O documento discute os principais conceitos relacionados aos transportes, como modo de transporte, distâncias, tempo e custo. Detalha a evolução histórica dos transportes desde a Revolução Industrial e discute as vantagens e desvantagens dos principais modos de transporte atuais como rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo. Também aborda a importância da integração dos modos de transporte e das redes transeuropeias.
Conjunto de diapositivos sobre as redes de transportes nacionais e a sua integração no programa "Facilidade Interligar a Europa" das RTE-T (Rede transeuropeia de Transportes), com particular destaque para o período 2014/2020.
Conjunto de diapositivos sobre as redes de transportes nacionais e a sua integração no programa "Facilidade Interligar a Europa" das RTE-T (Rede transeuropeia de Transportes), com particular destaque para o período 2014/2020.
Este trabalho não foi objeto de qualquer correção!
Foi postado tal e qual como foi enviado por o(s) autor(es).
O mérito (se for caso disso) é exclusivo dele(s)!
(Trabalho do ano letivo de 2016/2017)
Geografia A 11ºano. Transportes Rodoviários: definição e caracterização; tipos de transportes rodoviários; rede rodoviária nacional; vantagens e desvantagens.
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(Trabalho do ano letivo de 2016/2017)
Geografia A 11ºano. Transportes Rodoviários: definição e caracterização; tipos de transportes rodoviários; rede rodoviária nacional; vantagens e desvantagens.
E-80, CORREDOR MULTIMODAL PARA A EUROPA – Apresentação de Mário Lopesportodeaveiro
Ficheiro powerpoint de suporte à apresentação de Mário Lopes. Conferência«E-80, Corredor Multimodal para a Europa», organizada pelo Porto de Aveiro, 16 de Fevereiro de 2012, Centro Cultural da Gafanha da Nazaré.
Iniciativa integrada no projecto “Intermodality E-80”.
Reportagem fotográfica em http://arquivodoportodeaveiro.org/UserFiles/E80_16022012/ .
Mais detalhes sobre a conferência em http://portosdeportugal.pt/sartigo/index.php?x=7549 .
Notícia sobre a intervenção de Mário Lopes, aqui: http://portosdeportugal.pt/sartigo/index.php?x=7583 .
Visite-nos em www.portodeaveiro.pt, www.youtube.com/portodeaveiro , http://arquivodoportodeaveiro.org.
III Encontro de Portos da CPLP – Lídia Sequeira – Porto de SinesPortos de Portugal
Powerpoint de suporte à intervenção de Lídia Sequeira, Presidente do Conselho de Administração do Porto de Sines (Portugal), no III Encontro de Portos da CPLP, que decorreu nos dias 1 e 2 de Dezembro de 2010, no Centro de Convenções do Hotel Talatona, em Luanda.
Intervenção subordinada ao tema “Novos Caminhos do Transporte Marítimo – As Auto-Estradas do Mar”.
Integrada no painel “Novos Caminhos do Transporte Marítimo”, moderado por Victor de Carvalho, Director Geral do Instituto Marítimo Portuário de Angola.
A organização do Encontro coube ao Porto de Luanda, com o apoio institucional do Ministério dos Transportes em nome do Governo de Angola.
A magna reunião reuniu responsáveis das administrações portuárias dos seguintes países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal.
Aprofundar as relações de trabalho e de cooperação, incrementar as relações comerciais entre os portos e contribuir para melhorar as relações de transporte e comerciais entre o conjunto de países de língua portuguesa foram os objectivos primaciais do encontro, cujas conclusões se encontram disponíveis em
http://www.portosdeportugal.pt/sartigo/index.php?x=4349
Site oficial do III Encontro de Portos da CPLP disponível em http://www.cplpportos.com/
A nova “fábrica do mundo” estuda alternativas para colocar os seus produtos nos mercados consumidores. A ambição nunca cumprida de Sines tem aqui uma nova oportunidade.
