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Informativo Técnico do Sindicato dos
                                                         Trabalhadores em Assistência Técnica e
                                                         Extensão Rural do Estado de Minas Gerais




                                                            Ano 4 | Edição nº 26 | Novembro de 2012

     www.sinter-mg.org.br




Cyperus rotundus
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                                           DESTAQUE



       Plantas Invasoras: continuação da edição de outubro
       de 2012 do Agroecológico do Sinter-MG.
                                                                                    págs. 03 e 04



                                       OUTRAS NOTÍCIAS




        02           Bio Dicas: Conheça um pouco mais sobre a Erva-de-São-João
Edição nº 26 | Novembro de 2012 | Ano 4
                                                                                                                                                                                                      02

  Editorial                                                                        Bio Dicas
                                                                                   Nome popular: Erva-de-são-joão, Mentrasto.
   A mãe natureza, na maioria das vezes, é                                         Família: Compositae (Asteraceae)
   mal compreendida, pois além de sábia                                            Origem: América tropical.
   é generosa e constantemente mostra                                              Parte usada: Toda a parte aérea.
   sinais indicando o “caminho” que deve-                                          Propriedades: Analgésica, anti-inflamatória, anti-reumática, aromática,
   mos seguir e informando os erros que                                            cicatrizante, diurética, vasodilatadora, febrífuga, carminativa e tônica.
   estamos cometendo. Ser observador e
   atento ao ambiente é necessário para                                            Características: Erva anual, aromática, com até 1m de altura. Comum
   poder aceitar as informações que a mãe                                          nas áreas úmidas do nordeste brasileiro, principalmente nas serras. É cos-
   natureza nos transmite. Esta “conversa”,                                        mopolita tropical, considerada invasora de culturas e áreas não cultivadas.
   quando aceita, pode nos mostrar como
   está a área a qual queremos trabalhar ou                                        Usos: Estudos etnofarmacológicos atribuem propriedades hemostáticas
   foi trabalhada. Chamar uma planta de “in-                                       (estanca sangue) e cicatrizantes a ela. Nos ensaios farmacológicos com
   vasora” é denegrir a importância de uma                                         órgãos isolados, seus extratos inibiram contrações intestinais e exerceram
   planta que está ali indicando uma defici-                                       um efeito depressor cardíaco, bem como leve inibição de tumores do tipo
   ência, um manejo incorreto. Como filhos,                                        Walker 256, ao nível de 43%. Experimentos clínicos ainda comprovaram
   muitas das vezes, não obedecemos as                                             sua atividade analgésica em dores crônicas de pacientes acometidos por
   orientações de nossas mães e tomamos                                            artrose, efeitos com alguns dias de uso acompanhado de antiinflamatório.
   decisões erradas, que nos prejudicam.                                           Apesar dos resultados pré-clínicos e clínicos favoráveis ao uso da planta,
   Será que já não passou do momento em                                            seus princípios ativos medicinais ainda não estão quimicamente determi-
   começarmos a tentar entender o que a                                            nados. Sua administração, preparação analgésica e antiinflamatória, como
   mãe natureza nos ensina?                                                        anti-reumática e para alívio das cólicas menstruais, pode ser feita com as fo-
                                                                                   lhas, com a parte aérea da planta ou triturada depois de seca e estabilizada.
   Quem não conhece a erva-de-São João
   ou já ouviu falar sobre os seus benefícios                                      Forma de uso: Emprega-se o cozimento (decocto) feito com 30 a 40g
   e utilização no meio rural? Você sabia                                          da planta fresca em 0,5L de água ou 15 a 20g da planta seca, tomada em
   que ela tem as suas origens na Europa,                                          3 doses diárias, de uma xícara de chá por vez. Pode-se usar também o pó
   em alguns países asiáticos e africanos e                                        das folhas na dose de uma colher de café, 3 vezes ao dia, misturado com
   na zona oeste dos Estados Unidos.? O                                            mel, leite, ou água. Externamente, pode-se usar o extrato alcoólico a 20%
   seu nome, erva-de-São João, vem do fato                                         ou unguento de uso local, em compressas e fricções, nos casos de dores
   da sua plena floração ser em junho, perto                                       articulares de origem reumática ou consequente a traumatismos.
   da data da comemoração do nascimento
   de São João Baptista (24/06).                                                   Atenção: Considerando a ação tóxica ao fígado dos alcalóides, é reco-
                                                                                   mendável que sejam usados para fins medicinais, somente as plantas que
   PCSC e PDV JÁ!!!                                                                estejam em estado vegetativo, ou seja, sem flores.

