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Professor: wander Junior
geografia
Não acho que seja possível identificar a globalização apenas com
a criação de uma economia global, embora este seja seu ponto
focal e sua característica, ais obvia. Antes de tudo a globalização
depende da eliminação de obstáculos técnicos, não de
obstáculos econômicos.
Creio que os revolucionários avanços tecnológicos nos
transportes e comunicações desde o final da segunda guerra
mundial foram responsáveis pela condições para que a economia
alcançasse os níveis atuais da globalização.
Mesmo esses avanços não teriam chegado muito longe sem os
aperfeiçoamentos ainda mais espetaculares nos sistemas de
informações, os quais permitiriam o controle do processo a
partir de um ponto central e praticamente em tempo real.
A evolução dos meios de transportes foi um dos
eventos que possibilitaram ao ser humano
ocupar todo o planeta, explorar os recursos da
natureza nos mais diferentes lugares, ampliar o
comercio e impulsionar outras atividades
econômicas.
O desenvolvimento da navegação marítima esta
diretamente relacionado com a consolidação do
capitalismo comercial e a ampliação e a
ampliação geográfico europeu, a partir do final
do século XV. Sem as caravelas e o
desenvolvimento da cartografia nos jamais
teríamos atravessado o Oceano Atlântico.
O transporte
rodoviário
traçaria novas
rotas no decorrer
do século XX,
possibilitando
maior alcance da
carga
transportada.
Aquele também
será o século do
avião, que se
transformou no
principal meio
de transporte
transcontinental
de passageiros e
de cargas leves.
A infraestrutura de comunicação e de
transporte num território organiza-se forma
de redes. As redes de transporte baseian-se
nos sistemas de deslocamento de
mercadorias e passageiros, sendo formados
pelas vias de navegação marítima e fluvial,
ferrovias, rodovias e aerovias, alem da rede
de dutos.
O desenvolvimento dos meios dos meios de
transporte visa a três fatores essenciais: a segurança,
a velocidade e a capacidade de deslocamento de
carga ou passageiros.
A economia globalizada ampliou o volume dos
deslocamentos, tanto em escala nacional como
internacional. O desenvolvimento da tecnologia de
transportes mudou a natureza do intercambio
comercial nos últimos 60 anos e abriu
possibilidades a comercialização de todos os tipos
de mercadorias.
Produtos perecíveis, são
transportados rapidamente
de um continente a outro,
por via área ou marítima,
em contêineres com
refrigeração. A distancia
geográfica deixou de ser
impedimento para as trocas
comerciais em todo o
planeta, ao mesmo tempo o
fluxo de passageiros
acentuou-se nos últimos
anos, tanto nas viagens de
negócios como no turismo
internacional.
No Brasil, a logística do circuito
que liga as áreas de produção ao
mercado interno e a exportação
foi moldada a partir dos
chamados corredores de
exportação: eixos de território
que articulam os meios de
transporte e o sistema de
armazenamento.
O sistema de logística
dos corredores de
exportação esta
orientando
principalmente para os
postos das regiões Sul e
Sudeste e ainda pouco
articulado a outras areas
de importância
econômica mais recente
e afastadas do atlântico,
como aquelas situadas
nos regiões Centro –
Oeste e Norte do Brasil.
Com o objetivo de ampliar a capacidade de escoamento neto da produção
agricola e de outros recursos econômicos, aproximando essa produção do
mercado asiático (China, Coréia do Sul e Japão), o Brasil construiu junto com
peru o Peru a Estrada do Pacifico, um extenso eixo viário que se estende de
Rondônia, passando pelo Acre, aos portos peruanos de Ilo, Maratania e San
Juan.
O setor de transportes no Brasil
apresenta diversos problemas. Isso
pode ser explicado pela grande
extensão do território e pelas políticas
governamentais adotadas no decorrer
do século XX, que não levaram em
consideração a necessidade de se
diversificar as modalidades de
transportes no pais.
