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ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
DO ESTADO DE MATO GROSSO
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DEPUTADO ESTADUAL RENE BARBOUR
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL

A MECANIZAÇÃO ASSUME O
COMANDO: AS
ORGANIZAÇÕES VISTAS
COMO MÁQUINAS
Docente:
Eduardo Soares Gonçalves

Dicentes:
Helton dos Santos Silva
Luana da Silva Peres
Priscilla B. Feitosa
Simoni Mazzini
Tiago Maboni Derlan

11.1.88.33
11.1.88.29
10.2.88.23
11.2.88.
10.1.88.25
INTRODUÇÃO
Quando pensamos nas organizações como
máquinas, começamos a vê-las como
empresas racionais planejadas e
estruturadas para atingir determinados fins.
• A máquina organizacional tem metas e
objetivos.
• Ela é planejada como uma estrutura racional
de tarefas e atividades.
• As pessoas são contratadas para operar a
máquina e todo mundo deve comportar-se
de maneira predeterminada.
• Na visão de muitos, a mecanização
trouxe principalmente ganhos elevados
• Frequentemente o trabalho é mecânico e
repetitivo
• O Uso da das maquinas transformou
radicalmente a natureza da atividade
produtiva
MÁQUINAS, PENSAMENTO MECÂNICO
E SURGIMENTO DA ORGANIZAÇÃO
BUROCRÁTICA
• As organizações planejadas e operadas
como se fossem máquinas são comumente
chamadas de burocráticas.
• Fala-se de organizações como se fossem
máquinas: de maneira rotinizada, eficiente,
confiável e previsível.
• Um dos maiores desafios com que
deparam muitas organizações modernas é
substituir esse tipo de pensamento por
ideias e enfoques novos.
AS ORIGENS DA
ORGANIZAÇÕES
MECANICISTA
• Ferramentas e instrumentos: dispositivos
mecânicos inventados e desenvolvidos para ajudar
a realização de alguma atividade voltada para
alguma coisa.
 Organização – Organon: ferramenta ou
instrumento.
• Máquinas e a Revolução Industrial: Muitos grupos
familiares e artesãos habilitados que trabalhavam
por conta própria passaram a trabalhar em tarefas
relativamente não especializadas em fábricas.
• Forças armadas e a automação humana:
 Frederico, o Grande, da Prússia:
• Introdução de escalões e uniformes;
• Extensão e padronização de regulamentos;
• Aumento da especialização de tarefas;
• Uso de equipamento padronizado;
• Criação de uma linguagem de comando;
• Treinamento sistemático que envolvia
exercícios de guerra.
 Queria transformar o exército num
mecanismo eficiente que operasse por
meio de peças padronizadas, usando:
• Procedimentos de treinamento;
• Medo;
• Distinção entre funções consultivas e
de comando;
• Descentralização.
AS ORIGENS DA
TEORIA CLÁSSICA DA
ADMINISTRAÇÃO E A
ADMINISTRAÇÃO
• Durante o século XIX foram feitas
diversas tentativas de promover uma
administração e organização mias
eficientes. No entanto somente no
século XX é que essas idéias foram
sintetizadas.
A burocracia de Weber
• Marx Weber notou que a forma
burocrática rotiniza o processo de
administração exatamente como a
máquina rotiniza a produção.
• Preocupação de Weber quanto a
proliferação da burocracia na
sociedade.
Teóricos contrastam com Weber
• Duas outras importantes
contribuições da teoria mecanicista
foram feitas por um grupo de
teóricos e profissionais da
administração que estabeleceram as
bases para o que conhecemos como
"teoria clássica da administração" e
"administração científica“.
Administração clássica e princípios
mecanicistas da organização.

• Representantes típicos dos teóricos
clássicos foram Henri Fayol, F. W.
Mooney e Lyndall Urwick lançaram a
base das modernas técnicas de
administração, como a administração por
objetivos e s sistemas de planejamento,
programação e orçamento entre outros.
A organização torna-se uma
forma de engenharia
• Os teóricos clássicos tentaram chegar a
um projeto semelhante em sua abordagem
à organização.

