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Jacques Dupuis INTRODUÇÃO à CRISTOLOGIA
JACQUES DUPUIS
Articulação da obra
Jesus cristo, salvador universal
Articulação do capítulo (esquema)
Dialética entre Cristologia e Soteriologia norteia a reflexão da Igreja sobre o mistério de Jesus Cristo. Cristologia – fundamentação soteriológica – compreender melhor quem é Jesus Cristo abre caminho a novas instituições do mistério de nossa salvação por meio dele.
QUESTÃO CENTRAL DO CAPÍTULO  Por quê Jesus Cristo e para quê?
ASPECTOS DA QUESTÃO 1) Qual foi o intuito de Deus ao condicionar sua autocomunicação com os homens à encarnação histórica de seu Filho? 2) Como o plano divino se desenrola dentro da história da humanidade e do mundo? 3)Qual o significado de Jesus Cristo no contexto da criação e da história humana? 4)Qual o sentido e o lugar de Jesus Cristo dentro das outras culturas?
EM SÍNTESE... Qual a relevância de Jesus Cristo como salvador diante do pluralismo religioso e dos avanços da ciência moderna? Tem sentido o cristocentrismo tradicional sustentado pela Igreja? Ou precisa ser redimensionado?
Jesus Cristo no mundo e na história
Para a TRADIÇÃO CRISTÃ Jesus Cristo é o fundamento da fé, alguém no qual e pelo qual Deus se manifesta a si mesmo, de forma definitiva, insuperável e irrepetível. Sua obra de salvação se estende a todos os homens de todos os tempos e lugares. O Cristo, como mistério, é Deus que se volta para os homens em sua automanifestação e auto-revelação. Este mistério permanece “anônimo” para as demais religiões. Somente os cristãos têm condições de identifica-lo em seu verdadeiro nome – essência. Teologia do Cristo cósmico.
Jesus Cristo no centro da fé “O cristianismo é o Cristo”. O cristianismo vivido pela Igreja não é o Cristo. Ele vai além e se torna sempre instância de reavaliação crítica da Igreja. Cristo é o centro da fé – mensageiro e mensagem – revelação de uma pessoa. NT – São Paulo – mystérion – pessoa de Jesus Cristo. (Hb 3,5-7; Cl 1,26-27;2,2; I Tm 3,6) Jesus é o único mediador (I Tm 2,5)- salvador universal
São Pedro – At 4,12 Grandes hinos de Paulo – Ef 1,3-13; Cl 1,15-20 Jo 3,17; At 10,44-48; 17,24-31. PATRÍSTICA – a unicidade de Jesus Cristo constitui o coração da fé. Não necessita ser questionado. VATICANO II – Cristocentrismo e Pneumatologia – mistério de Cristo é fonte e razão de ser da Igreja Definição de Igreja – Sacramento universal de salvação- sacramento de Cristo. Superação do conceito de encarnação continuada – J. Moeller.
O sentido de Cristo no plano divino Jesus Cristo – mediador universal da salvação. Tema equivalente – o motivo da encarnação O particularismo e o universalismo deste acontecimento causa escândalo e banalização do evento em seu contexto histórico. Modelos: S. Anselmo – “satisfação adequada”; S. Tomás – “Razões de conveniência”.; Escotistas – Jesus estava, desde o primeiro instante no centro do desígnio de Deus.
Qual é o sentido do evento Cristo para a humanidade, em quem reconhecemos a plena gratuidade da parte de Deus na ordem da criação e da redenção, como dom do ser e do perdão? Intenção formal – inserir o dom de si mesmo no gênero humano o mais profundamente possível, na própria substância da humanidade, por ele chamada a compartilhar sua vida. Inserção do próprio Deus na família humana e em sua historia. Mistério da encarnação do Filho de Deus em Jesus Cristo – autocomunicação criadora e reparadora. Colocou o próprio  Deus e o dom que ele nos faz de sua própria vida ao nosso alcance e em nosso nível.