O sistema de
transportes e vital
para o comercio
externo, pois o custo
do frete é um dos
elementos - muitas
vezes principal – que
compõem o preço das
mercadorias. De
modo geral o meio de
transporte mais
barato e o hidroviário,
seguido pelo
ferroviário e o
rodoviário.
Para distancias menores, as rodovias são o
meio de transporte mais adequado. Apesar do
custo mais elevado e de comportar menor
capacidade de carga, o transporte rodoviário
apresenta vantagem de realizar o
deslocamento ponta a ponta: a mercadoria é
retirada no, local onde é produzida e pode ser
levada ate o ponto de venda. Dessa forma, o
produto chega ao seu final sem a necessidade
de varias operações de carga e descarga,
inevitáveis nas outras modalidades de
transporte.
Para distancias maiores, porem o transporte
rodoviário não é o meio mais adequado, mas pode
auxiliar os demais. Assim, uma mercadoria percorre
longas distancias de tem, por exemplo, e depois e
levada de caminhão ate um certo local exato de
destino.
As rodovias no Brasil
são a base do transporte
de passageiros e por
elas circulam cerca de
61% das cargas
transportadas no pais. A
malha rodoviária
brasileira é uma das
maiores do mundo:
mais de 1 milhão de
quilômetros de
estradas, mas apenas
240 mil são
pavimentadas, alem
disso 70% delas estão
em péssimas condições.
A integração regional, foi apoiada pelo
transporte rodoviário, foi incorporada á política
econômica no governo Vargas, ainda na década
de 1930.em seguida com a expansão sem
precedentes da malha rodoviária principalmente
após 1964, agora chamada de integração
nacional, seria agora uma questão de segurança
nacional.
as grandes rodovias que interligavam a varias
regiões foram sendo construídas a partir de 1950
e tiveram papel fundamental no modelo
econômico nacional e na integração das
economias regionais nesse período.
Na época, o
petróleo, matéria
prima na produção
de asfalto e na
produção de
combustível, era
barato. Esse foi um
grande estímulo
para a industria
automobilística se
desenvolvesse e se
tornasse a grande
responsável pela
modernização do
parque industrial
brasileiro.
O processo de concessão das rodovias federais teve inicio
com o programa de concessões de rodovias federais
(PROCOFE), em 1995. a partir dele, a exploração comercial
das rodovias estendeu-se as vias estaduais. As empresas
concessionárias, em troca de serviços de manutenção e de
melhorias, adquiriram o direito de exploração por meio de
cobrança de pedágio, cessão de espaço para publicidade e
para instalação de infovias (espécie de estrada eletrônica,
formada por redes de cabos de fibra óptica pelas quais
circularam informações na forma de texto, som ou imagem.
Em 2012, a concessão das rodovias federais entrou em uma
nova etapa com o “Programa de Investimentos em
Logística: rodovias e Ferrovias”, as novas concessões as
empresas privadas serão feitas por um período de 30 anos,
visam á melhoria da qualidade das rodovias federais já
existentes e prevêem a construção de mais de 7,5 mil
quilômetros.
Comparando-se á rodoviária, a ferrovia é o melhor
meio de transporte para países de grande extensão
territorial como o Brasil. Tem maior capacidade
maior capacidade para transportar cargas e
passageiros, consome menos energia que o
caminhão em relação ao volume de cargas
transportadas e pode ser eletrificada, não
dependendo exclusivamente do petróleo como
fonte de energia.
Apesar dessas vantagens, a extensão da linha
ferroviaria brasileira, comparada á intenção da
malha ferroviaria de outros países, é muito
pequena.
A ferrovia foi o principal meio de
transporte de carga terrestre no Brasil até
meados do século XX.
No inicio da década de 1950, as estradas de
ferro atingiram 38 mil quilômetros de
extensão. O pano de metas havia
apontado a necessidade de modernização
da malha ferroviaria do pais. Entretanto,
a modernização dependia da desativação
de linhas tecnicamente ultrapassadas, de
bitolas (distancias entre os trilhos) muito
estreitas, apoiadas sobre dormentes
podres.
