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Nome autores
O Humanismo
Características do Humanismo
a crença nas capacidades do indivíduo;
o rompimento com o pensamento
medieval e a inspiração nos valores e
modelos da Antiguidade Clássica;
a valorização da curiosidade,
do saber de experiência
feito e do espírito crítico;
a valorização das línguas nacionais.
Humanismo
Movimento intelectual que nasceu em meados do século XIV, em Florença (Itália), difundindo-se para o resto da Europa.
Tem como características:
Ideal humanista
Deus é tomado como o centro da
existência humana– visão teocêntrica
Idade Média
O Homem é o centro do Universo
e o principal objeto do conhecimento –
visão antropocêntrica
Renascimento
Valorização do ser humano e reflexão
sobre as suas capacidades –
Humanismo
Ideal humanista
Deus escolheu o Homem e, colocando-o no centro do mundo, disse-lhe:
«És tu que, segundo a tua livre vontade e o teu discernimento, podes escolher.
Não estás constrangido por nenhuma limitação. Coloquei-te no centro do mundo
para que daí possas olhar melhor tudo o que há no mundo. És árbitro e soberano
artífice de ti mesmo; podes escolher o teu próprio modelo e a forma de te realizares.
Poderás degenerar até aos seres que são as bestas, e poderás regenerar-te até
às realidades superiores, que são divinas, por decisão do teu ânimo.»
Giovanni Pico della Mirandola, Discurso sobre a dignidade do Homem, Lisboa,
Edições 70, 2011, p. 57 (com supressões e adaptações).
Valorização do ser humano e das suas capacidades
Ideal humanista
A criação de Adão, fresco de Michelangelo na Capela Sistina (c. 1511) que representa o
episódio da Bíblia em que Deus cria Adão, o primeiro homem.
Ideal humanista
Valorização do ser humano e das suas capacidades
Como um ser único –
o indivíduo
O Homem é considerado
na sua integralidade
Como um ser sociável –
pelas relações que estabelece na
sociedade
Como um ser que faz
parte da Natureza
Ideal humanista
Valorização do ser humano e das suas capacidades
importa ter uma visão própria e fundamentada
sobre o mundo e exercer o livre-arbítrio;
Para o humanista
o conhecimento herdado do passado e as ideias dominantes do
presente devem ser considerados com um espírito crítico;
- recusa da autoridade única da Igreja e do Estado;
- recusa de dogmas;
- crítica ao método de pensamento da Idade Média;
- interpretação livre da Bíblia (Erasmo e Lutero);
- valorização de debates e opiniões divergentes;
- defesa de uma nova educação…
deve usar-se a razão; chega-se ao saber pelo
conhecimento direto e pela experiência.
rejeição do saber livresco.
Ideal humanista
Como se chega ao Homem integral?
Conhecendo as maiores obras produzidas pela Humanidade – as obras da Antiguidade
Clássica e a Bíblia;
Estabelecendo um diálogo direto com os grandes textos (e já não por intermédio
dos estudiosos medievais) e estudando as línguas antigas (latim, grego e hebraico)
para ler os textos na língua original;
Cultivando as humanidades – línguas antigas (latim, grego e hebraico), gramática,
retórica, poesia, história e filosofia moral – e valorizando as línguas nacionais;
Apostando na educação do corpo, da mente e do espírito – educação integral;
Valorizando a experiência e pela investigação livre nas ciências
naturais e humanas (observação, análise, comparação, verificação…).
Ideal humanista
Na produção das suas obras, os humanistas começam a utilizar
as línguas nacionais (em detrimento do latim) na divulgação
das suas ideias.
Com a valorização das línguas nacionais:
- a Bíblia é traduzida para as línguas vernáculas da Europa;
- surgem as primeiras gramáticas.
A ênfase nas línguas nacionais vai contribuir para a consolidação
das identidades nacionais (sentimento de pertença a uma nação)
e para a afirmação das literaturas nacionais.
Frontispício da primeira gramática publicada
sobre a língua portuguesa: Grammatica da
lingoagem portuguesa, de Fernão de Oliveira
(1536).
