.09.21
 
Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico Adjuvantes farmacotécnico
Adjuvantes farmacotécnico
 
Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnica
 
Introdução a farmacognosia
Introdução a farmacognosiaIntrodução a farmacognosia
Introdução a farmacognosia
 
Forma Farmacêutica
Forma FarmacêuticaForma Farmacêutica
Forma Farmacêutica
 
Medicamentos
MedicamentosMedicamentos
Medicamentos
 
Farmacotécnica
FarmacotécnicaFarmacotécnica
Farmacotécnica
 
10.calculos farmaceuticos
10.calculos farmaceuticos10.calculos farmaceuticos
10.calculos farmaceuticos
 
Aula - Farmacotécnica 1
Aula - Farmacotécnica 1Aula - Farmacotécnica 1
Aula - Farmacotécnica 1
 
Aula 04 farmacologia - prof. clara mota
Aula 04   farmacologia - prof. clara motaAula 04   farmacologia - prof. clara mota
Aula 04 farmacologia - prof. clara mota
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
 
Introdução à farmacologia
Introdução à farmacologiaIntrodução à farmacologia
Introdução à farmacologia
 
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos3ª aula   conceitos básicos sobre medicamentos
3ª aula conceitos básicos sobre medicamentos
 
introdução à farmacologia
 introdução à farmacologia introdução à farmacologia
introdução à farmacologia
 
5ª aula vias de administração
5ª aula   vias de administração5ª aula   vias de administração
5ª aula vias de administração
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOSANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
ANTI-INFLAMATÓRIOS e ANALGÉSICOS
 
Aula Prática - Testes de controle de qualidade físico-químico de comprimidos.ppt
Aula Prática - Testes de controle de qualidade físico-químico de comprimidos.pptAula Prática - Testes de controle de qualidade físico-químico de comprimidos.ppt
Aula Prática - Testes de controle de qualidade físico-químico de comprimidos.ppt
 
Farmacologia farmacocinética
Farmacologia farmacocinéticaFarmacologia farmacocinética
Farmacologia farmacocinética
 

Semelhante a Formas Farmacêuticas.pptx

1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdfVivianeGomes694450
 
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdf
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdfFormas de apresentaçao dos medicamentos.pdf
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdfJulianaNogueira339547
 
AULA 03- FORMAS FARMACEUTICAS.pptx
AULA 03- FORMAS FARMACEUTICAS.pptxAULA 03- FORMAS FARMACEUTICAS.pptx
AULA 03- FORMAS FARMACEUTICAS.pptxLanaMonteiro6
 
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptx
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptxAula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptx
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptxLyanaSilva
 
slide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptxslide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptxFernando Naize
 
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdf
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdffarmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdf
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdfBrbaraSoares52
 
FARMACOTÉCNICA.pptx
FARMACOTÉCNICA.pptxFARMACOTÉCNICA.pptx
FARMACOTÉCNICA.pptxLanaMonteiro8
 
As formas farmacêuticas e sua influência na absorção dos nutracêuticos final
As formas farmacêuticas e sua influência na absorção dos nutracêuticos finalAs formas farmacêuticas e sua influência na absorção dos nutracêuticos final
As formas farmacêuticas e sua influência na absorção dos nutracêuticos finalKali Nardino
 
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.ppt
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.pptaula 2 farmacologia – Farmacocinética.ppt
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.pptAnaLuizaMenezes8
 
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oralFARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oralRenata Medeiros
 
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdfNOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdfRamisaMaia
 
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveiskarol_ribeiro
 
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveiskarol_ribeiro
 
Slides - Vias de administração dos Fármacos
Slides - Vias de administração dos FármacosSlides - Vias de administração dos Fármacos
Slides - Vias de administração dos FármacosLorenaSouza477682
 

Semelhante a Formas Farmacêuticas.pptx (20)

Introducao farmacotecnica-i
Introducao farmacotecnica-iIntroducao farmacotecnica-i
Introducao farmacotecnica-i
 
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
 
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdf
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdfFormas de apresentaçao dos medicamentos.pdf
Formas de apresentaçao dos medicamentos.pdf
 
AULA 03- FORMAS FARMACEUTICAS.pptx
AULA 03- FORMAS FARMACEUTICAS.pptxAULA 03- FORMAS FARMACEUTICAS.pptx
AULA 03- FORMAS FARMACEUTICAS.pptx
 
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptx
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptxAula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptx
Aula 1 - Formas farmacêuticas Conceitos.pptx
 
AULA DE FARMACOLOGIA.pptx
AULA DE FARMACOLOGIA.pptxAULA DE FARMACOLOGIA.pptx
AULA DE FARMACOLOGIA.pptx
 
slide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptxslide-farmacologia.pptx
slide-farmacologia.pptx
 
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdf
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdffarmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdf
farmacotcnica-130319204605-phpapp02.pdf
 
Manual
ManualManual
Manual
 
FARMACOTÉCNICA.pptx
FARMACOTÉCNICA.pptxFARMACOTÉCNICA.pptx
FARMACOTÉCNICA.pptx
 
Aula farmacologis
Aula farmacologisAula farmacologis
Aula farmacologis
 
As formas farmacêuticas e sua influência na absorção dos nutracêuticos final
As formas farmacêuticas e sua influência na absorção dos nutracêuticos finalAs formas farmacêuticas e sua influência na absorção dos nutracêuticos final
As formas farmacêuticas e sua influência na absorção dos nutracêuticos final
 
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.ppt
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.pptaula 2 farmacologia – Farmacocinética.ppt
aula 2 farmacologia – Farmacocinética.ppt
 
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oralFARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
 
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdfNOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
NOÇÕES BÁSICAS DE FARMACOLOGIA (Parte I).pdf
 
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
 
2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis2572008184802manual medicamentos injetaveis
2572008184802manual medicamentos injetaveis
 
Formas Farmaceuticas Parte 2
Formas Farmaceuticas Parte 2Formas Farmaceuticas Parte 2
Formas Farmaceuticas Parte 2
 
Aula 1 logos
Aula 1   logos Aula 1   logos
Aula 1 logos
 
Slides - Vias de administração dos Fármacos
Slides - Vias de administração dos FármacosSlides - Vias de administração dos Fármacos
Slides - Vias de administração dos Fármacos
 

Último

Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 

Último (6)

Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 

Formas Farmacêuticas.pptx

  • 1. FORMAS FARMACÊUTICAS Curso Técnico de Farmácia Prof. Danielle Braga dos Reis
  • 2. Forma Farmacêutica Comprimidos, drágeas, cápsulas Xarope, gotas, elixir Pomada, cremes, gel Injetáveis, aerossol, adesivos Pirulitos, gomas, implantes ...
  • 3. • Os medicamentos não são administrados no seu estado puro ou natural aos pacientes, mas sim como parte de uma formulação, ao lado de uma ou mais substâncias (Adjuvantes (Coadjuvantes), Veículo ou Excipiente) que desempenham várias funções farmacêuticas. • Os adjuvantes farmacêuticos tem por finalidade solubilizar, suspender, espessar, diluir, emulsionar, estabilizar, preservar, colorir e melhorar o sabor da mistura final, a fim de fornecer uma forma farmacêutica agradável e eficiente Forma Farmacêutica
  • 4. • Podem existir várias formas farmacêuticas de um determinado princípio ativo. • Os Motivos são: – Facilitar a administração. – Garantir a precisão da dose. – Proteger a substância durante o percurso pelo organismo. – Garantir a presença no local de ação. – Facilitar a ingestão da substância ativa. Forma Farmacêutica
  • 5. • Influenciam na Escolha: • Vias de Administração • Diferentes locais de aplicação e absorção • Enteral • Parenteral • Velocidade (Tempo) de Ação • Imediata • Retardada • Controlada • Tipos de paciente • Adulto • Infantil Forma Farmacêutica
  • 6. Formula Farmacêutica Fórmulas Oficinais • São aquelas cuja fórmula é da autoria do clínico, e que o farmacêutico prepara seguindo essas prescrições. Fórmulas Magistrais • São aquelas cuja fórmula e técnica se encontram inscritas e descritas na Farmacopéia ou em Formulários. Fórmulas Especializadas (Especialidades Farmacêuticas) • São aquelas que se encontram já preparadas e embaladas (especialidade farmacêutica), e que se apresentam sob um nome de fantasia ou sob uma denominação (comum ou científica) da substância ativa que entra na sua
  • 8. PRINCÍPIO ATIVO Formula Farmacêutica Componentes • Substância Ativa • representa o componente da formulação responsável pelas ações farmacológicas. No caso de haver mais de uma substância ativa, teremos: • Base: – É a substância ativa com maior atividade farmacológica, quer pela sua potência, quer pelo seu volume. • Adjuvante (Coadjuvante) Terapêutico: – Outra (s) Substância (s) Ativa (s) que complementam a ação da base. – Tem por função auxiliar o princípio ativo • Sinergismo – Ação de uma droga na promoção ou no aumento da efetividade de uma outra droga.
  • 9. ADJUVANTE TÉCNICO • Substâncias que suas propriedades visam estabilizar, conservar, espessar o meio e favorecer a dissolução • Visa também corrigir o produto final em suas propriedades organolépticas (CORRETIVO) – Edulcorantes: • Conferem sabor doce à preparação. – Aromatizantes e Flavorizantes • conferem sabor agradável à preparação. – Corantes: • Conferem cor as formas farmacêuticas Formula Farmacêutica Componentes
  • 10. VEÍCULO OU EXCIPIENTE • Todo componente de uma formulação que serve para dissolver, suspender ou misturar-se homogeneamente com outros ingredientes para facilitar sua administração ou tornar possível sua confecção. • VEÍCULO: • Diz respeito a parte líquida da formulação na qual estão dissolvidos os demais componentes • EXCIPIENTE: • Ingrediente inerte, SÓLIDO, que misturado ao princípio ativo, servem para dar volume e peso ao medicamento. Formula Farmacêutica Componentes
  • 11. QUANTO A FORMA FÍSICA Forma Farmacêutica Classificação • Sólidas – Cápsulas, Comprimidos (orais e vaginais), Drágeas, Hóstias, Implantes, Óvulos, Papéis, Pérolas, Pílulas, Pós, Supositórios. • Pastosas – Cataplasma, Cremes, Pastas, Pomadas, Unguentos • Líquidas – Suspensões, Emulsões, Xaropes, Enemas, Óleos medicinais, Alcoolatos, Alcoolaturas, Colutório, Linimentos, Poções, Tinturas. • Gasosas – inalantes. • Especiais – São aquelas formas farmacêuticas que, ou podem se apresentar em mais do que uma forma física, ou se
  • 12. FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS Curso Técnico de Farmácia Prof. Danielle Braga dos Reis
  • 13. FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS Forma Farmacêutica Classificação • Comprimidos – Formas farmacêuticas sólidas contendo princípios ativos normalmente preparados com auxilio de adjuvantes farmacêuticos adequados (excipientes) – Formas farmacêuticas obtidas por compressão da mistura de pós, contendo fármaco e adjuvante. – Os comprimidos podem variar em tamanho, forma, peso, dureza, espessura, características de desintegração e em outros aspectos, dependendo do uso a que se destinam e do método de fabricação – A maioria dos comprimidos é administrada pela via oral, também são destinados à administração
  • 14. COMPRIMIDOS • Vantagens – Elegância na apresentação, fácil uso, portáveis (aparência, forma, cor) – Podem apresentar vincos e gravações – Dosagem correta e alto grau de precisão – Maior estabilidade em relação as outras formas – Maior facilidade em administrar fármacos insolúveis em água – Menor sensação de sabores e odores desagradáveis – Permitem utilizar revestimentos externos – Permite o controle na liberação do fármaco – Resistente a choques e abrasão • Desvantagens – Menor absorção comparados as soluções – Podem provocar irritação na mucosa gástrica – Favorece a formação de complexos com os alimentos Forma Farmacêutica SÓLIDA
  • 15. COMPRIMIDOS - USOS Terapêutico Direto Indireto interno externo Orais/bucais Injetáveis (hipodérmicos) Ex.hormônios, insulina interno externo Efervescentes Injetáveis extemporâneos Dissolução extemporânea Ex. KMnO4 Vaginais Forma Farmacêutica SÓLIDA
  • 16. COMPRIMIDOS - TIPOS Forma Farmacêutica SÓLIDA • Comprimidos não revestidos : – Possuem camada única, ou múltiplas camadas dispostas concentricamente ou paralelamente. Os primeiros resultam de uma única compressão e os segundos de compressões sucessivas efetuadas com partículas de diferentes composições. • DRÁGEAS - Comprimidos revestidos e drágeas: – São recobertos por uma ou mais camadas constituídas por misturas de substâncias diversas, como resinas naturais ou sintéticas, gomas, açúcares, plastificantes, ceras, matérias corantes e, por vezes, aromatizantes. As substâncias utilizadas para o revestimento são geralmente aplicadas sob a forma de solução ou de suspensão em condições que favoreçam a evaporação do veículo. • Revestimento Gastro-solúvel
