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Profª Me Luciana Andrade Rodrigues
UNISEB
CONTOS DE FADAS EM
LIBRAS
CONTEÚDO
- Contos de Fadas;
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OBJETIVOS
-Apresentar aos professores como é o
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-Os contos de fadas interagem com a mente do indivíduo independente da idade.
- Bettelheim averiguou o quanto as estórias, em sua forma original, podem
influenciar no desenvolvimento infantil, auxiliando o infante na busca pelo
significado de sua vida, que no futuro ele poderá olhar de forma racional (e
subjetiva) para todos os conceitos que ele formou durante estes anos, chegando na
chamada “maturidade psicológica”.
- Os contos ajudam a criança a interagir com outras pessoas, saindo de sua
existência autocentrada para a existência coletiva e individual, e com isso entender
a si e ao outro.
- Outro aspecto importante é que os contos se comunicam diretamente ao
inconsciente do indivíduo, em que o mesmo pode se deparar com a bruxa má,
lobos, heróis e princesas que permeiam seu imaginário e sua vida real.
A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE
FADAS
VIDEO: MÃE E CRIANÇA
SURDA....ENTENDIMENTO DA
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INTERATIVIDADE
-Como vocês planejariam uma aula
em que o tema fosse o livro:
“ Menina bonita do laço de fita” – Ana
Maria Machado
- Orientações para o planejamento
quando formos trabalhar com
alunos surdos incluídos
LITERATURA INFANTIL- LIVROS EM LIBRAS
O livro “Tibi e Joca – uma história de dois mundos” (Bisol
2001) conta com a participação especial de um surdo,
Tibiriçá Maineri. Na apresentação lemos:
“Esta história de um menino surdo é parecida com a de
muitas outras crianças que nasceram ou ficaram surdas.
Dúvidas, desespero, culpa, acusações, sofrem os pais.
Solidão, um imenso sem-sentido, um mundo que teima
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(Bisol, 2001, apresentação)
O texto é rico em ilustrações e, além da história registrada na língua
portuguesa, há um boneco-tradutor que sinaliza as palavras-chave de cada
página, que permitem ao usuário da Libras acompanhar a história.
A história “A cigarra surda e as formigas” – escrita por duas
professoras de surdos, Carmem Oliveira e Jaqueline Boldo,
uma ouvinte e a outra surda, respectivamente – apresenta
como tema a importância da amizade entre surdos e
ouvintes e faz um apelo ao final da história “Amiguinhos
precisamos respeitar as diferenças.” (Oliveira; Boldo, s.d.)
O livro “O som do silêncio” (Cotes, 2004) conta a história de
uma menina surda que não tem medo do barulho. Inspirada
em uma história real, a fonoaudióloga e escritora criou a
personagem Amanda, uma menininha surda que ensina aos
colegas de escola a importância do som do silêncio. O enredo
gira em torno de um passeio ao fundo do mar. Acostumadas
com barulhos, as crianças se assustam com o silêncio das
águas, menos Amanda, que, maravilhada com cores e peixes,
brinca à vontade. "É nesse momento que crianças e adultos
percebem o quão maravilhoso pode ser o mundo das
Amandas, das crianças que não ouvem e que, nem por isso,
deixam de sonhar", conta Cláudia.
Temos também a:
“Cinderela Surda” (Hessel, Rosa, Karnopp 2003);
“Rapunzel Surda” (Silveira, Rosa, Karnopp 2003);
“Adão e Eva” (Rosa, Karnopp 2005);
“Patinho Surdo” (Rosa, Karnopp 2005).
Todas registram histórias dos clássicos da
literatura, com uma aproximação com as histórias
de vida e as identidades surdas. Traduzir as
histórias que são contadas em língua de sinais na
comunidade de surdos foi o objetivo inicial dos
autores desses livros.
No livro “Adão e Eva”, contam a origem da língua de
sinais e salientam que versões dessa história são
recorrentes nas comunidades de surdos. Na história,
após comer a maçã, o casal percebe sua nudez e
começa a usar a fala, já que as mãos estão ocupadas
em esconder os corpos desnudos. Não se sabe se
Adão e Eva eram surdos ou ouvintes, pois o livro
não pontua isso. O objetivo é refletir sobre a
possibilidade de as línguas de sinais serem
utilizadas por diferentes comunidades, sejam elas
ouvintes ou surdas. As ilustrações são em preto e
branco e há um glossário ao final do livro.
O livro “Patinho Surdo” conta a história de um patinho
surdo que nasceu em um ninho de ouvintes. Quando
encontra patos surdos, aprende com eles a Língua de
Sinais da Lagoa e descobre sua história de vida. O
texto aborda as diferenças lingüísticas na família e na
sociedade, além de apresentar a importância do
intérprete na comunicação entre surdos e ouvintes.
As ilustrações são em preto e branco e há um
glossário ao final do livro.