A maioria das ferrovias que surgiram
tempo de mais tarde eram controladas
por mineradoras ou ficavam a boa
vontade dos governos
Evolução das ferrovias
no Brasil
O Brasil inicia a segunda década do século
Xxi com 30.051 quilômetros de vias férreas,
sendo 28.614 quilômetros operados por
empresas privadas. Somente a Vale S.A.
detém a terça parte de toda malha
ferroviaria brasileira. É um caso raro,
talvez único no mundo, de diminuição de
rede ferroviaria a partir dos anos 1950 ate
inicio deste século.
Atualmente as ferrovias absorvem pouco
mais de 20% da carga transportada no
Brasil.
O principal projeto de transporte de passageiros
dos últimos anos esta previsto para entrar em
funcionamento ainda nesta década. Trata-se do
trem – bala brasileiro, ligação ferroviaria entre os
municípios de campinas, São Paulo e Rio de
Janeiro por trens de alta velocidade.
trem de alta velocidade é um tipo
de transporte ferroviário que opera
significativamente mais rápido do que
o tráfego ferroviário tradicional,
utilizando um sistema integrado
de material rodante especializado e
linhas específicas. Embora não exista
um único padrão que se aplique a nível
mundial, considera-se que as novas
linhas com mais de 250 quilômetros
por hora e as linhas existentes em mais
de 200 quilômetros por hora podem
ser consideradas de alta velocidade,
sendo que alguns estendem a definição
para incluir velocidades mais baixas
em áreas onde isto representou uma
melhoria significativa.
A viagem entre o Rio e São Paulo poderá ser
realizada em cerca de 1 hora e 40 minutos. O trem
poderá atingir a velocidade de 285 quilômetros por
hora e fará também a ligação entre diversas estações
intermediarias. De São Paulo ao Rio de Janeiro o
trem percorrera uma distancia de 511 quilômetros.
O empreendimento esta entre os mais caros
projetos de infraestrutura programados e não
resolvera o grande problema pendente da economia
brasileira: melhorar a qualidade e eficiência do
transporte de cargas no Brasil.
As ferrovias brasileiras eram quase totalmente
administradas por três segmentos estatais. O
governo de São Paulo operava as ferrovias do estado,
a maior malha ferroviaria do pais, por meio da
estatal Ferrovias paulistas S.A, e a companhia Vale
do Rio Doce controlava as principais ferrovias de
transporte de minérios; e a rede Ferroviaria Federal
administrava todas as outras ferrovias do pais.
A privatização do setor
ferroviário teve inicio em 1996. a
RFFSA foi arrendada para grupos
estrangeiros formandos por
empresas nacionais, muitas das
quais já utilizavam as ferrovias
para o transporte de produtos.
A transferência para o setor
privado representou uma
pequena melhoria nas ferrovias,
limitada a recuperação de alguns
trechos e a instalação de alguns
equipamentos mais modernos,
sem no entanto, promover a
ampliação da malha ferroviaria
brasileira.
O território brasileiro conta com mais de 7 mil
quilômetros de litoral e extensa rede hidrográfica.
Apesar das condições naturais favoráveis e do baixo
custo do transporte hidroviário e da navegação no
geral, eles representam 13% da carga transportada no
pais.
A ampliação do sistema hidroviário exige elevados
investimentos. Os canais fluviais do Brasil
apresentam muitas cachoeiras e corredeiras, sendo
varios trechos impróprios a navegação. Apenas o rio
Amazonas e seus afluentes, a rede fluvial lacuste do
Rio Grande do Sul e os rios da bacia do Paraguai
apresentam condições naturais favoráveis em grande
extensão.
As duas principais hidrovias do
Brasil em volume de carga
transportada estão integradas
a rede de transporte dos países
do MERCOSUL: as hidrovias
Paraná- Paraguai e Tietê –
Paraná.