   Antônio Domingues                                                               Fonte: Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
   Diretor de Comunicação do Sinter-MG                                             Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.


                                                                                                                                                    Manhuaçu | Célio Alexandre de O. Barros Juiz de Fora | Deyler Nelson
                                                                           Diretores de Base                                                        Maia Souto Viçosa | Luciano Saraiva Gonçalves de Souza Alfenas | Sávio
                                                                           Norte | Maria de Lourdes V. Leopoldo Centro | Afrânio Otávio Nogueira    dos Reis Dutra Lavras | Júlio César Silva Pouso Alegre | Sérgio Bras
                                                                           Triângulo | Walter Lúcio de Brito Leste | Adilson Lopes Barros Zona Da   Regina
                                                                           Mata | Margareth do Carmo C. Guimarães Sul | André Martins Ferreira
                                                                           Alto Paranaíba e Noroeste | Paulo César Thompson                         Conselho Fiscal
Rua José de Alencar, 738 | Nova Suíça | Belo Horizonte/MG
                                                                                                                                                    Ilka Alves Santana | Francisco Paiva de Rezende | Marlene da
CEP 30480-500 | Telefax: 31 3334 3080
                                                                           Representantes das Seções Sindicais                                      Conceição A. Pereira | Noé de Oliveira Fernandes Filho | Reinaldo
www.sinter-mg.org.br | conexao@sinter-mg.org.br
                                                                           Janaúba | Raimundo Mendes de Souza Júnior Januária | Renato Alves        Bortone
                                                                           Lopes Montes Claros | Onias Guedes Batista Salinas | José dos Reis
DIRETORIA COLEGIADA DO SINTER-MG                                           Francisco da Rocha Barbacena | Tadeu César Gomes de Azevedo Belo         Conexão sinter
Diretor Geral | Carlos Augusto de Carvalho Diretor Secretário | Ronaldo    Horizonte | Silmara Aparecida C. Campos Curvelo | Marcelino Teixeira     Coordenação | Antônio Domingues Participação | Diretoria Sinter-MG |
Vieira de Aquino Diretor de Administração e Finanças | Darci Roberti       da Silva Divinópolis | Júlio César Maia Uberaba | Oeder Pedro Ferreira   André Henriques Edição | Mauro Morais Diagramação | Somanyideas
Diretor de Comunicação e Cultura | Antônio Domingues de Souza              Uberlândia | Carlos Miguel Rodrigues Couto Patos De Minas | Dener        Projeto Gráfico | Somanyideas Jornalista Responsável | Dante Xavier
Diretor De Assuntos Jurídicos | Pascoal Pereira de Almeida Diretor de      Henrique de Castro Unaí | Dalila Moreira da Cunha Almenara |             MG-13.092 Circulação | Online
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De Assuntos Dos Aposentados | Elizabete Soares de Andrade                  Mário Leite Júnior Cataguases | Janya Aparecida de Paula Costa           conexao@sinter-mg.org.br
Edição nº 26 | Novembro de 2012 | Ano 4
                                                                                                           03

Conheça mais plantas invasoras




As chamadas "plantas invasoras" não surgem acidental-       co do solo e é tomado como planta sanadora de solos
mente, mas em circunstância bem definidas, como indi-       decaídos. Não prejudica a cultura; às vezes, porém, difi-
cadoras de determinadas carências ou de determinados        culta a colheita, pois suas sementes voadoras são leves
excessos de elementos do solo. Assim, conhecendo-se         e, espalhadas pelo vento, podem, por exemplo, infestar
as razões de seu aparecimento, fica-se mais armado          o algodão. Medicinal (bálsamo do fígado).
não apenas para combatê-las, mas, principalmente, para
corrigir os desequilíbrios do solo.                         3. MIO-MIO

