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CUIDADOS COM VIAS
     AÉREAS
Anatomia Funcional do Sistema
           Respiratório
• Função: troca gasosa
• Divisão do sistema respiratório
  o Vias aéreas superiores (fossa nasais, faringe,
    laringe, parte superior da traquéia)
  o Vias aéreas inferiores (parte inferior da
    traquéia, brônquios, bronquíolos, unidades
    distais do pulmão)
CAMADA MUCOCILIAR



• Em toda a via aérea de condução há presença
  de cílios e de um tapete mucoso que promovem
  a remoção das partículas estranhas inaladas.
  Essas partículas aderem ao muco e são
  transportadas até a epiglote, sendo eliminados
  pela tosse ou deglutidos.
• Cílios
- Trabalham normalmente a uma
temperatura ideal: 18 a 37 ºC
- 160 a 250 batimentos por minuto
 • Imobilidade dos Cílios
- Temperaturas abaixo de - 7 e acima de
43ºC
- Excesso de secreção
• Uma vez as vias aéreas superiores
  tornadas funcionalmente inativas por meio
  de intubação traqueal ou traqueostomia,
  suas propriedades devem ser
  artificialmente substituídas por
  equipamentos capazes de purificar,
  aquecer e umidificar a mistura gasosa
  inalada e a remoção mecânica de
  secreção por aspiração.
• Frente a condições agudas de falência
   ventilatória, as condutas iniciais devem incluir:
- Hiperextensão da cabeça
- Retificação do ângulo da mandíbula
- Remoção de próteses dentárias e corpos
estranhos orais
- Ventilação temporária por meio de máscara facial
e bolsa de ambu.
 • Contudo, em situações de maior gravidade, há
   que se optar pela instalação de acessos
   artificiais às vias aéreas do paciente por meio de
   intubação traqueal ou pela traqueostomia.
Indicação para instituição da via aérea artificial


                    Etiologia                Diagnóstico            Conduta
Problema

Apnéia              Depressão do             História, exame físico, Intubação e ventilação
                    SNC fadiga               gasometria              artificial
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Hipoxemia           Sara, infecção           História, exame físico, Intubação e ventilação
                    Apnéia                   gasometria, Rx de       artificial
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reflexos            SNC                      gasometria
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Instabilidade Parada cardio                  História, exame físico, Intubação e, ventilação
hemodinâmica respiratória                    monitorização           artificial
                                             hemodinâmica

Hipersecreção       Aspiração                História, exame físico, Intubação e
brônquica           broncorréia              gasometria Rx de        aspiraçãoEndotraqueal
                    afogamento               tórax
Intubação Traqueal
• Consiste na inserção translaríngea de um tubo
  especial na traquéia, seja por via oral ou nasal
• Este é um recurso rápido e eficiente de acesso
  às vias aéreas para prover ventilação alveolar,
  retirar secreções e prevenir broncoaspiração
• A intubação traqueal deve ser preferencialmente
  realizada por via oral, permitindo a colocação de
  tubos de maior diâmetro, além de possibilitar a
  vizualização direta da epiglote e das cordas
  vocais.
• Indica-se a intubação nasotraqueal ou
   traqueostomia, quando a cavidade oral
   estiver impossibilitada
 • Tubo Traqueal:
- Material menos irritante: siliconizado,
descartável
- Material mais irritante: cânulas de borracha
(usadas em anestesia), reutilizadas após
esterilização
• Face lateral
- Indicação do diâmetro (mm)
- Distância entre a ponta e a localidade
distal (cm)
- Faixa de material radiopaco

 • Extremidade externa
- Peça plástica removível
- Destinada a conexão ao circuito do
ventilador, ambu e sistema de umidificação/
oxigenação.
• Extremidade interna
- Balonete (inflado pelo cuff), permitindo
fixação e vedação do espaço compreendido
entre a traquéia e o tubo traqueal.

• A intubação e o correto posicionamento
  do tubo na traquéia devem ser
  determinados pela ausculta pulmonar de
  forma comparativa, isto é, bilateral dos
  campos pulmonares e pela radiografia de
  tórax.
• Cuidados
- Posicionamento: no centro da cavidade
bucal
- Fixação: Incisivos superiores
M = 21 – 22 cm
H = 22 – 24 cm
- Insuflação: 15 a 25 mmHg
- Tracionamento do tubo traqueal pelo
circuito do respirador durante mudança de
decúbito, Rx, banho no leito.
- Obstrução do tubo traqueal por acúmulo
de secreção, mordedura (Cânula de
Guedel)
• Podemos observar:

• Respirador alarmando pela elevação da pressão
  inspiratória
• Paciente agitado
• Taquidispnéia
• Batimento de asa de nariz
• Cianose
• Sudorese intensa
• Aumento do trabalho respiratório
• Balonete hiperinsuflado
  o   Herniação para a frente do orifício da cânula
  o   Lesão da mucosa traqueal
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• Balonete hipoinsuflado ou desinsuflado
  o   Escape de ar pela boca
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  fora da boca
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  menor calibre pode diminuir a luz do
  mesmo
• Complicações após intubação