E. SCHILLEBECKX – Cristo Deus dos homens de modo humano – “Cristo é Deus em forma humana e homem em forma divina”. MARTELET – Motivo de encarnação – o pressuposto imediato não é o pecado, mas a adoção, a deificação. A encarnação é a nossa adoção.
POR QUE JESUS CRISTO??? – Jo 3,16-17; I Jo 1,1-2; Jesus, Filho do Pai, aparece como princípio de vida, profundamente inserido na essência mesma de tudo o que é humano. Rm 5,12-20 – Jesus e Adão. São Paulo não afirma apenas que em Jesus se realizou a redenção, mas também que isso aconteceu por meio de um homem- a causalidade humana no dom gratuito de Deus em Jesus Cristo. TRADIÇÃO PATRÍSTICA – integridade da natureza humana de Jesus, e sua real identificação com a condição pecadora da humanidade. “Ele se fez homem para que fôssemos divinizados”. Admirável intercâmbio.
PROBLEMAS SUSCITADOS- contexto da ciência moderna e pluralismo religioso 1)Essa intrusão do divino no humano não será, talvez, inumana, da parte de Deus? 2) Não é escandaloso, parcial e injusto que o dom da salvação venha a depender de um evento histórico necessariamente particular e proposto como único? 3) Não se poderia pensar em encarnações múltiplas para amenizar este particularismo?
4) Por que Jesus veio tão tarde? 5) Por que veio tão cedo? 6) Por que escolheu uma tradição religiosa em especial, marginalizando, por exemplo, tradições religiosas e culturais antigas e não menos ricas, como as da Asia?
K. Rahner – tarefa cristológica- demonstração do sentido universal e da dimensão cósmica do evento Jesus Cristo. Cristologia cósmica – o que significaria Jesus Cristo para todo o universo? Teilhard de Chardin – teoria evolutiva – cristogênese
O evento Cristo, centro da história da salvação
Visão cristã  Visão de mundo e de homem que haure de Jesus Cristo. A história da salvação é a própria história universal, como diálogo entre Deus e os homens. Distingue-se da história profana, mas dela não se separa. Experiência religiosa de Israel – Aliança com YHWH – Shemà Israel. A história da salvação vai do início ao fim da história, da criação até o fim do mundo. Não no sentido cronológico, mas teológico. GS 10 – Jesus Cristo é a chave, o centro e o fim de toda a história humana. Tempo da Igreja – tensão escatológica. Equívocos da escatologia consequente. O. Cullmann – contraste entre a psicologia de Israel e a dos cristãos= futuro e presente; espera e concretização.
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A posição central de Cristo na teologia das religiões UR – hierarquia de verdade na doutrina católica (11) Tarefa – descentrar eclesiologicamente a teologia das religiões e centrá-la em Cristo. RELAÇÃO VERTICAL COM O MISTÉRIO DE CRISTO A sentença: “extra Ecclesiam nulla salus”  Os requisitos para a salvação eram enfocados negativamente e a partir de uma perspectiva centrada na Igreja. GS 22 Nostra Aetate – religiões não-cristãs.
PROBLEMAS SUSCITADOS 1) Como reconhecer uma presença oculta do Cristo nessas tradições e entrever uma mediação do próprio mistério por meio delas?  2) Por que o Concílio não reconhece estas tradições como caminhos legítimos de salvação para seus seguidores? H. Kung – cristocentrismo inclusivo – à luz do plano divino da salvação não existe o fora, mas somente o dentro
Jesus no debate sobre o pluralismo religioso
3 modelos – exclusivismo, inclusivismo e pluralismo Mais plausível – tese inclusivista – K. Rahner. Afirma que Jesus Cristo é a revelação decisiva de Deus e o Salvador absoluto; ao mesmo tempo reconhece as manifestações divinas na história do gênero humano e nas diferentes culturas e elementos de graça nas demais tradições religiosas para a salvação de seus adeptos. A teologia cristã é teocêntrica, porque cristocêntrica; e cristocêntrica porque teocêntrica.
Jesus Cristo no Debate sobre Pluralismo Religioso

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Jesus Cristo no Debate sobre Pluralismo Religioso

  • 4.
