SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
MEIOS DE
EXPLORAÇÃO
DO SN
Disciplina: Enf. Neuropsiquiátrica
Profª Dinamara Selbach
É na mácula
que a imagem
se forma. O
nervo óptico
se encarrega, a
partir daí, de
levar a
imagem para o
cérebro. É um
processo
instantâneo.
EXAME DO FUNDO DO OLHO
EXAME DO FUNDO DO OLHO
O olho, que é observado com o
oftalmoscópio, pode apresentar
uma atrofia do nervo óptico,
uma hipertensão intracraniana,
anomalias dos vasos e da
circulação, hemorragias,
edema, degenerescências da
retina. O fundo do olho normal
tem a cor vermelho alaranjado.
A papila é um círculo branco
rosado, de bordas nítidas. Em
seu centro surge a artéria
central da retina e penetra a
veia central da retina.
EXAME DO FUNDO DO OLHO
Antes desse exame, a enfermeira, a
pedido do médico terá feito uma
dilatação pupilar com a instilação de
atropina ou de um de seus derivados
(1 gota em cada olho, quinze
minutos antes do exame)
Esse exame é indispensável
após os traumatismos
cranianos, em caso de
hipertensão arterial, quando
se suspeita de um tumor
cerebral, uma meningite
tuberculosa e de transtornos
vasculares cerebrais
As radiografias do crânio sem
preparo são úteis para revelar
anomalias congênitas e as
fraturas. Os tumores
intracranianos alteram a estrutura
óssea da caixa craniana, causam
descalcificações e a separação de
suturas.
São necessários, com freqüência exames radiográficos mais
complexos.
Exames Radiológicos: Radiografia do crânio sem preparo
Exames Radiológicos: Imageamento por tomografia
computadorizada
Utiliza um feixe estreito de raios X
para escanear a cabeça em camadas
sucessivas. Obtêm-se assim imagens
transversais do cérebro. É realizado
primeiramente sem contraste, em
seguida, por contraste endovenoso. É
invasivo e indolor
O paciente deita-se em uma mesa ajustável,
com a cabeça mantida em posição fixa,
enquanto o sistema de escaneamento circula
ao redor da cabeça e produz as imagens
transversais. Ele deve deitar-se com a
cabeça totalmente parada, sem falar ou
mover a face, porque o movimento da
cabeça distorcerá a imagem.
Exames Radiológicos: Imageamento por ressonância magnética
A Ressonância Magnética e um
dos métodos mais recentes e
avançados no diagnóstico por
imagem, com ampla utilização
nas diversas áreas médicas.
Apresenta ainda a vantagem de
não utilizar radiação ionizante
(Raios X). A imagem é formada
com base em um potente campo
magnético e ondas de
radiofreqüência, que não causam
nenhum risco de dano ao
paciente, podendo ser utilizado
mesmo em gestantes e crianças.
Exames Radiológicos: Imageamento por ressonância magnética
Antes de entrar na sala, o
paciente é orientado a
deixar todos os objetos
metálicos que possui, para
não alterar o resultado do
exame. O paciente entra
em um tubo, ondas
magnéticas perpassam seu
corpo.
Exames Elétricos: EEG - eletroencefalograma
O eletroencefalograma surgiu no início deste século
e está cada dia mais moderno.
É o exame capaz de captar a atividade elétrica
gerada pelas células nervosas do cérebro. Como essa
atividade elétrica é constante, quando há qualquer
doença, o exame mostra-se alterado.
Mas não é qualquer pessoa que é capaz de interpretar
com segurança o resultado do exame: além da
residência médica em neurologia, o profissional
deve ter a formação em eletroencefalografia, que
dura um ano, em média.
O eletroencefalograma é um exame indolor e depois
de realizá-lo o paciente pode voltar para casa ou ir
trabalhar de imediato. As únicas recomendações para
os pacientes são as seguintes: no dia do exame, vir
com a cabeça limpa e seca. A alimentação deve ser
normal.
Punção Lombar e Líquido Cefalorraquidiano
Uma punção lombar (punção
espinhal) é realizada através da inserção
de uma agulha dentro do espaço
subaracnóide lombar para coletar LCR. O
teste pode ser realizado visando obter o
LCR para exame, para medir e reduzir a
pressão no LCR, determinar a presença
ou ausência de sangue no LCR, detectar
bloqueio subaracnóide espinhal e
Administrar antibióticos por via intratecal - isto é,
dentro do canal espinhal - em certos casos de
infecção.
Em geral, a agulha é inserida no espaço
subaracnóide entre a terceira e quarta ou quarta e quinta
vértebras lombares. Como a medula espinhal se divide em
um feixe de nervos na primeira vértebra lombar, a inserção
da agulha abaixo do nível da terceira vértebra lombar
impede a punção da medula espinhal.
Uma punção lombar bem-sucedida exige que o
paciente esteja relaxado; um paciente ansioso fica tenso, e
isso pode aumentar a leitura da pressão.
O LCR deve ser claro e incolor. O LCR róseo, tinto de
sangue ou nitidamente sanguinolento pode indicar uma
contusão cerebral, laceração ou hemorragia subaracnóide.
Por vezes, com uma punção lombar difícil, o LCR mostra-
se, inicialmente, sanguinolento, por causa do trauma local,
mas, em seguida, ele se torna mais claro.
Usualmente, as amostras são obtidas para a contagem de
células, cultura e testes de glicose e proteína. As amostras
devem ser enviadas para o laboratório de imediato, porque
ocorrerão alterações e o resultado será alterado, se as
amostras ficarem aguardando para o exame.
EXAMINADO O LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
Exames do SN para diagnóstico

