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1 de 55
em 2008, dos 46.154 óbitos juvenis registrados no
SIM/SVS/MS, 33.770 tiveram sua origem em causas
externas, pelo que esse percentual elevou-se de forma
drástica: em 2004, quase 3/4 de nossos jovens (72,1%)
morreram por causas externas
Ordenamento das UF por Taxas de Homicídio (em 100 Mil).
15 a 24 anos de idade.1998/2008
Número de Homicídios na População Total por Capital e
Região. Brasil, 1998/2008.
Mudar é possível


São Paulo, os números despencaram de 6.065
homicídios em 1998 para 1.622 em 2008, uma exemplar
queda de quase 73,3%. Também o Rio de Janeiro
deu sua contribuição, com uma queda global de 45,4%
entre as datas consideradas
Mudar é possível
Mudar é possível




Um movimento de diversos setores e vários segmentos da
  sociedade, buscando adesão maciça da população.
Panorama Mundial (dados da UNODC)


 Egito (2009)             Mexico (2010)                Estados Unidos (2010)
 Índice: 1,2              Índice: 21,5                 Índice: 4,6
 Total homicídios: 992    Total homicídios: 24374      Total homicídios: 14159

 Argentina (2009)         Venezuela(2009)              Itália(2009)
 Índice: 5,5              Índice: 49,0                 Índice: 1,0
 Total homicídios: 2215   Total homicídios: 13985      Total homicídios: 590


Russia (2009)             India(2009)                 Inglaterra (2009)
Índice: 15,1              Índice: 3,4                 Índice: 1,1
Total homicídios: 21603   Total homicídios: 40752     Total homicídios: 619

Jamaica(2010)                        Brasil(2008)
Índice: 52,1                         Índice: 29,9
Total homicídios: 1428               Total homicídios: 57271
A violência é o sintoma palpável, o resultado tangível, de uma
doença que aflige nossa sociedade.
Os fatores que levam à violência são conhecidos:



Sentimento                  Falta de                     Sensação de
de Exclusão                 Perspectivas                 Impunidade
social
Quadro Inicial –
Os jovens (na faixa etária de 17 a 30 anos) são as principais vítimas da violência e ao
mesmo tempo os principais causadores.
Este processo que torna o jovem tão pré-disposto à violência inicia em sua
adolescência. Nesta fase da vida, a pessoa passa por processos complicados, como a
sexualiação e a construção da personalidade, durante os quais a necessidade de ser
aceito por um grupo é extremamente forte. Esta necessidade de aceitação leva o
adolescente a assumir comportamentos que há poucos anos acharia inconcebíveis
para si próprio, ele começa a fumar, beber, e usar outras drogas. Muda seu padrão de
vestimenta, seus hábitos de leitura e até mesmo seu linguajar. Tudo para ser aceito
por um determinado grupo. As inevitáveis rejeições que sofrerá podem provocar
mazelas irreversíveis. Assim como o uso recreativo de drogas pode levar ao vício.
Ainda durante o processo de integração ao
                                       grupo, ao buscar a sua aprovação o jovem
                                       tende a assumir comportamentos
                                       extremos, e neste momento a predisposição
                                       dos mamíferos pela violência vêm à tona. A
                                       disputa pela fêmea e a proteção do
                                       território, assumem no jovem um padrão
                                       que irá se demonstrar através de corridas de
                                       carros, de brigas constantes, da postura do
                                       “bad boy” .


Nas meninas este comportamento se revela na forte sensualização, usando trajes e
maquiagens, e em alguns casos também com uma postura violenta em relação às suas
concorrentes.
Nenhuma pessoa jamais saiu incólume deste processo.
O que irá propiciar que o jovem possa enfrentar esta fase da vida de
maneira menos prejudicial é o conceito individual que ele possui de
si mesmo.
Quanto maior seu sentimento de amor-próprio, mais impermeável é
seu caráter. E sua sensação de amor-próprio é construída durante
sua infância, diretamente decorrente do amor e afeição que
recebe, da maneira como sua individualidade é tratada pela família.




