O projeto de produtos, espaços e serviços pode se tornar uma verdadeira criação coletiva se os usuários puderem participar do mesmo. Os usuários entram com o conhecimento da sua atividade e os designers com o pensamento projetual. O resultado são inovações do ponto de vista do usuário: facilidade de uso, necessidades atendidas e flexibilidade para adaptação. Esta palestra apresenta projetos participativos conduzidos pelo palestrante no Brasil, Inglaterra e Holanda.
2. Por que criar coletivamente?
•Transformar a resistência à mudança em força
•Inovar à partir de demandas concretas
•Capitalizar a diversidade profissional e cultural
•Descentralizar a informação e o conhecimento
20. Resultados
•Mudança de mentalidade: o portal como um
serviço e não como propaganda institucional
•Internalização do desenvolvimento
•(um pouco) mais fácil de navegar e de atualizar
24. Resultados
•Projeto não foi implementado antes que a
comunidade dispersasse pela compra da Sun
•Fechar um processo de design aberto diminui a
pressão da comunidade e o projeto perde força
30. Novidade: abrir a caixa preta do processo de criação
produtoprocesso
produtoprocesso
produtoprocessoSoftware proprietário
Software Livre
Design Livre
36. Princípios de
Design Participativo
•Incluir todos que forem afetados pelo projeto
•O participante é o especialista, não o desenvolv.
•Opções construídas ao invés de escolhidas
•Protótipos melhor do que notações
•Falar e fazer para evitar monopólios da fala
42. Resultados
•Projeto foi cancelado devido ao risco para o
paciente
•Falta de participação dos hospitais no projeto foi
citada como um dos motivos
•No seu lugar foi construído o DesignLab
46. Resultados
•Formar uma comunidade ao redor de um
laboratório de design é difícil
•O lugar deve parecer sujo para mostrar que algo
está acontecendo
•As máquinas devem ser usadas para o prazer
criativo
51. Resultados
•180 moradores envolvidos em apenas 7 dias
•A intervenção ajudou a ONG London Citizens a
montar uma carta de demandas para a HS2
•A HS2 recebeu a carta com entusiasmo. Tudo
indica que as principais demandas serão
atendidas
57. Projeto exibido na Dutch Design Week (2014) e
comercializado pela Contecht
58. Resultados
•É difícil deixar de lado os interesses próprios e
colaborar para um bem comum
•Ferramentas colaborativas não são capazes de
motivar as pessoas
•O impulso tem que vir de dentro do grupo
62. Projetos em que eu me meto
•Diferentes tipos de pessoas interessadas
•Polarização política
•Relações econômicas desiguais
•Desejo de mudar a conjuntura
64. Outros projetos interessantes
•Praça de bolso do ciclista (Curitiba)
•Plano diretor (São Paulo)
•Jogo Oasis - Instituto Elos (Santos)
•Cidade Democrática (Jundiaí)
•Morar de Outras Maneiras (UFMG)
•Design em parceria/Design social (PUC-Rio)
•E-cidanania (Unicamp)
65. Por que criamos coletivamente?
•Transformar a resistência à mudança em força
•Inovar à partir de demandas concretas
•Capitalizar a diversidade profissional e cultural
•Descentralizar a informação e o conhecimento