Na relação que se segue, estão algumas invasoras mais       (Bacharis coridifolia) - P - Tem um agente tóxico mor-
comuns, suas características e as indicações que elas       tal para o gado. Indica, sobretudo, deficiência de mo-
fornecem. Nessa relação, após o nome vulgar, vem o          libdênio no solo. Em campos muito infestados, o mio-
nome científico e o tipo de solo onde é mais freqüente      -mio, quando queimado, desaparece, pois suas cinzas
o seu aparecimento. Os tipos de solo ficam designados       contêm tanto molibdênio que lhe tiram a possibilidade
pelas seguintes abreviaturas: A = terra agrícola; A - P =   de crescer. Em campos pouco infestados, a queimada
solo agrícola deixado para formação de pasto; P= pas-       serve para aumentá-lo, já que, pela combustão, o moli-
to; C = cerrado.                                            bdênio se torna ainda mais inaproveitável para as forra-
                                                            geiras. Roçando-se o mio-mio com roçadeira de ferro ou
1. LEGUMINOSAS EM GERAL                                     faca sem fio, aumenta a infestação.

(Papilonaceae, Cassia, Mimosoideae)Indicam, no solo,        4. NABISCO
presença de fósforo, que elas aumentam. Faltando po-
tássio no solo, são dominadas por capins. Faltando cál-     Ou nabo-bravo (Rapahus raphanistrum) - A - Invasora
cio, são atacadas pelas cochonilhas, como guandu, e         temida no trigo. Pode aparecer em grande quantidade
suas sementes são facilmente parasitadas por brocas.        em campos de monocultura ou na rotação trigo/soja.
Há leguminosas, como o tremoço, que enriquecem o            Suas sementes não acompanham as sementes do trigo,
solo em cálcio. Boas forrageiras, no mínimo até a for-      desde que estas sejam classificadas e rigorosamente
mação de sementes, que às vezes são tóxicas. Seu            limpas. Indicadora de carência de boro e, de manganês
aparecimento em maior escala indica melhoramento do         (muito consumidos pelas culturas). A inclusão da aveia
terreno.                                                    na rotação faz o nabisco-dormente nascer. Misturando-
                                                            -se, ao adubo convencional, 3 Kg/ha bórax e 5 Kg/ha
2. MESTRADO                                                 sulfato de manganês consegue-se controlar quase que
                                                            completamente o nabisco.
(Agerathum conzoides) - A - Indica o melhoramento físi-
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                                                                                                            04
5. PAPOULA                                                   tre 4,0 e 4,5. Invade pastos, bem como campos agríco-
                                                             las, especialmente o comem recém-brotado e quando
(Papava spp.) - A - Embora não muito comum no Brasil,        com muita fome. Os equinos o comem recém-brotado e
indica solos em que há excesso de cálcio. Plantando-se       quando com muita fome. Os equinos o comem sempre,
soja ou colza, desaparece.                                   mantendo aparente boa forma. Porém, quando as éguas
                                                             se alimentam de sapé, os potros delas nascem de tal
6. PINHÁ                                                     maneira desmineralizados que, geralmente aos 3 meses,
                                                             adquirem poliartrite e morrem. Assim, deve-se afastar as
(Jatropha curcas) - Surge em grande quantidade nas           prenhes do sapé. Uma calagem que aumente o pH até
pastagens do Nordeste (especialmente em Fernando             5,8 faz o sapé desaparecer.
de noronha). Indica solos adensados pelo uso do fogo e
pela exposição ao impacto das chuvas, solos que alter-       10. TABOCA (BAMBUSA TRINII)
nam erosão e enchentes com secas. Nesses solos, nem
árvores conseguem se manter em pé (o vento as derru-         Surge no cerrado, onde se usa fogo. Enriquece o solo
ba). Somente banindo o fogo e fornecendo muita maté-         com alumínio e gera um terreno muito bem granulado,
ria orgânica é que esses solos se recuperam e o pinhá        grumoso e permeável. Assim, os solos onde ocorre têm
desaparece. De todo modo, suas sementes são muito            fama de boa fertilidade após a calagem. Porém, onde
oleaginosas.                                                                                 vegetam taquaras, o
                                                                                             enriquecimento de alu-
7. SAMAMBAIA-DE-                As chamadas "plantas invasoras"                              mínio é tanto que, du-
-TAPERA
                             não surgem acidentalmente, mas em rante anos, as manchas        surgem como
                                                                                                               tabocas