A Análise de Sines como Ativo Geoestratégico Nacional Cláudio Carneiro
RESUMO :
A competição atual em termos portuários não se resume apenas a uma competição entre os
portos mas sim em termos de redes logísticas aos quais pertencem. Se o espaço geográfico da
competição corresponde ao hinterland competitivo, a fase correspondente, a de regionalização
portuária do hinterland, passa obrigatoriamente pela eficiência e fiabilidade dos fluxos de
mercadorias transportados, o que obriga ao investimento nas ligações ferroviárias, o elemento
terrestre, sem descurar o desenvolvimento do seu foreland, o elemento marítimo. Esta
premissa orienta a análise de Sines ao longo deste trabalho, numa perspetiva sistémica assente
na sua tripla valência como interface marítimo-terrestre, plataforma logística e zona de
atração de atividade industrial que permita constituir-se em cluster regional. Apenas analisado
nesta perspetiva holística se pode aspirar a descrever uma análise profunda, direcionada para
o futuro, daquele que surge como um dos grandes ativos estratégicos para Portugal. O
alargamento do Canal do Panamá é referido como uma grande oportunidade de crescimento
para Sines, da economia regional e da economia nacional. Mas até que ponto isso será
verdade e como é que Sines, derivado do seu posicionamento, se poderá tornar efetivamente
num grande porto da fachada atlântica da Europa? Acima de tudo, e talvez mais importante,
será preparar o caminho para fazer de Sines uma referência no mercado portuário mundial,
um desafio que é também uma oportunidade e que o país não pode perder. O desempenho,
medido em termos de eficiência e de eficácia, surge como fulcral para lograr tal objetivo, não
apenas em termos microeconómicos, mas também porque o bom ou mau desempenho
portuário influencia, em última instância, o bom ou mau desempenho de uma economia.
Orientador:
Dr. Carlos Figueiredo, Economista, Docente convidado do ISCTE
Junho de 2012
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Conjunto de diapositivos sobre a evolução dos transportes, particularmente, desde a revolução industrial, tipos de transportes suas vantagens e desvantagens.
Primeiro conjunto de diapositivos sobre o tema "A população como se movimente e comunica". Para além de se abordar os diferentes modos de transporte, vantagens e desvantagens, consideram-se novos conceitos geográficos para melhor entender as "distorções" no espaço provocadas pela melhoria ou agravamento das acessibilidades.
Autoestradas do Mar - Mobilidade e Comunicação 2Idalina Leite
A integração do conceito de autoestradas do mar justifica-se quando estamos a tratar da política dos transportes da União Europeia. Pela nossa posição geográfica no SW da Europa, pela nossa extensa costa e pelo reconhecimento da importância do mar para o crescimento económico do nosso país, o estudo dos transportes e das comunicações fica francamente enriquecido ao aprofundarmos o conhecimento de novos itinerários e novos termos específicos do tema em apreço
Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuárioCláudio Carneiro
O estudo do novo “modelo contratual e mecanismos de regulação do sector portuário”, ontem apresentado em Lisboa, promete dar que falar. Pelas inovações que prognostica e pelas “velhas” aspirações que acolhe.
Depois de fazer o diagnóstico da situação, o estudo, realizado por docentes da Universidade Autónoma de Lisboa, aponta cinco medidas essenciais: a alteração do modelo de governação dos portos, a centralização de decisões em matérias de âmbito nacional, a criação de uma entidade reguladora independente, a redefinição das linhas orientação das concessões e a criação de um novo modelo tarifário.
Entre as inovações (pelo menos para o mercado nacional) propostas estão a selecção de concessionários por leilão, ou a não definição prévia do prazo das concessões, ou a criação de um fundo sectorial para investimentos nos portos e nas acessibilidades terrestres e no co-financiamento nacional dos projectos candidatados a fundos comunitários.
Entre as aspirações do sector (ou pelo menos de segmentos dele), constam a criação do regulador independente, a revisão do modelo tarifário, a manutenção no sector portuário das receitas das administrações portuárias, etc..
Presente na apresentação do estudo, o secretário de Estado dos Transportes insistiu na revisão dos contratos das actuais concessões (que, ao que o TRANSPORTES & NEGÓCIOS apurou, pouco tem avançado apesar se ter sido anunciada há já vários meses) e desafiou os portos a escolherem, depressa e bem, os projectos que querem candidatar aos fundos comunitários, e a equacionarem a hipótese de criarem zonas francas, com benefícios fiscais que atraíssem investimentos e alavancassem a actividade.
