1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 26/09/2014
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Semana: CNC apresenta sustentabilidade dos Cafés do Brasil na OIC
P1 / Ascom CNC
26/09/2014
— Em rodada de reuniões, diretor executivo da OIC entrega vídeo institucional do CNC
demonstrando que os Cafés do Brasil são os mais sustentáveis do mundo.
CAFÉS DO BRASIL, OS MAIS SUSTENTÁVEIS DO MUNDO — Nesta semana, foi realizada, em
Londres (ING), a 113ª Sessão do Conselho Internacional do Café e demais reuniões da Organização
Internacional do Café (OIC). De segunda-feira, 22, até hoje, os representantes dos setores público e
privado dos organismos internacionais debateram assuntos econômicos, estatísticos, comerciais e
financeiros do mercado cafeeiro, os quais detalharemos em nosso próximo balanço.
Conforme decidido na rodada de reuniões de março passado, o Conselho Nacional do Café, através
de suas cooperativas, elaborou um vídeo institucional sobre os Cafés do Brasil, que foi entregue
pessoalmente pelo diretor executivo da OIC, Robério Silva, às demais delegações internacionais
presentes no encontro. A mídia tem o intuito de demonstrar toda a sustentabilidade da produção
brasileira de café, desde o pequeno até o grande produtor.
CAFEICULTURA FAMILIAR — Destacando que nossa cafeicultura é composta por mais de 90% de
agricultores familiares, dos quais três quartos cultivam em propriedades inferiores a 5 hectares,
expusemos que esses respondem por aproximadamente a metade da colheita nacional e são a base
da garantia de suprimento que torna o Brasil atrativo frente a nossos clientes, haja vista que
produzem mais de 20 milhões de sacas anualmente e, se fossem um país, seriam o segundo maior
produtor do mundo.
O material elaborado pelo CNC evidenciou a produtividade, a qualidade e a sustentabilidade no
processo produtivo, demonstrando que nossos cafeicultores são verdadeiras empresas e
extremamente comprometidos com a rígida legislação brasileira, oferecendo as melhores condições
aos funcionários e as melhores práticas ao meio ambiente.
Além disso, foi evidenciado o amplo acesso a modernas tecnologias para a produção do café, desde
os tratos culturais, com a aplicação de insumos de forma sustentável, passando pela colheita, com
equipamentos individuais ou colheitadeiras coletivas, e a utilização de máquinas de beneficiamento
na própria fazenda e acesso ao rebenefício em locais adequados para a armazenagem.
ORGANIZAÇÃO EM COOPERATIVAS — Salientamos, obviamente, que tudo isso é possível devido
à organização dos produtores em cooperativas, as quais lhes conferem escala para a aquisição de
insumos e equipamentos, prestam assessoria técnica e oferecem armazenagem com custos
acessíveis, comercialização justa, financiamento de capital de giro e orientação para acesso ao
crédito rural. Apoio este que garante o suprimento presente e futuro ao mercado com cafés
brasileiros.
A organização da cadeia produtiva em cooperativas permite que o produtor brasileiro receba, em
média, mais de 85% do preço da exportação do café, um recorde mundial, o que lhes confere
condições econômicas mínimas para a adoção de práticas sustentáveis e o pleno cumprimento da
rigorosa legislação ambiental e trabalhista do País.
LEGISLAÇÃO E DIVERSIDADE — Entre elas, o Código Florestal Brasileiro exige que, no mínimo,
2. Conselho Nacional do Café – CNC
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20% da propriedade rural sejam destinados às Reservas Legais, áreas com vegetação natural que
podem ser exploradas com manejo sustentável. Além disso, o Código Florestal também determina a
proteção das áreas que estão, no mínimo, a 30 metros de distância das margens de rios e lagos,
encostas ou topos de morro, as chamadas Áreas de Preservação Permanente (APPs).
A diversificação de culturas feita pelos pequenos produtores também foi lembrada. Ao alternarem o
cultivo de café com hortaliças, pomar e criação de pequenos animais, por exemplo, essas famílias
passam a ter um importante complemento de renda. Além disso, destacou-se a conservação da
água, um grande diferencial da cafeicultura no Brasil. Mostramos que o sistema por "via seca", que
produz cafés naturais, é o mais utilizado no País e, como o próprio nome informa, é o que menos
consome água. Já a produção de cereja descascado adota tecnologias de baixo consumo hídrico e é
comum a reutilização da água residual em outras atividades na própria fazenda. Destarte, os demais
resíduos são aproveitados em compostagem para a posterior adubação do solo e a palha do café
também é empregada como combustível para a secagem dos grãos.