(Pteridium aquilinum) -        circunstância bem definidas, como de vegetação raquíti-
C - P -A - Existe no cerra-                                                                  ca dentro das culturas.
do e invade roças novas,      indicadoras de determinadas carên- Uma calagem não elimi-
bem como pastagens.                                                                          na esse efeito; apenas
Indica sempre níveis           cias ou de determinados excessos aplicações de grandes
elevados de alumínio.                                                                        quantidades de matéria
Nem por isso esses so-                   de elementos do solo.                               orgânica, como as que
los são necessariamente                                                                      ocorrem quando se trilha
pobres. Com terra fértil,                                                                    o feijão no campo, dei-
cresce até alturas consideráveis; com solo pobre, fica xando, aqui e ali, a palha se decompor.
pequena e raquítica. Nunca deveria ser queimada; nes-
se caso, o alumínio retorna ao solo, perpetuando o ciclo 11. TIRIRICA OU CAPIM-DANDÁ
samambaia-fogo-samambaia. A calagem a faz desapare-
cer, mas cabe lembrar que, se a dose de calcário for pe- (Cyperus rotundus) - A - Invasora muito persistente em
quena, não surtirá efeito. Seus brotos, se ingerindos pelo culturas. Indica solos muito ácidos, adensados e tempo-
gado, produzem uma intoxicação cumulativa, que só se rariamente encharcados - ou anaeróbios pela perda de
manifesta semanas depois do gado deixar o campo. Si- macroporos. Viceja, em geral, também, nos solos em que
nais mais evidentes dessa intoxicação: anemia profunda há uma deficiência de magnésio. Tem hostilidade com o
e tendência à hemorragia (o gado sangra a cada picada feijão podem eliminá-la. A aversão da tiririca com a som-
que recebe). Sinais dessa intoxicação nos eqüinos, mais bra é tamanha que uma simples cobertura de jornal, apli-
sensíveis: olhos congestionados, cabeça caída, perda de cada ao solo, faz com que suas batatinhas subam à su-
equilíbrio; em casos graves, ocorre forte isterícia e morte. perfície, podendo então ser arrancadas com a mão. Em
                                                             contrapartida, é pouco sensível - e bastante resistente - à
8. SAPÉ-MACHO, MÃE-DE-SAPÉ OU ERVA-LANCETA                   maioria dos herbicidas. Como invasora, diminui sensivel-
                                                             mente a produção de cana-de-açúar.
(Solidago microglosis) - A - Indica solos muito ácidos,
com pH entre 4,5 e 5,2. Como possui estolões, infesta o Fonte: Site Vida e Qualidade
campo. Uma calagem pode controlá-lo.
                                                             Disponível através do link:
9. SAPÉ (IMPERATA EXALTADA)
                                                             http://vidadequalidade.org/o-que-e-o-alcacuz-e-pa-
A - P - Capim ácido, rico em alumínio, indica um pH en-      ra-que-serve/