A hidrovia do São Francisco
transporta um volume
pequeno de mercadorias
embora esse rio seja
importante meio de integração
entre as comunidades
ribeirinhas.
O processo de privatização iniciando
no pais nos anos 1990 também atingiu
os portos brasileiros. O modelo de
privatização portuária foi baseado no
sistema de arrendamento de terminais
para empresas privadas, ou seja, a
estrutura do porto existente ate a
implantação do sistema continua
pertencendo ao estado. Os terminais
privatizados utilizam parte da infra-
estrutura publica mas fazem toda a
manutenção por conta dos mesmos.
O transporte aéreo teve um crescimento expressivo nas
ultimas décadas, tanto nos voos domésticos como nos
internacionais. A perspectiva é de que o numero de voos
continue aumentando em ritimo acelerado. No entanto,
o transporte de cargas por aviões não tem acompanhado
o crescimento do transporte de passageiros.
Cargas transportadas por vias aéreas diferencian-se dos
demais meios pela possibilidade de entrega rápida de
produtos a longa distancia. Normalmente é utilizado
para mercadorias leves e correios.
No entanto, a estrutura dos aeroportos Brasileiros ainda
precisa de muito investimento pata atender o
crescimento do número de pousos e decolagens.
O ponto mais marcante nos aeroportos nacionais e o
atraso em vôo e o cancelamento.
Os meios de transporte de passageiros nos
cidades pode ser coletivos, como Ônibus,
Metro, trens ou individuais, como
automóveis, motocicletas e bicicletas.
Com a maior parte da população brasileira
vivendo nos grandes centros urbanos, o
transporte sobretudo nas grandes cidades
com mais de 50 mil habitantes, é um serviço
essencial, devendo ser tratado pelos governos
municipal, estadual e federal como
prioridade.
O transporte coletivo urbano
insuficiente para toda a população
– fruto de estratégias de
planejamento urbano de governos
que não visavam ao interesse
coletivo acabar por estimular a
utilização do transporte individual,
elevando substancialmente o
número de veículos que transitam
nas grandes cidades.isso causa
enormes congestionamentos, que
levam as pessoas a desperdiçar
muito tempo se deslocando da
residência ao trabalho e virce-
verca.
O avanço de setor de telecomunicações foi
muito rápido nas ultimas décadas. Hoje esse
ramo de negócios é o mais lucrativos e
disputados em muitos países, inclusive no
Brasil. As comunicações por satélite, a
transmissão por meio de fibra óptica e a
tecnologia digital geraram empresas
gigantescas que controlam os principais
meios de comunicação.
O primeiro satélite artificial -
o Sputnik, lançado pela União
soviética em 1957 –
impulsionou a corrida
espacial da guerra ria. Já nos
anos de 1960 os satélites
artificiais passaria a ter
aplicação comercial. Em 1962
entrou em orbita o Testar o
primeiro satélite capaz de
transmitir sinais de televisão e
de telefonia entre a Europa e
os estados unidos.
A partir deste ponto, as inovações no campo das telecomunicações por
satélite não pararam. Em 1983, o telefone celular começou a ser
comercializado nos Estados unidos, época em que a fibra óptica já havia
sido considerada um substituto favorável do fio de cobre. Na mesma
época o computador pessoal começou a entrar nas residências de
diversos países do mundo, e a partir de 1990 a internet teve a expansão
sem precedentes, logo após as redes de satélites global tomaram ainda
mais força, sendo laçado quase trinta a cada ano no mundo todo.
As novas tecnologias de
informação dependem da
instalação de satélites,
centrais de telefônicas e
de transmissão de TV,
provedores de internet
etc. a telefonia movem e lá
fuzis são elementos da
paisagem urbana em
quase todas as regiões de
varios países.
As novas tecnologias de informação
aceleram o fluxo de informações entre os
mais diversos pontos do planeta.
O pais que não se adaptar e evoluir sua
comunicações sofre a exclusão do mundo
da informática, fazendo assim os seus
negócios descerem ladeira a baixo, isto
porque, tudo hoje em dia depende da
evolução das telecomunicações.
