O documento discute a evolução dos meios de transporte no Brasil e sua importância para a economia. Apresenta como os transportes rodoviário, ferroviário, hidroviário e aéreo se desenvolveram ao longo do tempo e discute os desafios atuais de cada modalidade para melhorar a logística e integrar as diferentes regiões do país.
2. Não acho que seja possível identificar a globalização apenas com
a criação de uma economia global, embora este seja seu ponto
focal e sua característica, ais obvia. Antes de tudo a globalização
depende da eliminação de obstáculos técnicos, não de
obstáculos econômicos.
Creio que os revolucionários avanços tecnológicos nos
transportes e comunicações desde o final da segunda guerra
mundial foram responsáveis pela condições para que a economia
alcançasse os níveis atuais da globalização.
Mesmo esses avanços não teriam chegado muito longe sem os
aperfeiçoamentos ainda mais espetaculares nos sistemas de
informações, os quais permitiriam o controle do processo a
partir de um ponto central e praticamente em tempo real.
3. A evolução dos meios de transportes foi um dos
eventos que possibilitaram ao ser humano
ocupar todo o planeta, explorar os recursos da
natureza nos mais diferentes lugares, ampliar o
comercio e impulsionar outras atividades
econômicas.
O desenvolvimento da navegação marítima esta
diretamente relacionado com a consolidação do
capitalismo comercial e a ampliação e a
ampliação geográfico europeu, a partir do final
do século XV. Sem as caravelas e o
desenvolvimento da cartografia nos jamais
teríamos atravessado o Oceano Atlântico.
6. Aquele também
será o século do
avião, que se
transformou no
principal meio
de transporte
transcontinental
de passageiros e
de cargas leves.
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8. A infraestrutura de comunicação e de
transporte num território organiza-se forma
de redes. As redes de transporte baseian-se
nos sistemas de deslocamento de
mercadorias e passageiros, sendo formados
pelas vias de navegação marítima e fluvial,
ferrovias, rodovias e aerovias, alem da rede
de dutos.
9. O desenvolvimento dos meios dos meios de
transporte visa a três fatores essenciais: a segurança,
a velocidade e a capacidade de deslocamento de
carga ou passageiros.
A economia globalizada ampliou o volume dos
deslocamentos, tanto em escala nacional como
internacional. O desenvolvimento da tecnologia de
transportes mudou a natureza do intercambio
comercial nos últimos 60 anos e abriu
possibilidades a comercialização de todos os tipos
de mercadorias.
10. Produtos perecíveis, são
transportados rapidamente
de um continente a outro,
por via área ou marítima,
em contêineres com
refrigeração. A distancia
geográfica deixou de ser
impedimento para as trocas
comerciais em todo o
planeta, ao mesmo tempo o
fluxo de passageiros
acentuou-se nos últimos
anos, tanto nas viagens de
negócios como no turismo
internacional.
11. No Brasil, a logística do circuito
que liga as áreas de produção ao
mercado interno e a exportação
foi moldada a partir dos
chamados corredores de
exportação: eixos de território
que articulam os meios de
transporte e o sistema de
armazenamento.
12. O sistema de logística
dos corredores de
exportação esta
orientando
principalmente para os
postos das regiões Sul e
Sudeste e ainda pouco
articulado a outras areas
de importância
econômica mais recente
e afastadas do atlântico,
como aquelas situadas
nos regiões Centro –
Oeste e Norte do Brasil.
13. Com o objetivo de ampliar a capacidade de escoamento neto da produção
agricola e de outros recursos econômicos, aproximando essa produção do
mercado asiático (China, Coréia do Sul e Japão), o Brasil construiu junto com
peru o Peru a Estrada do Pacifico, um extenso eixo viário que se estende de
Rondônia, passando pelo Acre, aos portos peruanos de Ilo, Maratania e San
Juan.
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15. O setor de transportes no Brasil
apresenta diversos problemas. Isso
pode ser explicado pela grande
extensão do território e pelas políticas
governamentais adotadas no decorrer
do século XX, que não levaram em
consideração a necessidade de se
diversificar as modalidades de
transportes no pais.