  • 17. COMPRIMIDOS - TIPOS Forma Farmacêutica SÓLIDA • Comprimidos de liberação Controlada ou modificada: – São formas farmacêuticas que não liberam imediatamente todo o fármaco, fazendo-o de forma gradual e contínua em diferentes tempos e locais. • Dexedrine Spansule®, fabricado pela Smith Kline & French – são formulados para uma liberação lenta e gradual, controlando a velocidade de absorção durante um determinado período de tempo – São preparados com adjuvantes especiais ou por processos particulares, ou recorrendo aos dois meios, simultaneamente, de modo a mundificar-lhes a velocidade ou o local de liberação do ou dos princípios ativos – Siglas nos Medicamentos
  • 19. COMPRIMIDOS LIBERAÇÃO CONTROLADA Forma Farmacêutica SÓLIDA • Tipos: – Liberação Sustentada • manter constante a concentração plasmática do fármaco por um período, geralmente, de 8 a 12 horas, intervalo de tempo maior que a forma convencional – Liberação Retardada (Revestimento entérico) • As formas de liberação retardada prolongam o período de latência, ou seja, o intervalo de tempo entre a administração e a detecção do fármaco na corrente sanguínea – (1) proteger a mucosa gástrica da ação irritante do fármaco; – (2) proteger o fármaco da destruição pelo suco gástrico; – (3) proteger fármacos melhor absorvidos em regiões definidas do intestino – Liberação repetida • Possibilitam a manutenção do efeito terapêutico por um maior período de tempo em relação a forma convencional, substituindo uma nova administração do fármaco . • ocorre a liberação de uma dose individual logo após a sua administração, que se apresenta na camada mais externa do comprimido, e uma segunda ou terceira doses liberadas de 4 a 6 horas após a ingestão – Liberação Prolongada
  • 20. FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS ORAIS DE LIBERAÇÃO PROLONGADA Forma Farmacêutica SÓLIDA
  • 21. FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS ORAIS DE LIBERAÇÃO PROLONGADA Forma Farmacêutica SÓLIDA
  • 22. COMPRIMIDOS - TIPOS Forma Farmacêutica SÓLIDA • Comprimido Tamponado: – Comprimido revestido por uma película protetora de hidróxido de alumínio ou hidróxido de magnésio, permitindo a utilização deste medicamento por pessoas que sofram de gastrite ou úlcera. • Comprimidos Efervescentes: – Comprimido não revestido em cuja composição existe geralmente um ácido e um carbonato ou bicarbonato capaz de reagir rapidamente em presença de água libertando gás carbônico. Destina-se a ser dissolvido ou disperso em água antes da administração • Comprimidos Mastigável e Sublingual: – Na maioria das vezes não são revestidos. – A sua forma é estabelecida de tal modo que vai permitir a liberação lenta e uma ação local ou libertação e absorção por via sublingual ou pelas paredes da cavidade bucal. – Desintegram suavemente na boca com ou sem mastigação, sendo preparados por granulação úmida e compressão, utilizando-se graus mínimos de dureza. • Comprimido Vaginal:
  • 23. Forma Farmacêutica Classificação • Cápsulas – São preparações de consistência sólida, constituídas por um invólucro duro ou mole, de forma e capacidade variáveis, que contêm uma quantidade de princípio ativo que normalmente se usa de uma só vez. – Tem forma cilíndrica ou ovóide e é formado por duas partes que se encaixam, que devem ser soldadas e, se destinam a conter substâncias medicinais sólidas, pastosas ou líquidas. – Geralmente o invólucro é feito de gelatina (cápsula dura) ou de gelatina adicionada de emolientes como glicerina e sorbitol (cápsula mole ou elástica), este pode ainda ser opaco ou transparente e corado ou incolor – As cápsulas gelatinosas podem ser administradas por vias diferentes da bucal preparando -se cápsulas para aplicação retal, nasal e vaginal – Vantagens • administração de substâncias nauseosas ou de sabor desagradável • libertam, rapidamente os medicamentos depois da ingestão • mais fácil deglutição do que os comprimidos • Possibilidade de desenvolvimento de Liberação Controlada – Desvantagens FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
  • 24. CÁPSULAS • Cápsulas Duras – São constituídas por duas partes cilíndricas, arredondadas nos extremos, apresentando diâmetros e comprimentos diferentes. A parte mais comprida serve para adicionar as substâncias medicamentosas, e a outra atua como uma espécie de tampa na qual se encaixa a primeira. O ajustamento das duas metades consegue-se por simples ação mecânica, podendo proceder-se à colagem das duas porções, mediante o emprego de soluções de gelatina ou goma arábica. – As cápsulas gelatinosas duras são consideradas, atualmente, uma das melhores formas para acondicionar substâncias medicamentosas, pois protegem contra a ação da luz, do ar e da umidade, além disso, são facilmente administradas; possibilitam em alguns casos a associação de substâncias normalmente incompatíveis; impedem que se notam o sabor e o odor desagradável dos fármacos; preparadas facilmente e com grande precisão de dosagem (+ ou – Forma Farmacêutica SÓLIDA
  • 25. CÁPSULAS • Cápsulas Moles – O invólucro é mais espesso que o das cápsulas duras. É constituído por uma só parte que pode apresentar variadas formas. – Geralmente os invólucros são formados, cheios e fechados durante um único ciclo de fabricação e na sua composição pode, às vezes, figurar uma substância ativa. – Líquidos podem ser incluídos diretamente, sólidos são normalmente dissolvidos ou dispersos em excipientes apropriados para obter uma solução ou dispersão de consistência pastosa. • Cápsulas gastro-resistentes: – Podem ser duras ou moles. – São preparadas com um invólucro que resiste à ação do suco gástrico, sendo de queratina, quitina ou glúten. – São múltiplas as razões de preparo: • O princípio ativo não deve ser digerido nem degradado no estômago • A substância medicamentosa é irritante para a mucosa gástrica • O Fármaco produz náuseas ou vômitos se atuar no estômago • A substância medicamentosa só deve produzir o seu efeito máximo no duodeno ou no jejuno. Forma Farmacêutica SÓLIDA
  • 26. Forma Farmacêutica Classificação • Pílulas – São preparações farmacêuticas pequenas de consistência firme, sensivelmente esférica, e que se destinam a serem deglutidas sem mastigar. – Seu peso varia entre 0,1 e 0,5g. – Podem ser Gastro-solúvel ou Gastro-resistente – Vantagens: • Mascaram o cheiro e sabor desagradável • Pequeno volume e fácil administração • Resistentes às alterações pela luz, umidade e ar • Podem ser revestidas para proteção dos agentes medicinais, para promover desagregação no suco entérico • Produção relativamente fácil – A especialidade médica que mais a utiliza é a ginecologia. – São administradas por via oral. FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
