[1] A trajetória das assessorias de comunicação remonta à antiguidade, com exemplos como a campanha de Júlio César, e se desenvolveu nos séculos XIX e XX com figuras como Ivy Lee e Edward Bernays. [2] As primeiras assessorias surgiram nos EUA no início do século XX em resposta a demandas por maior transparência de grandes empresas. [3] A partir da década de 1950, assessorias de comunicação se espalharam globalmente e passaram a fazer parte de universidades e do setor público.
2. Antecedentes
• Guerra das Gálias – marketing eleitoral:
campanha de Júlio César à tomada das terras
da França e Bélgica. Enfrentou o chefe
Vercingetórix.
http://www.youtube.com/watch?v=xMqabbqRDyo
• Luiz XIV (França) – origem da
logomarca: o rei sol
3. Antecedentes
1875-1900 (EUA) – Era Dourada
• Robber barons: industriais
sem escrúpulos
• 1882 – William Henry Vanderbilt
“The public be damned”
• Taylorismo, fordismo
• Jornalistas: Mark Twain, Jack
London
4. Antecedentes
1893 – Jornalismo de denúncia: muckrakers desvendam
falcatruas dos grandes empresários do petróleo, crimes
contra a cidadania e situação das cidades
Phineas T. Barnum – Barnum Circus percorre toda a América:
espetáculo de horrores
Sucesso na estratégia de atração de público
5. Surgimento
1906 – greve sangrenta na Fuel and Iron Company.
Ivy Lee, pai das Relações Públicas – contratado
por John D. Rockfeller, depois de acidente na
Pennsylvania Railroad.
“Este não é um serviço secreto. Todo o nosso trabalho é
feito às claras. Pretendemos fazer a divulgação de notícias.
Isto não é agenciamento de anúncios. Se acharem que
nosso assunto fica melhor na seção comercial, não o usem .
Maiores informações sobre qualquer questão serão dadas
prontamente.”
6. Estratégia
Contexto: demanda social de informação
Notícia = produto requisitado pelo público
Lee
•Criar fatos noticiáveis
•Contato direto com os jornalistas: informações
sobre a atividade, sobre os veículos e
sobre o público= transparência
•Liberdade de perguntar
•Operação fecha-boca: empregos aos
jornalistas, doações às universidades
7. Repercussão internacional
1908 – Primeiro house organ (jornal de empresa): The Ford
Times; programa de RP da Cruz Vermelha
1920 – Agentes de imprensa
Bernays: termo “assessor de relações públicas”
1930 – Universidades de Yale, Harvard e Colúmbia incluem
disciplina dentro de Administração
8. Repercussão internacional
1939-1945 - Goebbels
•2 grupos de pessoas:
10% - bem informados, capazes de resistir à
sugestão PERSUASÃO
90% - passivos, hesitantes, com mecanismos
psíquicos acessíveis à sugestão emocional
MEDO, ENTUSIASMO, DELÍRIO
9. Repercussão internacional
1946 – França. Esso Standard de Petróleo e Shell
1950 – Departamentos de RP em 7 países europeus
1958 – 1ª. Agência de RP na Alemanha
1961 – Brasil. Volkswagen.
P press-releases sobre automóveis
1964 – Br. Fundação da AERP, precursora da
SECOM
1968 – Br. Separação RP x Imprensa
10. Conceito: Relações públicas
1. Atividade que ajuda uma organização e
seu público a se adaptarem mutuamente.
2. Esforço deliberado, planificado e permanente para
estabecer e manter mútua compreensão entre uma
organização e seu público.
3. Atividade sócio-técnico-administrativa mediante a qual
se pesquisa e avalia a opinião e a atitude do público e se
Empreende um programa de ação planificado, contínuo e
de comunicação recíproca, baseado no interesse da
comunidade e destinado a manter afinidade e compreensão
da mesma para com entidades de qualquer natureza.
11. Organograma
Presidência
Comunicação Social
Publicidade e Relações
Imprensa
Propaganda Públicas
12. Conclusões/ tendências
Hoje, a assessoria de comunicação deve:
Mídia das fontes: “Noticiar é a forma mais eficaz de interferir no mundo”
A notícia passou a fazer parte do acontecimento;
O acontecimento ganhou eficácia de ação discursiva.
Interagir com a audiência – descobrir maneiras de atraí-la e de formar
uma boa imagem institucional
Participar dos problemas da comunidade – ampliar o leque
de temas
Inventar novos produtos – melhorar a qualidade da
informação oferecida
13. • Obrigada
• Thank you
• Muchas gracias
Profa. Dra.Thais de Mendonça Jorge
Universidade de Brasília (Brasil)
thaism@unb.br