Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Ap mat aritmetica e exercicios resolvidos
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Agradecimento
Agradeço a Deus por me permitir concluir este trabalho, aos meus pais,
esposa e filhos pela ajuda e apoio, assim como aos colegas que contribuíram
com sugestões, críticas e observações.
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Apresentação
Este trabalho destina-se aos admiradores da Aritmética em geral e particu-
larmente aos candidatos às instituições de ensino em que esta ciência seja uma
referência.
Esta edição, que ora apresenta-se, foi revista e ampliada. Além disso,
procurou-se reforçar as demonstrações dos conceitos e fórmulas, sem perder-se,
entretanto, a objetividade dos exercícios.
Sabe-se que um trabalho deste vulto não se encerra nesta edição, portanto
quaisquer novas sugestões podem ser encaminhadas para o endereço na contra
capa. Desde já agradece-se as novas “proposições”.
Atenciosamente
José Carlos Admo Lacerda
Março de 2.009
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16 [CAP. 1: NUMERAÇÃO
.
.
.
Cuidado! A quantidade de algarismos nos intervalos 9 < Q ≤ 189, 189 < Q ≤
2.889, . . . poderá gerar um número que não tenha todas as ordens (v. exerc. resolv.
n o 6) .
1.12.13 Cálculo Simplificado de Q em Função de N, e
vice-versa
Vimos que: Q = (N + 1) × α − (111 . . . 1) algarismos
α 1’s
Se α = 1 → Q = N ou N = Q
Q+9
Se α = 2 → Q = 2N − 9 ou N =
2
Q + 108
Se α = 3 → Q = 3N − 108 ou N =
3
Q + 1.107
Se α = 4 → Q = 4N − 1.107 ou N =
4
.
.
.
Observe uma “lei" regendo o numerador: 9, 108, 1.107, 11.106, 111.105, . . .
1.13 Exercícios Resolvidos
1) Calcular a quantidade de números naturais sucessivos que existem, de 7 até 18.
Resolução:
De acordo com a 1a propriedade, podemos facilmente ver que:
[(18 − 7) + 1] = 12 números.
2) Escolher um algarismo significativo, qualquer, e verificar que de 0 até 10n
(exclusive) ele aparece n × 10n−1 vezes, nas 1a , 2a , 3a ,. . . n-ésimas ordens.
Resolução:
Seja, para efeito de demonstração, o algarismo 7.
1o ) De 0 até 10 (exclusive) o 7 aparece uma única vez, quando escrevemos o
próprio 7.
2o ) De 0 até 100 (exclusive) deveremos analisá-lo nas, 1a e 2a ordens.
Na ordem das unidades u o 7 aparece nos números:
7, 17, 27, 37, 47, 57, 67, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 87 e 97
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62 [CAP. 2: OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS (EM N)
45) Em uma divisão, adiciona-se 16 unidades ao dividendo e 2 ao divisor. Sabendo-
se que o quociente e o resto não se alteraram, qual foi o quociente?
46) Numa divisão inexata, o dividendo é igual a 500 e o divisor 55. Determine o
maior número que se pode subtrair do divisor sem alterar o quociente.
47) Tomando-se para divisor o quociente de uma certa divisão, em que caso se
obtém, para quociente e resto, os mesmos números da primeira divisão?
48) Dividindo-se um número natural A por um outro B, obtém-se um quociente Q
e um resto R. Ao aumentarmos o dividendo A de K unidades e o divisor B de
L unidades, o quociente e o resto não se alteram. Determine o quociente.
49) (CN) Quantos devem ser os números naturais k, de modo que a divisão de
113k + 7 por k + 1 seja exata?
50) Observe o algoritmo seguinte:
43 4
r q
Qual é o menor número que se pode somar ao dividendo, de modo que o quo-
ciente aumente de 500 unidades?
51) Sejam D e d números naturais tais que, o resto da divisão de D por d seja igual
a 4 e o resto da divisão de 14 × D por d seja 17. Ache o resto da divisão de
210 × D por d.
