2. O que são eixos temáticos?
Áreas de produção acerca de assuntos
amplos que geram um tema específico,
podendo haver relação entre as
problemáticas.
Organizar temas específicos em torno de
grandes temas amplos
Teses e argumentos semelhantes
Propostas e conclusões semelhantes
3. REPERTÓRIOS COMUNS
Você poderá utilizá-los em todos os eixos temáticos.
1. Falta de representatividade política:
2. Negligência política:
3. Desinformação:
4. Ausência de política educacional voltada ao tema abordado
5. Impunidade: a impunidade consiste na sensação compartilhada entre os membros de uma
sociedade no sentido
de que a punição de infratores é rara e/ou insuficiente. Disso deriva uma cultura marcada pela
ausência de punição ou pela displicência na aplicação de penas. Dois fatores alimentam o
sentimento de impunidade na sociedade: a lentidão excessiva no julgamento, que oferece ao
suspeito mais liberdade do que "mereceria"; as penas mais brandas do que as esperadas pela
sociedade ou parte dela. Há um repertório sociocultural muito adequado ao argumento da
impunidade: o psicólogo americano Burrhus Frederic Skinner - “O homem tende a repetir
seus atos até ser devidamente punido”.
Durkheim – coercitividade
6. Legado histórico (eugenia, patriarcalismo, ditadura...).
7. Juventude e infância
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente - 1990
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Proteção do Menor – Responsáveis - Família - ESTADO –
Vulnerabilidade e imaturidade
Influência
Poder familiar – mudança pátrio poder
9. Eixos temáticos – Violência
1. Estado de Violência no Brasil
2. Violência no Trânsito
3. Violência escolar- bullying e
ciberbullying
4. Violência doméstica durante a
pandemia
5. Violência contra idosos
6. Violência sexual – pedofilia
7. Violência obstétrica
8. Justiça com as próprias mãos
9. Violência urbana
10.Violência contra animais
11.Violência do menor abandonado
12.Violência psicológica – relacionamento
abusivo – alienação parental
13.Violência nos estádios
14.Violência contra a mulher
15.Banalização da violência – aumento da
criminalidade e morte de jovens
16.Segurança privada – unificação das
polícias
17.Impunidade
18.Tecnologia no combate à criminalidade
19.Discurso de ódio –
20.Xenofobia – homofobia -
10. COMPORTAMENTO DE MANADA (Gustave Le Bon, psicólogo francês, em seu livro “A Psicologia das
multidões”): é o fenômeno por trás de explosões grupais de violência. Trata-se de uma ação conjunta
de indivíduos da mesma espécie sem coordenação prévia clara. Nosso instinto de sobrevivência nos
faz suscetíveis a
comportamento semelhante.
A NEGAÇÃO DA ALTERIDADE (Ricardo Timm de Souza, filósofo brasileiro): nega-se o próximo e seus
direitos para, assim, cometer-lhe qualquer tipo de violência. Toda violência tem como fundamento a
negação da alteridade.
MODERNIDADE LÍQUIDA E A CEGUEIRA MORAL (Zygmunt Bauman, sociólogo polonês): vivemos um
tempo de relações frágeis, em que nada é feito para durar.
Zigmunt Bauman – A violência e insegurança faz a sociedade negociar a democracia e liberdade
individual em troca de proteção do Estado.
VIOLÊNCIA SIMBÓLICA (Pierre Bourdieu, filósofo francês): o processo pelo qual a classe que domina
socialmente impõe sua cultura aos dominados. A violência simbólica expressa-se na imposição
dissimulada, coma interiorização da cultura dominante, são formas de coerção sem o contato físico, é a
relação de poder de fato.
11. BRASIL
HOMEM CORDIAL – SÉRGIO BUARQUE DE
HOLANDA
CORDES – CORAÇÃO – EMOÇÃO – PASSIONAL –
VIOLÊNCIA
12. TESES
O processo de violência no Brasil se dá a partir dos atos de violência em que sua frequência
gera o Estado de violência. Este se refere à um comportamento vigilante da sociedade acerca
das diversas manifestações que podem ocorrer perante o cidadão. Assim, a população se vê
insegura, num ciclo de receios e apreensões de estar num espaço público sem sofrer uma
manifestação violenta.
