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Enfa. Aretusa Delfino de Medeiros
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Queimadura
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Definido como uma lesão dos tecidos
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orgânicos em decorrência de um trauma
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de origem térmica. Podendo variar de
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uma simples flictena na pele, até grave
uma simples flictena na pele, até grave
agressão, capaz de desencadear um
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grande número de respostas sistêmicas
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proporcionais à extensão e a
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profundidade dessas lesões (GOMES,
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2006).
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Fisiopatologia
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Entendendo o complexo mecanismo de
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lesão da queimadura.
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Agressão do tecido
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Exposição do
Colágeno
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Vasoativas
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Vaso
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Fisiopatologia
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Extravasamento de Plasma
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(Eletrólitos , Proteínas e etc)
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Fisiopatologia
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Resposta Metabólica
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1º Fase
1º Fase 2º Fase
2º Fase
Hipometabolismo
Hipometabolismo
Diminuição do DC
Diminuição do DC
Diminuição do consumo de O2
Diminuição do consumo de O2
Liberação de subs. Vasoativas
Liberação de subs. Vasoativas
Hipoglicemia
Hipoglicemia
Hipermetabolismo
Hipermetabolismo
Aumento do Catabolismo
Aumento do Catabolismo
Liberação de Hormônios
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Uso das reservas energéticas
Uso das reservas energéticas
Fisiopatologia
Fisiopatologia
Perda da Barreira Mecânica
Perda da Barreira Mecânica
Alterações no Sist. Imune
Alterações no Sist. Imune Invasão de Bactérias
Invasão de Bactérias
Diminuição da ação Fagocítica
Diminuição da ação Fagocítica
Aumento do número de cel. Ts
Aumento do número de cel. Ts
Sepse – Choque Séptico
Sepse – Choque Séptico
3° RISCO
3° RISCO
Classificação
Classificação
1.
1. QUANTO AO AGENTE CAUSADOR
QUANTO AO AGENTE CAUSADOR
●
● Queimaduras Térmicas
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●
● Queimaduras Químicas
Queimaduras Químicas
●
● Queimaduras Elétricas
Queimaduras Elétricas
●
● Queimaduras por Radiação
Queimaduras por Radiação
●
● Queimaduras por Atrito
Queimaduras por Atrito
2. QUANTO A PROFUNDIDADE
2. QUANTO A PROFUNDIDADE
●
● 1° GRAU ou de espessura parcial
1° GRAU ou de espessura parcial
superficial.
superficial.
1º GRAU 1º GRAU
●
● 2° GRAU ou espessura parcial profunda
2° GRAU ou espessura parcial profunda
2º GRAU 2º GRAU
2º GRAU 2º GRAU
2º GRAU 2º GRAU
3° GRAU ou espessura plena
3° GRAU ou espessura plena
3º Grau
3º Grau
3º Grau
3º Grau
●
● 4º grau ou Indefinida
4º grau ou Indefinida
Queimaduras elétricas
Queimaduras elétricas
QUEIMADURAS QUÍMICAS
QUEIMADURAS QUÍMICAS
3. QUANTO A EXTENSÃO
3. QUANTO A EXTENSÃO
ASCT – Área da Superfície da Corporal Total
ASCT – Área da Superfície da Corporal Total
4. QUANTO A GRAVIDADE
4. QUANTO A GRAVIDADE
●
● Queimado leve: queimaduras de 2° grau menor
Queimado leve: queimaduras de 2° grau menor
que 15% da SCT e 3° grau menor que 3% da
que 15% da SCT e 3° grau menor que 3% da
SCT.
SCT.
●
●Queimado moderado: queimaduras de 2º grau
Queimado moderado: queimaduras de 2º grau
maior que 15% e menor que 25% da SCT e 3º
maior que 15% e menor que 25% da SCT e 3º
grau maior que 3% e menor que 10% da SCT.
grau maior que 3% e menor que 10% da SCT.