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Infraestrutura e desenvolvimento

  • 2. Não acho que seja possível identificar a globalização apenas com a criação de uma economia global, embora este seja seu ponto focal e sua característica, ais obvia. Antes de tudo a globalização depende da eliminação de obstáculos técnicos, não de obstáculos econômicos. Creio que os revolucionários avanços tecnológicos nos transportes e comunicações desde o final da segunda guerra mundial foram responsáveis pela condições para que a economia alcançasse os níveis atuais da globalização. Mesmo esses avanços não teriam chegado muito longe sem os aperfeiçoamentos ainda mais espetaculares nos sistemas de informações, os quais permitiriam o controle do processo a partir de um ponto central e praticamente em tempo real.
  • 3. A evolução dos meios de transportes foi um dos eventos que possibilitaram ao ser humano ocupar todo o planeta, explorar os recursos da natureza nos mais diferentes lugares, ampliar o comercio e impulsionar outras atividades econômicas. O desenvolvimento da navegação marítima esta diretamente relacionado com a consolidação do capitalismo comercial e a ampliação e a ampliação geográfico europeu, a partir do final do século XV. Sem as caravelas e o desenvolvimento da cartografia nos jamais teríamos atravessado o Oceano Atlântico.
  • 4.
  • 5. O transporte rodoviário traçaria novas rotas no decorrer do século XX, possibilitando maior alcance da carga transportada.
  • 6. Aquele também será o século do avião, que se transformou no principal meio de transporte transcontinental de passageiros e de cargas leves.
  • 7.
  • 8. A infraestrutura de comunicação e de transporte num território organiza-se forma de redes. As redes de transporte baseian-se nos sistemas de deslocamento de mercadorias e passageiros, sendo formados pelas vias de navegação marítima e fluvial, ferrovias, rodovias e aerovias, alem da rede de dutos.
  • 9. O desenvolvimento dos meios dos meios de transporte visa a três fatores essenciais: a segurança, a velocidade e a capacidade de deslocamento de carga ou passageiros. A economia globalizada ampliou o volume dos deslocamentos, tanto em escala nacional como internacional. O desenvolvimento da tecnologia de transportes mudou a natureza do intercambio comercial nos últimos 60 anos e abriu possibilidades a comercialização de todos os tipos de mercadorias.
  • 10. Produtos perecíveis, são transportados rapidamente de um continente a outro, por via área ou marítima, em contêineres com refrigeração. A distancia geográfica deixou de ser impedimento para as trocas comerciais em todo o planeta, ao mesmo tempo o fluxo de passageiros acentuou-se nos últimos anos, tanto nas viagens de negócios como no turismo internacional.
  • 11. No Brasil, a logística do circuito que liga as áreas de produção ao mercado interno e a exportação foi moldada a partir dos chamados corredores de exportação: eixos de território que articulam os meios de transporte e o sistema de armazenamento.
  • 12. O sistema de logística dos corredores de exportação esta orientando principalmente para os postos das regiões Sul e Sudeste e ainda pouco articulado a outras areas de importância econômica mais recente e afastadas do atlântico, como aquelas situadas nos regiões Centro – Oeste e Norte do Brasil.
  • 13. Com o objetivo de ampliar a capacidade de escoamento neto da produção agricola e de outros recursos econômicos, aproximando essa produção do mercado asiático (China, Coréia do Sul e Japão), o Brasil construiu junto com peru o Peru a Estrada do Pacifico, um extenso eixo viário que se estende de Rondônia, passando pelo Acre, aos portos peruanos de Ilo, Maratania e San Juan.
  • 14.
  • 15. O setor de transportes no Brasil apresenta diversos problemas. Isso pode ser explicado pela grande extensão do território e pelas políticas governamentais adotadas no decorrer do século XX, que não levaram em consideração a necessidade de se diversificar as modalidades de transportes no pais.