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Agroecológico Novembro 2012

  • 1. Informativo Técnico do Sindicato dos Trabalhadores em Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais Ano 4 | Edição nº 26 | Novembro de 2012 www.sinter-mg.org.br Cyperus rotundus Fotografia da internet DESTAQUE Plantas Invasoras: continuação da edição de outubro de 2012 do Agroecológico do Sinter-MG. págs. 03 e 04 OUTRAS NOTÍCIAS 02 Bio Dicas: Conheça um pouco mais sobre a Erva-de-São-João
  • 2. Edição nº 26 | Novembro de 2012 | Ano 4 02 Editorial Bio Dicas Nome popular: Erva-de-são-joão, Mentrasto. A mãe natureza, na maioria das vezes, é Família: Compositae (Asteraceae) mal compreendida, pois além de sábia Origem: América tropical. é generosa e constantemente mostra Parte usada: Toda a parte aérea. sinais indicando o “caminho” que deve- Propriedades: Analgésica, anti-inflamatória, anti-reumática, aromática, mos seguir e informando os erros que cicatrizante, diurética, vasodilatadora, febrífuga, carminativa e tônica. estamos cometendo. Ser observador e atento ao ambiente é necessário para Características: Erva anual, aromática, com até 1m de altura. Comum poder aceitar as informações que a mãe nas áreas úmidas do nordeste brasileiro, principalmente nas serras. É cos- natureza nos transmite. Esta “conversa”, mopolita tropical, considerada invasora de culturas e áreas não cultivadas. quando aceita, pode nos mostrar como está a área a qual queremos trabalhar ou Usos: Estudos etnofarmacológicos atribuem propriedades hemostáticas foi trabalhada. Chamar uma planta de “in- (estanca sangue) e cicatrizantes a ela. Nos ensaios farmacológicos com vasora” é denegrir a importância de uma órgãos isolados, seus extratos inibiram contrações intestinais e exerceram planta que está ali indicando uma defici- um efeito depressor cardíaco, bem como leve inibição de tumores do tipo ência, um manejo incorreto. Como filhos, Walker 256, ao nível de 43%. Experimentos clínicos ainda comprovaram muitas das vezes, não obedecemos as sua atividade analgésica em dores crônicas de pacientes acometidos por orientações de nossas mães e tomamos artrose, efeitos com alguns dias de uso acompanhado de antiinflamatório. decisões erradas, que nos prejudicam. Apesar dos resultados pré-clínicos e clínicos favoráveis ao uso da planta, Será que já não passou do momento em seus princípios ativos medicinais ainda não estão quimicamente determi- começarmos a tentar entender o que a nados. Sua administração, preparação analgésica e antiinflamatória, como mãe natureza nos ensina? anti-reumática e para alívio das cólicas menstruais, pode ser feita com as fo- lhas, com a parte aérea da planta ou triturada depois de seca e estabilizada. Quem não conhece a erva-de-São João ou já ouviu falar sobre os seus benefícios Forma de uso: Emprega-se o cozimento (decocto) feito com 30 a 40g e utilização no meio rural? Você sabia da planta fresca em 0,5L de água ou 15 a 20g da planta seca, tomada em que ela tem as suas origens na Europa, 3 doses diárias, de uma xícara de chá por vez. Pode-se usar também o pó em alguns países asiáticos e africanos e das folhas na dose de uma colher de café, 3 vezes ao dia, misturado com na zona oeste dos Estados Unidos.? O mel, leite, ou água. Externamente, pode-se usar o extrato alcoólico a 20% seu nome, erva-de-São João, vem do fato ou unguento de uso local, em compressas e fricções, nos casos de dores da sua plena floração ser em junho, perto articulares de origem reumática ou consequente a traumatismos. da data da comemoração do nascimento de São João Baptista (24/06). Atenção: Considerando a ação tóxica ao fígado dos alcalóides, é reco- mendável que sejam usados para fins medicinais, somente as plantas que PCSC e PDV JÁ!!! estejam em estado vegetativo, ou seja, sem flores. Antônio Domingues Fonte: Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil. Diretor de Comunicação do Sinter-MG Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia. Manhuaçu | Célio Alexandre de O. Barros Juiz de Fora | Deyler Nelson Diretores de Base Maia Souto Viçosa | Luciano Saraiva Gonçalves de Souza Alfenas | Sávio Norte | Maria de Lourdes V. Leopoldo Centro | Afrânio Otávio Nogueira dos Reis Dutra Lavras | Júlio César Silva Pouso Alegre | Sérgio Bras Triângulo | Walter Lúcio de Brito Leste | Adilson Lopes Barros Zona Da Regina