  • 7. Dialética entre Cristologia e Soteriologia norteia a reflexão da Igreja sobre o mistério de Jesus Cristo. Cristologia – fundamentação soteriológica – compreender melhor quem é Jesus Cristo abre caminho a novas instituições do mistério de nossa salvação por meio dele.
  • 8. QUESTÃO CENTRAL DO CAPÍTULO Por quê Jesus Cristo e para quê?
  • 9. ASPECTOS DA QUESTÃO 1) Qual foi o intuito de Deus ao condicionar sua autocomunicação com os homens à encarnação histórica de seu Filho? 2) Como o plano divino se desenrola dentro da história da humanidade e do mundo? 3)Qual o significado de Jesus Cristo no contexto da criação e da história humana? 4)Qual o sentido e o lugar de Jesus Cristo dentro das outras culturas?
  • 10. EM SÍNTESE... Qual a relevância de Jesus Cristo como salvador diante do pluralismo religioso e dos avanços da ciência moderna? Tem sentido o cristocentrismo tradicional sustentado pela Igreja? Ou precisa ser redimensionado?
  • 11. Jesus Cristo no mundo e na história
  • 12. Para a TRADIÇÃO CRISTÃ Jesus Cristo é o fundamento da fé, alguém no qual e pelo qual Deus se manifesta a si mesmo, de forma definitiva, insuperável e irrepetível. Sua obra de salvação se estende a todos os homens de todos os tempos e lugares. O Cristo, como mistério, é Deus que se volta para os homens em sua automanifestação e auto-revelação. Este mistério permanece “anônimo” para as demais religiões. Somente os cristãos têm condições de identifica-lo em seu verdadeiro nome – essência. Teologia do Cristo cósmico.
  • 13. Jesus Cristo no centro da fé “O cristianismo é o Cristo”. O cristianismo vivido pela Igreja não é o Cristo. Ele vai além e se torna sempre instância de reavaliação crítica da Igreja. Cristo é o centro da fé – mensageiro e mensagem – revelação de uma pessoa. NT – São Paulo – mystérion – pessoa de Jesus Cristo. (Hb 3,5-7; Cl 1,26-27;2,2; I Tm 3,6) Jesus é o único mediador (I Tm 2,5)- salvador universal
  • 14. São Pedro – At 4,12 Grandes hinos de Paulo – Ef 1,3-13; Cl 1,15-20 Jo 3,17; At 10,44-48; 17,24-31. PATRÍSTICA – a unicidade de Jesus Cristo constitui o coração da fé. Não necessita ser questionado. VATICANO II – Cristocentrismo e Pneumatologia – mistério de Cristo é fonte e razão de ser da Igreja Definição de Igreja – Sacramento universal de salvação- sacramento de Cristo. Superação do conceito de encarnação continuada – J. Moeller.
  • 15. O sentido de Cristo no plano divino Jesus Cristo – mediador universal da salvação. Tema equivalente – o motivo da encarnação O particularismo e o universalismo deste acontecimento causa escândalo e banalização do evento em seu contexto histórico. Modelos: S. Anselmo – “satisfação adequada”; S. Tomás – “Razões de conveniência”.; Escotistas – Jesus estava, desde o primeiro instante no centro do desígnio de Deus.
  • 16. Qual é o sentido do evento Cristo para a humanidade, em quem reconhecemos a plena gratuidade da parte de Deus na ordem da criação e da redenção, como dom do ser e do perdão? Intenção formal – inserir o dom de si mesmo no gênero humano o mais profundamente possível, na própria substância da humanidade, por ele chamada a compartilhar sua vida. Inserção do próprio Deus na família humana e em sua historia. Mistério da encarnação do Filho de Deus em Jesus Cristo – autocomunicação criadora e reparadora. Colocou o próprio Deus e o dom que ele nos faz de sua própria vida ao nosso alcance e em nosso nível.
  • 17. E. SCHILLEBECKX – Cristo Deus dos homens de modo humano – “Cristo é Deus em forma humana e homem em forma divina”. MARTELET – Motivo de encarnação – o pressuposto imediato não é o pecado, mas a adoção, a deificação. A encarnação é a nossa adoção.
