As obras "Le Poesie" e "Prose" de Giuseppe Giusti merecem
notoriedade devido suas atraentes encadernações em couro e
fechamento com presilhas de ferro, lombadas abauladas e capas com detalhes em baixo e alto relevo.
2. Presentes na seção de Obras
Raras da Biblioteca Central da
Universidade de Caxias do Sul, as
obras "Le Poesie" e "Prose" de
Giuseppe Giusti merecem
notoriedade devido suas atraentes
encadernações em couro e
fechamento com presilhas de ferro,
lombadas abauladas e capas com
detalhes em baixo e alto relevo.
3. A Biblioteca possui um exemplar de Prose de
1924 e outro da 16ª tiragem estereotipada de
1920 de Le Poesie, os dois publicados pela
editora G. Barbèra em Firenze.
4. O escritor, poeta, ensaísta e
político italiano, Giuseppe
Giusti nasceu em 1809 em
Monsummano Terme, na
Itália, formou-se em 1834
pela Faculdade de Direito da
Universidade de Pisa, porém
não exerceu sua profissão.
Ao se estabelecer em
Florença, suas sátiras, ora escritas à mão ora impressas de modo
precário, foram sendo divulgadas e tratavam sobre as adversidades
do cotidiano italiano durante os primeiros anos do
movimento nacionalista.
5. Nesse contexto, Giusti conheceu
personalidades como Gino Capponi, um
notável em relação ao liberalismo
toscano e diretor do renomado
Gabinetto Vieusseux, os quais foram
fundamentais para a orientação política
de Giusti e o desenvolvimento de sua
poética. Foi quando se dedicava à
escrita de Le Poesie que o autor realizou
algumas viagens à Roma, Nápoles e
Milão em 1845, onde conheceu
Alessandro Manzoni, distinto por seu
liberalismo democrático e por vezes
considerado revolucionário, com quem
passou a contatar frequentemente.
6. Além de Prose e Le Poesie, suas obras
relevantes são o poema Sant'Ambrogio,
inspirado na impaciência com o domínio
austríaco sobre os reinos italianos e a poesia
satírica Il Re Travicello, baseado em
Dentre suas obras em prosa evidencia-se
memórias inéditas publicadas postumamente
sob o título Cronaca dei fatti di Toscana é uma
coleção de Proverbi Toscani publicadas por
Capponi. O Epistolário também se destaca
pois dele aflora o divertido dialeto toscano
assim como indícios que demonstram sua
simpatia pelas concepções linguísticas de
Manzoni.
uma fábula de Esopo.
7. Giuseppe Giusti morreu em Florença
em 1850 acometido por tuberculose e
como político, lutou contra a
dominação austríaca dos reinos
italianos.
9. Texto elaborado por:
Elisiane da Silva Soares
Revisão e Colaboração:
Ana Guimarães Pereira
Paula Fernanda Fedatto Leal
Editoração:
Clara Leidens da Silva
GIUSTI, Giuseppe. Le poesie. Firenze, Itália: G. Barbèra, 1920. xciv, 612 p.
GIUSTI, Giuseppe. Prose. Firenze, Itália: G. Barbèra, 1924. xxiii, 576 p.