Ideal humanista
A invenção da imprensa de caracteres
móveis pelo alemão Gutenberg (c. 1395-1468)
foi fundamental para a divulgação da produção
cultural dos humanistas, possibilitando a
impressão de livros em série.
Gravura de Jost Amman representando as atividades envolvidas no processo
de impressão, numa oficina alemã do século XVI (Crónica histórica de
Gottfried, 1908).
Ideal humanista
As bibliotecas eram espaços importantes para o estudo
da cultura da Antiguidade Clássica.
Nos colégios ensinavam-se os studia humanitatis,
disciplinas que valorizam as atividades próprias do homem
e o preparam para o exercício da sua liberdade: as línguas
antigas (latim, grego e hebraico), gramática, retórica,
poesia, história e filosofia moral.
Interior da Biblioteca do Vaticano (Roma), fundada pelo papa Nicolau V em 1450.
Representantes do Humanismo
Um dos primeiros palcos do Humanismo foi a cidade italiana
de Florença, onde se destacou o meio cultural da corte de
pensadores, artistas e poetas do governante Lourenço de
Médicis.
Pertencente a uma das mais poderosas famílias italianas dos
séculos XIV a XVI e financiadora da produção cultural,
Lourenço de Médicis (1449-1492) foi diplomata, político,
autor de obras literárias em prosa e em verso, mecenas,
homem eclético, sensível e sofisticado, representando o ideal
renascentista de homem culto e multifacetado. A sua vida
coincidiu com alguns dos momentos mais importantes do
início do Renascimento.
Agnolo Bronzino, Lourenço de Médicis
(1555-1565).
Representantes do Humanismo
Dante (1265-1321).
Poeta e pensador italiano (florentino).
Embora tenha vivido no final da Idade
Média, é considerado um dos primeiros
humanistas.
Compôs o poema alegórico A divina
comédia, inspirado na cultura greco-latina
(mas sobretudo na tradição cristã) e
considerado por muitos o ponto de
partida do pensamento humanista.
Botticelli, Retrato de Dante Alighieri
(c. 1495).
Representantes do Humanismo
Petrarca (1304-1374).
Poeta e pensador italiano (florentino),
é considerado um dos fundadores do
Humanismo, tendo defendido a ligação
entre a cultura clássica e a mensagem
cristã (entre o potencial humano e a fé
em Deus).
Petrarca, gravura de Raffaello Morghen
(1822).
Representantes do Humanismo
Leonardo da Vinci (1452-1519).
Italiano (florentino) com uma curiosidade insaciável
e uma extraordinária capacidade de invenção.
Foi pintor, escultor, arquiteto, músico, matemático,
anatomista, geólogo, cartógrafo, botânico,
engenheiro, inventor e escritor.
Presumível autorretrato de Leonardo da
Vinci (1512-1515).
Representantes do Humanismo
Leonardo da Vinci (1452-1519).
Desenhos de Leonardo da Vinci: modelo de um projeto de helicóptero e outros estudos de engenharia.
Representantes do Humanismo
Leonardo da Vinci (1452-1519).
A valorização do indivíduo como ser único e o
orgulho nas suas capacidades levou os autores
a começar a assinar os seus trabalhos, como é
visível neste estudo de Leonardo da Vinci.
Representantes do Humanismo
Cristofano dell'Altissimo,
Pico della Mirandola (séc. XVI).
Pico della Mirandola (1463-1494).
Filósofo italiano (florentino), é autor de
Discurso sobre a dignidade do Homem.
Defendeu a doutrina do livre-arbítrio:
o Homem, dotado de razão e liberdade,
tem a capacidade de construir o seu
destino e de se autodeterminar.
As suas ideias foram consideradas
heréticas pela Igreja Católica.
Representantes do Humanismo
Erasmo de Roterdão (1466-1536).
Teólogo holandês que se dedicou à causa
da reforma da Igreja Católica.