                                           Infelizmente, em nossa atualidade, a maioria dos
                                           jovens não tem a oportunidade de viver num
                                           grupo familiar coeso. E isto em todas as classes
                                           sociais. Não somente devido à dissolução do
                                           casal que o gerou, mas também devido à falta de
                                           tempo dos pais e a conseqüente falta de atenção.

                                           Quanto mais a criança depender da afetividade
                                           de terceiros, mais suscetível aos fatores descritos
                                           acima ela será quando atingir a adolescência.
Nas famílias menos favorecidas, o problema é
mais acentuado, pois devido às dificuldades
financeiras, os pais sucumbem à diversos vícios
e não tem condições psicológicas para
demonstrar afetividade para seus filhos.




Coroando este cenário vivemos numa cultura
consumista, onde a pessoa é avaliada não pelo
que realmente é, mas por aquilo que pode
ostentar.
Exclusão social
Não me refiro aqui a situações financeiras, mas à um sentimento social. O jovem como
descrevi no quadro inicial, tende a se identificar com um pequeno grupo, não se sentindo
parte da grande massa que o cerca. Sendo desta forma um único indivíduo, ou um
pequeno grupo de indivíduos, inserido numa grande multidão.
Em sua concepção particular seus atos contra os demais indivíduos da multidão
inominável não trazem conseqüências diretas à ele ou ao seu grupo. Ele não se preocupa
com o sofrimento dos demais, não identifica as outras pessoas como indivíduos iguais a
si mesmo.
Esta postura leva a ações impensadas e
irresponsáveis que podem originar grandes
tragédias.
Não existe a reflexão sobre como seus atos irão
repercutir junto aos demais membros da
sociedade, pois esta não é parte da realidade
individual do jovem. E o pior: inibe a
sensibilização pelo que ocorre com as demais
pessoas não pertencentes ao seu grupo, vítimas
eventuais de situações perigosas que ele mesmo
procede diariamente. Os acidentes fatais, os
homicídios e outras tragédias são vistas apenas
como uma curiosidade, como se o noticiário
fizesse parte de uma obra de ficção, como se seu
grupo particular vivesse num universo
alternativo.
Falta de Perspectivas
Novamente não me atenho a uma determinada
camada social. A falta de horizontes, o estado
depressivo provocado por não ter certeza do que será
de seu futuro, a rejeição afetiva, são sentimentos
comuns a todas as classes sociais. E novamente o
jovem é a vítima mais suscetível a estes sentimentos.
Além do estado depressivo patológico a falta de
perspectivas cria condições para comportamentos
irresponsáveis, inconseqüentes, pois não existe a
preocupação com o futuro. A prática mais comum
nestes casos é o uso abusivo de drogas, levando ao
vício e a conseqüente destruição do individuo. Porém
em alguns casos esta falta de perspectivas leva a crimes
violentos, como os assaltos e até mesmo aos
homicídios.
A questão da corrupção e da violência policial de outrora, principalmente quando da
ditadura militar, ... ainda hoje respinga na Polícia atual.
...A sociedade ainda teme a polícia, em vez de respeitá-la como aliada. A sociedade
repudia a polícia e dela quer distância. A sociedade não confia na sua polícia e pouco
faz para ajudá-la no combate ao crime. E, para piorar, ainda critica todos os seus atos

POR JACIARA SANTOS – http://aqueimaroupa.com.br/2009/12/30/uma-policia-
efetivamente-cidada/
Sentimento de Impunidade

“...na nossa tradição de esquerda, a segurança pública simplesmente não era
problema, porque nós considerávamos que a violência e a criminalidade não seriam
senão epifenômenos, reflexos, conseqüências de causas econômicas. Nós nos negávamos
a discutir a temática criminal ou a violência porque já tínhamos a convicção de que
bastaria tratar das causas sócio-econômicas para que os problemas se resolvessem.
( antropólogo Luiz Eduardo Soares ).
Biomedicina
Recentes pesquisas demonstram que os seres
humanos possuem dois cromossomos ativadores de
respostas de comportamento agressivo, chamado
“reativo-explosivo”: é o que concluiu o grupo liderado
pela pesquisadora Emilie Rissman, da Escola de
Medicina da Universidade da Virgínia, nos EUA. Ao
mesmo tempo possuímos um elemento
químico, chamado serotonina que inibe a ativação do
processo violento. Os níveis de serotonina no cérebro
podem ser alterados devido ao uso de algumas
drogas, por efeito do stress. Também foi identificado
que estes níveis variam de pessoa a pessoa, sendo que
algumas pessoas apresentam níveis muito
baixos, ficando predispostas a ações violentas.

