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CIVILIZAÇÃO CLÁSSICA


  GRECIA ANTIGA
Período Arcaico

             Profª. – Fatima Freitas
PERÍODO ARCAICO
                     (séc. VIII – VI a.C.)
• Desde o século VIII a.C., formaram-se pela Grécia diversas
  cidades independentes, cada qual desenvolvendo seu
  próprio governo, suas leis, seus calendários, suas moedas,
  eram as pólis gregas.
• A pólis reunia um agrupamento humano que habitava um
  território cuja extensão variava entre 1000 e 3.000
  quilômetros quadrados, compreendendo zona urbana e
  rural.
• No mundo grego encontramos diversas pólis, as que mais se
  destacaram foram Atenas e Esparta, pela liderança que, em
  certas épocas, exerceram sobre as demais cidades.
ATENAS
• Localização: na Ática, nas
  proximidades do mar
  Egeu.
• Atenas destacou-se como
  o maior centro cultural,
  político e econômico da
  Grécia.
• Cidade de origem jônica,
  tornou-se um padrão de
  desenvolvimento para as
  cidades-estado gregas.
ECONOMIA ATENIENSE
• A base da economia ateniense era o comércio, fundaram
  inúmeras colônias. A produção agrícola ficava a cargo dos
  pelos escravos.
• A manutenção da escravidão na cidade foi fundamental
  tanto para o desenvolvimento da economia, como para a
  consolidação da democracia, possibilitando uma situação
  política mais equilibrada, na medida em que as camadas
  populares tiveram algumas de suas reivindicações
  atendidas.
• Ao preservar o trabalho escravo, a elite econômica tinha
  grande disponibilidade de seu tempo para participar das
  Assembléias e das demais atividades políticas.
POLÍTICA ATENIENSE
• Monarquia aristocrática: primeira forma de governo de Atenas,
  o poder era exercido por um rei: o basileu. Aos poucos o poder
  do rei foi limitado pelos eupátridas;
• Oligarquia: governo passou a ser exercido por um conselho de
  eupátridas (o Arcontado).
• O descontentamento popular, apoiado pelos ricos
  comerciantes(demiurgos) foi se fortalecendo e impondo
  mudanças na ordem política tradicional. Para resolver os
  conflitos eram necessárias reformas.
• Os aristocratas encarregaram DRÁCON de elaborar um código
  de leis escritas para a cidade. Eram leis rígidas, porém não
  conseguiram resolver os conflitos.
• Outro legislador, SÓLON, propõe medidas mais radicais a fim de
  resolver os conflitos:
• Aboliu a escravidão por dívidas; dividiu os cidadãos
  em quatro classes (baseada na riqueza)e determinou a
  relativa participação política de cada classe.
• Entretanto, as reformas de Sólon não conseguiram
  apaziguar os ânimos.
• Essa crise facilitou a tomada de poder pela força.
• Tirania: o período da tirania iniciou-se com Pisístrato.
  Esse tirano deu terras dos aristocratas aos pequenos
  proprietários, concedeu empréstimos aos fazendeiros,
  incentivou a colonização e o comércio, construiu obras
  públicas.
• Democracia: Clístenes, um outro tirano fez nascer a
  democracia ao aperfeiçoar a leis de Sólon.
• O direito de cidadania foi ampliado. Passaram
  a ser considerados cidadãos os filhos de pai
  ateniense. Clístenes criou a lei do ostracismo,
  que era a condenação ao exílio de Atenas, por
  dez anos, às pessoas consideradas perigosas
  pelo Estado.
• A democracia ateniense atingiu se apogeu no
  século V a.C., com Péricles, que governou 14
  anos e promoveu Atenas tanto politicamente
  como culturalmente.
O governo democrático de Atenas era
      constituído da seguinte forma:
• Bulé – assembléia encarregada da elaboração
  das leis.
• Eclésia – votava as leis e escolhia os
  estrategos, encarregados de fazer executar as
  leis;
• Hiléia – tribunais de justiça.
Limites da democracia ateniense

•   Mulheres não eram cidadãs.
•   Escravos não eram cidadãos.
•   Metecos não eram cidadãos.
•   Somente homens, filhos de pai e mãe atenienses,
    das classes sociais, Eupátridas, Georgóis, Demiurgos
    e Thetas, eram cidadãos.

