O documento discute o conceito de política, poder e formas de governo. Aborda temas como democracia, autoritarismo e totalitarismo. Explica que política trata das relações de poder e que esta depende da força para seu exercício. Também diferencia regimes autoritários de totalitários.
3. Na conversa diária,
usamos a palavra
política em vários
sentidos.
Há também um
sentido pejorativo de
política.
A política é a arte de
governar, de gerir o
destino da cidade.
4. São múltiplos os caminhos, se
quisermos estabelecer a relação
entre política e poder, e é preciso
delimitar as áreas de discussão.
Desse modo podemos entender a
política como luta pelo poder ou
refletir sobre as instituições
políticas.
E também indagar sobre a origem,
a natureza e a significação do poder.
5. GérardLebrundiz:
• “ Se, numa democracia,
um partido tem peso
político é porque tem
força para mobilizar um
certo numero de
eleitores. Se um
sindicato tem peso
político, é porque tem
força para deflagrar
uma greve...”
A política trata das
relações de poder.
Poder é a capacidade ou
a possibilidade de agir ,
de produzir efeitos
desejados sobre
indivíduos ou grupos
humanos.
Para que alguém
exerça o poder, é
preciso que tenha
força, entendida como
instrumento para o
exercício de poder.
6. Princípiosde
legitimidadedopoder
•Nos Estados teocráticos, poder
legitimo vem da vontade de Deus;
•Nas monarquias hereditárias, o poder
é transmitido de geração e mantido
pela força da tradição;
•Nos governos aristocráticos,apenas os
“melhores” exercem funções de
mando.
•Na democracia, o poder legitimo
nasce da vontade do povo.
Desde os tempos
modernos, século
XVII, configura-se
como a instância
por excelência do
exercício do poder
político em várias
áreas da vida
pública.
7. MaxWeber(1864-
1920)
• “O Estado moderno é
reconhecido por dois
elementos
constitutivos: a
presença do aparato
administrativo para
prestação de serviços
públicos e o monopólio
legitimo de força.”
Com o fortalecimento
das monarquias
nacionais, o Estado
passou a deter a
posse de um território
e tornou-se apto para
fazer e aplicar as leis,
recolher impostos, ter
um exército.
8.
9.
10. Embora a
democracia
seja a antítese
de todo poder
autocrático, o
exercício do
poder muitas
vezes
perverte-se
nas mãos de
quem o
detém.
NorbertoBoobio
•“ O poder tem uma irresistível
tendência a esconder-se. Elias
Canetti escreveu de maneira
lapidar: “O segredo está no núcleo
mais interno do poder”. É
compreensível também porque:
quem exerce o poder sente-se mais
seguro de obter os efeitos desejados
quanto mais se torna invisível
aqueles aos quais pretende dominar
.”
11. Aceitar a diversidade de
opiniões, o desafio do conflito,
a grandeza da tolerância, a
visibilidade plena das decisões
é exercício de maturidade
política. Por isso mesmo, a
democracia é frágil e não há
como evitar o que faz parte da
sua própria natureza.
12. Na historia do mundo sempre existiram
tiranias.
Identificado com determinada pessoa ou
grupo, o poder personalizado não é
legitimado pelo consentimento da
maioria e depende do prestigio e da força
dos que o possuem. Trata-se da
usurpação do poder, que perde o seu
lugar público quando é incorporado na
figura do governante.
13. O totalitarismo, fenômeno
político do século XX.
O totalitarismo de direita,
conservador, ocorreu, por
exemplo, na Alemanha
nazista
O de esquerda ocorreu na
Itália fascista de orientação
comunista, desenvolveu-se
na União Soviética, na China
e no leste Europeu.
14. O estado interferia em todos os setores.
Não havia pluralismo partidário, instituição
básica da democracia liberal.
O partido criou vários organismos em
massa.
A disciplina era exaltada.
Os poderes Legislativos e Judiciário
estavam subordinados ao Executivo.
O governo concentrava todos os meios de
propagandas.
15. A formação da policia política, controlando
um enorme aparelho repressivo.
Campos de concentração e de extermínio.
Controle de informações por meio da censura.
Na educação de crianças e jovens, valorização
das disciplinas da moral e cívica, visando à
formação do caráter, da força de vontade, da
disciplina, do amor a pátria.
O nazismo alemão teve conotação fortemente
racista e baseava-se em teorias supostamente
científica para valorizar a raça ariana.
16. Segundo Marx, na fase
transitória entre o capitalismo
e a nova ordem deveria
instalar-se a ditadura do
proletariado, que
desapareceria com o tempo.
O totalitarismo stalinista teve
diversas características
semelhantes ao nazismo e ao
fascismo.
O escritor Alexandre
Soljenitsin da União Soviética,
costumava referir a Stalin
como o Egocrata.
17.
18. Os regimes
autoritários costumam
ser identificados
indevidamente com os
governos totalitários.
Ambos cerceiam as
liberdades individuais
em nome da segurança
nacional, recorrem à
maciça propaganda
política, exercem a
censura e dispõem de
aparelho repressivo.
19. Não há uma ideologia de base que sirva
“para a construção da nova sociedade”.
Não há mobilização popular que dê
suporte.
Prevalece a despolitização, que leva à
apatia política.
O clima de repressão violenta gera
medo, desestimulando a atuação
política independente.
Os governos autoritários procuram
manter a aparência de democracia.
Utiliza os militares na burocracia estatal
20. A elite econômica
conta com oficiais das
forças armadas nos
postos-chaves.
Os militares saem do
quartel para integrar a
instituição política
mais importante da
nação.
21. Democracia se constrói pelo
diálogo, enfrentamento dos
conflitos de opiniões divergentes,
tendo em vista um bem comum.
A liberdade democrática não se
refere apenas a conquista de
direitos mas também ao
cumprimento de deveres.
O equilíbrio das forças políticas é
sempre instável.
22. ARANHA, Maria
Lúcia de Arruda;
MARTINS, Maria
Helena Pires.
Filosofando:
Introdução à
Filosofia. 4.ed. SP:
Moderna, 2009
SAMPAIO, Ingrit
Silva. Filosofia
política/Política: para
quê? Disponível em:
http://pt.slideshare.net/IngritSilva
Sampaio/filosofia-polticapoltica-
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