Quando o indivíduo reconhece a existência de uma
autoridade ele pode suprimir sua reação violenta, o
córtex bloqueia os comportamentos agressivos que
seriam disparados pelas regiões mais baixas. A razão
contém a emoção. Aprendemos a refrear nossos
impulsos agressivos
É preciso esclarecer que não preconizo um estado
                            policial. A necessidade da figura da autoridade é uma
                            prerrogativa básica de qualquer civilização.
                            Imaginarmos uma sociedade coesa e auto-
                            regrada, destituída do personagem que implemente a
                            regra criada pela própria sociedade é uma utopia . Nas
                            antigas civilizações este papel era exercido pelos
                            sacerdotes, que eram as figuras mais sábias e cultas da
                            sociedade, portanto cabia a eles a aplicação diária das
                            regras da sociedade ( daí o termo religião = re+Legis ).


A sociedade precisa da figura do policial. Não de um policial repressor e
truculento, mas de um policial que possa inibir os comportamentos
violentos, delimitar o uso do direito e orientar o cidadão.
A escalada da violência no estado do Paraná (e em todo Brasil) é diretamente
proporcional à ausência de investimentos pelo Estado na máquina policial.
A mera presença de uma viatura num semáforo já inibe os motoristas de ultrapassem o
sinal fechado, ou trafegarem em alta velocidade. Da mesma forma a simples presença de
uma viatura na saída de um baile inibe as brigas.
No Estado de São Paulo os índices de violência foram revertidos graças a um trabalho de
toda a sociedade somado a um investimento maciço no aparato policial. Em São Paulo
são investidos perto de 12 bilhões de reais por ano em segurança pública.
Mas não é possível e nem é nosso objetivo ter um policial em cada esquina. Precisamos
sim de uma polícia atuante, bem preparada e bem equipada, tanto para reprimir o abuso
quanto para identificar o criminoso e retirá-lo do meio social.
Mas não é somente a polícia nas ruas que vai resolver este problema, precisamos ir mais
fundo e tratar as causas descritas anteriormente.
2012 –Disseminação da Cultura da Paz
- Palestras junto a educadores e multiplicadores (professores, jornalistas e lideranças)
- fomentar junto aos jovens a meditação sobre a vida e sobre os valores individuais
- identificação e aglutinação dos líderes adolescentes em torno de ideiais positivos
- Incentivo a peças de teatro e outras manifestações artísticas que promovam a auto-
estima do jovem e ampliem a propagação dos conceitos da Paz
-Cobrar do estado um efetivo policial condizente com a realidade e com a preparação
necessária para sua correta atuação

Estas propostas serão implementadas em conjunto: Estado, sociedade
organizada, grupos religiosos, escolas, centros de cultura, bares e casas noturnas.
Risco Imediato


Risco Futuro


Vítimas
Risco Imediato

Objetivo; conscientização da cultura da paz junto ao público formado por
jovens (18 a 30 anos) frequentadores de bares, baladas, casas noturnas.
Formam a camada da população mais exposta aos riscos e à violência, como
causadores ou vítimas.



             Blitz da Paz -Cadetes e Ongs distribuindos adesivos e fliers
             Presença Sutil (materiais de divulgação nos bares, casas
             noturnas e pulseiras)
             Cultura da Paz – lutadores e personalidades dando
             depoimentos nas Redes Sociais , mídias e fliers
             Mídia Externa
             Aumento do Policiamento Ostensivo e Preventivo
             Forte Atuação nas Redes Sociais integrada com todas as ações
Risco Futuro

Objetivo: despertar a responsabilidade e minimizar os sentimentos de
exclusão social e falta de perspectivas junto ao público formado por jovens
(12 a 20 anos).