16. O sistema de
transportes e vital
para o comercio
externo, pois o custo
do frete é um dos
elementos - muitas
vezes principal – que
compõem o preço das
mercadorias. De
modo geral o meio de
transporte mais
barato e o hidroviário,
seguido pelo
ferroviário e o
rodoviário.
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18. Para distancias menores, as rodovias são o
meio de transporte mais adequado. Apesar do
custo mais elevado e de comportar menor
capacidade de carga, o transporte rodoviário
apresenta vantagem de realizar o
deslocamento ponta a ponta: a mercadoria é
retirada no, local onde é produzida e pode ser
levada ate o ponto de venda. Dessa forma, o
produto chega ao seu final sem a necessidade
de varias operações de carga e descarga,
inevitáveis nas outras modalidades de
transporte.
19. Para distancias maiores, porem o transporte
rodoviário não é o meio mais adequado, mas pode
auxiliar os demais. Assim, uma mercadoria percorre
longas distancias de tem, por exemplo, e depois e
levada de caminhão ate um certo local exato de
destino.
20. As rodovias no Brasil
são a base do transporte
de passageiros e por
elas circulam cerca de
61% das cargas
transportadas no pais. A
malha rodoviária
brasileira é uma das
maiores do mundo:
mais de 1 milhão de
quilômetros de
estradas, mas apenas
240 mil são
pavimentadas, alem
disso 70% delas estão
em péssimas condições.
21. A integração regional, foi apoiada pelo
transporte rodoviário, foi incorporada á política
econômica no governo Vargas, ainda na década
de 1930.em seguida com a expansão sem
precedentes da malha rodoviária principalmente
após 1964, agora chamada de integração
nacional, seria agora uma questão de segurança
nacional.
as grandes rodovias que interligavam a varias
regiões foram sendo construídas a partir de 1950
e tiveram papel fundamental no modelo
econômico nacional e na integração das
economias regionais nesse período.
22. Na época, o
petróleo, matéria
prima na produção
de asfalto e na
produção de
combustível, era
barato. Esse foi um
grande estímulo
para a industria
automobilística se
desenvolvesse e se
tornasse a grande
responsável pela
modernização do
parque industrial
brasileiro.
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24. O processo de concessão das rodovias federais teve inicio
com o programa de concessões de rodovias federais
(PROCOFE), em 1995. a partir dele, a exploração comercial
das rodovias estendeu-se as vias estaduais. As empresas
concessionárias, em troca de serviços de manutenção e de
melhorias, adquiriram o direito de exploração por meio de
cobrança de pedágio, cessão de espaço para publicidade e
para instalação de infovias (espécie de estrada eletrônica,
formada por redes de cabos de fibra óptica pelas quais
circularam informações na forma de texto, som ou imagem.
Em 2012, a concessão das rodovias federais entrou em uma
nova etapa com o “Programa de Investimentos em
Logística: rodovias e Ferrovias”, as novas concessões as
empresas privadas serão feitas por um período de 30 anos,
visam á melhoria da qualidade das rodovias federais já
existentes e prevêem a construção de mais de 7,5 mil
quilômetros.
25.
26. Comparando-se á rodoviária, a ferrovia é o melhor
meio de transporte para países de grande extensão
territorial como o Brasil. Tem maior capacidade
maior capacidade para transportar cargas e
passageiros, consome menos energia que o
caminhão em relação ao volume de cargas
transportadas e pode ser eletrificada, não
dependendo exclusivamente do petróleo como
fonte de energia.
Apesar dessas vantagens, a extensão da linha
ferroviaria brasileira, comparada á intenção da
malha ferroviaria de outros países, é muito
pequena.
27. A ferrovia foi o principal meio de
transporte de carga terrestre no Brasil até
meados do século XX.
No inicio da década de 1950, as estradas de
ferro atingiram 38 mil quilômetros de
extensão. O pano de metas havia
apontado a necessidade de modernização
da malha ferroviaria do pais. Entretanto,
a modernização dependia da desativação
de linhas tecnicamente ultrapassadas, de
bitolas (distancias entre os trilhos) muito
estreitas, apoiadas sobre dormentes
podres.