• Contato e deslizamento do balonete do tubo
  traqueal na parede da traquéia leva a erosão da
  mucosa – geralmente por hiperinsuflação
• Oclusão da luz do tubo por mordedura ou
  acúmulo de secreção
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• Infecções traqueobrônquicas e pulmonares
Traqueostomia
• Acesso cirúrgico direto ás vias aéreas
  pela face anterior da traquéia com a
  introdução de uma cânula especial
• Cuidados gerais idênticos à TOT
• Complicações
  o Hemorragia: sangramento em pequena
    quantidade – feita compressão local
  o Infecção: quando não aplicados cuidados
    necessários como técnicas estéreis de
    aspiração e troca de cânula em intervalos
    regulares
• Obstrução
  o Mais comum por acúmulo de secreção,
    quando a umidificação e a aspiração são
    ineficazes;
  o Insuflação excessiva do balonete que pode
    herniar à frente do orifício da cânula
• Traqueomalácia
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      traqueais – conseqüência do traumatismo
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• Estenose da traquéia
  o   Traqueostomia prolongada
  o   Formação de tecido cicatricial
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• Retirada da cânula e cicatrização do
  estoma
  o Substituição da cânula Portex por metálica de
    acordo com a melhora clínica do paciente
  o Diminuição progressiva da cânula metálica até
    retirada da cânula e a colocação de curativo
    oclusivo
• Limpeza da cânula metálica
  o   Água oxigenada
  o   Gaze
  o   Luva estéril
  o   Cuba
• Higiene respiratória
  o   Prioridade
      1) TOT
      TNT
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      2) Nasotraqueal
      3) Orotraqueal
• Manobras Fisioterapêuticas
• Bag Squeezing
• Aspiração
• Material de aspiração
  o   Luva Estéril
  o   Sonda traqueal
  o   SF a 0,9%
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• Técnica
  o   Checar o equipamento, manter o campo estéril
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• Informar o procedimento ao paciente
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• Calçar luvas estéreis
• Colocar a sonda (sem sucção) no interior da
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• O monitor deve ser constantemente observado
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  eventual dessaturação
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• Desejo do paciente
MEU ORKUT:
http://www.orkut.com/Profile.aspx?
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Cuidado com as Vias Areas