             Palestras em Escolas
             Combinação de esforços com ONGs profissionalizantes
             Cursos que promovam a auto-estima (teatro, artes
             plásticas, moda)
             Meditação para promover o autoreconhecimento e o
             reconhecimento dos demais.
             Despertar a simpatia pelo trabalho policial
Vítimas

Objetivo: dar suporte aos familiares e aos vitimados em crimes violentos e
crimes de trânsito. Traduzir a frieza das estatísticas em dados humanos, que
propiciem a experiência empírica e a reflexão.




             Documentar as conseqüências dos atos impensados e divulgá-
             las propiciando a reflexão dos demais.
             Utilizaremos todos os canais de mídia disponíveis.
             Depoimentos das vítimas, seus familiares e dos agressores
Cronograma 2012
Divulgação
     Início        Redes sociais
                                    Abrasel



                   Adesão dos      Adesão da
Desenvolvimento                                  Presença Sutil
                     artistas      população



                    Equipes de      Abraçar a
 Manifestação                                      Outdoors
                     “Abraço”        cidade



                   Valorização     Resgate das
  Ação social                                     Artesanato
                   do Indivíduo      Vítimas



 Ação Cultural        Teatro         Fórum



                   Apresentação
 Festival da Paz
                      Pública
Redes
 Início       sociais


    A base inicial do movimento está sendo
      feita através do Facebook com uma
               página e um perfil.

            O Perfil está interagindo e gradativamente
                vai se firmando como referencial

 Em 2012 vamos intensificar as ações no Facebook com
criação de materiais exclusivos e promoções para atingir
               o máximo de viralização
Início    Divulgação
           Abrasel



   Fomentar a participação no
          Facebook,




         Material distribuído
Início           Resultados


Com as ações empreendidas em Setembro, inclusive o aumento de
     policiamento, já foi possível visualizar algum resultado.
Desenvolvimento
                  Adesão dos
                   Artistas

Após termos conquistado uma base inicial
iremos movimentar os artistas de diversos
   gêneros musicais, que atuam na noite
                curitibana




A música tema será executada em todas as
   casas participantes na abertura e em
    momentos especiais. Também será
        distribuída para as rádios.
Desenvolvimento
                  Adesão da
                  população


    A partir das Redes sociais iniciamos a
             divulgação nas ruas




  Buscaremos conscientizar as pessoas para
       uma postura de não-violência
Desenvolvimento
                      Presença
                        Sutil

Após a distribuição do Material e com a presença das equipes nas casas
  noturnas a Cultura da Paz é divulgada de maneira sutil e constante
Equipes
Manifestação
                    de Abraço

Montaremos equipes formadas por 4 a 6 elementos (moças
  e rapazes) que estarão todos dentro de uma camiseta
          enorme com o slogan “Paz Na Noite”




       Serão distribuídas pulseiras de material
  emborrachado, especialmente desenvolvidas para o
                     Movimento
Manifestação
                     Abraçar
                     a Cidade
Depois de termos angariado uma base relevante nas redes
sociais e termos demonstrado o movimento de forma real
  nas casas vamos conclamar os participantes para uma
                     manifestação




As pessoas vestidas na camiseta gigante, irão liderar uma
 passeata pela Rua XV, literalmente abraçando a cidade.
Teremos também manifestantes portando cartazes com
                frases contra a violência.
Manifestação
                     Mídia
                    Externa

 Periodicamente o Movimento Paz na Noite vai realizar
    campanhas utilizando espaços de mídia externa
Ação              Valorização
                    do Indivíduo
  social
             Realizar palestras em escolas




Procurar ao máximo resgatar o amor-próprio nos jovens
Ação                Resgate
                    das Vítimas
 social
Em parceria com a Associação Siloé vamos disponibilizar
psicólogos para conversar com as pessoas vítimas e seus
                      familiares.
Ação              Artesanato
   social
Um dos fatores que contribui com a diminuição da violência
              é a interação social e cultural.
Ação                  Fórum
Cultural               da Paz
      Promover fóruns e palestras visando atingir
educadores, professores e outros multiplicadores, inclusive
                 membros da imprensa
Ação              Teatro
Cultural           da Paz