• Ao mesmo tempo em que se aperfeiçoavam as
  instituições democráticas, consolidava-se o
  escravismo.
DEMOCRACIA GREGA x ATUAL


• A democracia grega era direta e limitada aos
  ricos proprietários. O próprio cidadão
  defendia os seus interesses políticos.
• Nossa democracia é representativa,
  escolhemos os candidatos que vão nos
  representar. Todos com maior de 18 anos
  estão obrigados a exercer seus direitos
  políticos.
EDUCAÇÃO ATENIENSE
• Em Atenas não havia escola pública, mas a educação
  era obrigatória, e ao completar sete anos , cabia ao
  pai enviar a criança a um mestre particular.
• O aluno aprendia música, cultura literária, e após os
  18 anos os que podiam continuar estudando
  frequentavam as lições de retórica e filosofia.
• As mulheres casavam-se muito cedo entre 15 e 18
  anos conforme a escolha dos pais, e em caso de
  esterilidade ou adultério podiam ser devolvidas
  pelos maridos, e após o casamento era totalmente
  submissa ao marido.
SOCIEDADE ATENIENSE

EUPÁTRIDAS- grandes proprietários de terras

DEMIURGOS (comerciantes e artesãos prósperos)
GEORGÓIS- pequenos agricultores em terras pouco
férteis e THETAS- trabalhadores assalariados, não
possuíam terras.

METECOS –estrangeiros que se dedicavam ao comércio,
não tinham direitos políticos, nem terras.
ESCRAVOS – prisioneiros de guerras ou por dívidas
ESPARTA
•   Soldados espartanos
ESPARTA

• Localização: Esparta situava-se na região da
  Lacônia, na Península do Peloponeso, numa
  planície fértil quer era uma exceção no conjunto
  geográfico grego. Essa planície apresentava-se
  isolada das regiões vizinhas por altas montanhas.
• Fundada no século IX a.C. pelos Dórios, que logo
  submeteram os primeiros habitantes da região, a
  sociedade espartana teve um desenvolvimento
  semelhante aos das demais pólis gregas.
ECONOMIA ESPARTANA
• A propriedade em Esparta era Estatal; a terra,
  dividida em lotes, era doada vitaliciamente aos
  espartanos e trabalhadas pelos hilotas.
• Era proibida a prática do comércio pelos
  espartanos, contribuindo para o monopólio
  comercial dos periecos (aqueus que habitavam a
  periferia).
• Como comerciantes, os periecos completavam a
  economia da pólis, favorecendo a auto-suficiência
  espartana e a xenofobia (aversão ao estrangeiro).
SOCIEDADE ESPARTANA
Esparciatas:descendentes dos dórios e os únicos
detentores de terras e de poder político e dedicavam-se
à guerra
   Periecos:homens livres que não tinham direitos
   políticos e que deveriam participar do exército quando
   necessário.(comerciantes e artesãos).

       Hilotas: homens escravizados nas guerras
       messênicas. Não possuíam direitos políticos e
       estavam sujeitos a todo tipo de violência.
ESTRUTURA POLÍTICA
                          ESPARTANA
              5 ÉFOROS (Poder Executivo): Eleitos anualmente.



DIARQUIA (controle do exército         28 GERONTES (Poder Legislativo):
e religião)                            Conselho dos Anciãos (+ de 60 anos)

        EXÉRCITO: Hoplitas
                                       ASSEMBLÉIA POPULAR (ÁPELA):
        (homens entre 18 e 30
                                       homens com mais de 30 anos
        anos)

                                         PERIECOS (convocados para o exército)


      HILOTAS (Camponeses submetidos pela força)
POLITICAMENTE, ESPARTA ERA BASEADA NA
  OLIGARQUIA.

• Diarquia: formada por dois reis, com autoridade religiosa e
  militar;
• Gerúsia: também conhecida como conselho dos Anciãos, era
  composto por 28 esparciatas com mais de 60 anos, os
  gerontes, com função vitalícia. Fiscalizavam a administração e
  decidiam sobre a maior parte dos assuntos do governo e
  escolhiam os éforos.
• Ápela: era a Assembléia popular, formada pelos cidadãos com
  mais de 30 anos. Sua principal função era eleger os membros
  da Gerúsia e aprovavam os membros do eforado.
• Éforos: em número de cinco, com mandato de um ano.Eram
  escolhidos pela Gerúsia e aprovados pela Ápela. Eram os
  verdadeiros administradores da cidade. Fiscalizavam os reis,
  controlavam o sistema educacional, distribuíam a propriedade
  entre os esparciatas e aplicavam a justiça.
EDUCAÇÃO ESPARTANA
• A educação espartana visava o preparo militar, aos sete anos a
  criança era entregue ao Estado, e quase todo o tempo devia ser
  dedicado aos exercícios físicos e preparo para a guerra
  suportando frio, fome.
• Entre os 12 e 30 anos, os jovens deviam dormir em alojamentos,
  com companheiros da mesma faixa etária, depois dessa idade
  podiam casar-se e participar das decisões da assembléia.
• O esparciata estava dispensado do serviço militar após completar
  60 anos, e podia ser eleito e tomar parte na Gerúsia.
• O principal dever das mulheres era dar à luz à filhos vigorosos,
  praticavam ginástica, tinham bastante liberdade em virtude de
  prolongada ausência dos maridos, cabiam à elas a administração
  dos interesses da casa, e praticar o comércio.
A LEGISLAÇÃO ESPARTANA
• A legislação espartana teria sido criada por
  Licurgo, personagem legendário, e se
  baseava no monopólio político dos
  cidadãos-guerreiros, os espartanos, e na
  marginalização dos demais – muito embora
  os periecos tivessem obrigações militares
  em caso de guerra.
SUGESTÕES DE FILMES

• TREZENTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• HISTÓRIA GLOBAL – GILBERTO COTRIM

• HISTÓRIA: NOVO OLHAR

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Grecia antiga período arcaico

  • 1. CIVILIZAÇÃO CLÁSSICA GRECIA ANTIGA Período Arcaico Profª. – Fatima Freitas
  • 2. PERÍODO ARCAICO (séc. VIII – VI a.C.) • Desde o século VIII a.C., formaram-se pela Grécia diversas cidades independentes, cada qual desenvolvendo seu próprio governo, suas leis, seus calendários, suas moedas, eram as pólis gregas. • A pólis reunia um agrupamento humano que habitava um território cuja extensão variava entre 1000 e 3.000 quilômetros quadrados, compreendendo zona urbana e rural. • No mundo grego encontramos diversas pólis, as que mais se destacaram foram Atenas e Esparta, pela liderança que, em certas épocas, exerceram sobre as demais cidades.
  • 3. ATENAS • Localização: na Ática, nas proximidades do mar Egeu. • Atenas destacou-se como o maior centro cultural, político e econômico da Grécia. • Cidade de origem jônica, tornou-se um padrão de desenvolvimento para as cidades-estado gregas.
  • 4. ECONOMIA ATENIENSE • A base da economia ateniense era o comércio, fundaram inúmeras colônias. A produção agrícola ficava a cargo dos pelos escravos. • A manutenção da escravidão na cidade foi fundamental tanto para o desenvolvimento da economia, como para a consolidação da democracia, possibilitando uma situação política mais equilibrada, na medida em que as camadas populares tiveram algumas de suas reivindicações atendidas. • Ao preservar o trabalho escravo, a elite econômica tinha grande disponibilidade de seu tempo para participar das Assembléias e das demais atividades políticas.
  • 5. POLÍTICA ATENIENSE • Monarquia aristocrática: primeira forma de governo de Atenas, o poder era exercido por um rei: o basileu. Aos poucos o poder do rei foi limitado pelos eupátridas; • Oligarquia: governo passou a ser exercido por um conselho de eupátridas (o Arcontado). • O descontentamento popular, apoiado pelos ricos comerciantes(demiurgos) foi se fortalecendo e impondo mudanças na ordem política tradicional. Para resolver os conflitos eram necessárias reformas. • Os aristocratas encarregaram DRÁCON de elaborar um código de leis escritas para a cidade. Eram leis rígidas, porém não conseguiram resolver os conflitos. • Outro legislador, SÓLON, propõe medidas mais radicais a fim de resolver os conflitos:
  • 6. • Aboliu a escravidão por dívidas; dividiu os cidadãos em quatro classes (baseada na riqueza)e determinou a relativa participação política de cada classe. • Entretanto, as reformas de Sólon não conseguiram apaziguar os ânimos. • Essa crise facilitou a tomada de poder pela força. • Tirania: o período da tirania iniciou-se com Pisístrato. Esse tirano deu terras dos aristocratas aos pequenos proprietários, concedeu empréstimos aos fazendeiros, incentivou a colonização e o comércio, construiu obras públicas. • Democracia: Clístenes, um outro tirano fez nascer a democracia ao aperfeiçoar a leis de Sólon.
  • 7. • O direito de cidadania foi ampliado. Passaram a ser considerados cidadãos os filhos de pai ateniense. Clístenes criou a lei do ostracismo, que era a condenação ao exílio de Atenas, por dez anos, às pessoas consideradas perigosas pelo Estado. • A democracia ateniense atingiu se apogeu no século V a.C., com Péricles, que governou 14 anos e promoveu Atenas tanto politicamente como culturalmente.
  • 8. O governo democrático de Atenas era constituído da seguinte forma: • Bulé – assembléia encarregada da elaboração das leis. • Eclésia – votava as leis e escolhia os estrategos, encarregados de fazer executar as leis; • Hiléia – tribunais de justiça.
  • 9. Limites da democracia ateniense • Mulheres não eram cidadãs. • Escravos não eram cidadãos. • Metecos não eram cidadãos. • Somente homens, filhos de pai e mãe atenienses, das classes sociais, Eupátridas, Georgóis, Demiurgos e Thetas, eram cidadãos. • Ao mesmo tempo em que se aperfeiçoavam as instituições democráticas, consolidava-se o escravismo.
  • 10. DEMOCRACIA GREGA x ATUAL • A democracia grega era direta e limitada aos ricos proprietários. O próprio cidadão defendia os seus interesses políticos. • Nossa democracia é representativa, escolhemos os candidatos que vão nos representar. Todos com maior de 18 anos estão obrigados a exercer seus direitos políticos.