PREOCUPAÇÃO SOCIAL — Além de ser o maior gerador de empregos no campo, comunicamos ao
mundo que os funcionários da cadeia produtiva do café são beneficiários de amplo e rigoroso
conjunto de leis que lhes conferem direitos trabalhistas e condições dignas. Entre eles, destacamos:
(i) recebimento de salário mínimo; (ii) limitação da jornada semanal; (iii) descanso e férias
remuneradas; (iv) 13º salário; (v) seguro desemprego; (vi) previdência social; (vii) e acesso ao
sistema nacional de saúde.
A preocupação com o bem-estar e a segurança das famílias que trabalham com café é uma
constante. Para quem não mora na propriedade, meios de transporte adequados e seguros são
oferecidos. As refeições são realizadas em locais apropriados, banheiros adequados são
disponibilizados e as casas ou dormitórios são de qualidade. Para a segurança, uma série de
cuidados é observada, envolvendo treinamento e orientação para manuseio e aplicação de
agrotóxicos e para a operação de maquinários e equipamentos. Os produtores de café também
oferecem aos familiares e funcionários os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que são
obrigatórios durante todo o processo de produção.
PENSANDO NO FUTURO — No Brasil, as crianças com até 16 anos de idade não trabalham e são
proibidas de trabalhar. As que moram em propriedades rurais vão à escola em ônibus escolares ou
atendem à escola dentro da própria área em que residem. A inclusão digital dos trabalhadores rurais
e seus filhos também é destaque e crescente no País, assim como é uma realidade a transferência
de conhecimentos e o ensino escolar técnico para adultos no campo.
NOSSA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL — Como evidenciado, a alta produtividade, com respeito ao
meio ambiente e aos trabalhadores, é uma realidade e uma obrigação na produção dos cafés
nacionais, sendo esta estrutura responsável por o Brasil não apenas ser o produtor dos cafés mais
sustentáveis do planeta, mas também ser o maior produtor de cafés sustentáveis do mundo.
São mais de 20 milhões de sacas de cafés sustentáveis oferecidas anualmente ao mercado,
atendendo ao volume que o mercado requer e, principalmente, com um leque de qualidades únicas,
englobando cafés diferenciados, especiais e microlotes produzidos por pequenos, médios e grandes
cafeicultores. Ou seja, quando o assunto é sustentabilidade, nós somos os mais exigentes.
O vídeo é concluído com uma apresentação que expõe ao mundo o Brasil como extremamente
competitivo na produção de café, ciente de nossas responsabilidades e obrigações junto ao meio
ambiente e ao trabalhador brasileiro. Aliado a isso, demonstramos nosso ganho de produtividade e a
capacidade dos nossos trabalhadores, o que, certamente, nos dá a certeza que o Brasil continuará
sendo o maior player e o principal fornecedor de café do planeta.
3. Conselho Nacional do Café – CNC
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MERCADO — O mercado climático está causando grande volatilidade nos preços futuros do café
arábica. Mesmo com a ocorrência de chuvas sobre as origens brasileiras, predomina a incerteza
quanto à suficiência dos volumes para favorecer as floradas da próxima safra. A forte desvalorização
do real ante o dólar também tem influenciado o comportamento das cotações, uma vez que cria
expectativa de maiores volumes exportados pelo Brasil.
Segundo a Somar Meteorologia, a previsão para os próximos dias é de chuvas sobre as principais
regiões produtoras brasileiras de café, porém com poucas chances de precipitação no Cerrado e na
Zona da Mata Mineira. A empresa também alertou que as chuvas somente ficarão regulares e com
bons volumes a partir da segunda quinzena de outubro no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
No Brasil, a cotação do dólar chegou a atingir o maior valor desde fevereiro, principalmente devido às
especulações relativas ao período eleitoral. Os investidores também têm testado a atuação do Banco
Central ante a escalada dos valores da moeda norte-america, o que tem impulsionado maiores altas.
Na quinta-feira, o dólar comercial foi cotado a R$ 2,4299, acumulando valorização de 2,4% na
semana.
Diante desse cenário, os valores de fechamento do vencimento dezembro do contrato C variaram
entre a mínima de US$ 1,794 e a máxima de US$ 1,891 por libra-peso nesta semana, na ICE Futures
US. O fechamento do pregão da quinta-feira, na Bolsa de Nova York, deu-se a US$ 1,823 por libra-
peso, representando alta acumulada de 430 pontos na semana.
Os futuros do café robusta negociados na Liffe acompanharam os movimentos da bolsa nova-
iorquina, com o vencimento novembro do Contrato 409 sendo cotado, ontem, a US$ 1.944 por
tonelada, acumulando leve alta de US$ 4 na semana.
O mercado físico brasileiro manteve a baixa liquidez, mesmo com a discreta valorização dos preços.
