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A CONSTRUÇÃO DA
MODERNIDADE
EUROPEIA
Introdução
Entre os sécs. XVII e XVIII as mudanças politicas,
económicas e culturais contribuíram para uma nova
mentalidade, para uma nova forma de pensar, fundamental
para a construção da modernidade europeia.
No domínio do conhecimento, as tradicionais formas de
pensamento e de conhecimento da realidade baseadas na
autoridade dos autores antigos foram contestadas e deram
lugar a uma nova forma de adquirir conhecimento, assente
na observação e na experiência.
Séc. XVII
- Mentalidade tradicional impregnada de superstições;
- Grandes pensadores começam a questionar o lento avanço do estudo científico e
o papel controlador/ limitador que a Igreja exercia sobre o conhecimento desde a
Idade Média;
Estabelecem-se os fundamentos da ciência moderna, consequência:
de um longo processo que beneficiou do Renascimento italiano;
do Humanismo;
dos Descobrimentos portugueses;
Interesse pelo mundo natural e pelas realizações humanas
Gabinetes de curiosidades –
lugares onde se criavam e exibiam
instrumentos e se demonstravam
os fenómenos físicos.
Associações científicas – locais
de partilha e de debate de novas
descobertas e teorias, que
despertam o interesse de nobres,
príncipes e reis. As academias
promoviam a ciência e difundiam os
conhecimentos e as descobertas.
O alargamento do conhecimento do mundo
Símbolo da Academia das Ciências de Lisboa
Locais de debate e partilha de novidades e das
descobertas científicas que depois eram
divulgadas através da imprensa.
Frontispício do livro Musei Wormiani Historia
 a observação direta e o
experiencialismo conduzem ao
conhecimento;
 o conhecimento pode aumentar
constantemente;
 O progresso científico contribui para
melhorar o destino da Humanidade;
Antigos sábios partilharam a ideia de que:
Regras que
deviam nortear
o pensamento e
a investigação
científica
Galileu Galilei
(1564-1642)
Isaac Newton
(1643-1727)
René Descartes
(1596-1650)
Francis Bacon
(1561-1626)
A revolução científica
Qual o método de conhecimento defendido por Descartes?
Método dedutivo
Método indutivo
Método
experimental
A geometria perdeu a supremacia que lhe fora conferida, pois
concluiu-se definitivamente que ela não acrescentava nada ao
conhecimento, que se contentava em desenvolver, por dedução, princípios
já determinados, e que, consequentemente, nada apreendia do real (…)
fora essa a ilusão de Descartes, cujo reinado já passara.
Chegara o reinado de Newton, o qual pusera as matemáticas ao
serviço da física, (…) ele não partira de abstrações, de axiomas, mas sim
de factos, para chegar a outros factos devidamente constatados, porque
extraíra da natureza as leis da natureza (…).
Galileu (…) obteve a devida reparação: em 1737, numa cerimónia
solene as suas cinzas foram trasladadas para Santa Croce, a igreja
florentina onde a Itália celebra o culto dos seus mortos ilustres.
Paul Hazard
Por que razão é Descartes ultrapassado por Newton segundo o autor da fonte?
Como obteve Galileu, em 1737, “a devida reparação”?
Método indutivo ou experimental
Única fonte para atingir a verdade
Observação de
um fenómeno ou
objeto
Formulação de
hipóteses Experiência Lei: relações
entre os factos
O conhecimento assumiu-se como um processo composto por várias
etapas:
Francis Bacon defendeu um novo
método para alcançar o conhecimento,
baseado:
 na observação;
 na experiência;
 na indução (trabalhar partindo do
particular para o geral).
 A sua ideia era partir de uma
observação empírica particular
(facto) para alcançar uma conclusão
universal (lei).
FRANCIS BACON (1561-1626)
GALILEU GALILEI
(1564-1642)
Galileu contribuiu para o
nascimento da ciência moderna:
 usou métodos que colocaram em
causa a autoridade dos antigos
sábios;
 corroborou a teoria heliocêntrica
de Copérnico, contrariando a
ideia aristotélica de perfeição dos
céus;
 refletiu sobre as estrelas e a
distância da Terra e descobriu
quatro satélites na órbita de
Júpiter, tornando plausível a ideia
coperniciana de que a Terra e a
Lua giravam em torno do Sol;
Modelos do universo: Geocêntrico vs Heliocêntrico
As observações de Galileu:
 basearam-se na experiência;
 abriram um novo caminho no conhecimento matemático e científico;
 puseram em causa o saber tradicional e académico assente no
conhecimento livresco;
 comprovaram a Teoria Coperniciana, defendendo o Heliocentrismo.