 Eles conceberam a organização como uma
rede de partes;
 Eles planejaram a estrutura organizacional
tão precisamente quanto possível;
Desumanizando os trabalhadores para
atingir os objetivos da organização.
• Os teóricos clássicos deram
relativamente pouca atenção aos
aspectos humanos da organização.
• O exemplo mais recente é encontrado
no "movimento de reengenharia" que
assolou os Estados Unidos e grande
parte da Europa na década de 1990.
ADMINISTRAÇÃO
CIENTÍFICA
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Frederick Taylor defendia cinco
princípios básicos da administração
científica
nas
organizações
de
trabalho. Ao aplicar esses princípios
foi feito o estudo, análise e
padronização das atividades do
trabalho.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
1. Transferir toda a responsabilidade
da organização do trabalho para o
trabalhador;
2. Utilizar métodos científicos
determinando maneiras de trabalho
mais eficientes;
4. Saber qual o melhor cargo para
cada pessoa;
5. Treinamento do trabalhador;
6. Fiscalizar o desempenho.
CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO
SEGUNDO TAYLOR

“Tudo aquilo que deve ser “pensado” é feito
por gerentes e planejadores, deixando aquilo
que deve ser feito para os trabalhadores.”
(Frederick Taylor).
EM CHÃO DE FÁBRICA

“O Papel do trabalhador é ser
um servidor ou acessório das
máquinas, sendo
completamente controlados
pelo ritmo do trabalho.”

(Frederick Taylor)
NO ESCRITÓRIO
“As pessoas devem desempenhar
atividades altamente fragmentadas e
especializadas, de acordo com um sistema
complexo de planejamento de trabalho e
avaliação de desempenho.” (Frederick
Taylor).
TRABALHO FRAGMENTADO
• Existiam pessoas pagas para pensar e
outras pagas para trabalhar, resultando
em
uma
organização
altamente
fragmentada em tarefas mais simples
possíveis.

“Não se espera que vocês
pensem. Há outras pessoas
por perto pagas para
pensar.”
(Frederick Taylor).
CRITICAS SOBRE TAYLOR

Visto por muitos como vilão que
criou a administração científica.
Esperava que os trabalhadores
fossem confiáveis, previsíveis e
eficientes, como robôs.
FORÇAS E LIMITAÇÕES
DA METÁFORA DA
MÁQUINA
Ideias sobre organização e
prática organizacional
• “Estabeleça metas e objetivos, e persigaos”
• “Planeje, organize e controle, controle e
controle”
• “Especifique cada detalhe de tal forma
que cada um esteja certo do trabalho que
deve desempenhar”
As forças e limitações da máquina, enquanto
uma metáfora da organização, são refletidas
nas forças e limitações da organização
mecanicista na prática.
Então, os enfoques
mecanicistas da organização
funcionam bem somente sob
condições nas quais as
máquinas operam bem.
Porém, os enfoques mecanicistas da
organização quase sempre tem limitações.
Como por exemplo:
• Podem criar formas organizacionais que
tenham grande dificuldade em se adaptar a
circunstância de mudança.
• Pode ter efeito desumanizante sobre os
empregados, especialmente sobre aqueles
posicionados em níveis mais baixos da
hierarquia organizacional.
Muito da apatia e falta de orgulho tão
frequentemente encontrados nos
ambientes de trabalho modernos, são
cultivados pelo enfoque mecanicista da
organização.
Por fim, o enfoque mecanicista da
organização tende a limitar, em lugar de
ativar, o desenvolvimento das capacidades
humanas, modelando os seres humanos
para servirem aos requisitos da organização
mecanicista, em lugar de construir a
organização em torno de seus pontos fortes
e potenciais.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
• MORGAN, G. Imagens das Organizações Organizações vista como maquinas. Ed:
Atlas. 2008. Cap: 2. pag: 21 á 41.