●
● Queimado Grave: queimaduras de 2º grau maior
Queimado Grave: queimaduras de 2º grau maior
que 25% da SCT ou de 3º grau maior que 10%
que 25% da SCT ou de 3º grau maior que 10%
CÁLCULO DA SCQ
CÁLCULO DA SCQ
 REGRA DOS NOVE OU MÉTODO DE
REGRA DOS NOVE OU MÉTODO DE
WALLLACE
WALLLACE
CÁLCULO DA SCQ
CÁLCULO DA SCQ
 ESQUEMA DE LUND BROWDER
ESQUEMA DE LUND BROWDER
CÁLCULO DA SCQ
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 MÉTODO DA PALMA
MÉTODO DA PALMA
O tamanho da mão do paciente equivale a
O tamanho da mão do paciente equivale a
1% da SCQ
1% da SCQ
GRAVIDADE DA LESÃO
GRAVIDADE DA LESÃO
 Doenças de base
Doenças de base
 Agente causal
Agente causal
 Traumas associados a lesão
Traumas associados a lesão
 Idade
Idade
 Lesão das Vias aéreas e face
Lesão das Vias aéreas e face
 Profundidade da lesão e queimadura de
Profundidade da lesão e queimadura de
genitália
genitália
 Extensão da SCQ
Extensão da SCQ
RESPOSTAS LOCAIS E SISTÊMICAS A
RESPOSTAS LOCAIS E SISTÊMICAS A
QUEIMADURA
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Alterações Hemodinâmicas
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-
- Diminuição do DC na 1ª fase , hipovolemia e
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aumento da FC
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Alterações Pulmonares
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- IRA devido hipovolemia na 1ª fase
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- Aumento da FR na 2B fase
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- Alcalose devido temperatura
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Alterações Hematológicas
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- Na 1ª fase aumento do Hto
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-Na 2ª fase diminuição do Hto
-Na 2ª fase diminuição do Hto
-Distúrbios de coagulação
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Alterações Gastrintestinais
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- Íleo Paralítico
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- Úlcera de Curling
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-
- Confusão mental com agitação
Confusão mental com agitação
- Alterações motoras e sensoriais qdo for causada pelo
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choque elétrico
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Alterações Imunes
- Diminuição dos linfócitos T 48h após o trauma
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Alterações Metabólicas
Alterações Metabólicas
- Aumento do consumo de O2
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- Aumento do DC e FR
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- Aumento da temperatura corporal
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- Diminuição da massa corporal
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EM VÍTIMAS DE QUEIMADURAS
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Constitui-se em duas fases:
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1-FASE DE EMERGÊNCIA OU
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REANIMAÇÃO
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Das 1ªs 24 hs até 48h após o trauma
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2- FASE AGUDA OU INTERMEDIÁRIA
2- FASE AGUDA OU INTERMEDIÁRIA
A partir das 48h a 72 h do trauma
A partir das 48h a 72 h do trauma
FASE DE EMERGÊNCIA OU
FASE DE EMERGÊNCIA OU
REANIMAÇÃO
REANIMAÇÃO
- AMBIENTE EXTRA HOSPITALAR
AMBIENTE EXTRA HOSPITALAR
 Realizar ATLS
Realizar ATLS
 Afastar a vítima do agente da queimadura;
Afastar a vítima do agente da queimadura;
 Encharcá-la com água e extrair as roupas queimadas não aderentes;
Encharcá-la com água e extrair as roupas queimadas não aderentes;
 Se se tratar de uma queimadura química, retirar cuidadosamente as
Se se tratar de uma queimadura química, retirar cuidadosamente as