A maioria das ferrovias que surgiram
tempo de mais tarde eram controladas
por mineradoras ou ficavam a boa
vontade dos governos
Evolução das ferrovias
no Brasil
28. O Brasil inicia a segunda década do século
Xxi com 30.051 quilômetros de vias férreas,
sendo 28.614 quilômetros operados por
empresas privadas. Somente a Vale S.A.
detém a terça parte de toda malha
ferroviaria brasileira. É um caso raro,
talvez único no mundo, de diminuição de
rede ferroviaria a partir dos anos 1950 ate
inicio deste século.
Atualmente as ferrovias absorvem pouco
mais de 20% da carga transportada no
Brasil.
29. O principal projeto de transporte de passageiros
dos últimos anos esta previsto para entrar em
funcionamento ainda nesta década. Trata-se do
trem – bala brasileiro, ligação ferroviaria entre os
municípios de campinas, São Paulo e Rio de
Janeiro por trens de alta velocidade.
30. trem de alta velocidade é um tipo
de transporte ferroviário que opera
significativamente mais rápido do que
o tráfego ferroviário tradicional,
utilizando um sistema integrado
de material rodante especializado e
linhas específicas. Embora não exista
um único padrão que se aplique a nível
mundial, considera-se que as novas
linhas com mais de 250 quilômetros
por hora e as linhas existentes em mais
de 200 quilômetros por hora podem
ser consideradas de alta velocidade,
sendo que alguns estendem a definição
para incluir velocidades mais baixas
em áreas onde isto representou uma
melhoria significativa.
31. A viagem entre o Rio e São Paulo poderá ser
realizada em cerca de 1 hora e 40 minutos. O trem
poderá atingir a velocidade de 285 quilômetros por
hora e fará também a ligação entre diversas estações
intermediarias. De São Paulo ao Rio de Janeiro o
trem percorrera uma distancia de 511 quilômetros.
O empreendimento esta entre os mais caros
projetos de infraestrutura programados e não
resolvera o grande problema pendente da economia
brasileira: melhorar a qualidade e eficiência do
transporte de cargas no Brasil.
32. As ferrovias brasileiras eram quase totalmente
administradas por três segmentos estatais. O
governo de São Paulo operava as ferrovias do estado,
a maior malha ferroviaria do pais, por meio da
estatal Ferrovias paulistas S.A, e a companhia Vale
do Rio Doce controlava as principais ferrovias de
transporte de minérios; e a rede Ferroviaria Federal
administrava todas as outras ferrovias do pais.
33. A privatização do setor
ferroviário teve inicio em 1996. a
RFFSA foi arrendada para grupos
estrangeiros formandos por
empresas nacionais, muitas das
quais já utilizavam as ferrovias
para o transporte de produtos.
A transferência para o setor
privado representou uma
pequena melhoria nas ferrovias,
limitada a recuperação de alguns
trechos e a instalação de alguns
equipamentos mais modernos,
sem no entanto, promover a
ampliação da malha ferroviaria
brasileira.
34.
35.
36. O território brasileiro conta com mais de 7 mil
quilômetros de litoral e extensa rede hidrográfica.
Apesar das condições naturais favoráveis e do baixo
custo do transporte hidroviário e da navegação no
geral, eles representam 13% da carga transportada no
pais.
A ampliação do sistema hidroviário exige elevados
investimentos. Os canais fluviais do Brasil
apresentam muitas cachoeiras e corredeiras, sendo
varios trechos impróprios a navegação. Apenas o rio
Amazonas e seus afluentes, a rede fluvial lacuste do
Rio Grande do Sul e os rios da bacia do Paraguai
apresentam condições naturais favoráveis em grande
extensão.
37. As duas principais hidrovias do
Brasil em volume de carga
transportada estão integradas
a rede de transporte dos países
do MERCOSUL: as hidrovias
Paraná- Paraguai e Tietê –
Paraná.
A hidrovia do São Francisco
transporta um volume
pequeno de mercadorias
embora esse rio seja
importante meio de integração
entre as comunidades
ribeirinhas.