O estudo será agora objecto de discussão pública. Entretanto, os autores avisam que a sua concretização, tal como é proposto, implicará várias iniciativas legislativas, que estimam possam estender-se por cerca de seis meses.
O relatório final do estudo pode ser consultado:
Porto de Sines fez mais 71% em contentores .......... Altri defende terminal portuário na margem sul do .... um "aprofundado estudo, elaborado pelo. Prof.
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportadorCláudio Carneiro
Vida Económica, 11-Julho-2014
Entrevista do Presidente da Câmara Municpal de Viseu, Dr. Almeida Henriques, sobre a necessidade de uma ligação ferroviária competitiva entre Aveiro e Salamanca, com continuidade a França.
Apesar de um ambiente econômico enfraquecido em Portugal, Sines Container Terminal viu seu aumento de volume em quase 70%. Nova tráfego da Ásia para a África Ocidental e aumento do movimento de carga para EUA / Canadá contribuíram para o forte desempenho em Sines. A segunda fase do terminal do desenvolvimento começou com o cais que está sendo prorrogado por 210 metros para 940 metros.
In spite of a weakened economic environment in Portugal, Sines Container Terminal saw its volume surge by nearly 70%. New traffic from Asia to West Africa and increased cargo movement to US/ Canada contributed to the strong performance at Sines. The terminal’s second phase of development got underway with the quay being extended by 210 metres to 940 metres.
1. CONCEITOS BÁSICOS:
MODO DE TRANSPORTE – Tipo
de veículo utilizado para a
deslocação de pessoas e
mercadorias.
DISTÂNCIAS
RELATIVA – Distância entre
dois lugares, em função de
factores sujeitos a variação,
como tempo ou custo.
TEMPO – Tempo necessário
para percorrer uma distância,
utilizando um determinado
transporte.
CUSTO – Custo de transporte
para percorrer uma certa
distância.
ABSOLUTA – Distância real
entre dois lugares, expressa
em quilómetros e que não se
altera com o tempo.
ISÓCRONA – Linha que une
pontos de igual distância –
tempo.
ISÓTIMA – Linha que une
pontos com igual distância –
custo.
O conceito de distância absoluta é cada vez mais
uma coisa do passado, pois cada vez menos se mede
em quilómetros mas sim no tempo que demoramos no
seu percurso.
A opção por um modo de transporte é fortemente
condicionada pelo seu custo.
O transporte rodoviário tem custos mais baixos
para curtas distâncias o ferroviário para médias e o
marítimo para longas.
Antes dos transportes mecânicos o homem
dependia dos meios de transporte aquáticos, de
tracção animal ou deslocava-se a pé.
Com a Revolução Industrial e o caminho de ferro
levou à exploração de novos espaços.
A evolução seguinte é marcada pela invenção do
motor de explosão e o aparecimento do automóvel que
por ser flexível veio a dominar os transportes na
maioria dos países.
No século XX a revolução dos transportes esteve
associada ao aumento da velocidade (o avião, o TGV).
A capacidade de transporte de mercadorias
aumentou com os comboios porta – contentores,
camiões cisterna, frigoríficos e outras especializações.
2. OS TRANSPORTES FERROVIÁRIOS
foram muito importantes para o
desenvolvimento de regiões
inexploradas e funcionou como factor de
fixação de populações. Foi também
muito importante no desenvolvimento
das áreas suburbanas sobretudo nos
movimentos pendulares.
No entanto é um meio de
transporte pouco flexível e muito caro
quer nas infra-estruturas quer no
equipamento circulante.
O TRANSPORTE RODOVIÁRIO – Constitui actualmente o modo de transporte
principal quer nas mercadorias, quer nos passageiros.
Permite uma grande flexibilidade com uma densa rede de itinerários, adaptando-
se facilmente às características do relevo.
Os transportes terrestres também se podem realizar através de condutas
(oleodutos, gasodutos ou carbodutos).
