5. Adolescência?
Trata-se de uma etapa de vida marcada
por
importantes
e
profundas
transformações, as quais produzem
desequilíbrios e instabilidades externas
(ALVES, 2002, p. 2).
O adolescente está em
transição entre a fase
infantil e adulta.
6. Adolescência e o isolamento
A experiência do rompimento dos laços emocionais
com a família, a descoberta da sexualidade e a
receosa, e porque não temida e excitante, entrada
numa vida nova que lhe acena, é acompanhada de
sentimentos de isolamento e fragilidade, o que gera
defesas, caracterizando confrontos e oposições ao
meio familiar e social (ALVES, 2002, p. 2).
Como resultante deste processo de
desequilíbrios e instabilidades é
comum o famoso enclausuramento do
jovem, fuga na qual busca proteger
sua fragilidade, afastando-se das
pessoas habituais, refugiando-se em
si mesmo ou em grupos de pares, na
vida de turma (ALVES, 2002, p. 2).
7. Adolescência e a formação de grupos
A vida em grupo, a coesão da turma derruba as
dificuldades de comunicação, criando gíria, regras e
certos códigos que reforçam o comprometimento e
confiança entre eles, substituindo de alguma forma a
família. A coesão e uniformidade encontrada no
grupo (embora não real) funcionam como proteção à
fragilidade do adolescente, particularmente se
experimenta incompreensão ou abandono por parte da
família (ALVES, 2002, p. 2).
O adolescente, na busca de pautas
firmadoras, se apóia em idéias e
fantasias de correntes ideológicas
contestatórias substituindo a unidade
familiar que, muitas vezes, ele, por
conscientizar-se da hipocrisia e
contradições no mito familiar, pretende
denunciar (ALVES, 2002, p. 2).
8. Adolescência e a transgressão
A relação adolescência-drogadição é atualmente
quase direta, talvez porque a rebeldia e a
transgressão sejam inerentes a esta fase de vida e,
na antiga e usual atitude por parte deles de se
contrapor aos costumes tradicionais da cultura, a
droga esteja entre um dos comportamentos
transgressivos que os jovens adotam nos dias de
hoje (ALVES, 2002, p. 3).
No ato de transgredir, o adolescente
tenta se provar alguém, provar que é
independente,
tem valor e uma existência própria
(ALVES, 2002, p. 3).
9. Adolescência e a família
A presença da
família é importante
na ajuda do
adolescente em fase
de transição
biológica, física,
social e etc.
10. Drogas?
É toda substância que, ao ser
introduzida, inalada, ingerida ou
injetada, provoca alterações no
funcionamento do organismo,
modificando
suas
funções
(CAVALCANTE, 2008, p. 557).
11. Tipos de Drogas
1- Drogas naturais: ópio
2- Drogas semi-sintéticas: morfina
4- Drogas lícitas: permitidas por leis.
3- Drogas sintéticas:
anabolizante
5- Drogas ilícitas:
não permitida por lei.
12. Drogas psicoativas?
São drogas ilícitas, não permitida por
lei, que provocam alterações do humor,
percepção, sensações de prazer e
euforia, alívio, medo, dor e etc
(CAVALCANTE, 2008, p. 557).
13. O Brasil e as Propagandas de bebidas
alcoólicas
A publicidade influencia o consumo de bebidas alcoólicas de
acordo com fatores como a exposição, lembrança e
apreciação das propagandas. Assim, adolescentes mais
expostos às propagandas relataram expectativas mais
positivas em relação aos efeitos do álcool, bem como a
intenção de beber quando mais velhos (VENDRAME, 2009,
p. 359).
14. Propagandas e o início do consumo de
outras drogas
Depois do álcool o adolescente passa a usar
outras drogas mais fortes e destruidoras.
15. Fatores de risco para uso de drogas
ilícitas
Sociodemográficos (sexo, idade, classe
social);
Envolvimento parental ou familiar no
consumo de álcool ou drogas;
Não criação por ambos os pais, baixa
percepção de apoio paterno e materno;
Amigos que usam drogas;
Ausência de prática religiosa;
Baixa freqüência à prática de esportes.
(CAVALCANTE, 2008, p. 557).
16. Fatores de risco para uso de drogas
lícitas
Falta de fiscalização adequada;
Baixo preço;
Conflitos
familiares
quando
o
adolescente se utiliza desse artifício como
fuga à situação;
Hábito de beber socialmente.
(CAVALCANTE, 2008, p. 557).
18. Referências
1) ALVES, Rudinalva; KOSSOBUDZKY, Luís André. Caracterização dos adolescentes
internados por álcool e outras drogas na cidade de Curitiba. Interação em Psicologia
(Qualis/CAPES: A2), [S.l.], mar. 2005. ISSN 1981-8076. Disponível em: <
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/psicologia/article/view/3195/2558>. Acesso em: 7
Nov. 2013.
2) CAVALCANTE, Maria Beatriz de Paula Tavares; ALVES, Maria Dalva Santos;
BARROSO, Maria Grasiela Teixeira. Adolescência, álcool e drogas: uma revista na
perspectiva da promoção da saúde. Escola Anna Nery. 2008, 12, 555-559. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141481452008000300024&nrm
=iso. Acesso em: 7 de Nov. 2013.
3) VENDRAME, Alan.; PINSKY, Ilana; FARIA, Roberta; SILVA, Rebeca. Apreciação de
propagandas de cerveja por adolescentes: relações com a exposição prévia às mesmas e o
consumo de álcool. Cadernos de Saúde Pública. 2009, 25, 359-365. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2009000200014&nrm
=iso. Acesso em: 7de Nov. 2013.