roupas e despejar grandes quantidades de água sobre a ferida;
roupas e despejar grandes quantidades de água sobre a ferida;
 Se tratar-se de uma queimadura elétrica interromper o contato com um
Se tratar-se de uma queimadura elétrica interromper o contato com um
objeto seco não condutor da vítima (ex.: uma corda);
objeto seco não condutor da vítima (ex.: uma corda);
 Estabelecer a permeabilidade das vias aéreas e avaliar as lesões
Estabelecer a permeabilidade das vias aéreas e avaliar as lesões
provocadas por inalação. Administrar oxigênio se possível;
provocadas por inalação. Administrar oxigênio se possível;
 Retirar jóias ou roupas apertadas
Retirar jóias ou roupas apertadas
 Verificar lesões de córnea;
Verificar lesões de córnea;
 Resfriar agentes aderentes (ex. piche) com água corrente, mas não tentar a
Resfriar agentes aderentes (ex. piche) com água corrente, mas não tentar a
remoção imediata;
remoção imediata;
 Em casos de queimaduras por agentes químicos, irrigar abundantemente
Em casos de queimaduras por agentes químicos, irrigar abundantemente
com água corrente de baixo fluxo (após retirar o excesso do agente químico
com água corrente de baixo fluxo (após retirar o excesso do agente químico
em pó, se for o caso), por pelo menos 20 a 30 minutos. Após a limpeza das
em pó, se for o caso), por pelo menos 20 a 30 minutos. Após a limpeza das
lesões, os curativos deverão ser confeccionados
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 Cobrir a vítima com uma cobertura seca e quente, para evitar a perda de
Cobrir a vítima com uma cobertura seca e quente, para evitar a perda de
calor;
calor;

Cobrir a queimadura com uma cobertura úmida esterilizada ou limpa
Cobrir a queimadura com uma cobertura úmida esterilizada ou limpa
 Verificar queimaduras de vias aéreas superiores, principalmente em
Verificar queimaduras de vias aéreas superiores, principalmente em
pacientes com queimaduras de face.
pacientes com queimaduras de face.
 Transportar a vítima para o centro hospitalar mais próximo.
Transportar a vítima para o centro hospitalar mais próximo.
- AMBIENTE HOSPITALAR
- AMBIENTE HOSPITALAR
Controle dos sinais vitais;
Elevação das extremidades queimadas a fim de reduzir o edema;
Inserção de cateteres venosos de grosso calibre;
Sondagem vesical;
Monitoração do balanço hídrico com anotação do débito urinário a cada hora;
Avaliação da densidade urinária específica, pH e níveis de glicose, acetona,
proteína e hemoglobina;
Pressão venosa central;
Avaliação da temperatura corporal, peso corporal, peso pré-queimadura e a
história de alergias, imunização contra o tétano, problemas clínicos e cirúrgicos
pregressos, doenças atuais e uso de medicamentos;
- AMBIENTE HOSPITALAR
- AMBIENTE HOSPITALAR
 Realização do exame físico completo;
 Sondagem nasogástrica;
 Higiene dos pacientes queimados;
 Elaboração do histórico completo do paciente, descrevendo o mecanismo
da queimadura, como ocorreu, horário, etc;
 Avaliação da compreensão do paciente/família com relação à lesão e o
tratamento
REPOSIÇÃO HÍDRICA
REPOSIÇÃO HÍDRICA
REGRA DE PARKLAND
REGRA DE PARKLAND
4 ml de Ringer
4 ml de Ringer
Lactato ou Soro
Lactato ou Soro
Fisiológico
Fisiológico
KG % Área
% Área
queimada
queimada
 A solução deverá ser administrada nas
A solução deverá ser administrada nas
primeiras 24 horas
primeiras 24 horas
½ nas 8 hs
½ nas 8 hs após trauma
após trauma
FASE AGUDA OU INTERMEDIÁRIA
FASE AGUDA OU INTERMEDIÁRIA
 Verificar pulso ( < 120 bpm)
Verificar pulso ( < 120 bpm)
 Pressão Arterial ( da faixa normal a elevada)
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 Capnografia
Capnografia
 Diurese horária ( 30 – 70 ml/h)
Diurese horária ( 30 – 70 ml/h)
 Temperatura corporal
Temperatura corporal
 Oximetria
Oximetria
 PVC
PVC
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
PROVÁVEIS
PROVÁVEIS
1.