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Exames do SN para diagnóstico

TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015Fabiano Ladislau
 
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptxTipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptxRaquelOlimpio1
 
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptxTipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptxRaquelOlimpio1
 
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015Fabiano Ladislau
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Norberto Werle
 
Slides de Apoio para a Unidade Curricular de Neuropsicologia
Slides de Apoio para a Unidade Curricular de NeuropsicologiaSlides de Apoio para a Unidade Curricular de Neuropsicologia
Slides de Apoio para a Unidade Curricular de NeuropsicologiaTeresa Andrade
 
Neuroftalmologia parte II
Neuroftalmologia parte IINeuroftalmologia parte II
Neuroftalmologia parte IIDiego Mascato
 
Evidencias que a apneia do sono está prejudicando seu cerebro
Evidencias que a apneia do sono está prejudicando seu cerebroEvidencias que a apneia do sono está prejudicando seu cerebro
Evidencias que a apneia do sono está prejudicando seu cerebrolya Botler
 
Egas Moniz e a leucotomia pré frontal e a angiografia cerebral
Egas Moniz e a leucotomia pré frontal e a angiografia cerebralEgas Moniz e a leucotomia pré frontal e a angiografia cerebral
Egas Moniz e a leucotomia pré frontal e a angiografia cerebrallibrarian
 
Anestesiologia 11 monitorização - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 11   monitorização - med resumos (set-2011)Anestesiologia 11   monitorização - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 11 monitorização - med resumos (set-2011)Jucie Vasconcelos
 
Meios Democráticos no Sistema Respiratório
Meios Democráticos no Sistema RespiratórioMeios Democráticos no Sistema Respiratório
Meios Democráticos no Sistema RespiratórioAlbanoGanga
 
O que é um neurologista?
O que é um neurologista?O que é um neurologista?
O que é um neurologista?Tookmed
 
Doc go.net 273849218-eponimos-em-propedeutica-medica-henrique-marisco.pdf
Doc go.net 273849218-eponimos-em-propedeutica-medica-henrique-marisco.pdfDoc go.net 273849218-eponimos-em-propedeutica-medica-henrique-marisco.pdf
Doc go.net 273849218-eponimos-em-propedeutica-medica-henrique-marisco.pdfreneedetrovao
 
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptx
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptxAGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptx
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptxMIRIAN FARIA
 
1ºSOCORROS BASICO.ppt
1ºSOCORROS BASICO.ppt1ºSOCORROS BASICO.ppt
1ºSOCORROS BASICO.pptpauloandreaph
 

Semelhante a Exames do SN para diagnóstico (20)

Aula de Radiologia
Aula de RadiologiaAula de Radiologia
Aula de Radiologia
 
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
 
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptxTipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
Tipos de exames Radiológicos, e posições radiológicas .pptx
 