  • 2. Anatomia Funcional do Sistema Respiratório • Função: troca gasosa • Divisão do sistema respiratório o Vias aéreas superiores (fossa nasais, faringe, laringe, parte superior da traquéia) o Vias aéreas inferiores (parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, unidades distais do pulmão)
  • 3. CAMADA MUCOCILIAR • Em toda a via aérea de condução há presença de cílios e de um tapete mucoso que promovem a remoção das partículas estranhas inaladas. Essas partículas aderem ao muco e são transportadas até a epiglote, sendo eliminados pela tosse ou deglutidos.
  • 4. • Cílios - Trabalham normalmente a uma temperatura ideal: 18 a 37 ºC - 160 a 250 batimentos por minuto • Imobilidade dos Cílios - Temperaturas abaixo de - 7 e acima de 43ºC - Excesso de secreção
  • 5. • Uma vez as vias aéreas superiores tornadas funcionalmente inativas por meio de intubação traqueal ou traqueostomia, suas propriedades devem ser artificialmente substituídas por equipamentos capazes de purificar, aquecer e umidificar a mistura gasosa inalada e a remoção mecânica de secreção por aspiração.
  • 6. • Frente a condições agudas de falência ventilatória, as condutas iniciais devem incluir: - Hiperextensão da cabeça - Retificação do ângulo da mandíbula - Remoção de próteses dentárias e corpos estranhos orais - Ventilação temporária por meio de máscara facial e bolsa de ambu. • Contudo, em situações de maior gravidade, há que se optar pela instalação de acessos artificiais às vias aéreas do paciente por meio de intubação traqueal ou pela traqueostomia.
  • 7. Indicação para instituição da via aérea artificial Etiologia Diagnóstico Conduta Problema Apnéia Depressão do História, exame físico, Intubação e ventilação SNC fadiga gasometria artificial muscular Hipoxemia Sara, infecção História, exame físico, Intubação e ventilação Apnéia gasometria, Rx de artificial tórax Hipoventilação Depressão do História, exame físico, Intubação e ventilação SNC ausência de gasometria artificial estímulo res espirometria, força piratório, fadiga inspiratória muscular Ausência de Depressão do História, exame físico, Intubação reflexos SNC gasometria protetores Instabilidade Parada cardio História, exame físico, Intubação e, ventilação hemodinâmica respiratória monitorização artificial hemodinâmica Hipersecreção Aspiração História, exame físico, Intubação e brônquica broncorréia gasometria Rx de aspiraçãoEndotraqueal afogamento tórax
  • 8. Intubação Traqueal • Consiste na inserção translaríngea de um tubo especial na traquéia, seja por via oral ou nasal • Este é um recurso rápido e eficiente de acesso às vias aéreas para prover ventilação alveolar, retirar secreções e prevenir broncoaspiração • A intubação traqueal deve ser preferencialmente realizada por via oral, permitindo a colocação de tubos de maior diâmetro, além de possibilitar a vizualização direta da epiglote e das cordas vocais.
  • 9. • Indica-se a intubação nasotraqueal ou traqueostomia, quando a cavidade oral estiver impossibilitada • Tubo Traqueal: - Material menos irritante: siliconizado, descartável - Material mais irritante: cânulas de borracha (usadas em anestesia), reutilizadas após esterilização
  • 10. • Face lateral - Indicação do diâmetro (mm) - Distância entre a ponta e a localidade distal (cm) - Faixa de material radiopaco • Extremidade externa - Peça plástica removível - Destinada a conexão ao circuito do ventilador, ambu e sistema de umidificação/ oxigenação.
  • 11. • Extremidade interna - Balonete (inflado pelo cuff), permitindo fixação e vedação do espaço compreendido entre a traquéia e o tubo traqueal. • A intubação e o correto posicionamento do tubo na traquéia devem ser determinados pela ausculta pulmonar de forma comparativa, isto é, bilateral dos campos pulmonares e pela radiografia de tórax.
  • 12. • Cuidados - Posicionamento: no centro da cavidade bucal - Fixação: Incisivos superiores M = 21 – 22 cm H = 22 – 24 cm - Insuflação: 15 a 25 mmHg - Tracionamento do tubo traqueal pelo circuito do respirador durante mudança de decúbito, Rx, banho no leito. - Obstrução do tubo traqueal por acúmulo de secreção, mordedura (Cânula de Guedel)
  • 13. • Podemos observar: • Respirador alarmando pela elevação da pressão inspiratória • Paciente agitado • Taquidispnéia • Batimento de asa de nariz • Cianose • Sudorese intensa • Aumento do trabalho respiratório
  • 14. • Balonete hiperinsuflado o Herniação para a frente do orifício da cânula o Lesão da mucosa traqueal o Isquemia da parede traqueal • Balonete hipoinsuflado ou desinsuflado o Escape de ar pela boca • Tubo traqueal muito para a frente ou para fora da boca • Fixação muito apertada em tubos de menor calibre pode diminuir a luz do mesmo
  • 15. • Complicações após intubação • Contato e deslizamento do balonete do tubo traqueal na parede da traquéia leva a erosão da mucosa – geralmente por hiperinsuflação • Oclusão da luz do tubo por mordedura ou acúmulo de secreção • Intubação seletiva • Infecções traqueobrônquicas e pulmonares
  • 16. Traqueostomia • Acesso cirúrgico direto ás vias aéreas pela face anterior da traquéia com a introdução de uma cânula especial • Cuidados gerais idênticos à TOT • Complicações o Hemorragia: sangramento em pequena quantidade – feita compressão local o Infecção: quando não aplicados cuidados necessários como técnicas estéreis de aspiração e troca de cânula em intervalos regulares
  • 17.
  • 18. • Obstrução o Mais comum por acúmulo de secreção, quando a umidificação e a aspiração são ineficazes; o Insuflação excessiva do balonete que pode herniar à frente do orifício da cânula • Traqueomalácia o Amolecimento dos anéis cartilaginosos traqueais – conseqüência do traumatismo local • Estenose da traquéia o Traqueostomia prolongada o Formação de tecido cicatricial o Tratamento cirúrgico
  • 19. • Retirada da cânula e cicatrização do estoma o Substituição da cânula Portex por metálica de acordo com a melhora clínica do paciente o Diminuição progressiva da cânula metálica até retirada da cânula e a colocação de curativo oclusivo • Limpeza da cânula metálica o Água oxigenada o Gaze o Luva estéril o Cuba
  • 20.
  • 21. • Higiene respiratória o Prioridade 1) TOT TNT TQT 2) Nasotraqueal 3) Orotraqueal • Manobras Fisioterapêuticas • Bag Squeezing • Aspiração
  • 22. • Material de aspiração o Luva Estéril o Sonda traqueal o SF a 0,9% o Ambú • Técnica o Checar o equipamento, manter o campo estéril o Checar monitores o Lavar as mãos
  • 23. • Informar o procedimento ao paciente • Hiperoxigenar com FiO2 a 100% • Colocar a cervical do paciente em hiperextensão (menos TRM) • Calçar luvas estéreis • Colocar a sonda (sem sucção) no interior da traquéia em curtos incrementos. Continuar até a carina da traquéia ser alcançada (paciente tosse) • A sonda deve ser puxada levemente para trás (afastando-se cerca de 1 cm da carina), então a sucção é aplicada com pressão de até 120 mmHg. A sonda deve ser retirada em movimento rotatório.
  • 24.
  • 25. • O tempo de aspiração deve ser de 10 a 15 segundos • O monitor deve ser constantemente observado em busca de arritmias • A oximetria de pulso deve ser checada para eventual dessaturação • Aspirar a faringe • Descartar os equipamentos utilizados e remover as luvas • Lavar as mãos
  • 26. • Quando aspirar • Intervalos regulares (????) • Sempre que for necessário (excesso de secreção no TOT, PIP alto, tiragens) • Desejo do paciente