1. Déficit de volume de líquido.
Déficit de volume de líquido.
2.
2. Troca gasosa prejudicada
Troca gasosa prejudicada
3.
3. Dor
Dor
4.
4. Alto risco para injúria
Alto risco para injúria
5.
5. Alto risco para infecção
Alto risco para infecção
6.
6. Nutrição alterada
Nutrição alterada
7.
7. Termorregulação ineficaz
Termorregulação ineficaz
8.
8. Distúrbio da auto-estima
Distúrbio da auto-estima
9.
9. Integridade da pele prejudicada
Integridade da pele prejudicada
TRATAMENTO DA LESÃO DO
TRATAMENTO DA LESÃO DO
PACIENTE QUEIMADO
PACIENTE QUEIMADO
• Broncoscopia
Broncoscopia
• Desbridamento cirúrgico
Desbridamento cirúrgico
• Enxerto
Enxerto
• Curativos sintéticos
Curativos sintéticos
• Curativos com agentes tópicos
Curativos com agentes tópicos
• Balneoterapia
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• Escarotomia descompressiva
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• Oxigenoterapia hiperbárica
Oxigenoterapia hiperbárica
CURATIVOS TÓPICOS
CURATIVOS TÓPICOS
SULFADIAZINA DE PRATA
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• Creme hidrossolúvel, bactericida, branco,
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contendo o agente antimicrobiana em forma
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micronizada.
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•Substância de baixa solubilidade. Processo que
Substância de baixa solubilidade. Processo que
permite a exposição da célula bacteriana a maiores
permite a exposição da célula bacteriana a maiores
contatos com a superfície corporal untada de
contatos com a superfície corporal untada de
creme.
creme.
•Seu mecanismo de ação atua através da
Seu mecanismo de ação atua através da
membrana celular bacteriana.
membrana celular bacteriana.
CLOREXIDRINA
CLOREXIDRINA
 Utilizada na degermação diária.
Utilizada na degermação diária.
 Potente expectro de ação.
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 Baixa toxicidade.
Baixa toxicidade.
PVPI DEGERMANTE
PVPI DEGERMANTE
 Sua ação está na dependência da liberação do
Sua ação está na dependência da liberação do
iodo.
iodo.
 Possui propriedades viricidas, bactericidas e
Possui propriedades viricidas, bactericidas e
fungicidas.
fungicidas.
 Esta liberação só ocorre após 5 minutos de
Esta liberação só ocorre após 5 minutos de
contato com o tecido.
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 Alta toxicidade
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BALNEOTERAPIA
BALNEOTERAPIA
CURATIVO -1º PASSO
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CURATIVO - 2º PASSO
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CURATIVO - 3º PASSO
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CURATIVO -5º PASSO
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FINALIZAÇÃO
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ESCAROTOMIA DESCOMPRESSIVA
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ESCAROTOMIA
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OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA
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ENXERTO
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  • 1. ASSISTÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUEIMADO QUEIMADO Enfa. Aretusa Delfino de Medeiros Enfa. Aretusa Delfino de Medeiros
  • 2. Queimadura Queimadura Definido como uma lesão dos tecidos Definido como uma lesão dos tecidos orgânicos em decorrência de um trauma orgânicos em decorrência de um trauma de origem térmica. Podendo variar de de origem térmica. Podendo variar de uma simples flictena na pele, até grave uma simples flictena na pele, até grave agressão, capaz de desencadear um agressão, capaz de desencadear um grande número de respostas sistêmicas grande número de respostas sistêmicas proporcionais à extensão e a proporcionais à extensão e a profundidade dessas lesões (GOMES, profundidade dessas lesões (GOMES, 2006). 2006).