  • 27. Forma Farmacêutica Classificação • Grânulos – São constituídos por substâncias medicamentosas associadas a açúcar e/ou adjuvantes, cujo conjunto tem aspecto homogêneo. – São preparados umedecendo-se o pó ou mistura de pós desejada, e passando a massa umedecida por uma tela para que produza os grânulos no tamanho desejado. – Podem ser revestidos ou efervescentes. – vantagens : • Os grãos constituintes não aderem entre si • Mais agradáveis de ingerir que os pós • A posologia é facilmente mantida • Podem ser envolvidos com revestimentos protetores, ao contrário dos FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
  • 28. Forma Farmacêutica Classificação • Pós – Mistura de fármacos e/ou substâncias químicas finamente divididas e na forma seca. – Obtidos por pulverização de substâncias dessecadas à mais baixa temperatura possível não devendo ultrapassar os 45ºC. – Tipos: • Pós para administração oral: – São geralmente administrados com ou em água ou outro líquido apropriado. Podem também ser deglutidos diretamente. Apresentam- se em embalagens unitárias, quer como preparações multi dose. • Pós-efervescentes: – Apresentam-se como os anteriores, porém contêm em sua formulação substâncias ácidas e carbonatos ou bicarbonatos (básicos) que reagem rapidamente na presença de água liberando dióxido de carbono. • Pó para aplicação local: – São isentos de aglomeráveis palpáveis de partículas. Quando se destinar especificamente a ser aplicado em ferida aberta extensa ou em pele gravemente afetada, a preparação deve FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
  • 29. PÓS • Vantagens: – Possuem efeito farmacológico mais rápido e regular – Possui maior absorção gastro-intestinal – Diminui o risco de irritações (Uso tópico) – Facilidade de deglutição (-) • Desvantagens: – Pronunciado Sabor e Odor – Decomposição de materiais higroscópicos, deliqüescentes ou aromáticos, – Custos elevados na fabricação de doses uniformes e individuais. • Podem ser administrados por via tópica, oral e parenteral. Forma Farmacêutica SÓLIDA
  • 30. Forma Farmacêutica Classificação • Supositórios – São formas farmacêuticas destinadas à inserção em orifícios corporais nos quais, amolecem, se dissolvem e exercem efeitos sistêmicos ou localizados. – São preparações farmacêuticas sólidas com formato adequado para introdução no reto, devendo fundir à temperatura do organismo ou dispersar em meio aquoso. – A via de administração é retal – Usos: • Efeito Local – Anti-hemorroidais, Laxativos, fármacos adstringente, desinfetantes, anestésicos, anti-inflamatório. • Efeito Sistêmico FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
  • 31. • Usos: – Substituem as preparações que se administram por via gastrointestinal • fármacos irritantes, nauseosos, com cheiro e sabor desagradável – Há diversos princípios ativos que são melhor absorvidos por via retal do que por via oral • Sais de cálcio, vitamina D, meticilina. – Substituem medicações parenterais, hipodérmicas e intramusculares • Quando os fármacos determinam reações locais ou quando influenciam no metabolismo muscular. – Substituem a administração endovenosa quando esta for arriscada, ou o doente não tolerar injeções. • Desvantagem: – Desconforto terapêutico • As especialidades médicas que mais utilizam os supositórios são a pediatria e a geriatria. SUPOSITÓRIOS Forma Farmacêutica SÓLIDA
  • 32. Forma Farmacêutica Classificação • Óvulos – São preparações farmacêuticas sólidas, como formato adequado, para a aplicação vaginal; devendo dispersar ou fundir à temperatura do organismo. – São preparações de forma ovóide com consistência sólida, destinadas à serem introduzidos na vagina. – São obtidos por incorporação de princípios medicamentosos em excipientes hidrodispersíveis, como a glicerina gelatinada, e menos vezes em excipientes lipofílicos. – Via de administração: Vaginal. – Usos: • Efeito Local – Fármacos Adstringentes e Anti-infecciosos – Desvantagens: • Pode ocorrer irritação na mucosa vaginal • Pode ocorrer absorção de substâncias que deveriam agir apenas no local de aplicação e o mesmo passa a agir sistematicamente FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
  • 33. FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS • Pastilhas – São preparações farmacêuticas sólidas, de formato variados, contendo substâncias aromatizantes, destinadas a dissolverem lentamente na cavidade oral sendo de uso local ou sistêmicos. – São formas sólidas destinadas a se dissolverem lentamente na boca, constituída por grande quantidade de açúcar e mucilagens associadas a princípios medicamentosos. – Sãos as formas farmacêuticas sólidas de maior aceitação pelo paciente – Tipos: • Pastilhas Duras – Sacaróleos sólidos, é o tipo mais comum – Pastilha de açúcar cozido para chupar, de consistência sólida. – Destinada a se dissolver na cavidade bucal, compreendendo pelo menos um princípio ativo, caracterizada em que ela compreende, por outro lado, pelo menos um agente matricial permitindo retardar a liberação do ou dos princípios ativos que permanece, então, em contato prolongado com a esfera bucofaríngea, o tempo de dissolução na cavidade bucal sendo de, pelo menos, 15 minutos. • Pastilhas Gomosa Forma Farmacêutica Classificação
  • 34. FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS Curso Técnico de Farmácia Prof. Danielle Braga dos Reis
  • 35. FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS • Pomadas – São preparações de consistência semi-sólidas, de aspecto homogêneo, destinadas a serem aplicadas na pele ou em certas mucosas, com a finalidade de exercerem uma ação local ou de promoverem a penetração percutânea dos princípios medicamentosos. – Tem ação emoliente ou protetora. – As pomadas mantêm-se fixas no local de aplicação, devido a sua adesividade, são agentes hidratantes muito eficazes e possibilitam a máxima ação terapêutica do fármaco incorporado, se adaptam as cavidades mucosas e a superfície da pele. – As pomadas obturam poros originando a diminuição da transpiração, favorecendo os edemas. Forma Farmacêutica Classificação
  • 36. POMADAS • Tipos: – Pomadas propriamente ditas: • São constituídas por um excipiente de fase única no qual podem ser dispersas as substâncias líquidas ou sólidas. • O veículo é constituído por excipientes lipofílicos, sendo uma pomada gordurosa. – Pomadas hidrófobas: • Absorvem pequenas quantidades de água. • Os excipientes mais vulgarmente utilizados são a vaselina, parafina, óleos vegetais ou gorduras animais. – Pomadas absorventes de água: • Absorvem quantidades apreciáveis de água. • Os excipientes são os de uma pomada hidrófoba nos quais são incorporados emulsionantes do tipo água – óleo, tais como a lanolina, álcoois de lanolina, ésteres de sorbitano, monoglicerídeos e álcoois gordos – Pomadas hidrófilas: Forma Farmacêutica SEMI-SÓLIDA