• MORGAN, G. Imagens das Organizações Organizações vista como maquinas. Ed.
Executiva. Editora Atlas. 2006. Cap: 2. pag:
33 á 52.
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A mecanização assume o comando

  • 1. ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DEPUTADO ESTADUAL RENE BARBOUR DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL A MECANIZAÇÃO ASSUME O COMANDO: AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO MÁQUINAS
  • 2. Docente: Eduardo Soares Gonçalves Dicentes: Helton dos Santos Silva Luana da Silva Peres Priscilla B. Feitosa Simoni Mazzini Tiago Maboni Derlan 11.1.88.33 11.1.88.29 10.2.88.23 11.2.88. 10.1.88.25
  • 3. INTRODUÇÃO Quando pensamos nas organizações como máquinas, começamos a vê-las como empresas racionais planejadas e estruturadas para atingir determinados fins. • A máquina organizacional tem metas e objetivos. • Ela é planejada como uma estrutura racional de tarefas e atividades. • As pessoas são contratadas para operar a máquina e todo mundo deve comportar-se de maneira predeterminada.
  • 4. • Na visão de muitos, a mecanização trouxe principalmente ganhos elevados • Frequentemente o trabalho é mecânico e repetitivo • O Uso da das maquinas transformou radicalmente a natureza da atividade produtiva
  • 5. MÁQUINAS, PENSAMENTO MECÂNICO E SURGIMENTO DA ORGANIZAÇÃO BUROCRÁTICA • As organizações planejadas e operadas como se fossem máquinas são comumente chamadas de burocráticas. • Fala-se de organizações como se fossem máquinas: de maneira rotinizada, eficiente, confiável e previsível. • Um dos maiores desafios com que deparam muitas organizações modernas é substituir esse tipo de pensamento por ideias e enfoques novos.
  • 7. • Ferramentas e instrumentos: dispositivos mecânicos inventados e desenvolvidos para ajudar a realização de alguma atividade voltada para alguma coisa.  Organização – Organon: ferramenta ou instrumento. • Máquinas e a Revolução Industrial: Muitos grupos familiares e artesãos habilitados que trabalhavam por conta própria passaram a trabalhar em tarefas relativamente não especializadas em fábricas.
  • 8. • Forças armadas e a automação humana:  Frederico, o Grande, da Prússia: • Introdução de escalões e uniformes; • Extensão e padronização de regulamentos; • Aumento da especialização de tarefas; • Uso de equipamento padronizado; • Criação de uma linguagem de comando; • Treinamento sistemático que envolvia exercícios de guerra.
  • 9.  Queria transformar o exército num mecanismo eficiente que operasse por meio de peças padronizadas, usando: • Procedimentos de treinamento; • Medo; • Distinção entre funções consultivas e de comando; • Descentralização.
  • 10. AS ORIGENS DA TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO E A ADMINISTRAÇÃO
  • 11. • Durante o século XIX foram feitas diversas tentativas de promover uma administração e organização mias eficientes. No entanto somente no século XX é que essas idéias foram sintetizadas.
  • 12. A burocracia de Weber • Marx Weber notou que a forma burocrática rotiniza o processo de administração exatamente como a máquina rotiniza a produção. • Preocupação de Weber quanto a proliferação da burocracia na sociedade.
  • 13. Teóricos contrastam com Weber • Duas outras importantes contribuições da teoria mecanicista foram feitas por um grupo de teóricos e profissionais da administração que estabeleceram as bases para o que conhecemos como "teoria clássica da administração" e "administração científica“.
  • 14. Administração clássica e princípios mecanicistas da organização. • Representantes típicos dos teóricos clássicos foram Henri Fayol, F. W. Mooney e Lyndall Urwick lançaram a base das modernas técnicas de administração, como a administração por objetivos e s sistemas de planejamento, programação e orçamento entre outros.