  • 3. Fisiopatologia Fisiopatologia Entendendo o complexo mecanismo de Entendendo o complexo mecanismo de lesão da queimadura. lesão da queimadura. Agressão do tecido Agressão do tecido Exposição do Colágeno Liberação de Substâncias Liberação de Substâncias Vasoativas Vasoativas Vaso Pele
  • 4. Fisiopatologia Fisiopatologia Extravasamento de Plasma Extravasamento de Plasma (Eletrólitos , Proteínas e etc) (Eletrólitos , Proteínas e etc)
  • 5. Fisiopatologia Fisiopatologia Resposta Metabólica Resposta Metabólica 1º Fase 1º Fase 2º Fase 2º Fase Hipometabolismo Hipometabolismo Diminuição do DC Diminuição do DC Diminuição do consumo de O2 Diminuição do consumo de O2 Liberação de subs. Vasoativas Liberação de subs. Vasoativas Hipoglicemia Hipoglicemia Hipermetabolismo Hipermetabolismo Aumento do Catabolismo Aumento do Catabolismo Liberação de Hormônios Liberação de Hormônios Uso das reservas energéticas Uso das reservas energéticas
  • 6. Fisiopatologia Fisiopatologia Perda da Barreira Mecânica Perda da Barreira Mecânica Alterações no Sist. Imune Alterações no Sist. Imune Invasão de Bactérias Invasão de Bactérias Diminuição da ação Fagocítica Diminuição da ação Fagocítica Aumento do número de cel. Ts Aumento do número de cel. Ts Sepse – Choque Séptico Sepse – Choque Séptico 3° RISCO 3° RISCO
  • 7. Classificação Classificação 1. 1. QUANTO AO AGENTE CAUSADOR QUANTO AO AGENTE CAUSADOR ● ● Queimaduras Térmicas Queimaduras Térmicas ● ● Queimaduras Químicas Queimaduras Químicas ● ● Queimaduras Elétricas Queimaduras Elétricas ● ● Queimaduras por Radiação Queimaduras por Radiação ● ● Queimaduras por Atrito Queimaduras por Atrito
  • 8. 2. QUANTO A PROFUNDIDADE 2. QUANTO A PROFUNDIDADE ● ● 1° GRAU ou de espessura parcial 1° GRAU ou de espessura parcial superficial. superficial. 1º GRAU 1º GRAU
  • 9. ● ● 2° GRAU ou espessura parcial profunda 2° GRAU ou espessura parcial profunda 2º GRAU 2º GRAU
  • 10. 2º GRAU 2º GRAU
  • 11. 2º GRAU 2º GRAU
  • 12. 3° GRAU ou espessura plena 3° GRAU ou espessura plena
  • 15. ● ● 4º grau ou Indefinida 4º grau ou Indefinida
  • 18. 3. QUANTO A EXTENSÃO 3. QUANTO A EXTENSÃO ASCT – Área da Superfície da Corporal Total ASCT – Área da Superfície da Corporal Total 4. QUANTO A GRAVIDADE 4. QUANTO A GRAVIDADE ● ● Queimado leve: queimaduras de 2° grau menor Queimado leve: queimaduras de 2° grau menor que 15% da SCT e 3° grau menor que 3% da que 15% da SCT e 3° grau menor que 3% da SCT. SCT. ● ●Queimado moderado: queimaduras de 2º grau Queimado moderado: queimaduras de 2º grau maior que 15% e menor que 25% da SCT e 3º maior que 15% e menor que 25% da SCT e 3º grau maior que 3% e menor que 10% da SCT. grau maior que 3% e menor que 10% da SCT. ● ● Queimado Grave: queimaduras de 2º grau maior Queimado Grave: queimaduras de 2º grau maior que 25% da SCT ou de 3º grau maior que 10% que 25% da SCT ou de 3º grau maior que 10%
  • 19. CÁLCULO DA SCQ CÁLCULO DA SCQ  REGRA DOS NOVE OU MÉTODO DE REGRA DOS NOVE OU MÉTODO DE WALLLACE WALLLACE
  • 20. CÁLCULO DA SCQ CÁLCULO DA SCQ  ESQUEMA DE LUND BROWDER ESQUEMA DE LUND BROWDER