Com um forte sentido crítico, é autor do
Elogio da loucura, uma sátira, na forma de
um discurso proferido pela loucura,
dos comportamentos e pensamentos da
sociedade dos séculos XV e XVI, mas que
se tornou atemporal.
Hans Holbein, o Novo,
Erasmo de Roterdão (1523).
Representantes do Humanismo
Nicolau Maquiavel (1469-1527).
Historiador e filósofo italiano (florentino).
É autor de O Príncipe, em que discorre
sobre a arte de conquistar o poder
e de o conservar.
Santi di Tito, Nicolau Maquiavel
(1523).
Representantes do Humanismo
Thomas More (1478-1535).
Filósofo e diplomata inglês.
É autor de Utopia, onde apresenta uma
sociedade ideal, que reflete as aspirações
humanistas de construção de uma
sociedade capaz de assegurar a felicidade e
que, indiretamente, critica a Inglaterra da
sua época.
Hans Holbein, o Novo, Thomas More
(1527).
Representantes do Humanismo
Rabelais (1483[ou 1494]-1553), Montaigne (1533-1592) e Coménio (1592-1670) são defensores
da educação integral, visando o desenvolvimento das capacidades intelectuais do indivíduo (com
ênfase no estudo das línguas antigas para interpretar a Bíblia e os textos da Antiguidade Clássica) e a
transmissão de um novo sistema de valores.
Retratos de Rabelais (anónimo) Montaigne [presumivelmente]
(anónimo, c. 1580)
Coménio (por Jürgen Ovens,
1650-1670).
Representantes do Humanismo
Gostaria que o professor, segundo a capacidade do espírito que tem em mãos,
quando chegar a vez do seu discípulo, o escute falar. Que ele não lhe peça contas
somente das palavras da sua lição mas do sentido e da substância. E que julgue o
proveito que a criança terá tirado, não pelo testemunho da sua memória, mas pelo
da sua vida. Que a faça mostrar o que tiver acabado de aprender, adaptando-o a
outros tantos diversos assuntos para ver se aprendeu realmente e assimilou,
avaliando sua progressão.
[…] Assim, o aluno transformará os elementos emprestados de outro e os fundirá
para fazer uma obra toda sua. […] Que esconda tudo a que recorreu e só exiba
aquilo que fez.
Montaigne, Os ensaios, São Paulo,
Companhia das Letras, 2010, p. 91-93 (com supressões e adaptações).
A educação integral (Montaigne)
Representantes do Humanismo
O francês Rabelais é hoje mais conhecido como autor de Gargântua e Pantagruel,
quatro romances que expressam a crença do homem nas suas capacidades,
simbolizada no gigantismo das personagens.
Gustave Doré, Gargântua e Pantagruel
(1873).
Representantes do Humanismo
Retrato de Shakespeare de First Folio
(1623).
William Shakespeare (1564-1616).
Poeta e dramaturgo inglês, é considerado
uma das maiores figuras da Literatura
Inglesa. Entre as suas obras mais conhecidas
estão Hamlet e Romeu e Julieta.
Representantes do Humanismo
Miguel de Cervantes (1547-1616).
Romancista, dramaturgo e poeta espanhol.
É autor de D. Quixote de La Mancha,
considerado por muitos o expoente máximo
da Literatura Espanhola.
Gustave Doré, D. Quixote de La Mancha
e Sancho Pança (1863).
Representantes do Humanismo
Em Seis poetas toscanos (1543), Giorgio Vasari
(1511-1574) representa poetas e pensadores
italianos (florentinos) do Humanismo.
Da esquerda para a direita: Marsilio Ficino (que
criou a expressão «amor platónico»), Cristoforo
Landino, Petrarca, Boccaccio, Dante e Cavalcanti.
Petrarca, Boccaccio, Dante e Cavalcanti usam
coroas de louro, com que eram distinguidos
os poetas na Grécia antiga. Petrarca segura
um livro cuja capa representa Laura, a mulher
idealizada a quem dedicou os seus poemas.
Associando artes e ciência, os objetos sobre
a mesa simbolizam o conhecimento do mundo: a
astronomia (o quadrante e o globo); a geometria
e a geografia (o compasso); a gramática e a
retórica (os livros).