  • 15. A organização torna-se uma forma de engenharia • Os teóricos clássicos tentaram chegar a um projeto semelhante em sua abordagem à organização.  Eles conceberam a organização como uma rede de partes;  Eles planejaram a estrutura organizacional tão precisamente quanto possível;
  • 16. Desumanizando os trabalhadores para atingir os objetivos da organização. • Os teóricos clássicos deram relativamente pouca atenção aos aspectos humanos da organização. • O exemplo mais recente é encontrado no "movimento de reengenharia" que assolou os Estados Unidos e grande parte da Europa na década de 1990.
  • 18. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Frederick Taylor defendia cinco princípios básicos da administração científica nas organizações de trabalho. Ao aplicar esses princípios foi feito o estudo, análise e padronização das atividades do trabalho.
  • 19. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 1. Transferir toda a responsabilidade da organização do trabalho para o trabalhador; 2. Utilizar métodos científicos determinando maneiras de trabalho mais eficientes;
  • 20. 4. Saber qual o melhor cargo para cada pessoa; 5. Treinamento do trabalhador; 6. Fiscalizar o desempenho.
  • 21. CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO SEGUNDO TAYLOR “Tudo aquilo que deve ser “pensado” é feito por gerentes e planejadores, deixando aquilo que deve ser feito para os trabalhadores.” (Frederick Taylor).
  • 22. EM CHÃO DE FÁBRICA “O Papel do trabalhador é ser um servidor ou acessório das máquinas, sendo completamente controlados pelo ritmo do trabalho.” (Frederick Taylor)
  • 23. NO ESCRITÓRIO “As pessoas devem desempenhar atividades altamente fragmentadas e especializadas, de acordo com um sistema complexo de planejamento de trabalho e avaliação de desempenho.” (Frederick Taylor).
  • 24. TRABALHO FRAGMENTADO • Existiam pessoas pagas para pensar e outras pagas para trabalhar, resultando em uma organização altamente fragmentada em tarefas mais simples possíveis. “Não se espera que vocês pensem. Há outras pessoas por perto pagas para pensar.” (Frederick Taylor).
  • 25. CRITICAS SOBRE TAYLOR Visto por muitos como vilão que criou a administração científica. Esperava que os trabalhadores fossem confiáveis, previsíveis e eficientes, como robôs.
  • 26. FORÇAS E LIMITAÇÕES DA METÁFORA DA MÁQUINA
  • 27. Ideias sobre organização e prática organizacional • “Estabeleça metas e objetivos, e persigaos” • “Planeje, organize e controle, controle e controle” • “Especifique cada detalhe de tal forma que cada um esteja certo do trabalho que deve desempenhar”
  • 28. As forças e limitações da máquina, enquanto uma metáfora da organização, são refletidas nas forças e limitações da organização mecanicista na prática. Então, os enfoques mecanicistas da organização funcionam bem somente sob condições nas quais as máquinas operam bem.
  • 29. Porém, os enfoques mecanicistas da organização quase sempre tem limitações. Como por exemplo: • Podem criar formas organizacionais que tenham grande dificuldade em se adaptar a circunstância de mudança. • Pode ter efeito desumanizante sobre os empregados, especialmente sobre aqueles posicionados em níveis mais baixos da hierarquia organizacional.
  • 30. Muito da apatia e falta de orgulho tão frequentemente encontrados nos ambientes de trabalho modernos, são cultivados pelo enfoque mecanicista da organização.
  • 31. Por fim, o enfoque mecanicista da organização tende a limitar, em lugar de ativar, o desenvolvimento das capacidades humanas, modelando os seres humanos para servirem aos requisitos da organização mecanicista, em lugar de construir a organização em torno de seus pontos fortes e potenciais.
  • 33. BIBLIOGRAFIA • MORGAN, G. Imagens das Organizações Organizações vista como maquinas. Ed: Atlas. 2008. Cap: 2. pag: 21 á 41. • MORGAN, G. Imagens das Organizações Organizações vista como maquinas. Ed. Executiva. Editora Atlas. 2006. Cap: 2. pag: 33 á 52.