  • 37. POMADAS • Usos: – A principal via de administração é a Tópica. – As especialidades médicas que mais as utilizam é a dermatologia, oftalmologia. – Pomadas de aplicação vaginal: • São pomadas mais ácidas, devido ao fato de o pH vaginal ser bem menor, nos casos normais, que o pH cutâneo. – Pomadas oftálmicas: • São preparações semi-sólidas, estéreis, destinadas a ser aplicadas nas conjuntivas. • Contêm uma ou várias substâncias medicamentosas dissolvidas ou dispersas em excipiente apropriado, isentos de propriedades irritantes para as conjuntivas. Forma Farmacêutica SEMI-SÓLIDA
  • 38. FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS • Pomada Cremosa ou Cremes – São emulsões semi-sólidas contendo substância medicamentosa, dissolvida ou suspensa na fase aquosa ou oleosa. A maioria dos cremes são emulsões de óleo em água, embora se preparem numerosos cremes de água em óleo. – Na preparação de um creme (Água/Óleo ou Óleo/Água) a escolha do emulgente é extremamente importante, pois o equilíbrio hidrófilo - lipófilo é uma propriedade aditiva, podendo eleger dois ou mais emulsivos de sinal contrário, desde que a mistura proporcione o EHL adequado a emulsão água/óleo ou óleo/água. – Os cremes óleo/água de emulgente de ânion ativo, apresentam geralmente elevado poder de penetração na pele; tem propriedades umectantes que lhes permitem atravessar a barreira lipídica cutânea que emulsionam. Já os de emulgentes tensoativos não iônicos possuem uma penetração mais difícil e fraca poder umectante. – Os cremes óleo/água são de fácil remoção da pele e da roupa por simples lavagem, miscibilidade com exsudatos cutâneos. Forma Farmacêutica Classificação
  • 39. CREMES • A desvantagem é que possuem efeitos mais lentos e intensos que as pomadas. • Administração Tópica. • As especialidades médicas que mais utiliza os Cremes são a Dermatologia e Ginecologia. Forma Farmacêutica SEMI-SÓLIDA
  • 40. FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS • Pomada Geleia ou Gel – Os géis são definidos como sistemas semi-sólidos composto por dispersões de pequenas partículas inorgânicas ou de grandes moléculas orgânicas, encerradas por um líquido. – Os géis nos quais as macromoléculas se distribuem por todo o líquido, de tal maneira que não há ligações aparentes entre elas e o líquido, são conhecidos como géis monofásicos. – Os géis são considerados dispersões coloidais porque contêm partículas de dimensão coloidal. • Tipos: – Géis hidrófobos (óleo gel): • São aqueles cujos excipientes são constituídos habitualmente por parafina líquida adicionada de compostos polietilênicos, por óleos gordos gelificados pelo óxido de silício coloidal ou por sabões de alumínio ou de zinco. – Géis hidrófilos (hidrogel): Forma Farmacêutica Classificação
  • 41. GEL • Administração Tópica. • A especialidade médica que mais utiliza os Géis é a Dermatologia. Forma Farmacêutica SEMI-SÓLIDA
  • 42. FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS • Pomada pastosa ou Pasta – São preparações de aplicação cutânea que contém apreciável quantidade de substâncias pulverulentas. – Pomada espessa devido a grande quantidade de pós finamente dispersos no ou nos excipientes. – A presença de elevadas concentrações de pós, torna as pastas completamente diferentes das pomadas propriamente ditas, pois apresentam um ligeiro efeito secante, absorvendo os exsudados cutâneos, o que se deve à adsorção ou à capilaridade, não causando congestão dos tecidos, como sucede com as pomadas. Forma Farmacêutica Classificação
  • 43. PASTAS • As pastas são utilizadas para ações estritamente epidérmicas, já que o poder de penetração dos fármacos que transportam é diminuto, são especialmente empregadas como veículo de fármacos anti-sépticos e adstringentes. • Podem também ser administradas em superfícies úmidas ou molhadas. • De acordo com os excipientes utilizados em sua preparação, as pastas podem ser divididas em dois grupos principais: – Pastas preparadas com excipientes hidrófilos: Forma Farmacêutica SEMI-SÓLIDA
  • 44. PASTAS • Vantagens: – Podem ser aplicadas tanto em superfícies úmidas quanto molhadas, já que apresentam poder de absorver secreções, atuam como descongestionante, e apresentam ação refrescante, pois há evaporação dos constituintes líquidos da pasta. • Desvantagem: – Menor atividade terapêutica, se comparada com as pomadas. • Administração Tópica. • A especialidade médica que mais utiliza as Forma Farmacêutica SEMI-SÓLIDA
  • 45. FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS • Cataplasmas – São formas farmacêuticas constituídas por massas moles e úmidas de matérias sólidas, podendo veicular substâncias medicamentosas. – Podem apresentar diversos efeitos quando aplicadas sobre a superfície cutânea, como por exemplo: • Ações emolientes e anti-séptica. – É geralmente um medicamento magistral, de uso exclusivamente externo. – A vantagem da cataplasma é que ele apresenta capacidade absorvente. Forma Farmacêutica Classificação
  • 46. FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS • Pomada Resinosa ou Unguento – São pomadas mais resistentes que contém, além da base, uma resina. – São utilizados quando se pretende um maior tempo de atuação e um efeito de proteção nas superfícies externas sem elasticidade. – A vantagem é que o unguento sofre menos alterações que as pomadas, além de conferir uma consistência maior. – Administração Tópica. – A especialidade médica que mais a utiliza é a dermatologia. Forma Farmacêutica Classificação
  • 47. FORMAS FARMACÊUTICAS SEMI-SÓLIDAS • Emplastros – Forma farmacêutica semi-sólida para aplicação externa. Consiste de uma base adesiva contendo um ou mais princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme num suporte apropriado feito de material sintético ou natural. Destinado a manter o princípio ativo em contato com a pele, atuando como protetor ou como agente queratolítico. – Formas farmacêuticas de consistência firme que amolecem quando em contato com a superfície cutânea. Então, originam uma massa plástica e adesiva que pode apresentar tão somente uma ação protetora como também uma função terapêutica. – Emprega-se com fim de proteção ou como excipiente de princípios ativos que podem desempenhar suas funções na pele. Forma Farmacêutica Classificação