Seis poetas toscanos (1543), Giorgio Vasari
Representantes do Humanismo
Galileu Galilei (1564-1642).
Matemático, astrónomo e físico italiano (florentino).
Defendeu publicamente a teoria coperniciana de um
universo heliocêntrico e de uma Terra móvel. Julgado
e condenado pelas suas ideias, foi obrigado a abjurar
perante a Inquisição.
Terá sido um dos últimos humanistas.
Justus Sustermans, Galileu Galilei
(1636).
O Humanismo em Portugal
Em Portugal, as viagens marítimas ajudaram a desenvolver a consciência da importância da
observação, da experiência e do recurso a cálculos matemáticos na construção do saber.
Assim, o Humanismo em Portugal é marcado pelo saber de experiência feito associado
à descoberta de outras terras e ao contacto com outros povos.
Traz a consciência
da exiguidade da Europa:
o mundo é considerado
a uma escala planetária
Traz a consciência da diversidade
de civilizações e da relatividade
da sua civilização:
a ideia de que cada civilização tem a sua
própria história, não estando subordinada
à civilização europeia e cristã
Obras científicas e técnicas
relativas à navegação e a
outras terras, povos, culturas,
faunas, floras…
Literatura de viagens
O Humanismo em Portugal
Os humanistas portugueses produziram obras notáveis e relacionaram-se com os maiores
pensadores, artistas e cientistas da Europa de então.
Destacam-se, entre outros:
Damião de Góis (1502-1574):
Historiador, epistológrafo, diplomata e cronista de D. João III. Viajou por toda a Europa
e conheceu as grandes figuras do seu tempo.
Foi grande amigo de Erasmo, que o guiou e influenciou. A sua obra foi muito discutida
por toda a Europa. É o representante, por excelência, do Humanismo em Portugal.
Garcia de Orta (1501-1568):
Médico judeu que viveu na Índia; escreveu sobre botânica, farmacologia, medicina
tropical e antropologia.
O Humanismo em Portugal
Os humanistas portugueses produziram obras notáveis e relacionaram-se com os maiores
pensadores, artistas e cientistas da Europa de então.
Destacam-se, entre outros:
André de Resende (1500-1573):
Pedagogo, teólogo e poeta. Frequentou as mais conceituadas universidades da Europa,
tendo conhecido Erasmo e outros ilustres humanistas.
Francisco de Holanda (1517-1585):
Arquiteto, escultor, desenhador, pintor e historiador de arte.
O Humanismo em Portugal
Na literatura portuguesa, salientam-se:
Sá de Miranda (1481-1558);
Bernardim Ribeiro (1482[?]-1552[?]);
Luís de Camões (1524-1580);
António Ferreira (1528-1569).
Consolida
1- Relaciona os elementos das duas colunas.
Solução
A Humanismo
B Antropocentrismo
C Valores do Humanismo
D Fonte de inspiração do Humanismo
E Studia humanitatis
F Conhecimento das línguas antigas
G O Homem integral
A - 6 B - 3 C - 5 D - 2 E - 7 F - 1 G - 4
Consolida
1 Leitura dos autores clássicos e da Bíblia sem depender
das traduções e interpretações medievais.
2 Cultura greco-latina.
3 Conceção em que o ser humano está no centro da realidade.
4 Ser único, ser sociável e ser que faz parte da Natureza.
5 As capacidades do indivíduo, a curiosidade, o saber de
experiência feito e o espírito crítico.
6 Movimento que valoriza o ser humano e as suas capacidades.
7 Estudo das línguas antigas, da gramática, da retórica, da
poesia, da história e da filosofia moral.
2- Identifica a personalidade que não representa o Humanismo renascentista.