“Cinderela Surda” faz uma releitura do clássico
“Cinderela” e apresenta aspectos da cultura e identidade
surda. O texto está numa versão bilíngüe, ou seja, as
histórias estão escritas em português e também na
escrita da língua de sinais (sign writing). As ilustrações
acentuam as expressões faciais e os sinais, destacando
elementos que traduzem aspectos da experiência visual.
Nesse livro, as ilustrações ocupam uma página e a outra
registra a história em sign writing e na língua portuguesa.
“Rapunzel Surda” tematiza a aquisição da linguagem e a
variação lingüística nas línguas de sinais. Quando
nasceu, a menina foi raptada pela bruxa e viveu muitos
anos escondida e isolada em uma torre. Diz o texto:
Passaram-se os anos, Rapunzel cresceu e a bruxa
percebeu que a menina não falava, mas tinha uma grande
atenção visual. Rapunzel começou a apontar para o que
queria e a fazer gestos para muitas coisas. A bruxa então
descobriu que a menina era surda e começou a usar
alguns gestos com ela. (Silveira, Rosa, Karnopp 2003, p.
12)
As histórias Cinderela Surda,
Rapunzel Surda e Patinho
Surdo tematizam a língua de
sinais, a cultura e identidade
surda.
APRESENTAÇÃO DOS
MATERIAIS DISPONÍVEIS EM
LIBRAS QUE RETRATAM A
LITERATURA INFANTIL
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surda contando histórias......
Produção textual de
surdos
- Como entender a escrita dos alunos surdos?
-Como desenvolver habilidades nos surdos
para a produção em L2?
HESSEL, C, ROSA, F., KARNOPP, L. B. Cinderela Surda. Canoas :
ULBRA, 2003.
KARNOPP, Lodenir B.; MACHADO, Rodrigo N. Literatura surda: ver
histórias em língua de sinais. 2 Seminário Brasileiro de Estudos Culturais
em Educação (CD) – 2SBECE. Canoas: ULBRA, 2006.
ROSA, Fabiano; KARNOPP, Lodenir. Patinho Surdo. Canoas: ULBRA,
2005.
ROSA, Fabiano; KARNOPP, Lodenir. Adão e Eva. Canoas: ULBRA,
2005.
SILVEIRA, C. H., ROSA, F., KARNOPP, L. B. Rapunzel Surda. Canoas:
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  • 2. CONTEÚDO - Contos de Fadas; - Fábulas; - Vídeos de contação de histórias; - Entrevista
  • 3. OBJETIVOS -Apresentar aos professores como é o trabalho relacionado à literatura infantil com alunos surdos. - Apresentar materiais disponíveis para as escolas elaborarem trabalhos nesta área visando à inclusão.
  • 4. -Os contos de fadas interagem com a mente do indivíduo independente da idade. - Bettelheim averiguou o quanto as estórias, em sua forma original, podem influenciar no desenvolvimento infantil, auxiliando o infante na busca pelo significado de sua vida, que no futuro ele poderá olhar de forma racional (e subjetiva) para todos os conceitos que ele formou durante estes anos, chegando na chamada “maturidade psicológica”. - Os contos ajudam a criança a interagir com outras pessoas, saindo de sua existência autocentrada para a existência coletiva e individual, e com isso entender a si e ao outro. - Outro aspecto importante é que os contos se comunicam diretamente ao inconsciente do indivíduo, em que o mesmo pode se deparar com a bruxa má, lobos, heróis e princesas que permeiam seu imaginário e sua vida real. A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADAS
  • 5. VIDEO: MÃE E CRIANÇA SURDA....ENTENDIMENTO DA ALS
  • 6. INTERATIVIDADE -Como vocês planejariam uma aula em que o tema fosse o livro: “ Menina bonita do laço de fita” – Ana Maria Machado
  • 7. - Orientações para o planejamento quando formos trabalhar com alunos surdos incluídos
  • 8. LITERATURA INFANTIL- LIVROS EM LIBRAS O livro “Tibi e Joca – uma história de dois mundos” (Bisol 2001) conta com a participação especial de um surdo, Tibiriçá Maineri. Na apresentação lemos: “Esta história de um menino surdo é parecida com a de muitas outras crianças que nasceram ou ficaram surdas. Dúvidas, desespero, culpa, acusações, sofrem os pais. Solidão, um imenso sem-sentido, um mundo que teima em não se organizar, sobre a criança. O que fazer?” (Bisol, 2001, apresentação) O texto é rico em ilustrações e, além da história registrada na língua portuguesa, há um boneco-tradutor que sinaliza as palavras-chave de cada página, que permitem ao usuário da Libras acompanhar a história.
  • 9. A história “A cigarra surda e as formigas” – escrita por duas professoras de surdos, Carmem Oliveira e Jaqueline Boldo, uma ouvinte e a outra surda, respectivamente – apresenta como tema a importância da amizade entre surdos e ouvintes e faz um apelo ao final da história “Amiguinhos precisamos respeitar as diferenças.” (Oliveira; Boldo, s.d.) O livro “O som do silêncio” (Cotes, 2004) conta a história de uma menina surda que não tem medo do barulho. Inspirada em uma história real, a fonoaudióloga e escritora criou a personagem Amanda, uma menininha surda que ensina aos colegas de escola a importância do som do silêncio. O enredo gira em torno de um passeio ao fundo do mar. Acostumadas com barulhos, as crianças se assustam com o silêncio das águas, menos Amanda, que, maravilhada com cores e peixes, brinca à vontade. "É nesse momento que crianças e adultos percebem o quão maravilhoso pode ser o mundo das Amandas, das crianças que não ouvem e que, nem por isso, deixam de sonhar", conta Cláudia.
  • 10. Temos também a: “Cinderela Surda” (Hessel, Rosa, Karnopp 2003); “Rapunzel Surda” (Silveira, Rosa, Karnopp 2003); “Adão e Eva” (Rosa, Karnopp 2005); “Patinho Surdo” (Rosa, Karnopp 2005). Todas registram histórias dos clássicos da literatura, com uma aproximação com as histórias de vida e as identidades surdas. Traduzir as histórias que são contadas em língua de sinais na comunidade de surdos foi o objetivo inicial dos autores desses livros.
  • 11. No livro “Adão e Eva”, contam a origem da língua de sinais e salientam que versões dessa história são recorrentes nas comunidades de surdos. Na história, após comer a maçã, o casal percebe sua nudez e começa a usar a fala, já que as mãos estão ocupadas em esconder os corpos desnudos. Não se sabe se Adão e Eva eram surdos ou ouvintes, pois o livro não pontua isso. O objetivo é refletir sobre a possibilidade de as línguas de sinais serem utilizadas por diferentes comunidades, sejam elas ouvintes ou surdas. As ilustrações são em preto e branco e há um glossário ao final do livro. O livro “Patinho Surdo” conta a história de um patinho surdo que nasceu em um ninho de ouvintes. Quando encontra patos surdos, aprende com eles a Língua de Sinais da Lagoa e descobre sua história de vida. O texto aborda as diferenças lingüísticas na família e na sociedade, além de apresentar a importância do intérprete na comunicação entre surdos e ouvintes. As ilustrações são em preto e branco e há um glossário ao final do livro.
  • 12. “Cinderela Surda” faz uma releitura do clássico “Cinderela” e apresenta aspectos da cultura e identidade surda. O texto está numa versão bilíngüe, ou seja, as histórias estão escritas em português e também na escrita da língua de sinais (sign writing). As ilustrações acentuam as expressões faciais e os sinais, destacando elementos que traduzem aspectos da experiência visual. Nesse livro, as ilustrações ocupam uma página e a outra registra a história em sign writing e na língua portuguesa. “Rapunzel Surda” tematiza a aquisição da linguagem e a variação lingüística nas línguas de sinais. Quando nasceu, a menina foi raptada pela bruxa e viveu muitos anos escondida e isolada em uma torre. Diz o texto: Passaram-se os anos, Rapunzel cresceu e a bruxa percebeu que a menina não falava, mas tinha uma grande atenção visual. Rapunzel começou a apontar para o que queria e a fazer gestos para muitas coisas. A bruxa então descobriu que a menina era surda e começou a usar alguns gestos com ela. (Silveira, Rosa, Karnopp 2003, p. 12)
  • 13. As histórias Cinderela Surda, Rapunzel Surda e Patinho Surdo tematizam a língua de sinais, a cultura e identidade surda.
  • 14. APRESENTAÇÃO DOS MATERIAIS DISPONÍVEIS EM LIBRAS QUE RETRATAM A LITERATURA INFANTIL
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  • 27. Apresentação de uma Profa surda contando histórias......
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  • 37. Produção textual de surdos - Como entender a escrita dos alunos surdos? -Como desenvolver habilidades nos surdos para a produção em L2?
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  • 41. HESSEL, C, ROSA, F., KARNOPP, L. B. Cinderela Surda. Canoas : ULBRA, 2003. KARNOPP, Lodenir B.; MACHADO, Rodrigo N. Literatura surda: ver histórias em língua de sinais. 2 Seminário Brasileiro de Estudos Culturais em Educação (CD) – 2SBECE. Canoas: ULBRA, 2006. ROSA, Fabiano; KARNOPP, Lodenir. Patinho Surdo. Canoas: ULBRA, 2005. ROSA, Fabiano; KARNOPP, Lodenir. Adão e Eva. Canoas: ULBRA, 2005. SILVEIRA, C. H., ROSA, F., KARNOPP, L. B. Rapunzel Surda. Canoas: ULBRA, 2003. REFERÊNCIAS