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AULA 2: ESTRUTURA DO GÊNERO
APÓLOGO.
Objetivo: Essa aula tem como principal objetivo apresentar aos alunos a estrutura e o conceito do gênero
apólogo e quais suas principais características.
Desenvolvimento:
A aula inicia-se com o estudo acerca do texto, a professora fará perguntas do tipo “Você sabe o que é um
apólogo? Diga o que conhece sobre esse gênero? Quais suas principais características? Quem é o autor do
texto? Você conhece outras obras do autor? Supondo-se que a maioria da sala não tem conhecimento sobre
esse texto, será feita uma explicação detalhada sobre esse gênero.
A explicação do gênero Apólogo será elaborada com base no Livro de Maria Morais Costa (2013): Metodologia
do ensino da Literatura Infanto-juvenil.
• O apólogo é um texto de narrativa curta.
• Seus personagens são seres e/ou objetos inanimados, como por exemplo agulhas, canetas, relógios, o sol, o
vento, etc.
• Seres inanimados são objetos e/ou forças da natureza que ganham vida, características humanas como a fala,
sentimentos, toques, olfato, paladar, podem expressar opiniões, apresentar características boas ou ruins.
• O apólogo pode ilustrar vícios e virtudes humanas, é um texto produzido com o intuito de ensinar aos leitores
um modo de agir e se comportar. E por isso quase sempre apresentam uma moral da história.
• Tem como tema central a ética (por isso apresenta personagens bons e ruins).
• Esse gênero apresenta a figura de linguagem personificação (ou prosopopeia), que é a atribuição de
sentimentos e características humanas a objetos ou elementos da natureza, exemplo: sol, vento, céu, estrelas
etc.
Em um segundo momento, será questionado se os alunos lembram de outro gênero que apresenta
características semelhantes ao apólogo, com a seguinte pergunta: “Vocês conhecem outro gênero textual que
apresenta características parecidas com o Apólogo?”. Sendo possível que os alunos mencionem semelhança
com o gênero fábula marcado pela personificação de animais e não de objetos como o apólogo, será projetado
ou entregue em folha sulfite dois trechos de textos, o primeiro “Um Apólogo” de Machado de Assis, o segundo
“A Cigarra e a Formiga” de Monteiro Lobato, os quais apresentamos no próximo slide:
Texto I - “Um Apólogo” - Machado de Assis.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no
corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou
outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância?
Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de
ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à
pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na
caixinha de costura. Fazes como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: — Também eu tenho
servido de agulha a muita linha ordinária!
Texto II “A Cigarra e a Formiga”
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só parava quando cansadinha; e
seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passaram o dia cochilando nas
tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique...
Apareceu uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
-Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e o tossir.
-Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
-E que fez durante o bom tempo, que não construiu a sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.
-Eu cantava, bem sabe...
-Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós
labutávamos para encher as tulhas?
-Isso mesmo, era eu...
-Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele
chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora!
Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou a tosse e voltou a ser alegre cantora dos dias de sol. (LOBATO, 1994)
• Após a leitura dos dois textos, serão feitas perguntas: “Quais as semelhanças entre os dois textos? Quais
personagens são apresentados? Qual a diferença entre os personagens dos dois textos? Que sentimentos são
atribuídos aos personagens centrais? Há semelhanças entre os gêneros?”
Para finalizar será feito um jogo com perguntas. Essa atividade será feita para que os alunos fixem as principais
características do apólogo e quais suas diferenças com a fábula. O jogo poderá ser feito em formato de quiz
(caso seja remotamente, será feito pela plataforma kahoot), a professora poderá solicitar que os alunos formem
grupos, as perguntas estarão guardadas em uma caixinha, que será passada de grupo em grupo. Cada
representante pescará uma pergunta da caixa e lerá em voz alta. Caso ninguém do grupo saiba a resposta
correta, a vez passará para o seguinte. Quem juntar mais pontos, vencerá o jogo.
•PERGUNTAS PARA O QUIZ:
1.A personificação é uma das características de qual gênero textual? (10 PONTOS)
2.Qual gênero apresenta uma moral? (5 PONTOS)
3.A lebre e a tartaruga são personagens centrais de qual gênero? Fábula ou apólogo? (10 PONTOS)
4.Os filmes Zootopia - Essa Cidade é o Bicho (2016) e Procurando Nemo (2003), lembram o gênero Fábula.