  • 21. CÁLCULO DA SCQ CÁLCULO DA SCQ  MÉTODO DA PALMA MÉTODO DA PALMA O tamanho da mão do paciente equivale a O tamanho da mão do paciente equivale a 1% da SCQ 1% da SCQ
  • 22. GRAVIDADE DA LESÃO GRAVIDADE DA LESÃO  Doenças de base Doenças de base  Agente causal Agente causal  Traumas associados a lesão Traumas associados a lesão  Idade Idade  Lesão das Vias aéreas e face Lesão das Vias aéreas e face  Profundidade da lesão e queimadura de Profundidade da lesão e queimadura de genitália genitália  Extensão da SCQ Extensão da SCQ
  • 23. RESPOSTAS LOCAIS E SISTÊMICAS A RESPOSTAS LOCAIS E SISTÊMICAS A QUEIMADURA QUEIMADURA Alterações Hemodinâmicas Alterações Hemodinâmicas - - Diminuição do DC na 1ª fase , hipovolemia e Diminuição do DC na 1ª fase , hipovolemia e aumento da FC aumento da FC Alterações Pulmonares Alterações Pulmonares - IRA devido hipovolemia na 1ª fase IRA devido hipovolemia na 1ª fase - Aumento da FR na 2B fase Aumento da FR na 2B fase - Alcalose devido temperatura Alcalose devido temperatura
  • 24. Alterações Hematológicas Alterações Hematológicas - Na 1ª fase aumento do Hto - Na 1ª fase aumento do Hto -Na 2ª fase diminuição do Hto -Na 2ª fase diminuição do Hto -Distúrbios de coagulação -Distúrbios de coagulação Alterações Gastrintestinais Alterações Gastrintestinais - Íleo Paralítico Íleo Paralítico - Úlcera de Curling Úlcera de Curling - Necrose Instestinal Necrose Instestinal - Pancreatite Pancreatite
  • 25. Alterações Neurológicas Alterações Neurológicas - - Confusão mental com agitação Confusão mental com agitação - Alterações motoras e sensoriais qdo for causada pelo - Alterações motoras e sensoriais qdo for causada pelo choque elétrico choque elétrico Alterações Imunes Alterações Imunes - Diminuição dos linfócitos T 48h após o trauma Diminuição dos linfócitos T 48h após o trauma Alterações Metabólicas Alterações Metabólicas - Aumento do consumo de O2 - Aumento do consumo de O2 - Aumento do DC e FR - Aumento do DC e FR - Aumento da temperatura corporal - Aumento da temperatura corporal - Diminuição da massa corporal - Diminuição da massa corporal
  • 26. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM VÍTIMAS DE QUEIMADURAS EM VÍTIMAS DE QUEIMADURAS Constitui-se em duas fases: Constitui-se em duas fases: 1-FASE DE EMERGÊNCIA OU 1-FASE DE EMERGÊNCIA OU REANIMAÇÃO REANIMAÇÃO Das 1ªs 24 hs até 48h após o trauma Das 1ªs 24 hs até 48h após o trauma 2- FASE AGUDA OU INTERMEDIÁRIA 2- FASE AGUDA OU INTERMEDIÁRIA A partir das 48h a 72 h do trauma A partir das 48h a 72 h do trauma
  • 27. FASE DE EMERGÊNCIA OU FASE DE EMERGÊNCIA OU REANIMAÇÃO REANIMAÇÃO - AMBIENTE EXTRA HOSPITALAR AMBIENTE EXTRA HOSPITALAR  Realizar ATLS Realizar ATLS  Afastar a vítima do agente da queimadura; Afastar a vítima do agente da queimadura;  Encharcá-la com água e extrair as roupas queimadas não aderentes; Encharcá-la com água e extrair as roupas queimadas não aderentes;  Se se tratar de uma queimadura química, retirar cuidadosamente as Se se tratar de uma queimadura química, retirar cuidadosamente as roupas e despejar grandes quantidades de água sobre a ferida; roupas e despejar grandes quantidades de água sobre a ferida;  