A sua principal vantagem competitiva é a o transporte porta a porta com a
crescente especialização permite um transporte mais seguro e de qualidade. È um modo
de transporte flexível e confortável tornando-o competitivo no transporte de
passageiros.
Contudo tem algumas limitações como a baixa capacidade de carga, comparado
com o ferroviário, está sujeito aos congestionamentos de tráfego e à maior
sinistralidade.
3. Os transportes aquáticos são
actualmente utilizados quase
exclusivamente para a movimentação de
mercadorias.
Os transportes fluviais são
condicionados pelo regime dos rios e elo
perfil do seu leito que condicionam sua
navegabilidade.
Os transportes marítimos está
especialmente vocacionado para o
transporte de mercadorias volumosas e
pesadas a baixo custo, para longas
distâncias, o que lhe confere um papel
importante no comércio internacional.
É considerado bastante seguro estando adaptado ao transporte de matérias
perigosas.
Apresenta limitações como a sua lentidão e a dependência com outros modos de
transporte (Transbordo).
Permitem quebrar o isolamento dos territórios insulares (nos arquipélagos da
Madeira e Açores) e desempenham um papel importante na vertente do turismo,
nomeadamente nos cruzeiros de férias.
4. Oferecem cada vez mais rapidez,
conforto e segurança, o que faz dele
um modo de transporte privilegiado
par deslocações de longo curso.
Apesar de ter apresentado nos
últimos anos descidas de preço devido
ao aumento do tráfego aéreo
continuam a ser um modo de
transporte caro
O custo das infra-estruturas técnicas e humanas é elevado pelo que só é
usado no transporte de mercadorias de elevado valor acrescentado, perecíveis ou
urgentes.
Para passageiros apresenta o inconveniente relativo ao tempo necessário
par proceder às formalidades de embarque.
Relativamente a mercadorias, apresenta uma capacidade de carga reduzida
quando comparado com o transporte marítimo ou ferroviário.
A localização de alguns aeroportos é problemática devido ao crescimento
urbano no espaço envolvente.
5. TRANSPORTE MULTIMODAL – transporte de
pessoas ou de mercadorias usando mais do que
um modo de transporte devidamente articulados.
PLATAFORMA MULTIMODAL – local de articulação
entre os diferentes modos de transporte (onde
ocorre a transferência de pessoas ou
mercadorias).
Em Portugal O POAT (Programa Operacional de
Acessibilidades e Transportes) – Contempla a
criação de infra-estruturas indispensáveis à
implementação da multimodalidade de forma a
potenciar um eficaz sistema de transportes que
rentabilize a utilização dos vários modos no
território nacional e ao resto da Europa.
No domínio marítimo e portuário as acessibilidades terrestres têm sido melhoradas através
de ligações ferroviárias e rodoviárias aos principais portos.
Os terminais portuários e aeroportuários onde se verifica transbordo dependem muito da
LOGÍSTICA (controlo aduaneiro, gestão de stocks, armazenagem e controlo de qualidade das
mercadorias). Em Portugal existem cinco Plataformas logísticas de execução:
Zona de Actividades Logísticas de Sines
Centro de transportes de mercadorias da Área Metropolitana de Lisboa
Centro de transportes de mercadorias da Área Metropolitana do Porto.
Centro de carga Aérea de Lisboa
Centro de carga Aérea do Porto
6.
7. A maior ou menor quantidade de redes de transporte depende da inter-relação entre
factores físicos, a capacidade tecnológica, os padrões de actividade social e política e
o desenvolvimento económico das diferentes regiões.
Comparando com alguns países da União Europeia, Portugal em termos de rede
ferroviária e considerando a extensão de via dupla e de electrificação como indicadores da
qualidade do serviço prestado temos uma situação muito desfavorável.
Em Portugal menos de 20% da vias são duplas (A Bélgica tem 80%)
Em Portugal 24% das vias são electrificadas (O Luxemburgo tem 90%)
Em termos rodoviários Portugal possui uma dotação equivalente a 75% da média
comunitária e no caso das auto-estradas a 50 %.