Respostas:
1) 39 28) 1.008
2) 86 29) R × D + R
3) 72 30) 41
4) 138 31) 95
5) 11 32) 9
6) 20 33) 96
7) 241 34) 266
8) 18.905 35) 33
9) 11 36) 3
10) 141 e 21 37) 25
11) 5.831 38) 179, 183, 187, 191, 195 e 199
12) 3.163 39) q × q − 1
13) 832 40) 47
14) 644 41) 3
15) 56 e 840 42) Não há números que satisfaçam
às condições dadas
16) 266.709 43) a ) 8, 16, 24, 32, 40 e 48
17) 131 b) 1, 9, 17, 25, 33 e 41
18) 13 c) 8, 30, 66, 116, 180 e 258
19) 387 d) 8, 18, 30, 44, 60 e 78
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64 [CAP. 2: OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS (EM N)
2.6 Potenciação
É qualquer multiplicação onde todos os fatores são iguais.
Ex1 .: 2×2×2
Ex2 .: 3×3
Ex3 .: a ×a × a × ··· ×a
2.6.1 Notação
a × a × a × · · · × a ou am (m ∈ N, tal que m ≥ 2)8
m fatores
m
Em a = p, temos as seguintes nomenclaturas:
a . . . base ou raiz
m . . . expoente ou grau de multiplicidade
p . . . potência
2.6.2 Leitura
A representação am , lê-se: a elevado a m.
Ex.: 24 . Lê-se: dois elevado a quatro.
Obs.: Quando o expoente for 2 ou 3, são utilizadas as palavras quadrado e cubo,
respectivamente.
Ex1 .: 32 . Lê-se: três elevado a dois ou três ao quadrado.
Ex2 .: 53 . Lê-se: cinco elevado a três ou cinco ao cubo.
2.6.3 Potência
Dá-se o nome de potência9 a qualquer produto obtido através da potenciação.
Ex1 .: 23 = 2 × 2 × 2 = 8, onde o 8 é a potência.
Ex2 .: 32 = 3 × 3 = 9, onde o 9 é a potência.
8A notação am é devida a Nicholas Chuquet (1.445 − 1.488) e generalizada por René
Descartes (1.596 − 1.650)
9 No contexto da matemática, esta palavra é atribuida a Hipócrates de Quio (460a.c).
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[SEC. 2.6: POTENCIAÇÃO 71
Substituindo (I) e (II) em (III), teremos:
ba = ab + 36
10b + a = 10a + b + 36
10b − b + a − 10a = 36
9b − 9a = 36
b−a=4
Analisando essa última igualdade, poderemos determinar os algarismos e, con-
sequentemente, os números que satisfazem a condição do problema, ou seja:
b = 9 e a = 5 ⇒ N = 59;
b = 8 e a = 4 ⇒ N = 48;
b = 7 e a = 3 ⇒ N = 37;
b = 6 e a = 2 ⇒ N = 26;
b = 5 e a = 1 ⇒ N = 15
Resp.: 59, 48, 37, 26 e 15
3) (OBM) Para escrever todos os números naturais consecutivos desde 1ab até
ab2, inclusive, foram utilizados 1ab1 algarismos. Determinar o número de
algarismos a mais que precisaremos para escrever todos os números naturais
até aab, inclusive.
Resolução:
(ab2 − 1ab + 1) × 3 = 1ab1
(100a + 10b + 2 − 100 − 10a − b + 1) × 3 = 1.000 + 100a + 10b + 1
(90a + 9b − 97) × 3 − 100a − 10b = 1.001
270a + 27b − 100a − 10b = 1001 + 291
17(10a + b) = 1.292
1.292
ab =
17
ab = 76
Portanto, de 763 até aab ⇒ (776 − 763 + 1) × 3 = 14 × 3 = 42.
Resp.: 42 algarismos
4) (CN) Se a, b e c são algarismos distintos, no sistema de numeração decimal
existe um único número de dois algarismos (ab) tal que (ab)2 − (ba)2 = (cc)2 .
Calcular a + b + c.
Resolução:
(ab)2 − (ba)2 = (cc)2
(10a + b)2 − (10b + a)2 = (10c + c)2
100a2 + 20ab + b2 − 100b2 − 20ab − a2 = 121c2
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[SEC. 2.11: EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 81
4) Se a ∗ b = (a + b)2 − (b − a2 )(a + b)2 + (b + a2 ), determine (1 ∗ 2) ∗ 3.
5) Se a∆b = a · b − 1 e x y = x2 − y2 , determine (4∆2) − (3 2).
6) Se 8@6 = 44, 7@6 = 43 e 7@5 = 32, calcule 8@5.
7) Se 2 ∗ 3 = 7, 3 ∗ 4 = 13, −5 ∗ −2 = 23 e −6 ∗ 1 = 37, calcule 5 ∗ (3 ∗ −5).
8) Se 3∆2 = 11, 5∆4 = 29 e 8∆7 = 71, ache 6∆2.
9) Se 5 ∗ 3 = 6, 7 ∗ 4 = 12 e 8 ∗ 7 = 7, calcule 6 ∗ 2.
10) Se a ∗b representa o maior de a e b, e a#b representa o menor de a e b, calcule
o valor de:
(1#(2 ∗ (3#4))) + (1 ∗ (2#(34))).
11) (CN) Dadas as operações x ∗ y = x + y, x#y = x − y e x∆y = x · y, ache o
valor da expressão: [2 ∗ (8#12)] ∗ {[(3 ∗ 2)#5]∆[10 ∗ (2#(4∆2))]}
12) A operação x ⊗ y = x · y − 3 + x − 3 · y, ache 2 ⊗ (3 ⊗ (4 ⊗ · · · ⊗ (11 ⊗ 12)) . . . ).
13) Se x#y = y(x + y) e x@y = y(y − x), ache 1#(2@3). Huntington C. Mathematics
a) 2 b) 4 c) 6 d) 8
Respostas:
1) 4 8) 38 ou 23
2) 7 9) 8
3) 1
10) 10
4) 264
11) −2
5) 440
6) 33 12) −1
7) 29 13) b
2.11 Exercícios Resolvidos
2
1) Calcular a potência gerada por: 23
Resolução:
2
23 = 2 × 2 × · · · × 2 = 2 × 2 × · · · × 2 = 29 = 512
3 2 fatores 9 fatores
2 2
Na prática, 23 = 2(3 )
= 29 = 512
99
21
2) Calcular a potência gerada por: 23
Resolução:
1o )
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[SEC. 2.11: EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 85
b=2
Substituindo b em (I), teremos: a = 3 × 2 ⇒ a = 6
Resp.: N = 62
11) Um número N é constituído por três algarismos tais que, o das centenas é o
dobro do das dezenas, e o das dezenas é o dobro do das unidades. Determinar
N, sabendo que a soma de seus algarismos é 14.
Resolução:
De acordo com os dados, temos:
N = cdu . . .
(I)
c = 2d . . . (II)
d = 2u . . .
(III)
c + d + u = 14 . . . (IV )
Explicitando (II) em função de u, tem-se:
c = 2 × (2u) ou c = 4 × u . . . (V )
Substituindo (III) em (IV ) teremos:
4 × u + 2 × u + u = 14
7 × u = 14
u=2
Substituindo u em (III), tem-se:
d = 2 × 2, donde, d = 4
Substituindo d = 4 em (II), teremos:
c = 2 × 4, donde, c = 8.
Resp.: 842
12) Determinar o quociente e o resto da divisão de 7 × 351 por 5 × 349 .
Resolução:
7 × 351 7 × 32 × 349 63 × 349
49
= 49
=
5×3 5×3 5 × 349
63 5
3 12
63 × 349 5 × 349
3 × 349 12
Resp.: Quociente = 12 e resto = 3 × 349 = 350
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108 [CAP. 3: NUMERAÇÃO NÃO DECIMAL
4a ) A soma gerada por [(10β )n + k], k < β é, na base 10, igual a βn + k.
Obs1 .: Se k = 0, então (10β )n = βn , (∀β)2
Obs2 .: Se k = 1, então (10β )n + 1 = βn + 1, ∀ β
3.10 Tópico Complementar - Sistema de Nume-
ração Romana
3.10.1 Introdução
É um sistema de limitadas aplicações. Elas podem ser encontradas em capítulos
de livros, séculos, relógios de paredes, etc.
Os numerais romanos, são representados por letras e seus valores em ordem cres-
cente são:
I V X L C D M
(1) (5) (10) (50) (100) (500) (1.000)
3.10.2 Regras
1a ) Um traço horizontal colocado sobre um número aumenta mil vezes seu valor, dois
traços aumentam um milhão de vezes e assim sucessivamente.
Ex.:
V = 5.000
V = 5.000.000
Obs.: Os numerais 1.000, 2.000 e 3.000 não são representados por I, II e III e sim
por: M, MM e MMM.
2a ) Os numerais I, X, C e M podem ser escritos, seguidamente, até três vezes.
Ex.: II, XXX, CCC
3a ) Os numerais I, X e C só podem anteceder um dos dois de maior valor que lhes
sucedem a ordem, isto é:
Ex.: I, antes de V ou de X
X, antes de L ou de C
C, antes de D ou de M
Obs.: Nesse caso, subtrai-se o menor do maior.
2 ∀... David Hilbert (1.862 − 1.943).
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140 [CAP. 4: TEORIA DOS NÚMEROS PRIMOS
4.13 Quantidade de Divisores de um Número Na-
tural N
Teorema:
A quantidade de divisores de um número natural N, QD(N) , é dada pelo produto
dos sucessivos de todos os expoentes de seus fatores primos.
Demonstração:
Sabemos que, se N = aα × bβ × cγ × . . . , então:
D(aα ) = {a0 , a1 , a2 , . . . aα }, ou seja, (α + 1) divisores;
D(bβ ) = {b0 , b1 , b2 , . . . bβ }, ou seja, (β + 1) divisores;
D(cγ ) = {c0 , c1 , c2 , ...cγ }, ou seja, (γ + 1) divisores.
Multiplicando-se agora os α + 1 divisores da 1a linha pelos β + 1 divisores da
segunda e, em seguida, os [(α + 1) × (β + 1)] divisores anteriores pelos (γ + 1) divisores
da 3a e, assim, sucessivamente, obteremos a quantidade, QD(N) , de divisores de N,
ou seja:
QD(N) = (α + 1) × (β + 1) × (γ + 1) × . . . Q.E.D
Ex1 .: Determinar a quantidade de divisores de 360.
360 2
180 2
90 2
45 3
15 3
5 5
1
360 = 23 × 32 × 51
QD(360) = (3 + 1) × (2 + 1) × (1 + 1) = 4 × 3 × 2 = 24
Obs.: A quantidade de divisores de um número natural N é um número par, exceto
quando o(s) expoente(s) do(s) fator(es) obtido(s) na decomposição em fatores primos
de N for(em) número(os) par(es).
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[SEC. 4.21: TÓPICOS COMPLEMENTARES 153
31o 216.091 65.050 Slowinski e Gage 1.985
32o 756.839 22.783 Slowinski e Gage 1.992
33o 859.433 258.716 Slowinski 1.994
34o 1.257.787 378.632 Slowinski 1.996
35o 1.398.269 420.921 Armengaud e Woltman 1.996
36o 2.976.221 895.932 Spence e Woltman 1.997
37o 3.021.377 909.526 Clarkson, Woltman e Kurowski 1.998
38o 6.972.593 2.098.960 Hajratwala, Woltman e Kurowski 1.999
39o 13.466.917 4.053.946 Michael Cameron 2.001
40o 20.996.001 6.320.430 Michael Shafer’s 2.003
41o 24.036.583 7.235.733 Josh Findley 2.004
42o 25.964.951 7.816.230 Martin Nowak 2.005
43o 30.402.457 9.152.052 Curtis Cooper e Steven Boone 2.005
44o 32.582.657 9.808.358 Curtis Cooper e Steven Boone 2.006
45o 43.112.609 12.978.189 Edson Smith 2.008
46o 37.156.667 11.185.272 Hans-Michael Elvenich 2.008
4.21.8 Número Perfeito
É todo número igual à soma de seus divisores próprios.
Ex1 .: 6 é um número perfeito9 , pois, 1 + 2 + 3 = 6.
Ex2 .: 28 é um número perfeito, pois, 1 + 2 + 4 + 7 + 14 = 28.
Ex3 .: 496 é um número perfeito, pois, 1 + 2 + 4 + 8 + 16 + 31 + 62 + 124 + 248 = 496.
4.21.9 Teorema
Se p for um número primo e 2p − 1 for primo de Mersenne, então
p−1
2 × (2p − 1) é um número perfeito par.
Demonstração:
Como p e 2p − 1, é por definição um número primo, a expressão geral dos números
perfeitos pares é dada por (I), onde a, b, c, . . . pertence ao conjunto dos números pares
maiores que 2.
De acordo com a definição de números perfeitos, podemos escrever:
2n × aα × bβ × cγ × · · · = (1 + 2 + 22 + · · · + 2n )(1 + a + a2 + · · · + an )(1 + b +
b + · · · + bn )(1 + c + c2 + · · · + cn ) × · · · − 2n × aα × bβ × cγ × . . .
2
2n+1 × aα × bβ × cγ × · · · = (2n+1 − 1)(1 + a + a2 + · · · + aα )(1 + b + b2 + · · · +
b )(1 + c + c2 + · · · + cα ) × . . .
α
(1 + a + a2 + · · · + aα )(1 + b + b2 + · · · + bα )(1 + c + c2 + · · · + cα ) × · · · =
2n+1 × aα × bβ × cγ × . . .
2n+1 − 1
9 Questão em aberto: Existem números perfeitos ímpares? Ninguém ainda os encontrou.
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25. page 159
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[SEC. 4.23: EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 159
360 = 23 × 32 × 5
ϕ(360) = 23−1 × 32−1 × 51−1 × (2 − 1) × (3 − 1) × (5 − 1)
ϕ(360) = 96
7) Determinar o número de vezes que o fator primo 3 aparece na decomposição, em
fatores primos, do produto dos cinquenta primeiros números naturais, a partir de 1.
Resolução:
Seja 1 × 2 × 3 × · · · × 48 × 49 × 50, a multiplicação que gera tal produto. Como
nos múltiplos de 3 o fator (3), é claro, aparece em sua decomposição, apenas irão nos
interessar os fatores que contenham esses múltiplos, ou seja:
3 × 6 × 9 × · · · × 47 × 48
16 fatores
Decompondo-se, convenientemente, os fatores anteriormente “subchaveados", ter-
emos:
3 × 1 × 3 × 2 × 3 × · · · × 3 × 15 × 3 × 16
32 fatores
Vê-se que de 3 × 1 até 3 × 16 o fator 3 aparece 16 vezes, logo a expressão anterior
pode, também, ser escrita da forma:
316 × 1 × 2 × 3 · · · × 16
16 fatores
Daqui por diante, raciocinaremos de modo análogo ao que já foi feito anterior-
mente. Assim sendo, a expressão anterior ficará:
316 × 3 × 6 × 9 × · · · × 15 ou 316 × 3 × 1 × 3 × 2 × 3 × 3 × · · · × 3 × 5
5 fatores 10 fatores
= 316 × 35 × 1 × 2 × 3 × · · · × 5 ou 316 × 35 × 31
5 fatores
Conservando-se a base 3 e somando-se os expoentes, teremos:
316+5+1 = 322 .
Conclusão: O fator 3 aparece 148 vezes.
Obs1 .: O expoente 148 poderá ser obtido somando-se apenas todos os quocientes
obtidos nas divisões sucessivas do número 100 (último fator) por 3, ou seja:
50 3
2 16 3
1 5 3
2 1 3
ou simplesmente . . .
50 ÷ 3 = 16 ÷ 3 = 5 ÷ 3 = 1
Conclusão: O fator 3 aparece 16 + 5 + 1, ou seja, 22 vezes.
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178 [CAP. 5: DIVISIBILIDADE
Conclusão: O número dado não é divisível por 1.000, e o resto é igual a 200.
b) Divisibilidade por 9 ou por 3
b.1) Teorema
Um número será divisível por 9 ou por 3, quando a soma de seus algarismos for
um número divisível por 9 ou por 3.
Demonstração:
1a ) Sabemos que:
˙
101 = 10 = 9 + 1 ⇒ 101 = 9 + 1
2 2 ˙
10 = 100 = 99 + 1 ⇒ 10 = 9 + 1
3 3 ˙
10 = 1.000 = 999 + 1 ⇒ 10 = 9 + 1
.
.
.
˙
10n = 1 00 . . . 0 ⇒ 10n = 9 + 1
n zero(s)
Vemos que qualquer potência de 10 é igual a um múltiplo de 9 mais 1.
2o ) Seja N = abc . . . stu, um número com n algarismos.
Explicitando-o sob forma polinômica, teremos:
N = a × 10n−1 + b × 10n−2 + c × 10n−3 + · · · + s × 102 + t × 101 + u × 100
ou
˙ ˙ ˙ ˙ ˙
N = a × (9 + 1) + b × (9 + 1) + c × (9 + 1) + · · · + s × (9 + 1) + t × (9 + 1) + u
3o ) Desenvolvendo e ordenando convenientemente, teremos:
˙ ˙ ˙ ˙ ˙
N = a × 9 + b × 9 + c ×9 + ··· + s × 9 + t ×9+a + b + c + ··· + s + t + u
múlt. de 9 S alg
˙
N = 9 + (a + b + c + · · · + s + t + u)
Dividindo os dois membros por 9 e aplicando o T.F.D, teremos:
N ≡ [a + b + c + · · · + s + t + u](mod. 9)
Obs.: Como todo múltiplo de 9 também é múltiplo de 3, poderemos escrever:
N ≡ [a + b + c + · · · + s + t + u](mod. 9; 3)
b.1.1) Corolário
O resto da divisão de um número por 9 ou por 3 é o mesmo que o resto da soma
dos algarismos desse número por 9 ou por 3.
Ex.: Verificar se o número 12.003.100.512 é divisível por 3 e, em seguida, por 9.
Salg = 1 + 2 + 0 + 0 + 3 + 1 + 0 + 0 + 5 + 1 + 2 = 15
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27. page 188
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188 [CAP. 5: DIVISIBILIDADE
Separando de duas em duas ordens da direita para a esquerda tem-se, 7.49.18.18.59.36,
cuja soma é igual a
36 + 59 + 18 + 18 + 49 + 7 = 187 e que dividida por 11 deixa resto igual a 0.
Obs.: 187(87 + 1 = 88 ÷ 11 ⇒ resto 0)
b) 6.432.178
Analogamente, tem-se 6.43.21.78 cuja soma é 78 + 21 + 43 + 6 = 148, que dividida
por 11 deixa resto 5.
Obs.: 148 (48 + 1 = 49) ÷ 11 ⇒ resto5
c) 84.937.052
Da mesma forma, 84.93.70.52, cuja soma 52 + 70 + 93 + 84 = 299, que dividida
por 11 deixa resto 2.
Obs.: 299 (99 + 2 = 101) , 101 (01 + 1 = 2 ÷ 11 ⇒ resto2)
Obs.: O critério de divisibilidade por 11 também pode ser aplicado aos de 33 ou 99.
5.7.3 Regra dos Noves-Fora
A regra dos noves-fora 2 , abreviadamente (n.f) nos permite verificar se o resultado
de uma operação fundamental, está ou não correto, aplicando o critério de divisibili-
dade por 9.
Se por exemplo, estivermos diante de uma adição, devemos provar que “a soma
dos 9 s fora das parcelas é igual aos 9 s fora da soma das mesmas". Este raciocínio
é análogo para qualquer operação.
Ex1 .: Verificar, através da regra dos 9 s fora para a igualdade: 578 + 435 = 1.013
1o ) 578 → 5 + 7 = 12, n.f, 3; 3 + 8 = 11, n.f, 2
2o ) 435 → 4 + 3 + 5 = 12, n.f, 3
3o ) 1.013 → 1 + 0 + 1 + 3 = 5, n.f, 5
578 + 435 = 1.013
n.f,2 n.f,3 n.f,5
Observe que a soma dos 9 s fora no 1o membro, ou seja 2 + 3 = 5, n.f , 5 é igual
aos 9 s fora da soma (5), no 2o membro.
Conclusão: A soma está correta.
Ex2 .: Determinar, através da regra dos 9 s fora, o valor de y na igualdade 2.465×
3.214 = 792y510
2.465 × 3214 = 792y510
n.f,8 n.f,1 n.f,6+y
8×1 = 6+y ∴ y = 2
2 Podemos aplicar também a regra dos 6 s, 7 s, 11 s ou 13 s fora.
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28. page 222
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222 [CAP. 6: MÁXIMO DIVISOR COMUM E MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
A×B
O quociente gerado por é múltiplo de A e de B, conseqüentemente,
mdc (A; B)
será múltiplo do mmc, ou seja,
A×B
= mmc (A; B) × k ... (I)
mdc (A; B)
Dividindo-se, separadamente, os dois membros da igualdade anterior por B e por
A, teremos:
A mdc (A; B)
1o ) = ×k
mdc (A; B) B
B mdc (A; B)
2o ) = ×k
mdc (A; B) A
A B
Como os quocientes gerados por e são primos entre si,
mdc (A; B) mdc(A; B)
conclui-se que k = 1.
A×B
Substituindo k = 1 em (I), teremos: = mmc (A; B) ou ainda
mdc (A; B)
A × B = mdc (A; B) × mmc (A; B) ... Q.E.D
Ex.: Verificar a igualdade anterior, supondo A = 60 e B = 36.
Substituindo 60 e 36 na relação anterior, teremos:
60 × 36 = mdc (60; 36) × mmc (60; 36)
2.160 = 12 × 180
2.160 = 2.160 (ok!)
3a O mmc. de dois ou mais números naturais, onde o maior é múltiplo do(s)
menor(es), é o maior.
˙
Sejam A e B dois números onde A = B.
Se A é múltiplo de B, então A é divisível por B, então, o
mdc (A; B) = B ......... (I)
Vimos anteriormente que A × B = mdc (A; B) × mmc (A; B) ... (II)
Substituindo (I) em (II), tem-se: A × B = B × mmc (A; B).
Simplificando, convenientemente, teremos: mmc (A; B) = A ... Q.E.D
Ex1 .: mmc (3; 6) = 6, pois 6 é o múltiplo de 3.
Ex2 .: mmc (4; 8; 16) = 16, pois 16 é múltiplo de 4 e 8, simultaneamente.
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29. page 243
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[SEC. 7.12: OPERAÇÕES COM FRAÇÕES 243
D × Q1 ± D × Q2 ± D × Q3 ± · · · = A ± B ± C ± · · · ou
D × (Q1 ± Q2 ± Q3 ± · · · ) = A ± B ± C ± · · · ou ainda,
A ±B ± C ±···
Q1 ± Q2 ± Q3 ± · · · =
D
A B C A ± B ± C ± ···
± ± ± ··· = ... Q.E.D
D D D D
3 2 4 3+2+4 9
Ex1 .: + + = =
11 11 11 11 11
7 1 6:2 3
Ex2 .: − = =
8 8 8:2 4
2o caso: Com Frações Heterogêneas
Regra:
Reduzimos as frações ao mesmo denominador, dividimo-lo por cada um dos de-
nominadores e, em seguida, multiplicamos cada um dos quocientes obtidos pelos seus
respectivos numeradores.
Demonstração:
A C E
Seja ± ± ± · · · uma operação.
B D F
o
1 ) mmc (B, D, F, . . .) = m
m m
2o ) = q1 ⇒ B = ou m = B × q1
B q1
m m
= q2 ⇒ D = ou m = D × q2
D q2
m m
= q3 ⇒ F = ou m = F × q3
F q3
.
. .
. .
.
. . .
A C E A C E
3o ) ± ± ± ··· = ± ± ± ··· (I)
B D F m/q1 m/q2 m/q3
A C E A × q1 C × q2 A × q1 C × q2
4o ) ± ± ± ··· = ± ± ··· = ± ··· (II)
B D F B × q1 D × q2 m m
Como (I) é igual a (II), podemos escrever que:
A C E A C E A × q1 C × q2
± ± ± ··· = ± ± ±··· = ± ±
B D F m/q1 m/q2 m/q3 m m
E × q3
± ···
m
Como as frações são homogêneas, teremos, de acordo com o caso anterior:
A C E A × q1 ± C × q2 ± E × q3 ± · · ·
± ± ± ··· = ... Q.E.D
B D F m
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