  • 48. EMPLASTROS • Tipos: – Emplastros epidérmico: • Ação protetora ou anti-séptica (emplastros adesivos, de mostarda); – Emplastros endodérmicos: • Provocam um efeito sedativo, estimulante, adstringente (emplastros de beladona, de chumbo, de ceras); – Emplastros diadérmicos: • Ação sistemática. – Quanto à forma de apresentação dos emplastros, divide- se em dois grupos: • Emplastros propriamente ditos: os que se apresentam em cilindros podendo a massa adesivo estar ligada a materiais elásticos; • Esparadrapo: preparações constituídas por tecidos espessos de algodão, pelica, recobertos numa das faces por um material plástico. Forma Farmacêutica SEMI-SÓLIDA
  • 49. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS Curso Técnico de Farmácia Prof. Danielle Braga dos Reis
  • 50. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Suspensões – Forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis. – As suspensões são preparações geralmente líquidas, constituídas de um ou vários princípios sólidos sob a forma de finas partículas em meio dispersante. – As suspensões são muito utilizadas por via oral e também suspensões para administração parenteral – Apresentam-se geralmente prontas para o uso – Aumenta ou prolonga a ação de medicamentos. – Além das suspensões líquidas prontas, existem Forma Farmacêutica Classificação
  • 51. SUSPENSÕES • Vantagens: – Melhoram a estabilidade de fármacos instáveis na forma de solução mas estáveis na forma de suspensão (sal solúvel x forma livre) (partículas insolúveis: menor contato do fármaco com solvente) (antibióticos); – Mascara sabor e odor desagradável • partículas insolúveis têm menor capacidade de entrar em contato com as papilas gustativas do que o fármaco em solução • Exemplo: cloranfenicol solução é amargo; palmitato de cloranfenicol suspensão é insípido; – Forma farmacêutica líquida de fácil deglutição e Forma Farmacêutica LÍQUIDA
  • 52. SUSPENSÕES • Vantagens (continuação): – Permite ajuste de dose pelo volume a ser administrado (relação dose x peso corporal); – Possibilidade de injeções intramusculares para liberação lenta e ação prolongada • metilprednisolona suspensão injetável - ação por 14 dias; – Possibilidade de adição de edulcorantes, flavorizantes e corantes que melhoram a palatabilidade e os aspectos visuais das suspensões. • Desvantagens: – Sistema instável • partículas sofrem sedimentação (força da gravidade), Forma Farmacêutica LÍQUIDA
  • 53. SUSPENSÕES • Tipos: – SUSPENSÕES ORAIS(Enteral) • Os fármacos devem sofrer dissolução nos fluídos no trato gastrintestinal formando soluções que são absorvidas no intestino. • É uma forma de apresentação que deixada em repouso deixa visível partículas misturadas no líquido ou depositadas no fundo do frasco. • Antes da administração, o frasco com a suspensão deve ser bem agitado para que as partículas se misturem com o líquido. • A suspensão pode vir pronta da fábrica ou pode trazer apenas o frasco com o pó e instruções para a sua preparação (Extemporâneas) – Medicamentos dispensados na forma de pó seco que devem ser reconstituídos com água e agitados antes do uso. – Indicação: » fármacos instáveis em solução e suspensão, estáveis na forma de pó. – Vantagens: » mantém a estabilidade do fármaco até o momento do uso. Forma Farmacêutica LÍQUIDA
  • 54. SUSPENSÕES • Suspensões extemporâneas – Uso oral: • 2 frascos, um contendo o pó seco e o outro o veículo (água). • Acrescentar o veículo no volume correto e agitar antes do uso. • Exemplos Comerciais: Amoxil® (amoxacilina), Keflex® (cefalexina), Omnipen® (ampicilina) – Injetável: • Frasco contendo pós seco para resuspensão e ampola com água estéril para injeção. • Esterilização do pó pode ser feita por radiação ionizante. • Exemplos: Penicilina V + Procaína, Bezetacil® Forma Farmacêutica LÍQUIDA
  • 55. SUSPENSÕES • Tipos: – Suspensões Injetáveis(Parenteral) • Estéreis com partículas entre 1-10μm. • Veículos: água (fármacos lipofílicos) e óleo vegetal (fármacos hidrossolúveis) • Vantagens: partículas do fármaco têm dissolução lenta e ação prolongada, • Desvantagem: injeção dolorida (depósito). • A suspensão pode vir pronta da fábrica ou pode trazer o frasco com o pó, diluente e instruções para a sua preparação. • Antes da administração, o frasco com a suspensão deve Forma Farmacêutica LÍQUIDA
  • 56. SUSPENSÕES • Tipos (continuação) – Suspensões Tópicas • suspensão aplicada na superfície da pele. • Partículas com tamanho entre 1-10μm (pequenas) para evita sensação de aspereza • Ação sobre a pele: – Protetora (formação de filme protetor sobre a pele), – Secante (partículas podem absorver secreções cutâneos), – Medicamentosa (anestésico local). – Suspensões Oftálmicas • Estéreis, partículas com tamanho entre 1-10μm (pequenas) evita-se a sensação de areia nos olhos. Forma Farmacêutica LÍQUIDA
  • 57. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Soluções – São misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, resultando em um produto final com uma única fase, de aspecto límpido. • Solvente Maior quantidade • Soluto Menor quantidade – Contém uma ou mais substâncias ativas dissolvidas em água ou em um sistema água-co-solvente. Podem conter adjuvantes farmacotécnicos para prover maior estabilidade (antioxidantes, conservantes) e ou palatabilidade (edulcorantes, flavorizantes ). Forma Farmacêutica Classificação
  • 58. SOLUÇÕES • Vantagens: – Rapidez de absorção no trato gastrointestinal (em relação às cápsulas e comprimidos); – Facilidade de deglutição (adequado para idosos e crianças ); – Homogeneidade na dose (melhor que suspensão independe de agitação); – Flexibilidade de doses. • Desvantagens: – Dificuldade de acondicionamento e transporte; – Apresentam menor estabilidade físico-química e microbiológica, do que as formas sólidas; – A solubilização realça o sabor do fármaco, para princípios ativos com sabor desagradável; Forma Farmacêutica LÍQUIDA
  • 59. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Sacaróleos Líquidos - Xarope – São preparações farmacêuticas aquosas e límpidas que contêm um açúcar, como a sacarose em concentrações próxima da saturação, formando uma solução hipertônica. – Forma farmacêutica líquida resultante da mistura de água e açúcar, podendo conter também flavorizantes/aromatizantes(morango, framboesa). – Preparação aquosa contendo açúcares que lhe dá uma consistência própria, assegura a sua conservação e mascara as características organolépticas desagradáveis de eventuais princípios ativos nelas contido. – Pode-se distinguir dois grandes grupos de xaropes: Forma Farmacêutica Classificação
  • 60. XAROPE • Vantagens – Possibilidade de correção de sabor (efeito edulcorante ) – Boa conservação (formulação auto-preservante ) • Desvantagens – Restrição de uso em diabéticos Forma Farmacêutica LÍQUIDA