Os transportes marítimos garantem a maior parte dos fluxos internacionais de
mercadorias. As rotas mais importantes estão ligadas aos principais produtores de matérias
primas e de recursos energéticos e os países industrializados.
A ROTA DO GOLFO PÉRSICO é bastante importante para o abastecimento de produtos
petrolíferos com destaque para o canal do Suez sendo também importante o CANAL DO
PANAMÁ para as ligações entre o Atlântico e o Pacífico e ainda a ROTA DO ATLÂNTICO Norte
que liga a Europa ao continente americano.
As rotas aéreas mais importantes são as ligações entre a EUROPA E A AMÉRICA DO
NORTE e entre a EUROPA E O SUDESTE ASIÁTICO. Na Europa os aeroportos com maior
tráfego são os de Londres, Paris e Frankfurt. Em Portugal ainda não temos um aeroporto
associado à alta velocidade que continua a ser um objectivo por alcançar.
8. REDE NACIONAL FUNDAMENTAL – É
constituída pelos itinerários principais
(IP) que faz a ligação entre os centros
urbanos supra distritais e os principais
portos , aeroportos e fronteiras inclui
também auto-estradas.
REDE NACIONAL COMPLEMENTAR –
Integra os itinerários complementares
(IC) e as estradas Nacionais (EN) que
apresentam duas categorias: as
regionais e as municipais. Assegura a
ligação entre a rede fundamental e os
centros urbanos de influência concelhia
ou supra concelhia.
A malha rodoviária tem maior
densidade no litoral entre Setúbal e
Viana e à volta dos grandes centros
urbanos em especial Lisboa e Porto de
onde partem eixos transversais que
ligam o litoral ao interior. O sul é
melhor servido que o Norte.
Nas regiões autónomas a rede forma
um circuito de baixa altitude
estabelecendo ligações entre as cidades
do litoral e atravessa as ilhas para
servir as localidades do interior.
9. A rede FERROVIÁRIA NACIONAL inclui os
seguintes eixos:
REDE PRINCIPAL – Linha do Norte, da Beira
Alta e da Beira Baixa de interesse nacional e
internacional com um total de 1420 km.
REDE COMPLEMENTAR – com cerca de 1085
km, não sendo financeiramente rendível, é
explorada por ser considerada de interesse
público.
REDE SECUNDÁRIA – com cerca de 176 km,
serve necessidades ao nível local e regional e
a sua exploração é da responsabilidade das
autarquias e de outros agentes locais.
A linha do Norte que serve os principais
centros urbanos (Lisboa, Porto, Braga) é a
mais importante em número de comboios,
passageiros e mercadorias.
As assimetrias litoral interior que se
verificam reflectem-se ao nível da
distribuição da rede mas também ao nível da
modernização – material circulante mais
rápido e seguro, electrificação da rede,
controlo automático da velocidade, sistema
de sinalização e telecomunicação modernos
que estão mais presentes na linha do Norte e
nas ligações internacionais (Vilar Formoso e
Elvas).
10. O transporte marítimo assegura 76% do nosso
comércio externo.
A nível interno estabelece ligações entre o
continente e as regiões autónomas.
Na rede nacional de portos destaca-se Lisboa,
Sines, Leixões e Setúbal como principais portos
comerciais em termos de carga movimentada.
O porto de Lisboa é um dos mais importantes
por ser abrigado e de águas profundas o que o
torna ideal para a navegação e tráfego de
contentores.
O porto de Sines com águas muito profundas
que permite a acostagem de navios de grande
porte. O acordo entre o estado português e a
autoridade portuária de Singapura que explora um
terminal de contentores em Sines, faz do porto de
Sines uma das mais importantes rota comerciais
de e para os Estados Unidos, América Latina,
África e Ásia.
Os transportes aéreos nacionais dedicam-se, sobretudo, às ligações internacionais, uma vez
que as pequenas dimensões do nosso país não contribuem para o intensificar dos voos
domésticos, face à intensa concorrência dos transportes ferroviário e rodoviário.
Relativamente à rede nacional de aeroportos destacam-se os de Lisboa, Porto e Faro no
continente, Funchal e Porto Santo na Madeira, Ponta Delgada, Lages, Horta e Santa Maria, nos
Açores. O tráfego aéreo entre as ilhas é importante para quebrar o seu isolamento.