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptxTipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
Tipos de exames Radiológicos, ultrassonografia.pptx
 
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
TÉCNICAS AVANÇADAS EM NEURO RM - JPR 2015
 
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)
 
Slides de Apoio para a Unidade Curricular de Neuropsicologia
Slides de Apoio para a Unidade Curricular de NeuropsicologiaSlides de Apoio para a Unidade Curricular de Neuropsicologia
Slides de Apoio para a Unidade Curricular de Neuropsicologia
 
Neuroftalmologia parte II
Neuroftalmologia parte IINeuroftalmologia parte II
Neuroftalmologia parte II
 
Evidencias que a apneia do sono está prejudicando seu cerebro
Evidencias que a apneia do sono está prejudicando seu cerebroEvidencias que a apneia do sono está prejudicando seu cerebro
Evidencias que a apneia do sono está prejudicando seu cerebro
 
Egas Moniz e a leucotomia pré frontal e a angiografia cerebral
Egas Moniz e a leucotomia pré frontal e a angiografia cerebralEgas Moniz e a leucotomia pré frontal e a angiografia cerebral
Egas Moniz e a leucotomia pré frontal e a angiografia cerebral
 
Anestesiologia 11 monitorização - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 11   monitorização - med resumos (set-2011)Anestesiologia 11   monitorização - med resumos (set-2011)
Anestesiologia 11 monitorização - med resumos (set-2011)
 
Meios Democráticos no Sistema Respiratório
Meios Democráticos no Sistema RespiratórioMeios Democráticos no Sistema Respiratório
Meios Democráticos no Sistema Respiratório
 
Anestesia em RMN
Anestesia em RMNAnestesia em RMN
Anestesia em RMN
 
O que é um neurologista?
O que é um neurologista?O que é um neurologista?
O que é um neurologista?
 
Pares cranianos
Pares cranianosPares cranianos
Pares cranianos
 
Colheita de lliquor
Colheita de lliquorColheita de lliquor
Colheita de lliquor
 
Doc go.net 273849218-eponimos-em-propedeutica-medica-henrique-marisco.pdf
Doc go.net 273849218-eponimos-em-propedeutica-medica-henrique-marisco.pdfDoc go.net 273849218-eponimos-em-propedeutica-medica-henrique-marisco.pdf
Doc go.net 273849218-eponimos-em-propedeutica-medica-henrique-marisco.pdf
 
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptx
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptxAGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptx
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptx
 
24 liv rx m nuclear ro us rm 755 a 784
24  liv rx m nuclear ro us rm  755 a 78424  liv rx m nuclear ro us rm  755 a 784
24 liv rx m nuclear ro us rm 755 a 784
 
1ºSOCORROS BASICO.ppt
1ºSOCORROS BASICO.ppt1ºSOCORROS BASICO.ppt
1ºSOCORROS BASICO.ppt
 

Último

Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 

Último (12)

Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 

Exames do SN para diagnóstico

  • 1. MEIOS DE EXPLORAÇÃO DO SN Disciplina: Enf. Neuropsiquiátrica Profª Dinamara Selbach
  • 2. É na mácula que a imagem se forma. O nervo óptico se encarrega, a partir daí, de levar a imagem para o cérebro. É um processo instantâneo. EXAME DO FUNDO DO OLHO
  • 3. EXAME DO FUNDO DO OLHO O olho, que é observado com o oftalmoscópio, pode apresentar uma atrofia do nervo óptico, uma hipertensão intracraniana, anomalias dos vasos e da circulação, hemorragias, edema, degenerescências da retina. O fundo do olho normal tem a cor vermelho alaranjado. A papila é um círculo branco rosado, de bordas nítidas. Em seu centro surge a artéria central da retina e penetra a veia central da retina.
  • 4. EXAME DO FUNDO DO OLHO Antes desse exame, a enfermeira, a pedido do médico terá feito uma dilatação pupilar com a instilação de atropina ou de um de seus derivados (1 gota em cada olho, quinze minutos antes do exame) Esse exame é indispensável após os traumatismos cranianos, em caso de hipertensão arterial, quando se suspeita de um tumor cerebral, uma meningite tuberculosa e de transtornos vasculares cerebrais
  • 5. As radiografias do crânio sem preparo são úteis para revelar anomalias congênitas e as fraturas. Os tumores intracranianos alteram a estrutura óssea da caixa craniana, causam descalcificações e a separação de suturas. São necessários, com freqüência exames radiográficos mais complexos. Exames Radiológicos: Radiografia do crânio sem preparo
  • 6. Exames Radiológicos: Imageamento por tomografia computadorizada Utiliza um feixe estreito de raios X para escanear a cabeça em camadas sucessivas. Obtêm-se assim imagens transversais do cérebro. É realizado primeiramente sem contraste, em seguida, por contraste endovenoso. É invasivo e indolor O paciente deita-se em uma mesa ajustável, com a cabeça mantida em posição fixa, enquanto o sistema de escaneamento circula ao redor da cabeça e produz as imagens transversais. Ele deve deitar-se com a cabeça totalmente parada, sem falar ou mover a face, porque o movimento da cabeça distorcerá a imagem.
  • 7. Exames Radiológicos: Imageamento por ressonância magnética A Ressonância Magnética e um dos métodos mais recentes e avançados no diagnóstico por imagem, com ampla utilização nas diversas áreas médicas. Apresenta ainda a vantagem de não utilizar radiação ionizante (Raios X). A imagem é formada com base em um potente campo magnético e ondas de radiofreqüência, que não causam nenhum risco de dano ao paciente, podendo ser utilizado mesmo em gestantes e crianças.
  • 8. Exames Radiológicos: Imageamento por ressonância magnética Antes de entrar na sala, o paciente é orientado a deixar todos os objetos metálicos que possui, para não alterar o resultado do exame. O paciente entra em um tubo, ondas magnéticas perpassam seu corpo.
  • 9. Exames Elétricos: EEG - eletroencefalograma O eletroencefalograma surgiu no início deste século e está cada dia mais moderno. É o exame capaz de captar a atividade elétrica gerada pelas células nervosas do cérebro. Como essa atividade elétrica é constante, quando há qualquer doença, o exame mostra-se alterado. Mas não é qualquer pessoa que é capaz de interpretar com segurança o resultado do exame: além da residência médica em neurologia, o profissional deve ter a formação em eletroencefalografia, que dura um ano, em média. O eletroencefalograma é um exame indolor e depois de realizá-lo o paciente pode voltar para casa ou ir trabalhar de imediato. As únicas recomendações para os pacientes são as seguintes: no dia do exame, vir com a cabeça limpa e seca. A alimentação deve ser normal.
  • 10. Punção Lombar e Líquido Cefalorraquidiano Uma punção lombar (punção espinhal) é realizada através da inserção de uma agulha dentro do espaço subaracnóide lombar para coletar LCR. O teste pode ser realizado visando obter o LCR para exame, para medir e reduzir a pressão no LCR, determinar a presença ou ausência de sangue no LCR, detectar bloqueio subaracnóide espinhal e Administrar antibióticos por via intratecal - isto é, dentro do canal espinhal - em certos casos de infecção.
  • 11. Em geral, a agulha é inserida no espaço subaracnóide entre a terceira e quarta ou quarta e quinta vértebras lombares. Como a medula espinhal se divide em um feixe de nervos na primeira vértebra lombar, a inserção da agulha abaixo do nível da terceira vértebra lombar impede a punção da medula espinhal. Uma punção lombar bem-sucedida exige que o paciente esteja relaxado; um paciente ansioso fica tenso, e isso pode aumentar a leitura da pressão.
  • 12. O LCR deve ser claro e incolor. O LCR róseo, tinto de sangue ou nitidamente sanguinolento pode indicar uma contusão cerebral, laceração ou hemorragia subaracnóide. Por vezes, com uma punção lombar difícil, o LCR mostra- se, inicialmente, sanguinolento, por causa do trauma local, mas, em seguida, ele se torna mais claro. Usualmente, as amostras são obtidas para a contagem de células, cultura e testes de glicose e proteína. As amostras devem ser enviadas para o laboratório de imediato, porque ocorrerão alterações e o resultado será alterado, se as amostras ficarem aguardando para o exame. EXAMINADO O LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO