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Case study
O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios

© Copyright, Cgreen
Setembro 2013
Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios

Índice
Sumário Executivo ........................................................ 2
Métodos e Evidências ................................................... 3
Processo de Análise ...................................................... 3
Alteração Comportamental ........................................ 5
Objectivo a atingir ....................................................... 6
Conclusões ..................................................................... 7
Sobre a Cgreen .............................................................. 8

Índice de Quadros

Quadro 1 – Análise de Consumo mês de Janeiro por medidor.................................................................. 4
Quadro 2 – Horário de utilização do sistema AVAC (dia 31/1) .................................................................. 4
Quadro 3 – Consumo total de energia no mês de Janeiro ......................................................................... 5
Quadro 4 – Visão por mês do Consumo na Instalação .............................................................................. 6
Quadro 5 – Análise de Performance em kWh ............................................................................................ 6
Quadro 6 – Valor de poupança obtido entre o período de Janeiro a Setembro ....................................... 7
Quadro 7 – Evolução do Consumo de Janeiro a Setembro ........................................................................ 7

1
Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios

Sumário Executivo
No final de 2012 foi-nos solicitado que realizássemos um trabalho de análise e monitoria da
energia eléctrica consumida numas instalações de um Cliente 1 , destinado aos serviços
(escritórios). O trabalho consistia em identificar os consumos que essas instalações estavam
a ter e poder reconhecer comportamentos que existiam, bem como, apontar eventuais
gastos supérfluos no uso de energia eléctrica. Desejando também e como resultado deste
trabalho perspectivar uma redução no seu consumo.
Definida uma estratégia em conjunto com o Cliente, com vista a obtenção de resultados
tangíveis, procurámos perceber o onde, o como e o quanto a energia eléctrica era
consumida. Sabemos, pela nossa experiência nestas matérias que o consumo de energia
pode ser afectado por muitos factores, que vão para além dos equipamentos utilizados e de
questões contratuais, como o tarifário que é praticado, mas que são sobretudo originados
por questões comportamentais e que afectam o desempenho e energético e a eficiência
energética numa instalação.
Definimos como se iria desenrolar a nossa actividade e os processo que seriam utilizados.
Onde referimos os vários protocolos e um conjunto de boas práticas reconhecidas
internacionalmente, tal como o processo de Medição e Verificação (M&V) e que possibilita
identificar consumos e apontar para poupanças de energia. Estabelecemos, dessa forma, um
conjunto de fases que passaram inicialmente pela caracterização das instalações, qual o tipo
da energia eléctrica utilizada e o tarifário aplicado, leitura e interpretação de algumas das
factura de energia do Cliente que estavam disponíveis e por ultimo uma serie de reuniões
que nos permitiram interpretar alguns comportamentos de utilização.
Depois de identificados os diversos sectores de consumo de energia (Luz, Equipamentos de
escritório e Sistema de AVAC), percepcionámos que havia uma falta de controlo na forma
como eram realizados os diversos consumos. Como tal, decidiu-se fazer uma separação em
áreas de consumo, nomeadamente:




Geral – Pisos Prioritários (Luz e equipamentos – piso 1)
Geral – Pisos Não Prioritários (Luz e equipamentos – piso 0)
AVAC (sistema de AVAC em todo o edifício)

Ao percebermos como estavam instalados os diversos sectores no quadro de distribuição,
isolámos o sector de sistemas AVAC, separando-se os restantes sectores como pisos de

1

O Cliente é uma organização que faz parte da Administração Publica mas em que não nos foi autorizado explicitar o seu
nome.

2
Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios
consumo. Para a realização deste Projecto de Gestão de Energia, utilizámos a nossa
ferramenta informática CgreenEMS que garante e responde a todas as situações que nos
tinham sido solicitadas.

Métodos e Evidências
O método por nós utilizado de Gestão de Energia, passa por ter medidores de energia que
ligados aos quadros eléctricos ou aos quadros de distribuição de energia e que nos permite
individualizar e analisar por sector o consumo de energia.
Como resultado da recolha dos dados fornecidos pelos medidores e de um trabalho de
calculo, para utilização posterior sobre Base de Dados, pudemos apresentar aos utilizadores
um conjunto de análises e evidências gráficas que funcionam como elementos de gestão,
para além de diversas tabelas complementares sobre consumos e custos que actuam como
suporte à aplicação, tendo estas tabelas facilidades de exportação para Excel. Permitindo
com estes dados, elaborar estatísticas e visualizar com fiabilidade o consumo que é
efectuado ao longo do período de análise.

Processo de Análise
Para o processo de recolha e análise de dados foram Instalados três medidores de energia,
um por cada área de cobertura e na seguinte forma:




Medidor 1 – Geral Pisos Prioritários;
Medidor 2 – Geral Pisos Não-Prioritários;
Medidor 3 – AVAC.

Nas medições relativas ao primeiro mês de análise (mês de Janeiro) pudemos aferir alguns
dos comportamentos na instalação. Assim verificámos que o consumo nesse mês tinha um
valor que era mais do dobro no sistema AVAC que os restantes sectores. Contudo, quisemos
também validar o segundo mês de consumo de análise a ver se se verificava o mesmo padrão
de comportamento de consumo. O que se veio a constatar.
Com base na evidência demonstrada no Quadro 1, percebe-se que o consumo de energia com
o sistema AVAC tem um consumo que deveria ser analisado mais em pormenor, em termos
horas de utilização.
Desta forma poderia perceber-se a que horas normalmente o AVAC era ligado e desligado
(Quadro 2) e quantas horas este sistema estava ligado.
Observações: Apurámos que no mês de Janeiro o sistema de AVAC esteve ligado em média
16 horas por dia.

3
Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios

Quadro 1 – Análise de Consumo mês de Janeiro por medidor

Verificou-se que o consumo do sistema de AVAC era normalmente ligado por volta das 06h00
e somente desligado por volta das 22h00 (cerca de 16 horas por dia), sabendo-se que o
horário de laboração é normalmente das 09h00 às 17h30. Notando-se a existência de um
gasto supérfluo e um elevado desperdício de energia. No Quadro 2, apresentamos a
evidência apenas para um dos dias do mês, mas que foi praticamente igual nos restantes
dias úteis.

Quadro 2 – Horário de utilização do sistema AVAC (dia 31/1)

Numa análise ao mês de Janeiro o consumo total foi (como demonstra o Quadro 3) cerca de
29.000 kWh e com um custo rondou os 2.880 Euros.

4
Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios

Quadro 3 – Consumo total de energia no mês de Janeiro

Comprovou-se que o consumo do AVAC e o custo relativo ao restante consumo representa
cerca de 58% do custo total. Ou seja, mais de metade do consumo e do custo era apenas
resultante do sistema de AVAC.
Deste modo, o valor médio diário unicamente com o sistema AVAC era de 54 Euros o que
representava um valor aproximado de 1.660 Euros o que indicava um valor alto, tendo em
conta os restantes consumos somados (luz e equipamentos).
De facto o sistema AVAC era ligado em média mais de 16 horas por dia, em dias úteis, com
já referimos. Este sistema era ligado por volta das 05h30 e apenas desligado por volta das
22h00, quando o horário de trabalho vai das 09h00 às 18h00. Este desperdício significava
cerca de 10 € a 15 € por dia.
Este consumo exagerado foi reportado ao cliente no final do segundo mês de monitoria,
acompanhado de um exposição detalhada e onde se demonstrou a diferença de consumo nos
restantes sectores (luz e equipamentos).

Alteração Comportamental
Com base na nossa intervenção e depois de terem sido demonstradas ao Cliente as
evidencias relativas aos meses de Janeiro e de Fevereiro, no mês de Março foi implementada
uma mudança ao nível comportamental e que passou a ter benefícios visíveis já no mês de
Abril conforme é demonstrado no Quadro 4.

5
Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios

Quadro 4 – Visão por mês do Consumo na Instalação

Objectivo a atingir
Foram estabelecidos vários objectivos de redução no consumo de energia, tendo por base
um valor de redução no consumo de 30%, valor percentual que vai ao encontro das metas
definidas no documento ECO.AP

Quadro 5 – Análise de Performance em kWh

Assim, percebeu-se que os ganhos obtidos, simplesmente com esta alteração
comportamental, eram superiores ao objectivo de 30% de redução no consumo da instalação.

6
Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios
As melhorias foram, de facto, notórias a partir do mês de Abril, reflectindo ganhos
superiores a 60%, o que representou em termos de valor acumulado uma poupança de cerca
de 8.800 € em nove meses, como demonstra o Quadro 6.

Quadro 6 – Valor de poupança obtido entre o período de Janeiro a Setembro

Conclusões
Fazendo-se uma síntese do trabalho de monitoria ao longo dos últimos nove meses (de
Janeiro de 2013 e Setembro de 2013) como demonstrado no Quadro 7, verificam-se
benefícios muito superiores ao objectivo inicial de redução de 30% no consumo de energia.

Quadro 7 – Evolução do Consumo de Janeiro a Setembro

7
Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios

Estes benefícios foram apenas obtidos unicamente através de alterações comportamentais,
não se tendo colocado outro formas para atingir a redução, como por exemplo: a redução da
potência contratada e ou potência tomada; negociação de tarifários junto do
comercializador de energia; alteração de equipamentos mais eficientes.

Sobre a Cgreen
A Cgreen® é uma empresa que teve a sua génese em 2009 e tem como grande objectivo a
eficiência energética, a redução no consumo de energia eléctrica e a sustentabilidade
ambiental.
Dos vários trabalhos realizados, desenvolveu uma aplicação informática num modelo de
cloud computing e que permite aos clientes monitorar, analisar, estimar e gerir os consumos
de energia.

8

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Análise do Consumo de Energia em Edifício de Escritórios

  • 1. Case study O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios © Copyright, Cgreen Setembro 2013
  • 2. Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Índice Sumário Executivo ........................................................ 2 Métodos e Evidências ................................................... 3 Processo de Análise ...................................................... 3 Alteração Comportamental ........................................ 5 Objectivo a atingir ....................................................... 6 Conclusões ..................................................................... 7 Sobre a Cgreen .............................................................. 8 Índice de Quadros Quadro 1 – Análise de Consumo mês de Janeiro por medidor.................................................................. 4 Quadro 2 – Horário de utilização do sistema AVAC (dia 31/1) .................................................................. 4 Quadro 3 – Consumo total de energia no mês de Janeiro ......................................................................... 5 Quadro 4 – Visão por mês do Consumo na Instalação .............................................................................. 6 Quadro 5 – Análise de Performance em kWh ............................................................................................ 6 Quadro 6 – Valor de poupança obtido entre o período de Janeiro a Setembro ....................................... 7 Quadro 7 – Evolução do Consumo de Janeiro a Setembro ........................................................................ 7 1
  • 3. Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Sumário Executivo No final de 2012 foi-nos solicitado que realizássemos um trabalho de análise e monitoria da energia eléctrica consumida numas instalações de um Cliente 1 , destinado aos serviços (escritórios). O trabalho consistia em identificar os consumos que essas instalações estavam a ter e poder reconhecer comportamentos que existiam, bem como, apontar eventuais gastos supérfluos no uso de energia eléctrica. Desejando também e como resultado deste trabalho perspectivar uma redução no seu consumo. Definida uma estratégia em conjunto com o Cliente, com vista a obtenção de resultados tangíveis, procurámos perceber o onde, o como e o quanto a energia eléctrica era consumida. Sabemos, pela nossa experiência nestas matérias que o consumo de energia pode ser afectado por muitos factores, que vão para além dos equipamentos utilizados e de questões contratuais, como o tarifário que é praticado, mas que são sobretudo originados por questões comportamentais e que afectam o desempenho e energético e a eficiência energética numa instalação. Definimos como se iria desenrolar a nossa actividade e os processo que seriam utilizados. Onde referimos os vários protocolos e um conjunto de boas práticas reconhecidas internacionalmente, tal como o processo de Medição e Verificação (M&V) e que possibilita identificar consumos e apontar para poupanças de energia. Estabelecemos, dessa forma, um conjunto de fases que passaram inicialmente pela caracterização das instalações, qual o tipo da energia eléctrica utilizada e o tarifário aplicado, leitura e interpretação de algumas das factura de energia do Cliente que estavam disponíveis e por ultimo uma serie de reuniões que nos permitiram interpretar alguns comportamentos de utilização. Depois de identificados os diversos sectores de consumo de energia (Luz, Equipamentos de escritório e Sistema de AVAC), percepcionámos que havia uma falta de controlo na forma como eram realizados os diversos consumos. Como tal, decidiu-se fazer uma separação em áreas de consumo, nomeadamente:    Geral – Pisos Prioritários (Luz e equipamentos – piso 1) Geral – Pisos Não Prioritários (Luz e equipamentos – piso 0) AVAC (sistema de AVAC em todo o edifício) Ao percebermos como estavam instalados os diversos sectores no quadro de distribuição, isolámos o sector de sistemas AVAC, separando-se os restantes sectores como pisos de 1 O Cliente é uma organização que faz parte da Administração Publica mas em que não nos foi autorizado explicitar o seu nome. 2
  • 4. Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios consumo. Para a realização deste Projecto de Gestão de Energia, utilizámos a nossa ferramenta informática CgreenEMS que garante e responde a todas as situações que nos tinham sido solicitadas. Métodos e Evidências O método por nós utilizado de Gestão de Energia, passa por ter medidores de energia que ligados aos quadros eléctricos ou aos quadros de distribuição de energia e que nos permite individualizar e analisar por sector o consumo de energia. Como resultado da recolha dos dados fornecidos pelos medidores e de um trabalho de calculo, para utilização posterior sobre Base de Dados, pudemos apresentar aos utilizadores um conjunto de análises e evidências gráficas que funcionam como elementos de gestão, para além de diversas tabelas complementares sobre consumos e custos que actuam como suporte à aplicação, tendo estas tabelas facilidades de exportação para Excel. Permitindo com estes dados, elaborar estatísticas e visualizar com fiabilidade o consumo que é efectuado ao longo do período de análise. Processo de Análise Para o processo de recolha e análise de dados foram Instalados três medidores de energia, um por cada área de cobertura e na seguinte forma:    Medidor 1 – Geral Pisos Prioritários; Medidor 2 – Geral Pisos Não-Prioritários; Medidor 3 – AVAC. Nas medições relativas ao primeiro mês de análise (mês de Janeiro) pudemos aferir alguns dos comportamentos na instalação. Assim verificámos que o consumo nesse mês tinha um valor que era mais do dobro no sistema AVAC que os restantes sectores. Contudo, quisemos também validar o segundo mês de consumo de análise a ver se se verificava o mesmo padrão de comportamento de consumo. O que se veio a constatar. Com base na evidência demonstrada no Quadro 1, percebe-se que o consumo de energia com o sistema AVAC tem um consumo que deveria ser analisado mais em pormenor, em termos horas de utilização. Desta forma poderia perceber-se a que horas normalmente o AVAC era ligado e desligado (Quadro 2) e quantas horas este sistema estava ligado. Observações: Apurámos que no mês de Janeiro o sistema de AVAC esteve ligado em média 16 horas por dia. 3
  • 5. Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Quadro 1 – Análise de Consumo mês de Janeiro por medidor Verificou-se que o consumo do sistema de AVAC era normalmente ligado por volta das 06h00 e somente desligado por volta das 22h00 (cerca de 16 horas por dia), sabendo-se que o horário de laboração é normalmente das 09h00 às 17h30. Notando-se a existência de um gasto supérfluo e um elevado desperdício de energia. No Quadro 2, apresentamos a evidência apenas para um dos dias do mês, mas que foi praticamente igual nos restantes dias úteis. Quadro 2 – Horário de utilização do sistema AVAC (dia 31/1) Numa análise ao mês de Janeiro o consumo total foi (como demonstra o Quadro 3) cerca de 29.000 kWh e com um custo rondou os 2.880 Euros. 4
  • 6. Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Quadro 3 – Consumo total de energia no mês de Janeiro Comprovou-se que o consumo do AVAC e o custo relativo ao restante consumo representa cerca de 58% do custo total. Ou seja, mais de metade do consumo e do custo era apenas resultante do sistema de AVAC. Deste modo, o valor médio diário unicamente com o sistema AVAC era de 54 Euros o que representava um valor aproximado de 1.660 Euros o que indicava um valor alto, tendo em conta os restantes consumos somados (luz e equipamentos). De facto o sistema AVAC era ligado em média mais de 16 horas por dia, em dias úteis, com já referimos. Este sistema era ligado por volta das 05h30 e apenas desligado por volta das 22h00, quando o horário de trabalho vai das 09h00 às 18h00. Este desperdício significava cerca de 10 € a 15 € por dia. Este consumo exagerado foi reportado ao cliente no final do segundo mês de monitoria, acompanhado de um exposição detalhada e onde se demonstrou a diferença de consumo nos restantes sectores (luz e equipamentos). Alteração Comportamental Com base na nossa intervenção e depois de terem sido demonstradas ao Cliente as evidencias relativas aos meses de Janeiro e de Fevereiro, no mês de Março foi implementada uma mudança ao nível comportamental e que passou a ter benefícios visíveis já no mês de Abril conforme é demonstrado no Quadro 4. 5
  • 7. Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Quadro 4 – Visão por mês do Consumo na Instalação Objectivo a atingir Foram estabelecidos vários objectivos de redução no consumo de energia, tendo por base um valor de redução no consumo de 30%, valor percentual que vai ao encontro das metas definidas no documento ECO.AP Quadro 5 – Análise de Performance em kWh Assim, percebeu-se que os ganhos obtidos, simplesmente com esta alteração comportamental, eram superiores ao objectivo de 30% de redução no consumo da instalação. 6
  • 8. Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios As melhorias foram, de facto, notórias a partir do mês de Abril, reflectindo ganhos superiores a 60%, o que representou em termos de valor acumulado uma poupança de cerca de 8.800 € em nove meses, como demonstra o Quadro 6. Quadro 6 – Valor de poupança obtido entre o período de Janeiro a Setembro Conclusões Fazendo-se uma síntese do trabalho de monitoria ao longo dos últimos nove meses (de Janeiro de 2013 e Setembro de 2013) como demonstrado no Quadro 7, verificam-se benefícios muito superiores ao objectivo inicial de redução de 30% no consumo de energia. Quadro 7 – Evolução do Consumo de Janeiro a Setembro 7
  • 9. Case Study – O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Estes benefícios foram apenas obtidos unicamente através de alterações comportamentais, não se tendo colocado outro formas para atingir a redução, como por exemplo: a redução da potência contratada e ou potência tomada; negociação de tarifários junto do comercializador de energia; alteração de equipamentos mais eficientes. Sobre a Cgreen A Cgreen® é uma empresa que teve a sua génese em 2009 e tem como grande objectivo a eficiência energética, a redução no consumo de energia eléctrica e a sustentabilidade ambiental. Dos vários trabalhos realizados, desenvolveu uma aplicação informática num modelo de cloud computing e que permite aos clientes monitorar, analisar, estimar e gerir os consumos de energia. 8