Mata | Margareth do Carmo C. Guimarães Sul | André Martins Ferreira Alto Paranaíba e Noroeste | Paulo César Thompson Conselho Fiscal Rua José de Alencar, 738 | Nova Suíça | Belo Horizonte/MG Ilka Alves Santana | Francisco Paiva de Rezende | Marlene da CEP 30480-500 | Telefax: 31 3334 3080 Representantes das Seções Sindicais Conceição A. Pereira | Noé de Oliveira Fernandes Filho | Reinaldo www.sinter-mg.org.br | conexao@sinter-mg.org.br Janaúba | Raimundo Mendes de Souza Júnior Januária | Renato Alves Bortone Lopes Montes Claros | Onias Guedes Batista Salinas | José dos Reis DIRETORIA COLEGIADA DO SINTER-MG Francisco da Rocha Barbacena | Tadeu César Gomes de Azevedo Belo Conexão sinter Diretor Geral | Carlos Augusto de Carvalho Diretor Secretário | Ronaldo Horizonte | Silmara Aparecida C. Campos Curvelo | Marcelino Teixeira Coordenação | Antônio Domingues Participação | Diretoria Sinter-MG | Vieira de Aquino Diretor de Administração e Finanças | Darci Roberti da Silva Divinópolis | Júlio César Maia Uberaba | Oeder Pedro Ferreira André Henriques Edição | Mauro Morais Diagramação | Somanyideas Diretor de Comunicação e Cultura | Antônio Domingues de Souza Uberlândia | Carlos Miguel Rodrigues Couto Patos De Minas | Dener Projeto Gráfico | Somanyideas Jornalista Responsável | Dante Xavier Diretor De Assuntos Jurídicos | Pascoal Pereira de Almeida Diretor de Henrique de Castro Unaí | Dalila Moreira da Cunha Almenara | MG-13.092 Circulação | Online Formação Política e Sindical | Lúcio Passos Ferreira Diretor de Assuntos Ronilson Martins Nascimento Capelinha | Vilivaldo Alves da Rocha de Agricultura Familiar e Reforma Agrária | Leni Alves de Souza Diretor Governador Valadares | Maurílio Andrade Dornelas Teófilo Otoni | Luiz Para sugestões, comentários e críticas sobre o Conexão Sinter-MG De Assuntos Dos Aposentados | Elizabete Soares de Andrade Mário Leite Júnior Cataguases | Janya Aparecida de Paula Costa conexao@sinter-mg.org.br
  • 3. Edição nº 26 | Novembro de 2012 | Ano 4 03 Conheça mais plantas invasoras As chamadas "plantas invasoras" não surgem acidental- co do solo e é tomado como planta sanadora de solos mente, mas em circunstância bem definidas, como indi- decaídos. Não prejudica a cultura; às vezes, porém, difi- cadoras de determinadas carências ou de determinados culta a colheita, pois suas sementes voadoras são leves excessos de elementos do solo. Assim, conhecendo-se e, espalhadas pelo vento, podem, por exemplo, infestar as razões de seu aparecimento, fica-se mais armado o algodão. Medicinal (bálsamo do fígado). não apenas para combatê-las, mas, principalmente, para corrigir os desequilíbrios do solo. 3. MIO-MIO Na relação que se segue, estão algumas invasoras mais (Bacharis coridifolia) - P - Tem um agente tóxico mor- comuns, suas características e as indicações que elas tal para o gado. Indica, sobretudo, deficiência de mo- fornecem. Nessa relação, após o nome vulgar, vem o libdênio no solo. Em campos muito infestados, o mio- nome científico e o tipo de solo onde é mais freqüente -mio, quando queimado, desaparece, pois suas cinzas o seu aparecimento. Os tipos de solo ficam designados contêm tanto molibdênio que lhe tiram a possibilidade pelas seguintes abreviaturas: A = terra agrícola; A - P = de crescer. Em campos pouco infestados, a queimada solo agrícola deixado para formação de pasto; P= pas- serve para aumentá-lo, já que, pela combustão, o moli- to; C = cerrado. bdênio se torna ainda mais inaproveitável para as forra- geiras. Roçando-se o mio-mio com roçadeira de ferro ou 1. LEGUMINOSAS EM GERAL faca sem fio, aumenta a infestação. (Papilonaceae, Cassia, Mimosoideae)Indicam, no solo, 4. NABISCO presença de fósforo, que elas aumentam. Faltando po- tássio no solo, são dominadas por capins. Faltando cál- Ou nabo-bravo (Rapahus raphanistrum) - A - Invasora cio, são atacadas pelas cochonilhas, como guandu, e temida no trigo. Pode aparecer em grande quantidade suas sementes são facilmente parasitadas por brocas. em campos de monocultura ou na rotação trigo/soja. Há leguminosas, como o tremoço, que enriquecem o Suas sementes não acompanham as sementes do trigo, solo em cálcio. Boas forrageiras, no mínimo até a for- desde que estas sejam classificadas e rigorosamente mação de sementes, que às vezes são tóxicas. Seu limpas. Indicadora de carência de boro e, de manganês aparecimento em maior escala indica melhoramento do (muito consumidos pelas culturas). A inclusão da aveia terreno. na rotação faz o nabisco-dormente nascer. Misturando- -se, ao adubo convencional, 3 Kg/ha bórax e 5 Kg/ha 2. MESTRADO sulfato de manganês consegue-se controlar quase que completamente o nabisco. (Agerathum conzoides) - A - Indica o melhoramento físi-