Solução
A Francesco Petrarca
B Dante Alighieri
C Leonardo da Vinci
D Nicolau Maquiavel
E Pico della Mirandola
F Galileu Galilei
G Lourenço de Médicis
H Miguel de Cervantes
I Michel de Montaigne
J François Rabelais
K Thomas More
L William Shakespeare
M Luís Vaz de Camões
N D. Dinis, «O Lavrador»
O Erasmo de Roterdão
P Coménio
Consolida

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O humanismo

  • 2. Características do Humanismo a crença nas capacidades do indivíduo; o rompimento com o pensamento medieval e a inspiração nos valores e modelos da Antiguidade Clássica; a valorização da curiosidade, do saber de experiência feito e do espírito crítico; a valorização das línguas nacionais. Humanismo Movimento intelectual que nasceu em meados do século XIV, em Florença (Itália), difundindo-se para o resto da Europa. Tem como características:
  • 3. Ideal humanista Deus é tomado como o centro da existência humana– visão teocêntrica Idade Média O Homem é o centro do Universo e o principal objeto do conhecimento – visão antropocêntrica Renascimento Valorização do ser humano e reflexão sobre as suas capacidades – Humanismo
  • 4. Ideal humanista Deus escolheu o Homem e, colocando-o no centro do mundo, disse-lhe: «És tu que, segundo a tua livre vontade e o teu discernimento, podes escolher. Não estás constrangido por nenhuma limitação. Coloquei-te no centro do mundo para que daí possas olhar melhor tudo o que há no mundo. És árbitro e soberano artífice de ti mesmo; podes escolher o teu próprio modelo e a forma de te realizares. Poderás degenerar até aos seres que são as bestas, e poderás regenerar-te até às realidades superiores, que são divinas, por decisão do teu ânimo.» Giovanni Pico della Mirandola, Discurso sobre a dignidade do Homem, Lisboa, Edições 70, 2011, p. 57 (com supressões e adaptações). Valorização do ser humano e das suas capacidades
  • 5. Ideal humanista A criação de Adão, fresco de Michelangelo na Capela Sistina (c. 1511) que representa o episódio da Bíblia em que Deus cria Adão, o primeiro homem.
  • 6. Ideal humanista Valorização do ser humano e das suas capacidades Como um ser único – o indivíduo O Homem é considerado na sua integralidade Como um ser sociável – pelas relações que estabelece na sociedade Como um ser que faz parte da Natureza
  • 7. Ideal humanista Valorização do ser humano e das suas capacidades importa ter uma visão própria e fundamentada sobre o mundo e exercer o livre-arbítrio; Para o humanista o conhecimento herdado do passado e as ideias dominantes do presente devem ser considerados com um espírito crítico; - recusa da autoridade única da Igreja e do Estado; - recusa de dogmas; - crítica ao método de pensamento da Idade Média; - interpretação livre da Bíblia (Erasmo e Lutero); - valorização de debates e opiniões divergentes; - defesa de uma nova educação… deve usar-se a razão; chega-se ao saber pelo conhecimento direto e pela experiência. rejeição do saber livresco.
  • 8. Ideal humanista Como se chega ao Homem integral? Conhecendo as maiores obras produzidas pela Humanidade – as obras da Antiguidade Clássica e a Bíblia; Estabelecendo um diálogo direto com os grandes textos (e já não por intermédio dos estudiosos medievais) e estudando as línguas antigas (latim, grego e hebraico) para ler os textos na língua original; Cultivando as humanidades – línguas antigas (latim, grego e hebraico), gramática, retórica, poesia, história e filosofia moral – e valorizando as línguas nacionais; Apostando na educação do corpo, da mente e do espírito – educação integral; Valorizando a experiência e pela investigação livre nas ciências naturais e humanas (observação, análise, comparação, verificação…).
  • 9. Ideal humanista Na produção das suas obras, os humanistas começam a utilizar as línguas nacionais (em detrimento do latim) na divulgação das suas ideias. Com a valorização das línguas nacionais: - a Bíblia é traduzida para as línguas vernáculas da Europa; - surgem as primeiras gramáticas. A ênfase nas línguas nacionais vai contribuir para a consolidação das identidades nacionais (sentimento de pertença a uma nação) e para a afirmação das literaturas nacionais. Frontispício da primeira gramática publicada sobre a língua portuguesa: Grammatica da lingoagem portuguesa, de Fernão de Oliveira (1536).