  • 61. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Elixir – São soluções alcóolicas medicamentosas edulcoradas com sacarina ou glicóis. – Apresentam-se claras, edulcoradas e flavorizadas. – Vantagens: • Adequado para fármacos insolúveis em água, mas solúveis em misturas hidroalcoólicas. – Desvantagens • Menos doce e menos viscoso que os xaropes. • Menos efetivo no mascaramento do sabor. • Alta graduação alcóolica varia de 15 a 50%. Forma Farmacêutica Classificação
  • 62. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Edulito – São formas farmacêutica para uso oral edulcorada isenta de sacarose, podendo ser soluções ou dispersões farmacêuticas; – Também conhecido como “Xarope sem Açúcar ou Xarope para Diabéticos”. – São utilizados para substituir xarope clássico na forma de veículo; – Sua formulação é composta de veículos aquosos , ou a base de sorbitol 70 e até mesmo mistura de glicerina e água; – Pode ser encontrado também na forma de Forma Farmacêutica Classificação
  • 63. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Solução para Administração Oral: – Forma farmacêutica líquida límpida e homogênea, que contém um ou mais princípios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes miscíveis. – São misturas homogêneas de duas ou mais substâncias, resultando em um produto final com uma única fase. – Vantagens: • Rapidez de absorção no trato gastrointestinal • Facilidade de deglutição Forma Farmacêutica Classificação
  • 64. SOLUÇÃO PARA ADMINISTRAÇÃO ORAL • Desvantagens: – Dificuldade de acondicionamento e transporte; – Apresentam menor estabilidade físico-química e microbiológica, do que as formas sólidas; – A solubilização realça o sabor do fármaco, para princípios ativos com sabor desagradável; – Difícil acesso ao sistema de medida de volume uniforme. • Apresentação: – Grandes volumes • Frascos de Vidro ou Plástico • Flaconetes – Pequenos volumes • Frasco conta-gotas Forma Farmacêutica LÍQUIDA
  • 65. MEDIDAS UTILIZADAS PARA DOSEAR MEDICAMENTOS LÍQUIDOS DE USO ORAL • A medida geralmente acompanha a embalagem do produto – Copo-Medida - Colher-de-Chá - Seringa Dosadora • Observe bem as marcas existentes nessas medidas. Os Laboratórios Farmacêuticos utilizam copos-medidas, colheres e seringas dosadoras com diferentes capacidades (5 mL, 10 mL ou outra capacidade). • As duas principais medidas dosadoras utilizadas para administração de medicamentos são o copo-medida (geralmente de 10 mL) e a colher-de-chá (5 mL), ambas tem marcas de subdivisões. – ALERTA SOBRE SERINGA DOSEADORA: deve-se tomar cuidado com as seringas doseadoras que muitas vezes vêm acompanhadas de uma tampinha no bico. Essa tampinha, por medida de segurança, não deveria existir e deve ser descartada de imediato; se deixada ao alcance das crianças, ou se for inadvertidamente recolocada no bico da seringa, antes da administração da dose, pode ser espirrada para a garganta da criança e ser aspirada para a via respiratória causando sufocamento – Após a administração de medicamentos líquidos deve-se ingerir um copo de água. • Compreenda o significado de algumas medidas mais utilizadas para dosagem de medicamentos: – COLHER-DE-CAFÉ: significa uma medida igual a 2 mL (dois mililitros). – COLHER-DE-CHÁ: significa uma medida igual a 5 mL (cinco mililitros). Forma Farmacêutica LÍQUIDA
  • 66. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Soluções Oftálmicas – COLIRIOS – Formas farmacêuticas líquidas isotônica com pH de 7,4 e estéreis – Acondicionados em frasco conta-gotas • Volume de 1 gota é suficiente para cobrir o olho – Produção de lágrimas dificulta a absorção do princípio ativo. – Se tiver que aplicar mais de 1 colírio dar um intervalo de 5 min entre os colírios. – Para uso nos Olhos e Pálpebras Forma Farmacêutica Classificação
  • 68. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Soluções otológicas – Formas farmacêuticas líquidas isotônica com pH de 5 a 7,8 e viscosas – Acondicionados em frasco conta-gotas – Administração no Ouvido externo • Usos: - Remoção do cerúmen, Infecções, Inflamações - Frasco deve ser previamente aquecido entre as mãos - Após instilação, deve-se permitir que as gotas penetrem profundamente, segurando o lóbulo da orelha para cima e para trás. Forma Farmacêutica Classificação
  • 69. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Soluções nasais - Errinos – Forma farmacêutica líquida, isotônica, estéreis com pH variando de 6,4 a 9,0 a destinadas à administração nasal de fármacos para ação local ou sistêmica. – pH ideal é entre pH 5 a 7 • pH maior que 7 favorece o crescimento bacteriano – As soluções nasais são destinadas ao tratamento de doenças do nariz ou das vias respiratórias. – Seu emprego deve se limitar aos casos de absoluta necessidade, pois seu uso abusivo e prolongado pode eliminar os benefícios de sua utilização. – As posologias prescritas (adulto, crianças) devem ser rigorosamente respeitadas. – As gotas nasais devem ser pingadas na cavidade Forma Farmacêutica Classificação
  • 70. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Soluções Injetáveis – As soluções injetáveis são destinadas a ser administradas pela via parenteral (injeções). – São utilizadas quando se quer uma resposta rápida, quando a substância ativa é inativada por outra via de administração ou quando o medicamento causa repugnância ao paciente. – Sua utilização requer cuidados de higiene e assepsia rigorosa para evitar problemas de contaminação do produto e infecções graves ao paciente. – Por esta razão devem ser administradas ao paciente por um profissional habilitado Forma Farmacêutica Classificação
  • 71. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Emulsões – Emulsões são sistemas heterogêneos, de aspecto leitoso, constituído por um líquido imiscível intimamente disperso num outro líquido sob a forma de gotículas por ação de um agente tensoativo (Agente Emulsivo). – Vantagens: • Destinadas tanto ao uso interno como ao uso externo; • Possibilidade de mistura de substância imiscíveis; • Mascaramento de odor e sabor; • Influência na biodisponibilidade de fármacos. Forma Farmacêutica Classificação
  • 72. EMULSÕES • Vantagens: – Formas farmacêuticas líquidas de fácil deglutição indicadas para pacientes com dificuldade de engolir cápsulas e comprimidos; – Fármacos lipossolúveis administrados em veículo aquoso; – Administração conjunta de fármacos lipofílicos e hidrofílicos; – Mascara sabor e odor desagradável de ativos • fármaco na fase interna não tem contato com as papilas gustativas, há possibilidade de adição de flavorizante e adoçantes na Fase Externa para mascarar possível sabor e odor desagradável; – Proteção de fármacos (oxidação), – Emulsões têm gotículas com grande área superficial de exposição melhorando a absorção de fármacos na pele e mucosa: NANO>MICRO>EMULSÕES. Forma Farmacêutica LÍQUIDA