 Fomentar que os jovens atuem em peças com caráter
       educativo e que as divulguem entre si
Festival          Manifestação
                    Pública
da Paz
Mais uma grande manifestação do Movimento “Paz na
                     Noite”




A verba arrecadada será revertida em apoio às ONGs de
                 combate à violência.
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0212

  • 1.
  • 2.
  • 3. em 2008, dos 46.154 óbitos juvenis registrados no SIM/SVS/MS, 33.770 tiveram sua origem em causas externas, pelo que esse percentual elevou-se de forma drástica: em 2004, quase 3/4 de nossos jovens (72,1%) morreram por causas externas
  • 4. Ordenamento das UF por Taxas de Homicídio (em 100 Mil). 15 a 24 anos de idade.1998/2008
  • 5. Número de Homicídios na População Total por Capital e Região. Brasil, 1998/2008.
  • 6. Mudar é possível São Paulo, os números despencaram de 6.065 homicídios em 1998 para 1.622 em 2008, uma exemplar queda de quase 73,3%. Também o Rio de Janeiro deu sua contribuição, com uma queda global de 45,4% entre as datas consideradas
  • 8. Mudar é possível Um movimento de diversos setores e vários segmentos da sociedade, buscando adesão maciça da população.
  • 9. Panorama Mundial (dados da UNODC) Egito (2009) Mexico (2010) Estados Unidos (2010) Índice: 1,2 Índice: 21,5 Índice: 4,6 Total homicídios: 992 Total homicídios: 24374 Total homicídios: 14159 Argentina (2009) Venezuela(2009) Itália(2009) Índice: 5,5 Índice: 49,0 Índice: 1,0 Total homicídios: 2215 Total homicídios: 13985 Total homicídios: 590 Russia (2009) India(2009) Inglaterra (2009) Índice: 15,1 Índice: 3,4 Índice: 1,1 Total homicídios: 21603 Total homicídios: 40752 Total homicídios: 619 Jamaica(2010) Brasil(2008) Índice: 52,1 Índice: 29,9 Total homicídios: 1428 Total homicídios: 57271
  • 10. A violência é o sintoma palpável, o resultado tangível, de uma doença que aflige nossa sociedade. Os fatores que levam à violência são conhecidos: Sentimento Falta de Sensação de de Exclusão Perspectivas Impunidade social
  • 11. Quadro Inicial – Os jovens (na faixa etária de 17 a 30 anos) são as principais vítimas da violência e ao mesmo tempo os principais causadores. Este processo que torna o jovem tão pré-disposto à violência inicia em sua adolescência. Nesta fase da vida, a pessoa passa por processos complicados, como a sexualiação e a construção da personalidade, durante os quais a necessidade de ser aceito por um grupo é extremamente forte. Esta necessidade de aceitação leva o adolescente a assumir comportamentos que há poucos anos acharia inconcebíveis para si próprio, ele começa a fumar, beber, e usar outras drogas. Muda seu padrão de vestimenta, seus hábitos de leitura e até mesmo seu linguajar. Tudo para ser aceito por um determinado grupo. As inevitáveis rejeições que sofrerá podem provocar mazelas irreversíveis. Assim como o uso recreativo de drogas pode levar ao vício.
  • 12. Ainda durante o processo de integração ao grupo, ao buscar a sua aprovação o jovem tende a assumir comportamentos extremos, e neste momento a predisposição dos mamíferos pela violência vêm à tona. A disputa pela fêmea e a proteção do território, assumem no jovem um padrão que irá se demonstrar através de corridas de carros, de brigas constantes, da postura do “bad boy” . Nas meninas este comportamento se revela na forte sensualização, usando trajes e maquiagens, e em alguns casos também com uma postura violenta em relação às suas concorrentes.
  • 13. Nenhuma pessoa jamais saiu incólume deste processo. O que irá propiciar que o jovem possa enfrentar esta fase da vida de maneira menos prejudicial é o conceito individual que ele possui de si mesmo. Quanto maior seu sentimento de amor-próprio, mais impermeável é seu caráter. E sua sensação de amor-próprio é construída durante sua infância, diretamente decorrente do amor e afeição que recebe, da maneira como sua individualidade é tratada pela família. Infelizmente, em nossa atualidade, a maioria dos jovens não tem a oportunidade de viver num grupo familiar coeso. E isto em todas as classes sociais. Não somente devido à dissolução do casal que o gerou, mas também devido à falta de tempo dos pais e a conseqüente falta de atenção. Quanto mais a criança depender da afetividade de terceiros, mais suscetível aos fatores descritos acima ela será quando atingir a adolescência.