  • 10. Ideal humanista A invenção da imprensa de caracteres móveis pelo alemão Gutenberg (c. 1395-1468) foi fundamental para a divulgação da produção cultural dos humanistas, possibilitando a impressão de livros em série. Gravura de Jost Amman representando as atividades envolvidas no processo de impressão, numa oficina alemã do século XVI (Crónica histórica de Gottfried, 1908).
  • 11. Ideal humanista As bibliotecas eram espaços importantes para o estudo da cultura da Antiguidade Clássica. Nos colégios ensinavam-se os studia humanitatis, disciplinas que valorizam as atividades próprias do homem e o preparam para o exercício da sua liberdade: as línguas antigas (latim, grego e hebraico), gramática, retórica, poesia, história e filosofia moral. Interior da Biblioteca do Vaticano (Roma), fundada pelo papa Nicolau V em 1450.
  • 12. Representantes do Humanismo Um dos primeiros palcos do Humanismo foi a cidade italiana de Florença, onde se destacou o meio cultural da corte de pensadores, artistas e poetas do governante Lourenço de Médicis. Pertencente a uma das mais poderosas famílias italianas dos séculos XIV a XVI e financiadora da produção cultural, Lourenço de Médicis (1449-1492) foi diplomata, político, autor de obras literárias em prosa e em verso, mecenas, homem eclético, sensível e sofisticado, representando o ideal renascentista de homem culto e multifacetado. A sua vida coincidiu com alguns dos momentos mais importantes do início do Renascimento. Agnolo Bronzino, Lourenço de Médicis (1555-1565).
  • 13. Representantes do Humanismo Dante (1265-1321). Poeta e pensador italiano (florentino). Embora tenha vivido no final da Idade Média, é considerado um dos primeiros humanistas. Compôs o poema alegórico A divina comédia, inspirado na cultura greco-latina (mas sobretudo na tradição cristã) e considerado por muitos o ponto de partida do pensamento humanista. Botticelli, Retrato de Dante Alighieri (c. 1495).
  • 14. Representantes do Humanismo Petrarca (1304-1374). Poeta e pensador italiano (florentino), é considerado um dos fundadores do Humanismo, tendo defendido a ligação entre a cultura clássica e a mensagem cristã (entre o potencial humano e a fé em Deus). Petrarca, gravura de Raffaello Morghen (1822).
  • 15. Representantes do Humanismo Leonardo da Vinci (1452-1519). Italiano (florentino) com uma curiosidade insaciável e uma extraordinária capacidade de invenção. Foi pintor, escultor, arquiteto, músico, matemático, anatomista, geólogo, cartógrafo, botânico, engenheiro, inventor e escritor. Presumível autorretrato de Leonardo da Vinci (1512-1515).
  • 16. Representantes do Humanismo Leonardo da Vinci (1452-1519). Desenhos de Leonardo da Vinci: modelo de um projeto de helicóptero e outros estudos de engenharia.
  • 17. Representantes do Humanismo Leonardo da Vinci (1452-1519). A valorização do indivíduo como ser único e o orgulho nas suas capacidades levou os autores a começar a assinar os seus trabalhos, como é visível neste estudo de Leonardo da Vinci.
  • 18. Representantes do Humanismo Cristofano dell'Altissimo, Pico della Mirandola (séc. XVI). Pico della Mirandola (1463-1494). Filósofo italiano (florentino), é autor de Discurso sobre a dignidade do Homem. Defendeu a doutrina do livre-arbítrio: o Homem, dotado de razão e liberdade, tem a capacidade de construir o seu destino e de se autodeterminar. As suas ideias foram consideradas heréticas pela Igreja Católica.
  • 19. Representantes do Humanismo Erasmo de Roterdão (1466-1536). Teólogo holandês que se dedicou à causa da reforma da Igreja Católica. Com um forte sentido crítico, é autor do Elogio da loucura, uma sátira, na forma de um discurso proferido pela loucura, dos comportamentos e pensamentos da sociedade dos séculos XV e XVI, mas que se tornou atemporal. Hans Holbein, o Novo, Erasmo de Roterdão (1523).
