1. A PRÁTICA
EDUCATIVA
COMO ENSINAR
ANTONI ZABALA
*...A organização
social da classe
Professoras-alunas: Tania Costa,
Francisnete, Maria Rita, Raymunda e
Yara
PARFOR - Alagoinhas, 22/08/2010
4. FORMAS DE AGRUPAMENTOS:
É imprescindível prever situações que favoreçam
diferentes formas de se relacionar e interagir
(grupos, equipes fixas e móveis, assembléias,
trabalhos de campos, etc.)
Formas de agrupamento:
Homogeneidade ou a heterogeneidade:
Os agrupamentos têm sido determinadas mais
pelo costume e pela história do que por uma
reflexão do momento;
5. CADA TIPO DE AGRUPAMENTO COMPORTA
VANTAGENS E INCONVENIENTES, CERTAS
POSSIBILIDADES E CERTAS POTENCIALIDADES
EDUCATIVAS DIFERENTES.
6. CRITÉRIOS PARA AGRUPAMENTO
Agrupamentos homogêneos heterogêneos
Escola
como
grupo
grande grupo x
grupos/classes fixos x x
grupos/classes móveis x x
grande grupo x x
equipes fixas x x
equipes móveis x x
individual
9. ORGANIZAÇÕES DO ENSINO
SEGUNDO A LDB
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei n° 9.394/96) trata a escola e o aluno com
uma ênfase que não havia sido ainda dada pelas
leis que antecederam. Ao fixar diretrizes para a
organização da educação nacional, sua principal
característica é a flexibilidade.
As diversas possibilidades de organização da
escola e do trabalho escolar. Procura atender às
diferenças regionais e locais.
Séries anuais ou períodos semestrais –
(organização ainda mais adotada em nossas
escolas.
10. * Alternância regular de períodos de estudos, com
momentos de permanência na escola e de
realização de atividades práticas no local de
residência do estudante.
*Grupos não seriados, organizados com base na
idade, na competência ou em outros critérios.
*Ciclos que ampliam o tempo de aprendizagem e
redistribuem os conteúdos escolares,
possibilitando aos alunos avanços sucessivos na
apropriação dos conhecimentos.
Obs.: A LDB apresenta várias possibilidades para
a organização da educação básica. Mas essas
sugestões são dadas sempre com base na ideia de
que cada sistema e cada escola têm suas
peculiaridades.
11. DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO E DO
ESPAÇO
Na estrutura física das escolas, os espaços de que
dispõe e como são utilizados corresponde a uma ideia
muito clara do que deve ser o ensino. Parece lógica
que a distribuição atual das escolas continue a ser um
conjunto de salas de aula com um conjunto de
cadeiras e mesas enfileiradas e alinhadas de frente
para o quadro-negro e para a mesa do professor.
Trata-se de uma disposição espacial criada em função
do protagonista da educação, o professor.
Fazendo uma revisão histórica nossa tradição é
herdada de um ensino centrado nos conteúdos
factuais e conceituais e em formas disciplinares
rígidas e uniformizadoras. Para todo um grupo de
alunos que podia ser bastante numeroso.
12. O PAPEL DO ESPAÇO
Nesta organização os alunos são colocados de
forma que possam receber facilmente as
exposições e instruções do ensino.
Ao mesmo tempo esta disposição contribuía para
manter a ordem.
13. O CENTRO DAS ATENÇÕES JÁ NÃO É
MAIS O QUADRO NEGRO.
Tema problemático.
Criar um clima e um ambiente de convivência e
estéticos que favoreçam as aprendizagens.
14. A DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO NÃO É
O MENOS IMPORTANTE
Devem variar de acordo com as atividades
previstas e necessidades educacionais.
O tempo tem um papel decisivo na configuração
das propostas metodológicas.
Mal administrado:
acontece o fracasso escolar.
A escola funciona apenas como transmissora.
15. PLANEJAMENTO DE PROFESSORES
A organização do planejamento das aulas, reduz a
improvisação que, muitas vezes, é um dos fatores da
falta de tempo.
16. CONCLUSÕES
A aula se configura como um microssistema
definido por determinados espaços, uma
organização social, certas relações interativas,
forma de distribuir o tempo e um determinado
uso de recursos didáticos, numa interação entre
todos os elementos.
17. BIBLIOGRAFIA
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como
ensinar/ Antoni Zabala; trad. Ernani F. da F.
Rosa – Porto Alegre: Artmed, 1998.
Progestão – Programa de Capacitação a Distâcia
para Gestores Escoloares – Módulo IV – Caderno
de Estudo.
Raízes e Asas – CENPEC – Centro de Pesquisas
para Educação e Cultura. São Paulo
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Ecucação
Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
1996.