A violência é caracterizada pelo uso da autoridade e da coerção contra a vontade e os
interesses de alguém, impondo-lhe, assim, obrigações que violam sua liberdade de
escolha. Ela se manifesta das mais variadas formas, sejam elas físicas, psicológicas, sexuais,
verbais e psicológicas. Presencia-se, através da mídia, a frequência e expansão dessas práticas
no país.
As práticas de violência ocorridas no meio doméstico (violência infantil, sexual, contra a
mulher e relacionamento abusivo) são uma problemática social pertinente e muito
preocupante, uma vez que essas práticas acontecem no seio familiar e muitas vezes não há
denúncia ou conhecimento de terceiros. Dessa forma se faz presente a discussão acerca da
denúncia e proteção à vítima.
A escola é, sobretudo, um local dedicado completamente à educação dos jovens. (A família é
um núcleo social formado para estabelecer relações entre os familiares e estabelecer
educação, moral e ética para os menores) Porém, a cada dia tem se tornado, também, um palco
de intolerância e violência. Esse não é um problema novo. Há muito tempo essas instituições
negligenciam sua função: a formação do indivíduo. O que antes era tratado como uma questão
disciplinar, atualmente é vista como delinquência juvenil, chegando próximo à criminalidade.
Por isso, é fundamental que os próprios locais de ensino e as famílias dos jovens se façam,
intensamente, presentes na vida do aluno.
13. A Constituição Federal de 1988 – norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro – assegura que a
segurança pública é um direito de todos e um dever do Estado. Entretanto, os frequentes casos de
violência nos estádios de futebol mostram que os indivíduos ainda não experimentam esse direito na
prática. Isso se evidencia pela lenta mudança da mentalidade social em consonância com a falta de ações
governamentais, bem como o sentimento de violência coletiva.
É indubitável que o meio influencia as atitudes de cada pessoa que ali convive e dificulta a evolução de seu
raciocínio. Segundo Émile Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir, dotado de coercitividade,
generalidade e exterioridade. Dentro dessa perspectiva, observa-se que a violência, sobretudo nos
estádios, (nas escolas, bullying e ciberbullying, violência no trânsito) se encaixa na teoria do sociólogo,
uma vez que, se o indivíduo convive com um grupo que propaga e instiga agressões no âmbito de uma
partida de futebol, ele tende a desenvolver a mesma conduta, o que impossibilita a alteração de seu
pensamento e amplia os índices de brutalidade.
A existência do crime e da violência sempre permeou a história da humanidade, contudo, atualmente, o
seu aumento exagerado tem preocupado a todos: sociedade e governantes. Para elucidar tal fenômeno, é
preciso saber a concepção que de uma sociedade complexa e que diversos são os fatores ocasionadores da
criminalidade e violência, quais que sejam : fatores individuais, sociais, psicológicos, econômicos,
coletivos, dentre outros.
14. O século XXI trouxe em seu cerne mudanças substanciais na forma de relação e trabalho. O
mundo virtual, a diminuição das fronteiras e o relativismo de valores também produziram
maneiras “evoluídas” de violência. No entanto, uma análise um pouco mais profunda revela
que seu princípio é o mesmo e está na raiz da formação do homem em sociedade. A violência
assume formas associadas à identidade do grupo social.
A Violência simbólica é um conceito desenvolvido por Pierre Bourdieu, que corresponde ao
poder de impor um processo de submissão pelo qual os dominados percebem a hierarquia
social como legítima e natural. Por exemplo, as mulheres pertencem ao espaço privado (a
casa), e os homens, ao espaço público (o trabalho). Isso é um tipo de violência simbólica.
Propostas de intervenção
Aceleração em processos, maiores penas
Proteção à vítima em casos de Denúncia
Treinamento eficiente da política – inteligência criminal
Tecnologia da informação
Blitz e educação no trânsito
Projetos sociais
Redes comunitárias
Programas de prevenção à violência