  • 73. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Colutórios – forma farmacêutica líquida viscosa que se destina à aplicação tópica sobre as gengivas e partes internas da boca , deve apresentar, além de estabilidade adequada, sabor agradável. – Formas farmacêuticas viscosas que visam o tratamento da gengiva e parte interna da boca. – Veículos principais • Glicerina , Propilenoglicol, Xarope – Exemplos: • Colubiazol®, Flogoral®, hexamedine® e preparações com própolis e mel – A forma de apresentação: Forma Farmacêutica Classificação
  • 74. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS • Soluções Cavitárias – Enemas ou Clisteres: • Usos: – Laxativa: Glicerina; Antiinflamatória: indometacina; Sedativa: Cloral hidratado; Adstringente: Tanino; – Duchas: Vaginais, nasais, uretrais, oculares e faríngeas. Forma Farmacêutica Classificação
  • 75. FORMAS FARMACÊUTICAS ESPECIAIS/DIFER ENCIADAS Curso Técnico de Farmácia Prof. Danielle Braga dos Reis
  • 76. FORMAS FARMACÊUTICAS ESPECIAIS • Denominam-se Formas Farmacêuticas Especiais aquelas que, ou não se podem facilmente inserir num determinado grupo, ou que tem inserção em mais de um grupo.
  • 77. FORMAS FARMACÊUTICAS ESPECIAIS • Aerossóis – É uma suspensão de partículas líquidas ou sólidas de tamanho tão pequeno que flutuam temporariamente no ar ou noutros gases. • Embora existam aerossóis em estado natural, no campo médico são obtidos através da nebulização de medicamentos líquidos. – Um aparelho nebulizador serve para transformar uma preparação líquida em aerossol. – Nebulizar significa "transformar um líquido em aerossol". – O aparelho nebulizador é composto por uma câmara de reserva onde se introduz o líquido a nebulizar, uma câmara de nebulização onde se gera o aerossol e uma fonte de energia utilizada para esse fim. – Os aerossóis fazem a nebulização de substâncias ativas sobre a pele ou mucosas acessíveis externamente (trato respiratório) – Um aerossol compreende a dispersão de agentes farmacêuticos ativos em um gás dentro de um cilindro ou recipiente pressurizado. – Se caracterizam por constituírem um “nevoeiro não molhante”
  • 78. FORMAS FARMACÊUTICAS ESPECIAIS • Sprays – São semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da partícula é maior (0,5 micrômetro), podem ser considerados “nevoeiros molhantes
  • 79. FORMAS FARMACÊUTICAS ESPECIAIS • Ampolas – Recipiente fechado hermeticamente, destinado ao armazenamento de líquidos estéreis para uso por via parenteral e cujo conteúdo é utilizado em dose única. – Fraco-ampola: Recipiente normalmente de formato tubular, para o acondicionamento de medicamentos administrados por via parenteral, lacrado com material flexível que deve ser perfurado para a administração do medicamento – São tubos de vidro ou plástico, colorido ou incolor, ou pequenos frascos seladas, podem conter líquido ou pó. • Servem para facilitar a esterilização e conservação do seu conteúdo; • O pó normalmente é utilizado na preparação extemporânea de soluções ou suspensões injetáveis. • O conteúdo poder ser aplicado via parenteral, oral ou tópico
  • 80. FORMAS FARMACÊUTICAS ESPECIAIS • Adesivos Transdérmico: – Sistema destinado a produzir um efeito sistêmico pela difusão do(s) princípio(s) ativo(s) numa velocidade constante, por um período de tempo prolongado. • Filme: – Forma farmacêutica sólida que consiste de uma película fina e alongada, contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes. • Implantes: – Forma farmacêutica sólida estéril contendo um ou mais princípios ativos e de tamanho e formato adequados para ser inserido em um tecido do corpo, a fim de liberar o(s) princípio(s) ativo(s) por um período prolongado de
  • 81. FORMAS FARMACÊUTICAS ESPECIAIS • Sabonete: – forma farmacêutica sólida com forma variável dependendo do molde de obtenção, derivada da ação de uma solução de álcali em gorduras ou óleos de origem animal ou vegetal. Destinado à aplicação na superfície cutânea.
  • 82. FORMAS FARMACÊUTICAS DIFERENCIADAS • O tipo de paciente tem estimulado a indústria farmacêutica a diferenciar suas formas farmacêuticas e tornar seus medicamentos mais "agradáveis" ao uso. • As farmácia de manipulação também produzem formas diferentes de administração. • As formas farmacêuticas diferenciadas facilita a adesão ao tratamento. • As farmácias de manipulação de Houston (Texas) aviam medicamentos em formas farmacêuticas que vão do pirulito, passando pelo sorvete, balas, chiclets, formulações transdérmicas e outros, onde
  • 83. FORMAS FARMACÊUTICAS DIFERENCIADAS • Pirulitos medicamentosos – O fato de dissolver lentamente na boca, torna a escolha certa para fármacos que precisam ficar mais tempo em contato com a mucosa, como por exemplo antifúgico para tratar candidíase oral (nistatina) e o fluoreto de sódio, na prevenção de cárie oral. – Devido a aparência e sabor agradável, se torna uma alternativa eficiente para uso pediátrico. – Nos Estados Unidos, o primeiro medicamento industrializado lançado como pirulito foi o Dimetapp. – A forma farmacêutica bala possui vários diferenciais, como a bala de Echinacea e Zinco, utilizada como preventivos de resfriados com a
  • 84. FORMAS FARMACÊUTICAS DIFERENCIADAS • Gomas e jujubas – Forma farmacêutica a base de gelatina e glicerina, sendo utilizada para a administração de medicamentos. – Devido a aparência e o sabor agradável aumenta a adesão ao tratamento. – Apresentar uma consistência macia e agradável de mastigar. • Goma de Mascar: – Forma farmacêutica sólida de dose única contendo um ou mais princípios ativos, que consiste de material plástico insolúvel, doce e saboroso.
  • 85. FORMAS FARMACÊUTICAS DIFERENCIADAS • Chocolates terapêuticos – É elaborado sem açúcar e sem lactose, sua base contem 54% de cacau. – Cada chocolate pesa cerca de 5 g e é possível incorporar até 2 g de prícipio ativo. – Os chocolates terapêuticos são excelentes veículos de ativos porque mascaram o gosto amargo de alguns remédios, além de possuirem os efeitos benéficos do cacau. – Além de tudo saciam o desejo por doces, principalmente para chocólatras.
  • 86. FORMAS FARMACÊUTICAS DIFERENCIADAS • Gel transdérmico – Microemulsão que facilita a permeabilidade do fármaco no local de ação, tais como antinflamatórios, antieméticos, analgésicos, entre outros. – Além disso, pequenas doses são necessárias em comparação ao medicamento via oral. – E como o fármaco não passa pelo trato gastrointestinal, diminui os efeitos adversos gástricos, facilitando o tratamento de uso prolongado