Explique por quê. (5 PONTOS)
5.A ética é o tema central de qual gênero? (10 PONTOS)
6.Leia o seguinte trecho: Conversando, certo dia, disse o carvalho ao junco: “Você tem bons motivos para
reclamar da natureza. Até um passarinho é um fardo pesado para você.” O carvalho e o junco são
personagens de um apólogo ou de uma fábula? (15 PONTOS)
7. O que são objetos inanimados? (10 PONTOS)
8. Cite duas características do apólogo. (15 PONTOS)
9. Qual dos gêneros têm os animais personificados? (5 PONTOS)
10. Responda se é verdadeiro ou falso. “O apólogo é um gênero textual que tem como personagens além de
objetos, elementos da natureza como sol, vento, terra etc.” (10 PONTOS)
BIBLIOGRAFIA:
ARRUDA, Janaína. Sabe o que é coesão sequencial e coesão referencial? (2016). Disponível em:
<https://jcconcursos.uol.com.br/noticia/concursos/coesao-sequencial-coesao-referencial-66611>. Acesso em: 06 abr. 2020.
ASSIS, Machado. Um Apólogo. Biblioteca Virtual. Coleção Prestígio: Contos consagrados: Ediouro. Disponível em:
http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/MachadodeAssis/umapologo.htm. Acesso em: 05
abr. 2020.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 05 abr. 2020.
COSTA, Marta Morais da. Metodologia do ensino da literatura infantil. Curitiba: Intersaberes, 2013.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coesão textual. – 22. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo, Editora Brasiliense/Editora Pallotti, 1994.
“O Carvalho e o Junco”. Fábula de Jean de La Fontaine. In: As Mais Belas Fábulas de La Fontaine; Ilustrações de Gauthier
Dosimont. São Paulo: Impala, 1998, pp. 16-21. Impresso na Itália. Citado aqui no Dia das Crianças 2012. Disponível em:
<https://institutopoimenica.com/2012/10/12/o-carvalho-e-o-junco-jean-de-la-fontaine/>. Acesso em: 06 abr. 2020.
“O Foguete Notável”. Oscar Wilde. Nefasto. Disponível em: <https://nefasto.com.br/o-foguete-notavel-oscar-wilde/>. Acesso em:
20 abr. 2021.

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Estrutura Apólogo

  • 1. AULA 2: ESTRUTURA DO GÊNERO APÓLOGO.
  • 2. Objetivo: Essa aula tem como principal objetivo apresentar aos alunos a estrutura e o conceito do gênero apólogo e quais suas principais características. Desenvolvimento: A aula inicia-se com o estudo acerca do texto, a professora fará perguntas do tipo “Você sabe o que é um apólogo? Diga o que conhece sobre esse gênero? Quais suas principais características? Quem é o autor do texto? Você conhece outras obras do autor? Supondo-se que a maioria da sala não tem conhecimento sobre esse texto, será feita uma explicação detalhada sobre esse gênero.
  • 3. A explicação do gênero Apólogo será elaborada com base no Livro de Maria Morais Costa (2013): Metodologia do ensino da Literatura Infanto-juvenil. • O apólogo é um texto de narrativa curta. • Seus personagens são seres e/ou objetos inanimados, como por exemplo agulhas, canetas, relógios, o sol, o vento, etc. • Seres inanimados são objetos e/ou forças da natureza que ganham vida, características humanas como a fala, sentimentos, toques, olfato, paladar, podem expressar opiniões, apresentar características boas ou ruins. • O apólogo pode ilustrar vícios e virtudes humanas, é um texto produzido com o intuito de ensinar aos leitores um modo de agir e se comportar. E por isso quase sempre apresentam uma moral da história. • Tem como tema central a ética (por isso apresenta personagens bons e ruins). • Esse gênero apresenta a figura de linguagem personificação (ou prosopopeia), que é a atribuição de sentimentos e características humanas a objetos ou elementos da natureza, exemplo: sol, vento, céu, estrelas etc.
  • 4. Em um segundo momento, será questionado se os alunos lembram de outro gênero que apresenta características semelhantes ao apólogo, com a seguinte pergunta: “Vocês conhecem outro gênero textual que apresenta características parecidas com o Apólogo?”. Sendo possível que os alunos mencionem semelhança com o gênero fábula marcado pela personificação de animais e não de objetos como o apólogo, será projetado ou entregue em folha sulfite dois trechos de textos, o primeiro “Um Apólogo” de Machado de Assis, o segundo “A Cigarra e a Formiga” de Monteiro Lobato, os quais apresentamos no próximo slide:
  • 5. Texto I - “Um Apólogo” - Machado de Assis. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe: — Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Fazes como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
  • 6. Texto II “A Cigarra e a Formiga” Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas. Mas bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passaram o dia cochilando nas tocas. A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém. Manquitolando, com uma asa arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique... Apareceu uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina. -Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e o tossir. -Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu... A formiga olhou-a de alto a baixo.