  • 18. POR QUE JESUS CRISTO??? – Jo 3,16-17; I Jo 1,1-2; Jesus, Filho do Pai, aparece como princípio de vida, profundamente inserido na essência mesma de tudo o que é humano. Rm 5,12-20 – Jesus e Adão. São Paulo não afirma apenas que em Jesus se realizou a redenção, mas também que isso aconteceu por meio de um homem- a causalidade humana no dom gratuito de Deus em Jesus Cristo. TRADIÇÃO PATRÍSTICA – integridade da natureza humana de Jesus, e sua real identificação com a condição pecadora da humanidade. “Ele se fez homem para que fôssemos divinizados”. Admirável intercâmbio.
  • 19. PROBLEMAS SUSCITADOS- contexto da ciência moderna e pluralismo religioso 1)Essa intrusão do divino no humano não será, talvez, inumana, da parte de Deus? 2) Não é escandaloso, parcial e injusto que o dom da salvação venha a depender de um evento histórico necessariamente particular e proposto como único? 3) Não se poderia pensar em encarnações múltiplas para amenizar este particularismo?
  • 20. 4) Por que Jesus veio tão tarde? 5) Por que veio tão cedo? 6) Por que escolheu uma tradição religiosa em especial, marginalizando, por exemplo, tradições religiosas e culturais antigas e não menos ricas, como as da Asia?
  • 21. K. Rahner – tarefa cristológica- demonstração do sentido universal e da dimensão cósmica do evento Jesus Cristo. Cristologia cósmica – o que significaria Jesus Cristo para todo o universo? Teilhard de Chardin – teoria evolutiva – cristogênese
  • 22. O evento Cristo, centro da história da salvação
  • 23. Visão cristã Visão de mundo e de homem que haure de Jesus Cristo. A história da salvação é a própria história universal, como diálogo entre Deus e os homens. Distingue-se da história profana, mas dela não se separa. Experiência religiosa de Israel – Aliança com YHWH – Shemà Israel. A história da salvação vai do início ao fim da história, da criação até o fim do mundo. Não no sentido cronológico, mas teológico. GS 10 – Jesus Cristo é a chave, o centro e o fim de toda a história humana. Tempo da Igreja – tensão escatológica. Equívocos da escatologia consequente. O. Cullmann – contraste entre a psicologia de Israel e a dos cristãos= futuro e presente; espera e concretização.
  • 24. Jesus Cristo e as religiões do mundo
  • 25. A posição central de Cristo na teologia das religiões UR – hierarquia de verdade na doutrina católica (11) Tarefa – descentrar eclesiologicamente a teologia das religiões e centrá-la em Cristo. RELAÇÃO VERTICAL COM O MISTÉRIO DE CRISTO A sentença: “extra Ecclesiam nulla salus” Os requisitos para a salvação eram enfocados negativamente e a partir de uma perspectiva centrada na Igreja. GS 22 Nostra Aetate – religiões não-cristãs.
  • 26. PROBLEMAS SUSCITADOS 1) Como reconhecer uma presença oculta do Cristo nessas tradições e entrever uma mediação do próprio mistério por meio delas? 2) Por que o Concílio não reconhece estas tradições como caminhos legítimos de salvação para seus seguidores? H. Kung – cristocentrismo inclusivo – à luz do plano divino da salvação não existe o fora, mas somente o dentro
  • 27. Jesus no debate sobre o pluralismo religioso
  • 28. 3 modelos – exclusivismo, inclusivismo e pluralismo Mais plausível – tese inclusivista – K. Rahner. Afirma que Jesus Cristo é a revelação decisiva de Deus e o Salvador absoluto; ao mesmo tempo reconhece as manifestações divinas na história do gênero humano e nas diferentes culturas e elementos de graça nas demais tradições religiosas para a salvação de seus adeptos. A teologia cristã é teocêntrica, porque cristocêntrica; e cristocêntrica porque teocêntrica.