4. O QUE SÃO MODELOS MATEMÁTICO?
O uso dos métodos e técnicas
matemáticos e estatísticos para
resumir ou descrever uma coleção
de dados biológicos para procurar
padrões nos dados e permitam que
inferências podem ser tiradas do
processo ou população estudados.
5. POR QUE MODELAR?
Para identificar os mecanismos básicos possíveis envolvidos nos
processos ecológicos;
Para revelar e interpretar as contradições ou falta de consistência dos
dados;
Para assistir na confirmação ou rejeição das hipóteses;
Para prever a performance do sistema sob condições ainda não
testados;
Para fornecer informação sobre os valores de parâmetros que
experimentalmente não são acessíveis; e
Para formular hipóteses novos e estimular novas pesquisas;
6. PARA QUE SERVE MODELOS?
SOLUÇÕES: Analíticas, numéricas e qualitativas
INTERPRETAÇÃO: O que a solução significa em termos do problema
original?
PREVISÕES: O que o modelo sugere o que vai acontecer com mudança
dos parâmetros?
VALIDAÇÃO: Os resultados são consistentes com as observações
experimentais?
“Modelos são ferramentas para pessoas que pensam,
não muletas para pessoas que não pensam.”
M. E. Soulé
7. 35% de todos os artigos de Evolution & Ecology usam os modelos matemáticos
8. 60% de todos os artigos da American Naturalist usam modelos matemáticos
9.
10. A resolução pode ser uma equação e/ou representada por
gráficos.
Como os parâmetros afeta os variáveis?
Os resultados do modelo se ajustam aos dados existentes?
Análise de sensitividade: os resultados são robustos?
O que implicam ou sugerem os resultados?
O que nos informa que é novo e que não entendemos
antes?
Quais previsões podem ser realizadas?
A SOLUÇÃO MATEMÁTICA
11. O PROCESSO DE MODELAGEM
O ponto de partida é a BIOLOGIA e não a
matemática.
A parte mais difícil da modelagem é a
identificação de um problema interessante a
pesquisar.
Resolver as equações é a parte mais fácil.
12. Os modelos não são
explicações totais e
nunca sozinhas podem
proporcionar uma
solução completa a um
problema biológico ou
ecológico.
ATENÇÃO...
13. O ciclo de presa e predador foi previsto de um modelo matemático
Vito Volterra Alfred Lotka
20. Por que alguns pássaros têm ninhadas grandes
e outros ninhadas pequenas?
QUAL A HIPÓTESE?
21. Hipótese: em cada espécie, os pais devem maximizar o número
de filhotes que sobrevivem. A sobrevivência é determinada por
quantos filhotes podem ser alimentados.
Por que alguns pássaros têm ninhadas grandes
e outros ninhadas pequenas?
22. Por que alguns pássaros têm ninhadas grandes
e outros ninhadas pequenas?
27. COEFICIENTE LINEAR DE PEARSON
Mede a força do relacionamento linear entre
valores pareados x e y na amostra
28. O coeficiente de correlação linear de Pearson é dado por:
sendo que,
mente.respectivaY,eXdepadrãodesviosossãoSeS
mente,respectivaY,eXdeamostraismédiasassãoYeX
YX
2
11
2
2
11
2
111
n
i
i
n
i
i
n
i
i
n
i
i
n
i
i
n
i
i
n
i
ii
yynxxn
yxyxn
r
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO LINEAR
29. Exemplo usando a definição: calcule a derivada da função
f(x) = 3+x2
x
xfxxf
f
x
)()(
lim´
0
x
xxxx
x
xx
xxf
23)(3
)(
222
xxx
x
xxx
f
xx
2]2[lim]
2
[lim´
0
2
0
xx
dx
d
xf
dx
d
dx
df
f 2]3[)]([´ 2
DERIVADA
30. Um pacote pequeno de biscoito mais
uma bala custa R$ 1,10
Se o pacote de biscoite custa R$ 1,00 a
mais do que a bala.
Qual o valor da bala?
UM QUESTIONAMENTO
31. É uma equação cuja incógnita é uma função que aparece na equação sob a forma das
respectivas derivadas.