  • 4. Edição nº 26 | Novembro de 2012 | Ano 4 04 5. PAPOULA tre 4,0 e 4,5. Invade pastos, bem como campos agríco- las, especialmente o comem recém-brotado e quando (Papava spp.) - A - Embora não muito comum no Brasil, com muita fome. Os equinos o comem recém-brotado e indica solos em que há excesso de cálcio. Plantando-se quando com muita fome. Os equinos o comem sempre, soja ou colza, desaparece. mantendo aparente boa forma. Porém, quando as éguas se alimentam de sapé, os potros delas nascem de tal 6. PINHÁ maneira desmineralizados que, geralmente aos 3 meses, adquirem poliartrite e morrem. Assim, deve-se afastar as (Jatropha curcas) - Surge em grande quantidade nas prenhes do sapé. Uma calagem que aumente o pH até pastagens do Nordeste (especialmente em Fernando 5,8 faz o sapé desaparecer. de noronha). Indica solos adensados pelo uso do fogo e pela exposição ao impacto das chuvas, solos que alter- 10. TABOCA (BAMBUSA TRINII) nam erosão e enchentes com secas. Nesses solos, nem árvores conseguem se manter em pé (o vento as derru- Surge no cerrado, onde se usa fogo. Enriquece o solo ba). Somente banindo o fogo e fornecendo muita maté- com alumínio e gera um terreno muito bem granulado, ria orgânica é que esses solos se recuperam e o pinhá grumoso e permeável. Assim, os solos onde ocorre têm desaparece. De todo modo, suas sementes são muito fama de boa fertilidade após a calagem. Porém, onde oleaginosas. vegetam taquaras, o enriquecimento de alu- 7. SAMAMBAIA-DE- As chamadas "plantas invasoras" mínio é tanto que, du- -TAPERA não surgem acidentalmente, mas em rante anos, as manchas surgem como tabocas (Pteridium aquilinum) - circunstância bem definidas, como de vegetação raquíti- C - P -A - Existe no cerra- ca dentro das culturas. do e invade roças novas, indicadoras de determinadas carên- Uma calagem não elimi- bem como pastagens. na esse efeito; apenas Indica sempre níveis cias ou de determinados excessos aplicações de grandes elevados de alumínio. quantidades de matéria Nem por isso esses so- de elementos do solo. orgânica, como as que los são necessariamente ocorrem quando se trilha pobres. Com terra fértil, o feijão no campo, dei- cresce até alturas consideráveis; com solo pobre, fica xando, aqui e ali, a palha se decompor. pequena e raquítica. Nunca deveria ser queimada; nes- se caso, o alumínio retorna ao solo, perpetuando o ciclo 11. TIRIRICA OU CAPIM-DANDÁ samambaia-fogo-samambaia. A calagem a faz desapare- cer, mas cabe lembrar que, se a dose de calcário for pe- (Cyperus rotundus) - A - Invasora muito persistente em quena, não surtirá efeito. Seus brotos, se ingerindos pelo culturas. Indica solos muito ácidos, adensados e tempo- gado, produzem uma intoxicação cumulativa, que só se rariamente encharcados - ou anaeróbios pela perda de manifesta semanas depois do gado deixar o campo. Si- macroporos. Viceja, em geral, também, nos solos em que nais mais evidentes dessa intoxicação: anemia profunda há uma deficiência de magnésio. Tem hostilidade com o e tendência à hemorragia (o gado sangra a cada picada feijão podem eliminá-la. A aversão da tiririca com a som- que recebe). Sinais dessa intoxicação nos eqüinos, mais bra é tamanha que uma simples cobertura de jornal, apli- sensíveis: olhos congestionados, cabeça caída, perda de cada ao solo, faz com que suas batatinhas subam à su- equilíbrio; em casos graves, ocorre forte isterícia e morte. perfície, podendo então ser arrancadas com a mão. Em contrapartida, é pouco sensível - e bastante resistente - à 8. SAPÉ-MACHO, MÃE-DE-SAPÉ OU ERVA-LANCETA maioria dos herbicidas. Como invasora, diminui sensivel- mente a produção de cana-de-açúar. (Solidago microglosis) - A - Indica solos muito ácidos, com pH entre 4,5 e 5,2. Como possui estolões, infesta o Fonte: Site Vida e Qualidade campo. Uma calagem pode controlá-lo. Disponível através do link: 9. SAPÉ (IMPERATA EXALTADA) http://vidadequalidade.org/o-que-e-o-alcacuz-e-pa- A - P - Capim ácido, rico em alumínio, indica um pH en- ra-que-serve/