  • 16. O sistema de transportes e vital para o comercio externo, pois o custo do frete é um dos elementos - muitas vezes principal – que compõem o preço das mercadorias. De modo geral o meio de transporte mais barato e o hidroviário, seguido pelo ferroviário e o rodoviário.
  • 17.
  • 18. Para distancias menores, as rodovias são o meio de transporte mais adequado. Apesar do custo mais elevado e de comportar menor capacidade de carga, o transporte rodoviário apresenta vantagem de realizar o deslocamento ponta a ponta: a mercadoria é retirada no, local onde é produzida e pode ser levada ate o ponto de venda. Dessa forma, o produto chega ao seu final sem a necessidade de varias operações de carga e descarga, inevitáveis nas outras modalidades de transporte.
  • 19. Para distancias maiores, porem o transporte rodoviário não é o meio mais adequado, mas pode auxiliar os demais. Assim, uma mercadoria percorre longas distancias de tem, por exemplo, e depois e levada de caminhão ate um certo local exato de destino.
  • 20. As rodovias no Brasil são a base do transporte de passageiros e por elas circulam cerca de 61% das cargas transportadas no pais. A malha rodoviária brasileira é uma das maiores do mundo: mais de 1 milhão de quilômetros de estradas, mas apenas 240 mil são pavimentadas, alem disso 70% delas estão em péssimas condições.
  • 21. A integração regional, foi apoiada pelo transporte rodoviário, foi incorporada á política econômica no governo Vargas, ainda na década de 1930.em seguida com a expansão sem precedentes da malha rodoviária principalmente após 1964, agora chamada de integração nacional, seria agora uma questão de segurança nacional. as grandes rodovias que interligavam a varias regiões foram sendo construídas a partir de 1950 e tiveram papel fundamental no modelo econômico nacional e na integração das economias regionais nesse período.
  • 22. Na época, o petróleo, matéria prima na produção de asfalto e na produção de combustível, era barato. Esse foi um grande estímulo para a industria automobilística se desenvolvesse e se tornasse a grande responsável pela modernização do parque industrial brasileiro.
  • 23.
  • 24. O processo de concessão das rodovias federais teve inicio com o programa de concessões de rodovias federais (PROCOFE), em 1995. a partir dele, a exploração comercial das rodovias estendeu-se as vias estaduais. As empresas concessionárias, em troca de serviços de manutenção e de melhorias, adquiriram o direito de exploração por meio de cobrança de pedágio, cessão de espaço para publicidade e para instalação de infovias (espécie de estrada eletrônica, formada por redes de cabos de fibra óptica pelas quais circularam informações na forma de texto, som ou imagem. Em 2012, a concessão das rodovias federais entrou em uma nova etapa com o “Programa de Investimentos em Logística: rodovias e Ferrovias”, as novas concessões as empresas privadas serão feitas por um período de 30 anos, visam á melhoria da qualidade das rodovias federais já existentes e prevêem a construção de mais de 7,5 mil quilômetros.
  • 25.
  • 26. Comparando-se á rodoviária, a ferrovia é o melhor meio de transporte para países de grande extensão territorial como o Brasil. Tem maior capacidade maior capacidade para transportar cargas e passageiros, consome menos energia que o caminhão em relação ao volume de cargas transportadas e pode ser eletrificada, não dependendo exclusivamente do petróleo como fonte de energia. Apesar dessas vantagens, a extensão da linha ferroviaria brasileira, comparada á intenção da malha ferroviaria de outros países, é muito pequena.