René Descartes teve papel relevante
na construção do pensamento
científico:
 evidenciou os princípios
racionalistas para o conhecimento
do Homem
e do mundo;
 estabeleceu o método científico.
Penso, logo existo.
RENÉ DESCARTES
(1596-1650)
Foi uma figura cimeira da
“revolução científica” do século
XVII:
 conjugou a razão, a observação,
a demonstração e a análise
matemática;
 descreveu a lei da gravitação
universal, definindo três leis, as
leis de Newton, afirmando que
os objetos na Terra, assim como
os outros corpos celestes, se
regiam pelo mesmo conjunto de
leis naturais, lei que pôs fim à
cosmologia Antiga;
 demonstrou que o universo era
infinito e que o sistema solar se
regia por regras matemáticas.
ISAAC NEWTON
(1643-1727)
Os progressos no método experimental e no
conhecimento do Homem e da natureza foram
possíveis devido ao aparecimento de novos
instrumentos de observação e de medida
Instrumentos de observação e medição:
 luneta astronómica (Galileu);
 barómetro (Torricelli) aparelho que mede
pressão atmosférica;
 noção de vácuo (Pascal Blaise);
 termómetro;
 microscópio (Leewenhoek).
Os progressos no conhecimento do Homem e da
Natureza baseados no método experimental
abriram caminho à crença no progresso científi-
co e técnico, que culminou no século XVIII, com
a Revolução Industrial.
Experiência de Torricelli com
o barómetro para medir a
pressão do ar.
Descobertas noutros domínios do conhecimento do Homem
Anatomia: melhor conhecimento
e compreensão do corpo humano
e do seu funcionamento.
WILLIAM HARVEY
(1578–1657)
William Harvey, um médico inglês
que descreveu o funcionamento do
coração e o sistema circulatório.
Rembrant, A Lição de
Anatomia do Dr. Tulp,
1632.
Séculos XVII e XVIII
Revolução científica
• Gabinetes de curiosidades
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Princípios
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Uso de instrumentos de precisão,
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A construção da modernidade europeia

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A construção da modernidade europeia

  • 2. Introdução Entre os sécs. XVII e XVIII as mudanças politicas, económicas e culturais contribuíram para uma nova mentalidade, para uma nova forma de pensar, fundamental para a construção da modernidade europeia. No domínio do conhecimento, as tradicionais formas de pensamento e de conhecimento da realidade baseadas na autoridade dos autores antigos foram contestadas e deram lugar a uma nova forma de adquirir conhecimento, assente na observação e na experiência.
  • 3. Séc. XVII - Mentalidade tradicional impregnada de superstições; - Grandes pensadores começam a questionar o lento avanço do estudo científico e o papel controlador/ limitador que a Igreja exercia sobre o conhecimento desde a Idade Média; Estabelecem-se os fundamentos da ciência moderna, consequência: de um longo processo que beneficiou do Renascimento italiano; do Humanismo; dos Descobrimentos portugueses; Interesse pelo mundo natural e pelas realizações humanas
  • 4. Gabinetes de curiosidades – lugares onde se criavam e exibiam instrumentos e se demonstravam os fenómenos físicos. Associações científicas – locais de partilha e de debate de novas descobertas e teorias, que despertam o interesse de nobres, príncipes e reis. As academias promoviam a ciência e difundiam os conhecimentos e as descobertas. O alargamento do conhecimento do mundo Símbolo da Academia das Ciências de Lisboa Locais de debate e partilha de novidades e das descobertas científicas que depois eram divulgadas através da imprensa. Frontispício do livro Musei Wormiani Historia
  • 5.  a observação direta e o experiencialismo conduzem ao conhecimento;  o conhecimento pode aumentar constantemente;  O progresso científico contribui para melhorar o destino da Humanidade; Antigos sábios partilharam a ideia de que: Regras que deviam nortear o pensamento e a investigação científica Galileu Galilei (1564-1642) Isaac Newton (1643-1727) René Descartes (1596-1650) Francis Bacon (1561-1626)
  • 6. A revolução científica Qual o método de conhecimento defendido por Descartes? Método dedutivo Método indutivo Método experimental A geometria perdeu a supremacia que lhe fora conferida, pois concluiu-se definitivamente que ela não acrescentava nada ao conhecimento, que se contentava em desenvolver, por dedução, princípios já determinados, e que, consequentemente, nada apreendia do real (…) fora essa a ilusão de Descartes, cujo reinado já passara. Chegara o reinado de Newton, o qual pusera as matemáticas ao serviço da física, (…) ele não partira de abstrações, de axiomas, mas sim de factos, para chegar a outros factos devidamente constatados, porque extraíra da natureza as leis da natureza (…). Galileu (…) obteve a devida reparação: em 1737, numa cerimónia solene as suas cinzas foram trasladadas para Santa Croce, a igreja florentina onde a Itália celebra o culto dos seus mortos ilustres. Paul Hazard Por que razão é Descartes ultrapassado por Newton segundo o autor da fonte? Como obteve Galileu, em 1737, “a devida reparação”?