  • 14. Nas famílias menos favorecidas, o problema é mais acentuado, pois devido às dificuldades financeiras, os pais sucumbem à diversos vícios e não tem condições psicológicas para demonstrar afetividade para seus filhos. Coroando este cenário vivemos numa cultura consumista, onde a pessoa é avaliada não pelo que realmente é, mas por aquilo que pode ostentar.
  • 15. Exclusão social Não me refiro aqui a situações financeiras, mas à um sentimento social. O jovem como descrevi no quadro inicial, tende a se identificar com um pequeno grupo, não se sentindo parte da grande massa que o cerca. Sendo desta forma um único indivíduo, ou um pequeno grupo de indivíduos, inserido numa grande multidão. Em sua concepção particular seus atos contra os demais indivíduos da multidão inominável não trazem conseqüências diretas à ele ou ao seu grupo. Ele não se preocupa com o sofrimento dos demais, não identifica as outras pessoas como indivíduos iguais a si mesmo.
  • 16. Esta postura leva a ações impensadas e irresponsáveis que podem originar grandes tragédias. Não existe a reflexão sobre como seus atos irão repercutir junto aos demais membros da sociedade, pois esta não é parte da realidade individual do jovem. E o pior: inibe a sensibilização pelo que ocorre com as demais pessoas não pertencentes ao seu grupo, vítimas eventuais de situações perigosas que ele mesmo procede diariamente. Os acidentes fatais, os homicídios e outras tragédias são vistas apenas como uma curiosidade, como se o noticiário fizesse parte de uma obra de ficção, como se seu grupo particular vivesse num universo alternativo.
  • 17. Falta de Perspectivas Novamente não me atenho a uma determinada camada social. A falta de horizontes, o estado depressivo provocado por não ter certeza do que será de seu futuro, a rejeição afetiva, são sentimentos comuns a todas as classes sociais. E novamente o jovem é a vítima mais suscetível a estes sentimentos. Além do estado depressivo patológico a falta de perspectivas cria condições para comportamentos irresponsáveis, inconseqüentes, pois não existe a preocupação com o futuro. A prática mais comum nestes casos é o uso abusivo de drogas, levando ao vício e a conseqüente destruição do individuo. Porém em alguns casos esta falta de perspectivas leva a crimes violentos, como os assaltos e até mesmo aos homicídios.
  • 18. A questão da corrupção e da violência policial de outrora, principalmente quando da ditadura militar, ... ainda hoje respinga na Polícia atual. ...A sociedade ainda teme a polícia, em vez de respeitá-la como aliada. A sociedade repudia a polícia e dela quer distância. A sociedade não confia na sua polícia e pouco faz para ajudá-la no combate ao crime. E, para piorar, ainda critica todos os seus atos POR JACIARA SANTOS – http://aqueimaroupa.com.br/2009/12/30/uma-policia- efetivamente-cidada/
  • 19. Sentimento de Impunidade “...na nossa tradição de esquerda, a segurança pública simplesmente não era problema, porque nós considerávamos que a violência e a criminalidade não seriam senão epifenômenos, reflexos, conseqüências de causas econômicas. Nós nos negávamos a discutir a temática criminal ou a violência porque já tínhamos a convicção de que bastaria tratar das causas sócio-econômicas para que os problemas se resolvessem. ( antropólogo Luiz Eduardo Soares ).
