2. A obra "Aventures de Robinson Crusoé"
de Daniel Defoe, publicada em 1811 em
Paris, pela Chez Delacour Imprimeur
Libraire, está organizada em
4 tomos distribuídos em 2 volumes físicos.
Pertence a Coleção Especial Victorino
Felix Sanson e dispostos na Seção de
Obras Raras da Biblioteca Central de
Caxias do Sul.
3. Com apenas 14
centímetros, os volumes
exibem cerca de 20
gravuras em
metal. Possuem
encadernação em couro
com lombadas gravadas
delicadamente em
dourado.
4. Defoe nasceu em 1660 em Londres e é
considerado o precursor do romance
realista inglês e também do jornalismo
moderno. Seu acesso na Universidade de
Oxford ou Cambridge não foi possível, já
que era filho de protestantes não
anglicanos, ou dissidentes. Portanto,
estudou na Morton’s Academy for
Dissenters, uma academia de dissidentes
onde se formou com magnificência em
ciências e humanidades. Trabalhou como
mercador de velas e suas viagens pelo
interior europeu lhe fez conhecer as
realidades sociais ao seu entorno.
5. Seus escritos foram versáteis,
abrangendo diversos temas como
história, poemas, romance,
biografia, e politicamente escrevia
panfletos satíricos e críticos.
Foi preso por uma sátira escrita
que foi de encontro com os
princípios da High Church (Igreja
Alta), com isso, foi condenado ao
pelourinho e durante sua pena
compôs o notável Hymn to the
Pillory (Hino ao Pelourinho), o que
fez aliviar o fado de sua sentença.
6. O herói marinheiro é um
homem independente que
naufraga por 28 anos em uma
ilha desabitada onde,
inteligente e estrategista, se
utiliza de suas destrezas para
sobreviver no local ermo.
7. O personagem, assim como o
próprio autor, é uma produção
característica da classe média
inglesa, que crê no progresso,
no comércio e na religião.
O romance, narrado em
primeira pessoa, mostra sua
temática de modo realista,
sendo concomitantemente
picaresco e moralizador.
8. Sua obra foi um marco
fundamental para a história do
romance social e trata, através
das experiências vividas e
observadas, a luta pela
sobrevivência baseada na
confiança nas próprias forças.
9. Até o fim do século XIX,
nenhum livro na história da
literatura oriental tinha tantas
traduções, com quase 700
versões, e impressões do que a
obra de Defoe, que morreu com
71 anos em Londres.
11. DEFOE, Daniel. Aventures de Robinson Crusoé. Paris: Chez Delacour
Imprimeur Libraire, 1811. 4 v. em 2.
Texto elaborado por:
Elisiane da Silva Soares
Editoração:
Clara Leidens da Silva
Revisão e Colaboração:
Ana Guimarães Pereira
Paula Fernanda Fedatto Leal