Se tratar-se de uma queimadura elétrica interromper o contato com um Se tratar-se de uma queimadura elétrica interromper o contato com um objeto seco não condutor da vítima (ex.: uma corda); objeto seco não condutor da vítima (ex.: uma corda);  Estabelecer a permeabilidade das vias aéreas e avaliar as lesões Estabelecer a permeabilidade das vias aéreas e avaliar as lesões provocadas por inalação. Administrar oxigênio se possível; provocadas por inalação. Administrar oxigênio se possível;
  • 28.  Retirar jóias ou roupas apertadas Retirar jóias ou roupas apertadas  Verificar lesões de córnea; Verificar lesões de córnea;  Resfriar agentes aderentes (ex. piche) com água corrente, mas não tentar a Resfriar agentes aderentes (ex. piche) com água corrente, mas não tentar a remoção imediata; remoção imediata;  Em casos de queimaduras por agentes químicos, irrigar abundantemente Em casos de queimaduras por agentes químicos, irrigar abundantemente com água corrente de baixo fluxo (após retirar o excesso do agente químico com água corrente de baixo fluxo (após retirar o excesso do agente químico em pó, se for o caso), por pelo menos 20 a 30 minutos. Após a limpeza das em pó, se for o caso), por pelo menos 20 a 30 minutos. Após a limpeza das lesões, os curativos deverão ser confeccionados lesões, os curativos deverão ser confeccionados  Cobrir a vítima com uma cobertura seca e quente, para evitar a perda de Cobrir a vítima com uma cobertura seca e quente, para evitar a perda de calor; calor;  Cobrir a queimadura com uma cobertura úmida esterilizada ou limpa Cobrir a queimadura com uma cobertura úmida esterilizada ou limpa  Verificar queimaduras de vias aéreas superiores, principalmente em Verificar queimaduras de vias aéreas superiores, principalmente em pacientes com queimaduras de face. pacientes com queimaduras de face.  Transportar a vítima para o centro hospitalar mais próximo. Transportar a vítima para o centro hospitalar mais próximo.
  • 29. - AMBIENTE HOSPITALAR - AMBIENTE HOSPITALAR Controle dos sinais vitais; Elevação das extremidades queimadas a fim de reduzir o edema; Inserção de cateteres venosos de grosso calibre; Sondagem vesical; Monitoração do balanço hídrico com anotação do débito urinário a cada hora; Avaliação da densidade urinária específica, pH e níveis de glicose, acetona, proteína e hemoglobina; Pressão venosa central; Avaliação da temperatura corporal, peso corporal, peso pré-queimadura e a história de alergias, imunização contra o tétano, problemas clínicos e cirúrgicos pregressos, doenças atuais e uso de medicamentos;
  • 30. - AMBIENTE HOSPITALAR - AMBIENTE HOSPITALAR  Realização do exame físico completo;  Sondagem nasogástrica;  Higiene dos pacientes queimados;  Elaboração do histórico completo do paciente, descrevendo o mecanismo da queimadura, como ocorreu, horário, etc;  Avaliação da compreensão do paciente/família com relação à lesão e o tratamento
  • 31. REPOSIÇÃO HÍDRICA REPOSIÇÃO HÍDRICA REGRA DE PARKLAND REGRA DE PARKLAND 4 ml de Ringer 4 ml de Ringer Lactato ou Soro Lactato ou Soro Fisiológico Fisiológico KG % Área % Área queimada queimada  A solução deverá ser administrada nas A solução deverá ser administrada nas primeiras 24 horas primeiras 24 horas ½ nas 8 hs ½ nas 8 hs após trauma após trauma