Dada uma variável x, função de uma variável y, a equação diferencial envolve, x, y,
derivadas de y e eventualmente também derivadas de x.
Equações diferenciais são extremamente importantes para as ciências, pois nos informam
como a variação de uma grandeza afeta outras grandezas relacionadas.
EQUAÇÃO DIFERENCIAL
32. Quão rápido cresce o número de bactérias ?
Qual a velocidade de crescimento das bactérias?
MATEMÁTICA NA PRÁTICA
33. Não crie um modelo complexo!
Sempre comece com o modelo mais simples possível.
34. “Se duas explicações podem explicar as
observações, devemos escolher a
explicação que postula menos entidades
ou processos ou que exige o número
menor de premissas independentes.”
“Não deve aumentar, além do necessário,
o número de entidades necessárias para
explicar qualquer coisa.”
A solução mais simples é sempre a melhor!
A NAVALHA DE OCCAM
Guilherme de Occam
Filosofo inglês do século XIV
35.
36. Quais as vantagens e desvantagens ao viver em grupo?
Carduelis carduelis (pintassilgo-europeu)
37. Tamanho do bando Elevação da cabeça
(por minuto)
1 11
2 9
3 7
4 6
5 5
6 5
7 4
VANTAGEM: Mais tempo se alimentando e menos tempo vigiando predadores
45. CONCLUSÃO
Indivíduos em pequenos bandos procuram por predadores mais frequentemente.
Mas, a taxa total de vigilância para o bando inteiro enquanto forrageia cresce com
o seu tamanho.
O tempo total para um indivíduo capturar alimento diminui em bando maiores.
Mas, o tempo gasto pelos indivíduos se movendo entre plantas aumenta.
46. Quais as vantagens e desvantagens ao viver em grupo?
VANTAGEM: Mais tempo de alimentando e menos tempo vigiando
DESVANTAGEM: Em grupos maiores são obrigados a se deslocar para mais longe.
47. Volume de água (m3/há-1) Produtividade (Kg/há-1)
600 16000
1400 22000
1700 25000
2500 28000
Qual o volume ótimo de água para a maior produtividade de melancia?
48.
49. Com um volume de 2320,99 m3/h-1 consegue a maior produtividade de 28388,95 kg/h-1
50.
51.
52. OUTRO QUESTIONAMENTO
Um indivíduo é descrito da seguinte maneira:
“Ele é muito tímido e retraído, invariavelmente prestativo, mas com
pouco interesse nas pessoas ou no mundo real. De índole dócil e
organizada, tem necessidade de ordem e estrutura, e uma paixão
pelo detalhe.”
PERGUNTA-SE? Há maior probabilidade dessa pessoa ser um
bibliotecário ou um fazendeiro?
54. Há mais de vinte fazendeiros homens para
cada bibliotecário homem.
E AGORA?
Há maior probabilidade dessa pessoas ser um
bibliotecário ou um fazendeiro?
55.
56. A baleia-bicuda-de-cuvier (Ziphius cavirostris)
parece ter sua área de alimentação associada a
inclinação e profundidade do assoalho marinho.
Para estudar essas baleias um pesquisador definiu
um transecto de 5 Km (Oeste → Leste), a partir da
costa, onde estudou o comportamento da Baleia.
Os dados de profundidade foram medidos nas
seguintes distâncias (Km) do transecto:
Distância
(km)
Profundidade
(km)
0 -0,1
0,5 -0,5
1 -0,98
1,35 -1,2
1,72 -1,4
2,05 -0,95
2,4 -1,05
3 -1,9
3,3 -2,33
3,77 -2,88
4 -2,85
4,5 -2,1
5 -2,2
MATEMÁTICA NA PRÁTICA
57. Uma hipótese é que a baleia concentre esforço de
forrageio em profundidades intermediárias (entre
1Km e 1,5Km) em terrenos com inclinações negativas.
Se essa hipótese estiver correta, pergunta-se:
Onde espera encontrar mais baleias ao longo da
transecção?
Notas do Editor
Dilocarcinus pagei
Tudo deve ser feito tão simples quanto possível, mas não mais simples