  • 7. -E que fez durante o bom tempo, que não construiu a sua casa? A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse. -Eu cantava, bem sabe... -Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas? -Isso mesmo, era eu... -Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo. A cigarra entrou, sarou a tosse e voltou a ser alegre cantora dos dias de sol. (LOBATO, 1994)
  • 8. • Após a leitura dos dois textos, serão feitas perguntas: “Quais as semelhanças entre os dois textos? Quais personagens são apresentados? Qual a diferença entre os personagens dos dois textos? Que sentimentos são atribuídos aos personagens centrais? Há semelhanças entre os gêneros?” Para finalizar será feito um jogo com perguntas. Essa atividade será feita para que os alunos fixem as principais características do apólogo e quais suas diferenças com a fábula. O jogo poderá ser feito em formato de quiz (caso seja remotamente, será feito pela plataforma kahoot), a professora poderá solicitar que os alunos formem grupos, as perguntas estarão guardadas em uma caixinha, que será passada de grupo em grupo. Cada representante pescará uma pergunta da caixa e lerá em voz alta. Caso ninguém do grupo saiba a resposta correta, a vez passará para o seguinte. Quem juntar mais pontos, vencerá o jogo.
  • 9. •PERGUNTAS PARA O QUIZ: 1.A personificação é uma das características de qual gênero textual? (10 PONTOS) 2.Qual gênero apresenta uma moral? (5 PONTOS) 3.A lebre e a tartaruga são personagens centrais de qual gênero? Fábula ou apólogo? (10 PONTOS) 4.Os filmes Zootopia - Essa Cidade é o Bicho (2016) e Procurando Nemo (2003), lembram o gênero Fábula. Explique por quê. (5 PONTOS) 5.A ética é o tema central de qual gênero? (10 PONTOS) 6.Leia o seguinte trecho: Conversando, certo dia, disse o carvalho ao junco: “Você tem bons motivos para reclamar da natureza. Até um passarinho é um fardo pesado para você.” O carvalho e o junco são personagens de um apólogo ou de uma fábula? (15 PONTOS) 7. O que são objetos inanimados? (10 PONTOS) 8. Cite duas características do apólogo. (15 PONTOS) 9. Qual dos gêneros têm os animais personificados? (5 PONTOS) 10. Responda se é verdadeiro ou falso. “O apólogo é um gênero textual que tem como personagens além de objetos, elementos da natureza como sol, vento, terra etc.” (10 PONTOS)
  • 10. BIBLIOGRAFIA: ARRUDA, Janaína. Sabe o que é coesão sequencial e coesão referencial? (2016). Disponível em: <https://jcconcursos.uol.com.br/noticia/concursos/coesao-sequencial-coesao-referencial-66611>. Acesso em: 06 abr. 2020. ASSIS, Machado. Um Apólogo. Biblioteca Virtual. Coleção Prestígio: Contos consagrados: Ediouro. Disponível em: http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/MachadodeAssis/umapologo.htm. Acesso em: 05 abr. 2020. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 05 abr. 2020. COSTA, Marta Morais da. Metodologia do ensino da literatura infantil. Curitiba: Intersaberes, 2013. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A coesão textual. – 22. ed. São Paulo: Contexto, 2010. LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo, Editora Brasiliense/Editora Pallotti, 1994. “O Carvalho e o Junco”. Fábula de Jean de La Fontaine. In: As Mais Belas Fábulas de La Fontaine; Ilustrações de Gauthier Dosimont. São Paulo: Impala, 1998, pp. 16-21. Impresso na Itália. Citado aqui no Dia das Crianças 2012. Disponível em: <https://institutopoimenica.com/2012/10/12/o-carvalho-e-o-junco-jean-de-la-fontaine/>. Acesso em: 06 abr. 2020. “O Foguete Notável”. Oscar Wilde. Nefasto. Disponível em: <https://nefasto.com.br/o-foguete-notavel-oscar-wilde/>. Acesso em: 20 abr. 2021.