  • 27. A ferrovia foi o principal meio de transporte de carga terrestre no Brasil até meados do século XX. No inicio da década de 1950, as estradas de ferro atingiram 38 mil quilômetros de extensão. O pano de metas havia apontado a necessidade de modernização da malha ferroviaria do pais. Entretanto, a modernização dependia da desativação de linhas tecnicamente ultrapassadas, de bitolas (distancias entre os trilhos) muito estreitas, apoiadas sobre dormentes podres. A maioria das ferrovias que surgiram tempo de mais tarde eram controladas por mineradoras ou ficavam a boa vontade dos governos Evolução das ferrovias no Brasil
  • 28. O Brasil inicia a segunda década do século Xxi com 30.051 quilômetros de vias férreas, sendo 28.614 quilômetros operados por empresas privadas. Somente a Vale S.A. detém a terça parte de toda malha ferroviaria brasileira. É um caso raro, talvez único no mundo, de diminuição de rede ferroviaria a partir dos anos 1950 ate inicio deste século. Atualmente as ferrovias absorvem pouco mais de 20% da carga transportada no Brasil.
  • 29. O principal projeto de transporte de passageiros dos últimos anos esta previsto para entrar em funcionamento ainda nesta década. Trata-se do trem – bala brasileiro, ligação ferroviaria entre os municípios de campinas, São Paulo e Rio de Janeiro por trens de alta velocidade.
  • 30. trem de alta velocidade é um tipo de transporte ferroviário que opera significativamente mais rápido do que o tráfego ferroviário tradicional, utilizando um sistema integrado de material rodante especializado e linhas específicas. Embora não exista um único padrão que se aplique a nível mundial, considera-se que as novas linhas com mais de 250 quilômetros por hora e as linhas existentes em mais de 200 quilômetros por hora podem ser consideradas de alta velocidade, sendo que alguns estendem a definição para incluir velocidades mais baixas em áreas onde isto representou uma melhoria significativa.
  • 31. A viagem entre o Rio e São Paulo poderá ser realizada em cerca de 1 hora e 40 minutos. O trem poderá atingir a velocidade de 285 quilômetros por hora e fará também a ligação entre diversas estações intermediarias. De São Paulo ao Rio de Janeiro o trem percorrera uma distancia de 511 quilômetros. O empreendimento esta entre os mais caros projetos de infraestrutura programados e não resolvera o grande problema pendente da economia brasileira: melhorar a qualidade e eficiência do transporte de cargas no Brasil.
  • 32. As ferrovias brasileiras eram quase totalmente administradas por três segmentos estatais. O governo de São Paulo operava as ferrovias do estado, a maior malha ferroviaria do pais, por meio da estatal Ferrovias paulistas S.A, e a companhia Vale do Rio Doce controlava as principais ferrovias de transporte de minérios; e a rede Ferroviaria Federal administrava todas as outras ferrovias do pais.
  • 33. A privatização do setor ferroviário teve inicio em 1996. a RFFSA foi arrendada para grupos estrangeiros formandos por empresas nacionais, muitas das quais já utilizavam as ferrovias para o transporte de produtos. A transferência para o setor privado representou uma pequena melhoria nas ferrovias, limitada a recuperação de alguns trechos e a instalação de alguns equipamentos mais modernos, sem no entanto, promover a ampliação da malha ferroviaria brasileira.
  • 34.
  • 35.
  • 36. O território brasileiro conta com mais de 7 mil quilômetros de litoral e extensa rede hidrográfica. Apesar das condições naturais favoráveis e do baixo custo do transporte hidroviário e da navegação no geral, eles representam 13% da carga transportada no pais. A ampliação do sistema hidroviário exige elevados investimentos. Os canais fluviais do Brasil apresentam muitas cachoeiras e corredeiras, sendo varios trechos impróprios a navegação. Apenas o rio Amazonas e seus afluentes, a rede fluvial lacuste do Rio Grande do Sul e os rios da bacia do Paraguai apresentam condições naturais favoráveis em grande extensão.
  • 37. As duas principais hidrovias do Brasil em volume de carga transportada estão integradas a rede de transporte dos países do MERCOSUL: as hidrovias Paraná- Paraguai e Tietê – Paraná. A hidrovia do São Francisco transporta um volume pequeno de mercadorias embora esse rio seja importante meio de integração entre as comunidades ribeirinhas.