  • 11. EDUCAÇÃO ATENIENSE • Em Atenas não havia escola pública, mas a educação era obrigatória, e ao completar sete anos , cabia ao pai enviar a criança a um mestre particular. • O aluno aprendia música, cultura literária, e após os 18 anos os que podiam continuar estudando frequentavam as lições de retórica e filosofia. • As mulheres casavam-se muito cedo entre 15 e 18 anos conforme a escolha dos pais, e em caso de esterilidade ou adultério podiam ser devolvidas pelos maridos, e após o casamento era totalmente submissa ao marido.
  • 12. SOCIEDADE ATENIENSE EUPÁTRIDAS- grandes proprietários de terras DEMIURGOS (comerciantes e artesãos prósperos) GEORGÓIS- pequenos agricultores em terras pouco férteis e THETAS- trabalhadores assalariados, não possuíam terras. METECOS –estrangeiros que se dedicavam ao comércio, não tinham direitos políticos, nem terras. ESCRAVOS – prisioneiros de guerras ou por dívidas
  • 13. ESPARTA • Soldados espartanos
  • 14. ESPARTA • Localização: Esparta situava-se na região da Lacônia, na Península do Peloponeso, numa planície fértil quer era uma exceção no conjunto geográfico grego. Essa planície apresentava-se isolada das regiões vizinhas por altas montanhas. • Fundada no século IX a.C. pelos Dórios, que logo submeteram os primeiros habitantes da região, a sociedade espartana teve um desenvolvimento semelhante aos das demais pólis gregas.
  • 15. ECONOMIA ESPARTANA • A propriedade em Esparta era Estatal; a terra, dividida em lotes, era doada vitaliciamente aos espartanos e trabalhadas pelos hilotas. • Era proibida a prática do comércio pelos espartanos, contribuindo para o monopólio comercial dos periecos (aqueus que habitavam a periferia). • Como comerciantes, os periecos completavam a economia da pólis, favorecendo a auto-suficiência espartana e a xenofobia (aversão ao estrangeiro).
  • 16. SOCIEDADE ESPARTANA Esparciatas:descendentes dos dórios e os únicos detentores de terras e de poder político e dedicavam-se à guerra Periecos:homens livres que não tinham direitos políticos e que deveriam participar do exército quando necessário.(comerciantes e artesãos). Hilotas: homens escravizados nas guerras messênicas. Não possuíam direitos políticos e estavam sujeitos a todo tipo de violência.
  • 17. ESTRUTURA POLÍTICA ESPARTANA 5 ÉFOROS (Poder Executivo): Eleitos anualmente. DIARQUIA (controle do exército 28 GERONTES (Poder Legislativo): e religião) Conselho dos Anciãos (+ de 60 anos) EXÉRCITO: Hoplitas ASSEMBLÉIA POPULAR (ÁPELA): (homens entre 18 e 30 homens com mais de 30 anos anos) PERIECOS (convocados para o exército) HILOTAS (Camponeses submetidos pela força)
  • 18. POLITICAMENTE, ESPARTA ERA BASEADA NA OLIGARQUIA. • Diarquia: formada por dois reis, com autoridade religiosa e militar; • Gerúsia: também conhecida como conselho dos Anciãos, era composto por 28 esparciatas com mais de 60 anos, os gerontes, com função vitalícia. Fiscalizavam a administração e decidiam sobre a maior parte dos assuntos do governo e escolhiam os éforos. • Ápela: era a Assembléia popular, formada pelos cidadãos com mais de 30 anos. Sua principal função era eleger os membros da Gerúsia e aprovavam os membros do eforado. • Éforos: em número de cinco, com mandato de um ano.Eram escolhidos pela Gerúsia e aprovados pela Ápela. Eram os verdadeiros administradores da cidade. Fiscalizavam os reis, controlavam o sistema educacional, distribuíam a propriedade entre os esparciatas e aplicavam a justiça.
  • 19. EDUCAÇÃO ESPARTANA • A educação espartana visava o preparo militar, aos sete anos a criança era entregue ao Estado, e quase todo o tempo devia ser dedicado aos exercícios físicos e preparo para a guerra suportando frio, fome. • Entre os 12 e 30 anos, os jovens deviam dormir em alojamentos, com companheiros da mesma faixa etária, depois dessa idade podiam casar-se e participar das decisões da assembléia. • O esparciata estava dispensado do serviço militar após completar 60 anos, e podia ser eleito e tomar parte na Gerúsia. • O principal dever das mulheres era dar à luz à filhos vigorosos, praticavam ginástica, tinham bastante liberdade em virtude de prolongada ausência dos maridos, cabiam à elas a administração dos interesses da casa, e praticar o comércio.
  • 20. A LEGISLAÇÃO ESPARTANA • A legislação espartana teria sido criada por Licurgo, personagem legendário, e se baseava no monopólio político dos cidadãos-guerreiros, os espartanos, e na marginalização dos demais – muito embora os periecos tivessem obrigações militares em caso de guerra.
  • 22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • HISTÓRIA GLOBAL – GILBERTO COTRIM • HISTÓRIA: NOVO OLHAR • IMAGENS GOOGLE