Os aeroportos de Lisboa e Porto têm vindo a registar um crescimento assinalável pelo que é
necessário tomar medidas para satisfazer os níveis de procura (novo aeroporto da OTA).
11. A AMPLIAÇÃO DA REDE DE METROPOLITANO DE LISBOA
O METRO LIGEIRO DO PORTO
A CONSTRUÇÃO DO METROPOLITANO LIGEIRO DA MARGEM SUL DO TEJO
O PROJECTO DO AEROPORTO DA OTA
A ALTA VELOCIDADE FERROVIÁRIA.
Para que a futura rede de alta velocidade seja competitiva com os restantes
modos de transporte importa atingir dois grandes objectivos:
Para mercadorias – ligar o nosso território e portos à rede da UE para permitir
o livre trânsito no espaço comunitário.
Para passageiros – ligar Lisboa ao Porto em cerca de 1 hora e trinta e ambas as
cidades a Madrid em 3 horas para competir com o modo aéreo.
Os dois modelos propostos inicialmente foram:
O T deitado, que consiste numa ligação desde
Vigo até ao Sul com saída para Cárceres.
E o modelo do Pi deitado que teria no eixo
Lisboa Porto duas ligações Aveiro – Salamanca
e Lisboa – Badajoz.
12. AS INTERVENÇÕES NO SECTOR DOS TRANSPORTES DEVEM INTEGRAR-SE NUMA
POLÍTICA GLOBAL DE ORDENAMENTO DO TERRITORIAL E SUSTENTABILIDADE, O QUE
ESTÁ SUBJACENTE AO POAT QUE DEFINE AS PRINCIPAIS OPÇÕES E ACÇÕES PARA 2000
– 2006.
13. As redes transeuropeias de
transportes RTE-T foram definidas pela
União Europeia com o objectivo de
transformar as quinze redes nacionais
numa única, contribuindo para o reforço
da coesão e para o bom funcionamento
do mercado único.
A integração de Portugal na UE alterou
significativamente o comércio
internacional que passa a ser mais
concentrado na Europa, daí a grande
importância da integração na RTE-T.
Com o apoio dos fundos de coesão
prevêem-se concluídos os seguintes
eixos essenciais:
Corredor litoral Norte – Sul – que liga
Valença a Castro Marim.
Diagonal do Vale de Ave ( IC25).
Diagonal do Tejo ( IP6 e IP 2, entre
Gardete e Guarda, e linha da Beira
Baixa)
Transversal que liga o litoral centro a
Espanha através da fronteira de Vilar
Formoso (IP5).
14. Situando-se no cruzamento de corredores marítimos e aéreos este-oeste e norte-sul, e
detendo grande importância para as rotas intercontinentais que ligam a África austral e
Ocidental e a América do Sul à Europa e o Mediterrâneo ao Atlântico Norte, PORTUGAL tem
potencialidades para se tornar numa plataforma entre a Europa e os outros continentes.
PORTO DE SINES – com uma localização privilegiada na faixa Atlântica, sem
obstáculos permanentes ou temporários e com grande profundidade pode tornar-se num
importante porto de transhipment (transferência de mercadorias de um modo de
transporte para outro). Está especialmente vocacionado para os produtos energéticos.
O PORTO DE SETÚBAL – tem um importante papel como pólo de movimentação de
carga geral e de cargas roll-on /roll-off. É previsível um aumento do tráfego de
contentores no transporte marítimo de curta distância (TMCD).
O PORTO DE LISBOA – vocacionado para o movimento de contentores pode ser
complementado como pólo europeu de turismo no que respeita ao movimento de
cruzeiros e ao turismo náutico.
O PORTO DE LEIXÕES – tem um papel importante na carga contentorizada, na
distribuição de granéis alimentares e na movimentação de derivados do petróleo.
OS PORTOS DO FUNCHAL E PONTA DELGADA – Têm um importante papel enquanto
portos de escala nas rotas de navegação marítima no oceano Atlântico