3. Cabeças no ar
1. Hora de acordar
2. A seita tem um radar
3. O cheiro dos livros
4. Orlando de vez em quando
5. A corrente do jogo
6. O nó da gravata
7. Primeiro Beijo
8. A explicação das estrelas
9. Baile da biblioteca
10. O deserto da Sara
11. Jesus no secundário
12. A fonte das palavras
13. Jardim da mocidade
14. Pequena dor
4. Índice
“O Baile da Biblioteca”
“Ulisses”
Fernando Pessoa
Gil Vicente
António Aleixo
“António Aleixo O poeta do povo”
“Zorro”
“Ilha do Tesouro”
“Conde d’Abranhos”
“Dom Quixote”
Francisca
5. Baile Da Biblioteca
Cabeças no Ar
Composição: Carlos Tê / João Gil
Sou o vosso professor
E sei de um baile de gala
Que se dá todas as noites
Nas estantes da tua sala
Olha Ulisses o Argonauta
A dançar com o mar à proa
Aquele é o senhor Fernando
A dançar com a sua Pessoa
Olha o mestre Gil Vicente
Entre a raínha e o bobo
E aquele à frente é o Aleixo
É o poeta do povo
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca
6. Sai o Zorro de rompante
Numa lombada de couro
A declarar ser migrante
Para a ilha do tesouro
Ao piano o Conde d'Abranhos
Não dá sinais de abrandar
É preciso o sol nascer
Para o baile acabar
Como se anda Dom Quixote
Largando da mão a lança
Vamos dormir criaturas
Que amanhã também se dança
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile
É o baile, é o baile, é o baile, é o baile
Da biblioteca
7. “Ulisses”
Ulisses é uma personagem e também o nome de uma obra de Maria Alberta
Menéres.
TÍTULO DO LIVRO: Ulisses
ILUSTRADOR: Isabel Lobinho
AUTOR DO TEXTO: Maria Alberta Menéres
EDITORA: ASA
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2003
8. Fernando Pessoa (1888-
1935)
NOME COMPLETO: Fernando António Nogueira Pessoa
CURSO: Letras (este curso foi frequentado durante poucos meses)
PROFISSÃO: Poeta e tradutor
As obras de Fernando Pessoa foram algumas assinadas com o seu próprio nome
(ortónimo) e outras assinadas com o nome de poetas que o mesmo inventou
(heterónima). São seus heterónimos: Alberto Caeiro, poeta simples e de pouca
escolaridade, inspirado na vida do campo que acredita no uso das sensações para
relacionar-se com a natureza. Outro heterónimo é Ricardo Reis, clássico,
apresenta poemas melancólicos e sóbrios, mostrando o seu desencanto com a
civilização cristã do século XX. O terceiro heterónimo é Álvaro Campos,
apresenta obediência aos padrões métricos fixos. Posteriormente ele conhece
Alberto Caeiro e este torna-se seu mestre, influenciando a sua produção poética.
Álvaro passa a usar os versos livres e seus poemas traduzem uma inadaptação
social e um profundo sentimento de impotência diante da vida.
9. Gil Vicente (Não se sabe
a sua data de nascimento)
NOME: Gil Vicente
PROFISSÃO: Poeta, dramaturgo
A obra de Gil Vicente não se resume ao teatro, estendendo-se também à poesia.
10. António Aleixo (1889-
1949)
NOME: António Aleixo
PROFISSÃO: Poeta
“Considerado um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua
ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos, António Aleixo
também é recordado por ter sido simples, humilde e semi-analfabeto, e ainda
assim ter deixado como legado uma obra poética singular no panorama literário
português da primeira metade do século XX.
No emaranhado de uma vida recheada de pobreza, mudanças de emprego,
emigração, tragédias familiares e doenças, na sua figura de homem humilde e
simples, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e conhecedora das
diversas realidades da cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida
fazem parte profissões como tecelão, guarda de polícia e servente de pedreiro,
trabalho este que, como emigrante foi exercido em França.
De regresso ao seu país natal, restabeleceu-se novamente em Loulé, onde passou
a vender cautelas e a cantar as suas produções pelas feiras portuguesas,
actividades que se juntaram às suas muitas profissões e que lhe renderia a
alcunha de "poeta-cauteleiro".
Faleceu por conta de uma tuberculose, em 16 de Novembro de 1949, doença que
tempos antes havia também vitimado uma de suas filhas.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Aleixo
11. "Dizem que pareço um ladrão,
Mas há daqueles que conheço,
Que não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço!"
António Aleixo
12. “ António Aleixo O poeta
do povo”
TÍTULO DO LIVRO: António Aleixo O poeta do povo
AUTOR DO TEXTO: António Sousa Duarte
EDITORA: Âncora
ANO DE PUBLICAÇÃO: 1999
13. “ orro”
NOME: Zorro
ORIGEM: Los Angeles; Califórnia
SEXO: Masculino
CARCTERÍSTICAS: Cavaleiro, pratica esgrima, atirador, salteador
CRIADO POR: Johnston McCulley
SÉRIE: Zorro
PRIMEIRA APARIÇÃO: 1919
EDITOR(ES): Zorro Productions, Inc.
14.
15. “ Ilha do Tesouro”
Existem várias capas/ edições deste texto entre os quais está:
16. Conde d’Abranhos
• O Conde d’Abranhos é uma obra realizada por Eça de Queiroz:
Autógrafo a lápis com riscados,
emendas e acrescentos. — Tem
como suporte folhas de papel
branco cortadas. — No inventário
preliminar, consta como tendo 194
folhas dactilografadas só de um
lado e, destas, as primeiras 44
fotocopiadas (em falta). —
Publicado postumamente em O
conde d’Abranhos. Porto: Lello &
Irmão, 1925.
17.
18. Dom Quixote
• Em princípios de Maio de 2002, uma impressionante comissão de críticos literários de
várias partes do mundo escolheu o livro Dom Quixote de La Mancha, escrito por Miguel
de Cervantes y Saavedra (1547-1616), a partir de 1602, como a melhor obra de ficção
de todos os tempos. Ao tempo em que narrava os feitos do Cavaleiro da Triste Figura
em ritmo dos romances da cavalaria, Cervantes enervado com o sucesso daquele tipo
de género literário junto ao grande público, realizou uma das maiores sátiras aos
preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis de fancaria.