  • 20. Biomedicina Recentes pesquisas demonstram que os seres humanos possuem dois cromossomos ativadores de respostas de comportamento agressivo, chamado “reativo-explosivo”: é o que concluiu o grupo liderado pela pesquisadora Emilie Rissman, da Escola de Medicina da Universidade da Virgínia, nos EUA. Ao mesmo tempo possuímos um elemento químico, chamado serotonina que inibe a ativação do processo violento. Os níveis de serotonina no cérebro podem ser alterados devido ao uso de algumas drogas, por efeito do stress. Também foi identificado que estes níveis variam de pessoa a pessoa, sendo que algumas pessoas apresentam níveis muito baixos, ficando predispostas a ações violentas. Quando o indivíduo reconhece a existência de uma autoridade ele pode suprimir sua reação violenta, o córtex bloqueia os comportamentos agressivos que seriam disparados pelas regiões mais baixas. A razão contém a emoção. Aprendemos a refrear nossos impulsos agressivos
  • 21. É preciso esclarecer que não preconizo um estado policial. A necessidade da figura da autoridade é uma prerrogativa básica de qualquer civilização. Imaginarmos uma sociedade coesa e auto- regrada, destituída do personagem que implemente a regra criada pela própria sociedade é uma utopia . Nas antigas civilizações este papel era exercido pelos sacerdotes, que eram as figuras mais sábias e cultas da sociedade, portanto cabia a eles a aplicação diária das regras da sociedade ( daí o termo religião = re+Legis ). A sociedade precisa da figura do policial. Não de um policial repressor e truculento, mas de um policial que possa inibir os comportamentos violentos, delimitar o uso do direito e orientar o cidadão.
  • 22. A escalada da violência no estado do Paraná (e em todo Brasil) é diretamente proporcional à ausência de investimentos pelo Estado na máquina policial. A mera presença de uma viatura num semáforo já inibe os motoristas de ultrapassem o sinal fechado, ou trafegarem em alta velocidade. Da mesma forma a simples presença de uma viatura na saída de um baile inibe as brigas. No Estado de São Paulo os índices de violência foram revertidos graças a um trabalho de toda a sociedade somado a um investimento maciço no aparato policial. Em São Paulo são investidos perto de 12 bilhões de reais por ano em segurança pública.
  • 23. Mas não é possível e nem é nosso objetivo ter um policial em cada esquina. Precisamos sim de uma polícia atuante, bem preparada e bem equipada, tanto para reprimir o abuso quanto para identificar o criminoso e retirá-lo do meio social. Mas não é somente a polícia nas ruas que vai resolver este problema, precisamos ir mais fundo e tratar as causas descritas anteriormente.
  • 24. 2012 –Disseminação da Cultura da Paz - Palestras junto a educadores e multiplicadores (professores, jornalistas e lideranças) - fomentar junto aos jovens a meditação sobre a vida e sobre os valores individuais - identificação e aglutinação dos líderes adolescentes em torno de ideiais positivos - Incentivo a peças de teatro e outras manifestações artísticas que promovam a auto- estima do jovem e ampliem a propagação dos conceitos da Paz -Cobrar do estado um efetivo policial condizente com a realidade e com a preparação necessária para sua correta atuação Estas propostas serão implementadas em conjunto: Estado, sociedade organizada, grupos religiosos, escolas, centros de cultura, bares e casas noturnas.
  • 26. Risco Imediato Objetivo; conscientização da cultura da paz junto ao público formado por jovens (18 a 30 anos) frequentadores de bares, baladas, casas noturnas. Formam a camada da população mais exposta aos riscos e à violência, como causadores ou vítimas. Blitz da Paz -Cadetes e Ongs distribuindos adesivos e fliers Presença Sutil (materiais de divulgação nos bares, casas noturnas e pulseiras) Cultura da Paz – lutadores e personalidades dando depoimentos nas Redes Sociais , mídias e fliers Mídia Externa Aumento do Policiamento Ostensivo e Preventivo Forte Atuação nas Redes Sociais integrada com todas as ações
  • 27. Risco Futuro Objetivo: despertar a responsabilidade e minimizar os sentimentos de exclusão social e falta de perspectivas junto ao público formado por jovens (12 a 20 anos). Palestras em Escolas Combinação de esforços com ONGs profissionalizantes Cursos que promovam a auto-estima (teatro, artes plásticas, moda) Meditação para promover o autoreconhecimento e o reconhecimento dos demais. Despertar a simpatia pelo trabalho policial