  • 32. FASE AGUDA OU INTERMEDIÁRIA FASE AGUDA OU INTERMEDIÁRIA  Verificar pulso ( < 120 bpm) Verificar pulso ( < 120 bpm)  Pressão Arterial ( da faixa normal a elevada) Pressão Arterial ( da faixa normal a elevada)  Capnografia Capnografia  Diurese horária ( 30 – 70 ml/h) Diurese horária ( 30 – 70 ml/h)  Temperatura corporal Temperatura corporal  Oximetria Oximetria  PVC PVC
  • 33. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PROVÁVEIS PROVÁVEIS 1. 1. Déficit de volume de líquido. Déficit de volume de líquido. 2. 2. Troca gasosa prejudicada Troca gasosa prejudicada 3. 3. Dor Dor 4. 4. Alto risco para injúria Alto risco para injúria 5. 5. Alto risco para infecção Alto risco para infecção 6. 6. Nutrição alterada Nutrição alterada 7. 7. Termorregulação ineficaz Termorregulação ineficaz 8. 8. Distúrbio da auto-estima Distúrbio da auto-estima 9. 9. Integridade da pele prejudicada Integridade da pele prejudicada
  • 34. TRATAMENTO DA LESÃO DO TRATAMENTO DA LESÃO DO PACIENTE QUEIMADO PACIENTE QUEIMADO • Broncoscopia Broncoscopia • Desbridamento cirúrgico Desbridamento cirúrgico • Enxerto Enxerto • Curativos sintéticos Curativos sintéticos • Curativos com agentes tópicos Curativos com agentes tópicos • Balneoterapia Balneoterapia • Escarotomia descompressiva Escarotomia descompressiva • Oxigenoterapia hiperbárica Oxigenoterapia hiperbárica
  • 35. CURATIVOS TÓPICOS CURATIVOS TÓPICOS SULFADIAZINA DE PRATA SULFADIAZINA DE PRATA • Creme hidrossolúvel, bactericida, branco, Creme hidrossolúvel, bactericida, branco, contendo o agente antimicrobiana em forma contendo o agente antimicrobiana em forma micronizada. micronizada. •Substância de baixa solubilidade. Processo que Substância de baixa solubilidade. Processo que permite a exposição da célula bacteriana a maiores permite a exposição da célula bacteriana a maiores contatos com a superfície corporal untada de contatos com a superfície corporal untada de creme. creme. •Seu mecanismo de ação atua através da Seu mecanismo de ação atua através da membrana celular bacteriana. membrana celular bacteriana.
  • 36. CLOREXIDRINA CLOREXIDRINA  Utilizada na degermação diária. Utilizada na degermação diária.  Potente expectro de ação. Potente expectro de ação.  Baixa toxicidade. Baixa toxicidade. PVPI DEGERMANTE PVPI DEGERMANTE  Sua ação está na dependência da liberação do Sua ação está na dependência da liberação do iodo. iodo.  Possui propriedades viricidas, bactericidas e Possui propriedades viricidas, bactericidas e fungicidas. fungicidas.  Esta liberação só ocorre após 5 minutos de Esta liberação só ocorre após 5 minutos de contato com o tecido. contato com o tecido.  Alta toxicidade Alta toxicidade
  • 39. CURATIVO - 2º PASSO CURATIVO - 2º PASSO
  • 40. CURATIVO - 3º PASSO CURATIVO - 3º PASSO
  • 42. CURATIVO - 6º PASSO CURATIVO - 6º PASSO
  • 52. OBRIGADA ! OBRIGADA ! ARETUSA DELFINO DE MEDEIROS ARETUSA DELFINO DE MEDEIROS PREVINAM-SE CONTRA PREVINAM-SE CONTRA QUEIMADURAS QUEIMADURAS