  • 20. Representantes do Humanismo Nicolau Maquiavel (1469-1527). Historiador e filósofo italiano (florentino). É autor de O Príncipe, em que discorre sobre a arte de conquistar o poder e de o conservar. Santi di Tito, Nicolau Maquiavel (1523).
  • 21. Representantes do Humanismo Thomas More (1478-1535). Filósofo e diplomata inglês. É autor de Utopia, onde apresenta uma sociedade ideal, que reflete as aspirações humanistas de construção de uma sociedade capaz de assegurar a felicidade e que, indiretamente, critica a Inglaterra da sua época. Hans Holbein, o Novo, Thomas More (1527).
  • 22. Representantes do Humanismo Rabelais (1483[ou 1494]-1553), Montaigne (1533-1592) e Coménio (1592-1670) são defensores da educação integral, visando o desenvolvimento das capacidades intelectuais do indivíduo (com ênfase no estudo das línguas antigas para interpretar a Bíblia e os textos da Antiguidade Clássica) e a transmissão de um novo sistema de valores. Retratos de Rabelais (anónimo) Montaigne [presumivelmente] (anónimo, c. 1580) Coménio (por Jürgen Ovens, 1650-1670).
  • 23. Representantes do Humanismo Gostaria que o professor, segundo a capacidade do espírito que tem em mãos, quando chegar a vez do seu discípulo, o escute falar. Que ele não lhe peça contas somente das palavras da sua lição mas do sentido e da substância. E que julgue o proveito que a criança terá tirado, não pelo testemunho da sua memória, mas pelo da sua vida. Que a faça mostrar o que tiver acabado de aprender, adaptando-o a outros tantos diversos assuntos para ver se aprendeu realmente e assimilou, avaliando sua progressão. […] Assim, o aluno transformará os elementos emprestados de outro e os fundirá para fazer uma obra toda sua. […] Que esconda tudo a que recorreu e só exiba aquilo que fez. Montaigne, Os ensaios, São Paulo, Companhia das Letras, 2010, p. 91-93 (com supressões e adaptações). A educação integral (Montaigne)
  • 24. Representantes do Humanismo O francês Rabelais é hoje mais conhecido como autor de Gargântua e Pantagruel, quatro romances que expressam a crença do homem nas suas capacidades, simbolizada no gigantismo das personagens. Gustave Doré, Gargântua e Pantagruel (1873).
  • 25. Representantes do Humanismo Retrato de Shakespeare de First Folio (1623). William Shakespeare (1564-1616). Poeta e dramaturgo inglês, é considerado uma das maiores figuras da Literatura Inglesa. Entre as suas obras mais conhecidas estão Hamlet e Romeu e Julieta.
  • 26. Representantes do Humanismo Miguel de Cervantes (1547-1616). Romancista, dramaturgo e poeta espanhol. É autor de D. Quixote de La Mancha, considerado por muitos o expoente máximo da Literatura Espanhola. Gustave Doré, D. Quixote de La Mancha e Sancho Pança (1863).
  • 27. Representantes do Humanismo Em Seis poetas toscanos (1543), Giorgio Vasari (1511-1574) representa poetas e pensadores italianos (florentinos) do Humanismo. Da esquerda para a direita: Marsilio Ficino (que criou a expressão «amor platónico»), Cristoforo Landino, Petrarca, Boccaccio, Dante e Cavalcanti. Petrarca, Boccaccio, Dante e Cavalcanti usam coroas de louro, com que eram distinguidos os poetas na Grécia antiga. Petrarca segura um livro cuja capa representa Laura, a mulher idealizada a quem dedicou os seus poemas. Associando artes e ciência, os objetos sobre a mesa simbolizam o conhecimento do mundo: a astronomia (o quadrante e o globo); a geometria e a geografia (o compasso); a gramática e a retórica (os livros). Seis poetas toscanos (1543), Giorgio Vasari
  • 28. Representantes do Humanismo Galileu Galilei (1564-1642). Matemático, astrónomo e físico italiano (florentino). Defendeu publicamente a teoria coperniciana de um universo heliocêntrico e de uma Terra móvel. Julgado e condenado pelas suas ideias, foi obrigado a abjurar perante a Inquisição. Terá sido um dos últimos humanistas. Justus Sustermans, Galileu Galilei (1636).