  • 28. Vítimas Objetivo: dar suporte aos familiares e aos vitimados em crimes violentos e crimes de trânsito. Traduzir a frieza das estatísticas em dados humanos, que propiciem a experiência empírica e a reflexão. Documentar as conseqüências dos atos impensados e divulgá- las propiciando a reflexão dos demais. Utilizaremos todos os canais de mídia disponíveis. Depoimentos das vítimas, seus familiares e dos agressores
  • 30. Divulgação Início Redes sociais Abrasel Adesão dos Adesão da Desenvolvimento Presença Sutil artistas população Equipes de Abraçar a Manifestação Outdoors “Abraço” cidade Valorização Resgate das Ação social Artesanato do Indivíduo Vítimas Ação Cultural Teatro Fórum Apresentação Festival da Paz Pública
  • 31. Redes Início sociais A base inicial do movimento está sendo feita através do Facebook com uma página e um perfil. O Perfil está interagindo e gradativamente vai se firmando como referencial Em 2012 vamos intensificar as ações no Facebook com criação de materiais exclusivos e promoções para atingir o máximo de viralização
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Início Divulgação Abrasel Fomentar a participação no Facebook, Material distribuído
  • 36.
  • 37. Início Resultados Com as ações empreendidas em Setembro, inclusive o aumento de policiamento, já foi possível visualizar algum resultado.
  • 38. Desenvolvimento Adesão dos Artistas Após termos conquistado uma base inicial iremos movimentar os artistas de diversos gêneros musicais, que atuam na noite curitibana A música tema será executada em todas as casas participantes na abertura e em momentos especiais. Também será distribuída para as rádios.
  • 39. Desenvolvimento Adesão da população A partir das Redes sociais iniciamos a divulgação nas ruas Buscaremos conscientizar as pessoas para uma postura de não-violência
  • 40. Desenvolvimento Presença Sutil Após a distribuição do Material e com a presença das equipes nas casas noturnas a Cultura da Paz é divulgada de maneira sutil e constante
  • 41. Equipes Manifestação de Abraço Montaremos equipes formadas por 4 a 6 elementos (moças e rapazes) que estarão todos dentro de uma camiseta enorme com o slogan “Paz Na Noite” Serão distribuídas pulseiras de material emborrachado, especialmente desenvolvidas para o Movimento
  • 42. Manifestação Abraçar a Cidade Depois de termos angariado uma base relevante nas redes sociais e termos demonstrado o movimento de forma real nas casas vamos conclamar os participantes para uma manifestação As pessoas vestidas na camiseta gigante, irão liderar uma passeata pela Rua XV, literalmente abraçando a cidade. Teremos também manifestantes portando cartazes com frases contra a violência.
  • 43. Manifestação Mídia Externa Periodicamente o Movimento Paz na Noite vai realizar campanhas utilizando espaços de mídia externa
  • 44. Ação Valorização do Indivíduo social Realizar palestras em escolas Procurar ao máximo resgatar o amor-próprio nos jovens
  • 45. Ação Resgate das Vítimas social Em parceria com a Associação Siloé vamos disponibilizar psicólogos para conversar com as pessoas vítimas e seus familiares.
  • 46. Ação Artesanato social Um dos fatores que contribui com a diminuição da violência é a interação social e cultural.
  • 47. Ação Fórum Cultural da Paz Promover fóruns e palestras visando atingir educadores, professores e outros multiplicadores, inclusive membros da imprensa
  • 48. Ação Teatro Cultural da Paz Fomentar que os jovens atuem em peças com caráter educativo e que as divulguem entre si
  • 49. Festival Manifestação Pública da Paz Mais uma grande manifestação do Movimento “Paz na Noite” A verba arrecadada será revertida em apoio às ONGs de combate à violência.
  • 50. Materiais de divulgação nas Redes Sociais
  • 51. Materiais de divulgação nas Redes Sociais
  • 52. Modelo de Adesivo de Pára-choque
  • 53. Modelo de Borracha de Silicone