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PANCREATITE ETÍLICA
Pollyanna Barros Martins Pinheiro
Introdução
 O pâncreas é uma glândula de aproximadamente 15 cm de extensão
que se localiza atrás do estômago e entre o duodeno e o baço.
 Possui duas funções: uma é produzir enzimas para digestão dos
alimentos e a outra é controlar o nível de açúcar no sangue.
Características
 Geralmente decorrente da ação de enzimas inadequadamente
ativadas, que resulta em edema, hemorragia e até necrose pancreática
e peripancreática.
 As enzimas digestivas não ficam ativas até alcançarem o
intestino, onde começam a digerir o alimento. Porém, se essas
enzimas ficarem ativas dentro do pâncreas elas passam a “digeri-
lo”.
Tipos
Pancreatite Aguda
 Caracteriza-se por um processo inflamatório intenso que provoca
aumento da glândula por causa do edema, ou seja, do acúmulo de
líquido.
 O principal sintoma é dor abdominal intensa, quase sempre de início
abrupto. Parece que é a 2ª dor mais forte que alguém pode sentir.
 É uma dor de forte intensidade, contínua e persistente, que
dura horas ou dias, localizada na parte alta do abdômen e que se
irradia para a região dorsal, na altura do epigástrio.
Tipos
Pancreatite Crônica
 A inflamação é de longa duração, alterando a estrutura normal do
pâncreas e suas funções.
 A causa mais comum da pancreatite crônica é o alcoolismo.
 O álcool ingerido em grandes quantidades, por tempo prolongado
determina uma alteração no parênquima pancreático que é substituído
por tecido fibroso, endurecido, e reduz o tamanho do órgão, que
atrofia.
 O ducto pancreático principal fica muito dilatado por causa do
depósito de cálculos formados principalmente por cálcio.
Sintomas
 Pancreatite Aguda: dor abdominal intensa na região superior do
abdômen, que se irradia em faixa para as costas, náuseas, vômitos e
icterícia.
 Pancreatite Crônica: dor, diarréia e diabetes. A dor aparece nas
fases agudas e tem as mesmas características da Pancreatite Aguda.
Diagnóstico
 Exame Clínico;
 Anamnese;
 Exame de Sangue;
 Radiografia;
 Ultrassom abdominal.
Tratamento
Pancreatite Aguda
 O tratamento é clínico, mas requer internação hospitalar, porque o
paciente deve ficar em jejum e receber hidratação por soro na veia.
 Como não existe medicamento capaz de desinflamar o pâncreas, é
preciso deixar em repouso até que a inflamação regrida, o que acontece
em 80% dos casos.
 Os outros 20% evoluem para uma forma grave da doença, com
lesão de órgãos, como pulmões e fígado, além do pâncreas. Neste caso,
são transferidos para o CTI. No caso de necrose, é indicado cirurgia.
Tratamento
Pancreatite Crônica
 Inicialmente o tratamento também é clínico.
 Além de controlar a dor, é preciso deixar o pâncreas em repouso,
evitar alimentos gordurosos e adotar uma dieta à base de hidratos de
carbono.
 Pacientes com diarréia devem receber VO as enzimas pancreáticas
que não produzem – amilase, lípase.
Assistência de Enfermagem
 Aferir sinais vitais;
 Administrar analgésicos prescritos;
 Encorajar jejum;
 Observar a dieta (pobre em gorduras e rica em carboidratos).
Caso Clínico
 Raul Celso

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Pancreatite etílica

  • 2. Introdução  O pâncreas é uma glândula de aproximadamente 15 cm de extensão que se localiza atrás do estômago e entre o duodeno e o baço.  Possui duas funções: uma é produzir enzimas para digestão dos alimentos e a outra é controlar o nível de açúcar no sangue.
  • 3. Características  Geralmente decorrente da ação de enzimas inadequadamente ativadas, que resulta em edema, hemorragia e até necrose pancreática e peripancreática.  As enzimas digestivas não ficam ativas até alcançarem o intestino, onde começam a digerir o alimento. Porém, se essas enzimas ficarem ativas dentro do pâncreas elas passam a “digeri- lo”.
  • 4. Tipos Pancreatite Aguda  Caracteriza-se por um processo inflamatório intenso que provoca aumento da glândula por causa do edema, ou seja, do acúmulo de líquido.  O principal sintoma é dor abdominal intensa, quase sempre de início abrupto. Parece que é a 2ª dor mais forte que alguém pode sentir.  É uma dor de forte intensidade, contínua e persistente, que dura horas ou dias, localizada na parte alta do abdômen e que se irradia para a região dorsal, na altura do epigástrio.
  • 5. Tipos Pancreatite Crônica  A inflamação é de longa duração, alterando a estrutura normal do pâncreas e suas funções.  A causa mais comum da pancreatite crônica é o alcoolismo.  O álcool ingerido em grandes quantidades, por tempo prolongado determina uma alteração no parênquima pancreático que é substituído por tecido fibroso, endurecido, e reduz o tamanho do órgão, que atrofia.  O ducto pancreático principal fica muito dilatado por causa do depósito de cálculos formados principalmente por cálcio.
  • 6. Sintomas  Pancreatite Aguda: dor abdominal intensa na região superior do abdômen, que se irradia em faixa para as costas, náuseas, vômitos e icterícia.  Pancreatite Crônica: dor, diarréia e diabetes. A dor aparece nas fases agudas e tem as mesmas características da Pancreatite Aguda.
  • 7. Diagnóstico  Exame Clínico;  Anamnese;  Exame de Sangue;  Radiografia;  Ultrassom abdominal.
  • 8. Tratamento Pancreatite Aguda  O tratamento é clínico, mas requer internação hospitalar, porque o paciente deve ficar em jejum e receber hidratação por soro na veia.  Como não existe medicamento capaz de desinflamar o pâncreas, é preciso deixar em repouso até que a inflamação regrida, o que acontece em 80% dos casos.  Os outros 20% evoluem para uma forma grave da doença, com lesão de órgãos, como pulmões e fígado, além do pâncreas. Neste caso, são transferidos para o CTI. No caso de necrose, é indicado cirurgia.
  • 9. Tratamento Pancreatite Crônica  Inicialmente o tratamento também é clínico.  Além de controlar a dor, é preciso deixar o pâncreas em repouso, evitar alimentos gordurosos e adotar uma dieta à base de hidratos de carbono.  Pacientes com diarréia devem receber VO as enzimas pancreáticas que não produzem – amilase, lípase.
  • 10. Assistência de Enfermagem  Aferir sinais vitais;  Administrar analgésicos prescritos;  Encorajar jejum;  Observar a dieta (pobre em gorduras e rica em carboidratos).