38. O processo de privatização iniciando
no pais nos anos 1990 também atingiu
os portos brasileiros. O modelo de
privatização portuária foi baseado no
sistema de arrendamento de terminais
para empresas privadas, ou seja, a
estrutura do porto existente ate a
implantação do sistema continua
pertencendo ao estado. Os terminais
privatizados utilizam parte da infra-
estrutura publica mas fazem toda a
manutenção por conta dos mesmos.
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40. O transporte aéreo teve um crescimento expressivo nas
ultimas décadas, tanto nos voos domésticos como nos
internacionais. A perspectiva é de que o numero de voos
continue aumentando em ritimo acelerado. No entanto,
o transporte de cargas por aviões não tem acompanhado
o crescimento do transporte de passageiros.
Cargas transportadas por vias aéreas diferencian-se dos
demais meios pela possibilidade de entrega rápida de
produtos a longa distancia. Normalmente é utilizado
para mercadorias leves e correios.
No entanto, a estrutura dos aeroportos Brasileiros ainda
precisa de muito investimento pata atender o
crescimento do número de pousos e decolagens.
O ponto mais marcante nos aeroportos nacionais e o
atraso em vôo e o cancelamento.
41. Os meios de transporte de passageiros nos
cidades pode ser coletivos, como Ônibus,
Metro, trens ou individuais, como
automóveis, motocicletas e bicicletas.
Com a maior parte da população brasileira
vivendo nos grandes centros urbanos, o
transporte sobretudo nas grandes cidades
com mais de 50 mil habitantes, é um serviço
essencial, devendo ser tratado pelos governos
municipal, estadual e federal como
prioridade.
42. O transporte coletivo urbano
insuficiente para toda a população
– fruto de estratégias de
planejamento urbano de governos
que não visavam ao interesse
coletivo acabar por estimular a
utilização do transporte individual,
elevando substancialmente o
número de veículos que transitam
nas grandes cidades.isso causa
enormes congestionamentos, que
levam as pessoas a desperdiçar
muito tempo se deslocando da
residência ao trabalho e virce-
verca.
43. O avanço de setor de telecomunicações foi
muito rápido nas ultimas décadas. Hoje esse
ramo de negócios é o mais lucrativos e
disputados em muitos países, inclusive no
Brasil. As comunicações por satélite, a
transmissão por meio de fibra óptica e a
tecnologia digital geraram empresas
gigantescas que controlam os principais
meios de comunicação.
44. O primeiro satélite artificial -
o Sputnik, lançado pela União
soviética em 1957 –
impulsionou a corrida
espacial da guerra ria. Já nos
anos de 1960 os satélites
artificiais passaria a ter
aplicação comercial. Em 1962
entrou em orbita o Testar o
primeiro satélite capaz de
transmitir sinais de televisão e
de telefonia entre a Europa e
os estados unidos.
45. A partir deste ponto, as inovações no campo das telecomunicações por
satélite não pararam. Em 1983, o telefone celular começou a ser
comercializado nos Estados unidos, época em que a fibra óptica já havia
sido considerada um substituto favorável do fio de cobre. Na mesma
época o computador pessoal começou a entrar nas residências de
diversos países do mundo, e a partir de 1990 a internet teve a expansão
sem precedentes, logo após as redes de satélites global tomaram ainda
mais força, sendo laçado quase trinta a cada ano no mundo todo.
46. As novas tecnologias de
informação dependem da
instalação de satélites,
centrais de telefônicas e
de transmissão de TV,
provedores de internet
etc. a telefonia movem e lá
fuzis são elementos da
paisagem urbana em
quase todas as regiões de
varios países.
47. As novas tecnologias de informação
aceleram o fluxo de informações entre os
mais diversos pontos do planeta.
O pais que não se adaptar e evoluir sua
comunicações sofre a exclusão do mundo
da informática, fazendo assim os seus
negócios descerem ladeira a baixo, isto
porque, tudo hoje em dia depende da
evolução das telecomunicações.
48. As empresas de telecomunicações ligadas aos meios de
comunicação de massa e entretenimento (jornais, revistas,
televisão, radio, cinema, DVD, videogame etc.) tornaram um
fenômeno de mercado no século XX, conhecido como indústria
cultural.