  • 29. O Humanismo em Portugal Em Portugal, as viagens marítimas ajudaram a desenvolver a consciência da importância da observação, da experiência e do recurso a cálculos matemáticos na construção do saber. Assim, o Humanismo em Portugal é marcado pelo saber de experiência feito associado à descoberta de outras terras e ao contacto com outros povos. Traz a consciência da exiguidade da Europa: o mundo é considerado a uma escala planetária Traz a consciência da diversidade de civilizações e da relatividade da sua civilização: a ideia de que cada civilização tem a sua própria história, não estando subordinada à civilização europeia e cristã Obras científicas e técnicas relativas à navegação e a outras terras, povos, culturas, faunas, floras… Literatura de viagens
  • 30. O Humanismo em Portugal Os humanistas portugueses produziram obras notáveis e relacionaram-se com os maiores pensadores, artistas e cientistas da Europa de então. Destacam-se, entre outros: Damião de Góis (1502-1574): Historiador, epistológrafo, diplomata e cronista de D. João III. Viajou por toda a Europa e conheceu as grandes figuras do seu tempo. Foi grande amigo de Erasmo, que o guiou e influenciou. A sua obra foi muito discutida por toda a Europa. É o representante, por excelência, do Humanismo em Portugal. Garcia de Orta (1501-1568): Médico judeu que viveu na Índia; escreveu sobre botânica, farmacologia, medicina tropical e antropologia.
  • 31. O Humanismo em Portugal Os humanistas portugueses produziram obras notáveis e relacionaram-se com os maiores pensadores, artistas e cientistas da Europa de então. Destacam-se, entre outros: André de Resende (1500-1573): Pedagogo, teólogo e poeta. Frequentou as mais conceituadas universidades da Europa, tendo conhecido Erasmo e outros ilustres humanistas. Francisco de Holanda (1517-1585): Arquiteto, escultor, desenhador, pintor e historiador de arte.
  • 32. O Humanismo em Portugal Na literatura portuguesa, salientam-se: Sá de Miranda (1481-1558); Bernardim Ribeiro (1482[?]-1552[?]); Luís de Camões (1524-1580); António Ferreira (1528-1569).
  • 34. 1- Relaciona os elementos das duas colunas. Solução A Humanismo B Antropocentrismo C Valores do Humanismo D Fonte de inspiração do Humanismo E Studia humanitatis F Conhecimento das línguas antigas G O Homem integral A - 6 B - 3 C - 5 D - 2 E - 7 F - 1 G - 4 Consolida 1 Leitura dos autores clássicos e da Bíblia sem depender das traduções e interpretações medievais. 2 Cultura greco-latina. 3 Conceção em que o ser humano está no centro da realidade. 4 Ser único, ser sociável e ser que faz parte da Natureza. 5 As capacidades do indivíduo, a curiosidade, o saber de experiência feito e o espírito crítico. 6 Movimento que valoriza o ser humano e as suas capacidades. 7 Estudo das línguas antigas, da gramática, da retórica, da poesia, da história e da filosofia moral.
  • 35. 2- Identifica a personalidade que não representa o Humanismo renascentista. Solução A Francesco Petrarca B Dante Alighieri C Leonardo da Vinci D Nicolau Maquiavel E Pico della Mirandola F Galileu Galilei G Lourenço de Médicis H Miguel de Cervantes I Michel de Montaigne J François Rabelais K Thomas More L William Shakespeare M Luís Vaz de Camões N D. Dinis, «O Lavrador» O Erasmo de Roterdão P Coménio Consolida