  • 7. Método indutivo ou experimental Única fonte para atingir a verdade Observação de um fenómeno ou objeto Formulação de hipóteses Experiência Lei: relações entre os factos O conhecimento assumiu-se como um processo composto por várias etapas:
  • 8. Francis Bacon defendeu um novo método para alcançar o conhecimento, baseado:  na observação;  na experiência;  na indução (trabalhar partindo do particular para o geral).  A sua ideia era partir de uma observação empírica particular (facto) para alcançar uma conclusão universal (lei). FRANCIS BACON (1561-1626)
  • 9. GALILEU GALILEI (1564-1642) Galileu contribuiu para o nascimento da ciência moderna:  usou métodos que colocaram em causa a autoridade dos antigos sábios;  corroborou a teoria heliocêntrica de Copérnico, contrariando a ideia aristotélica de perfeição dos céus;  refletiu sobre as estrelas e a distância da Terra e descobriu quatro satélites na órbita de Júpiter, tornando plausível a ideia coperniciana de que a Terra e a Lua giravam em torno do Sol;
  • 10. Modelos do universo: Geocêntrico vs Heliocêntrico
  • 11. As observações de Galileu:  basearam-se na experiência;  abriram um novo caminho no conhecimento matemático e científico;  puseram em causa o saber tradicional e académico assente no conhecimento livresco;  comprovaram a Teoria Coperniciana, defendendo o Heliocentrismo.
  • 12. René Descartes teve papel relevante na construção do pensamento científico:  evidenciou os princípios racionalistas para o conhecimento do Homem e do mundo;  estabeleceu o método científico. Penso, logo existo. RENÉ DESCARTES (1596-1650)
  • 13. Foi uma figura cimeira da “revolução científica” do século XVII:  conjugou a razão, a observação, a demonstração e a análise matemática;  descreveu a lei da gravitação universal, definindo três leis, as leis de Newton, afirmando que os objetos na Terra, assim como os outros corpos celestes, se regiam pelo mesmo conjunto de leis naturais, lei que pôs fim à cosmologia Antiga;  demonstrou que o universo era infinito e que o sistema solar se regia por regras matemáticas. ISAAC NEWTON (1643-1727)
  • 14. Os progressos no método experimental e no conhecimento do Homem e da natureza foram possíveis devido ao aparecimento de novos instrumentos de observação e de medida Instrumentos de observação e medição:  luneta astronómica (Galileu);  barómetro (Torricelli) aparelho que mede pressão atmosférica;  noção de vácuo (Pascal Blaise);  termómetro;  microscópio (Leewenhoek). Os progressos no conhecimento do Homem e da Natureza baseados no método experimental abriram caminho à crença no progresso científi- co e técnico, que culminou no século XVIII, com a Revolução Industrial. Experiência de Torricelli com o barómetro para medir a pressão do ar.
  • 15. Descobertas noutros domínios do conhecimento do Homem Anatomia: melhor conhecimento e compreensão do corpo humano e do seu funcionamento. WILLIAM HARVEY (1578–1657) William Harvey, um médico inglês que descreveu o funcionamento do coração e o sistema circulatório. Rembrant, A Lição de Anatomia do Dr. Tulp, 1632.
  • 16. Séculos XVII e XVIII Revolução científica • Gabinetes de curiosidades • Associações • Laboratórios • Academias científicas Princípios • Valorização da experiência • Descrença no ensino aristotélico • Racionalidade do pensamento • Pensamento matemático • Progressos na medicina, na física e na química Uso de instrumentos de precisão, aliados à linguagem matemática Cientistas • Carolus Lineu – classificação dos seres vivos • Francis Bacon – método experimental • René Descartes – dúvida metódica • William Harvey – circulação do sangue • Galileu Galilei – teoria heliocêntrica • Isaac Newton – lei da gravitação universal Síntese