  • 38. O processo de privatização iniciando no pais nos anos 1990 também atingiu os portos brasileiros. O modelo de privatização portuária foi baseado no sistema de arrendamento de terminais para empresas privadas, ou seja, a estrutura do porto existente ate a implantação do sistema continua pertencendo ao estado. Os terminais privatizados utilizam parte da infra- estrutura publica mas fazem toda a manutenção por conta dos mesmos.
  • 39.
  • 40. O transporte aéreo teve um crescimento expressivo nas ultimas décadas, tanto nos voos domésticos como nos internacionais. A perspectiva é de que o numero de voos continue aumentando em ritimo acelerado. No entanto, o transporte de cargas por aviões não tem acompanhado o crescimento do transporte de passageiros. Cargas transportadas por vias aéreas diferencian-se dos demais meios pela possibilidade de entrega rápida de produtos a longa distancia. Normalmente é utilizado para mercadorias leves e correios. No entanto, a estrutura dos aeroportos Brasileiros ainda precisa de muito investimento pata atender o crescimento do número de pousos e decolagens. O ponto mais marcante nos aeroportos nacionais e o atraso em vôo e o cancelamento.
  • 41. Os meios de transporte de passageiros nos cidades pode ser coletivos, como Ônibus, Metro, trens ou individuais, como automóveis, motocicletas e bicicletas. Com a maior parte da população brasileira vivendo nos grandes centros urbanos, o transporte sobretudo nas grandes cidades com mais de 50 mil habitantes, é um serviço essencial, devendo ser tratado pelos governos municipal, estadual e federal como prioridade.
  • 42. O transporte coletivo urbano insuficiente para toda a população – fruto de estratégias de planejamento urbano de governos que não visavam ao interesse coletivo acabar por estimular a utilização do transporte individual, elevando substancialmente o número de veículos que transitam nas grandes cidades.isso causa enormes congestionamentos, que levam as pessoas a desperdiçar muito tempo se deslocando da residência ao trabalho e virce- verca.
  • 43. O avanço de setor de telecomunicações foi muito rápido nas ultimas décadas. Hoje esse ramo de negócios é o mais lucrativos e disputados em muitos países, inclusive no Brasil. As comunicações por satélite, a transmissão por meio de fibra óptica e a tecnologia digital geraram empresas gigantescas que controlam os principais meios de comunicação.
  • 44. O primeiro satélite artificial - o Sputnik, lançado pela União soviética em 1957 – impulsionou a corrida espacial da guerra ria. Já nos anos de 1960 os satélites artificiais passaria a ter aplicação comercial. Em 1962 entrou em orbita o Testar o primeiro satélite capaz de transmitir sinais de televisão e de telefonia entre a Europa e os estados unidos.
  • 45. A partir deste ponto, as inovações no campo das telecomunicações por satélite não pararam. Em 1983, o telefone celular começou a ser comercializado nos Estados unidos, época em que a fibra óptica já havia sido considerada um substituto favorável do fio de cobre. Na mesma época o computador pessoal começou a entrar nas residências de diversos países do mundo, e a partir de 1990 a internet teve a expansão sem precedentes, logo após as redes de satélites global tomaram ainda mais força, sendo laçado quase trinta a cada ano no mundo todo.
  • 46. As novas tecnologias de informação dependem da instalação de satélites, centrais de telefônicas e de transmissão de TV, provedores de internet etc. a telefonia movem e lá fuzis são elementos da paisagem urbana em quase todas as regiões de varios países.
  • 47. As novas tecnologias de informação aceleram o fluxo de informações entre os mais diversos pontos do planeta. O pais que não se adaptar e evoluir sua comunicações sofre a exclusão do mundo da informática, fazendo assim os seus negócios descerem ladeira a baixo, isto porque, tudo hoje em dia depende da evolução das telecomunicações.
  • 48. As empresas de telecomunicações ligadas aos meios de comunicação de massa e entretenimento (jornais, revistas, televisão, radio, cinema, DVD, videogame etc.) tornaram um fenômeno de mercado no século XX, conhecido como indústria cultural.