Os indicadores do Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$
419,34/saca e a R$ 248,07/saca, respectivamente, com variação de 1,7% e 0,3% no acumulado da
semana.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
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Café: OIC prevê déficit mundial de 4 a 5 mi/sacas de arábica por seca no Brasil
Agência Estado
26/09/2014
Fernando Nakagawa
A Organização Internacional do Café
(OIC) fez hoje um diagnóstico pessimista
sobre as perspectivas do mercado global
do produto. A entidade entende que a
seca que afeta as principais regiões produtoras do Brasil deverá reduzir a
produção brasileira e fará com que o planeta tenha déficit na oferta de café
na atual safra 2014/2015 e também na futura safra 2015/16.
Após uma semana do seminário que reuniu os principais produtores de café
na capital britânica, a entidade que representa o setor divulgou estimativa
de que o mercado mundial teve registrar déficit entre 4 milhões e 5 milhões
de sacas de café arábica - o mais produzido pelo Brasil - na atual safra que
está na fase final de colheita. A oferta inferior à demanda também deve se
repetir na safra 2015/16, mas a entidade não deu detalhes sobre o prognóstico.
A queda na oferta, diz a Organização, é resultado da forte seca que afeta o Centro-Sul brasileiro.
"Foram dois anos de muita seca no Brasil, o que reduziu a produção do café, especialmente do tipo
arábica", disse o chefe de Operações da OIC, Maurício Galindo (foto: Flickr OIC), em entrevista à
imprensa na sede da entidade em Londres.
Segundo Galindo, o fenômeno climático prejudicou especialmente Minas Gerais, maior produtor de
café arábica do País. "Isso mudou as condições do mercado, que passou a ter déficit na oferta",
disse. A OIC espera que o Brasil encerre a atual safra com 45,14 milhões de sacas produzidas,
volume 8,2% inferior ao registrado na safra 2013/14. A referência da entidade são os números já
apresentados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
OIC: estoque mundial de café ainda está confortável, mas seca reduziu volume
Agência Estado
26/09/2014
Fernando Nakagawa
Após a forte seca que afetou as
principais regiões produtoras de café no
Brasil, o nível dos estoques mundiais
diminuiu, mas ainda está em um patamar
considerado "confortável" pela Organização Internacional do Café (OIC).
São os estoques acumulados após duas safras recordes no País (2013/14 e
2014/15) que garantirão o suprimento do grão diante da queda da atual
produção.
"Os estoques estão em um nível confortável atualmente. Tivemos dois anos
de boa safra no Brasil e, a não ser que tenhamos outra grande forte seca, a
situação é confortável", disse o diretor-geral da OIC, Robério Silva (foto:
Wenderson Araújo), em entrevista na capital britânica. Apesar do discurso
tranquilizador, a queda da produção brasileira diminui os estoques
existentes e o tema tem de ser acompanhado. "Isso (queda dos estoques)
dá mais vulnerabilidade para o mercado, diminui esse colchão", disse Silva.
Segundo estimativa de junho citada pelo chefe de operações da OIC, Maurício Galindo, o Brasil
contava com estoque de cerca de 15 milhões de sacas naquele mês. "O número é confortável", disse,
5. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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ao comentar que a maioria do estoque brasileiro é do tipo arábica - exatamente o que mais sofre com
a seca nas regiões produtoras. Com a manutenção do ritmo forte de exportações do Brasil, porém, os
estoques tendem a "cair pesadamente" este ano, cita a entidade.
Questionado sobre as perspectivas para a safra 2015/16 no Brasil após a ocorrência da seca, o
diretor-geral da OIC, Robério Silva, disse que é "muito cedo para projetar números". O dirigente disse
que é preciso aguardar os números do governo e que balizam as estimativas da entidade.
Na terça-feira, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gerardo Fontelles, explicou que o
governo vai esperar mais alguns meses para aguardar a evolução das chuvas, o que afeta
diretamente a florada dos cafezais. Fontelles defende que previsões mais precisas sobre a nova safra
poderão ser feitas entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015.
Café: ferrugem gerou prejuízo de US$ 615 milhões na América Central
Agência Estado
26/09/2014
Fernando Nakagawa
A ocorrência da ferrugem nas lavouras da América Central
provocou prejuízo de US$ 615 milhões para o setor cafeeiro na
região entre 2011 e 2013. A estimativa foi divulgada nesta sexta-
feira pela Organização Internacional do Café (OIC). De acordo com
a entidade, o país que mais sofreu foi a Guatemala, onde o prejuízo já alcança US$ 132 milhões.
A OIC estima que o prejuízo de US$ 615 milhões foi acumulado entre 2011 e 2013 na América
Central e no Peru. Nessa área, a produção diminuiu 18% entre 2012 e 2013. Já entre 2013 e 2014, a
queda continuou e houve retração de 2% na colheita. Em toda a região, a incidência da ferrugem já
atinge 658,17 mil hectares - o equivalente a 51% de toda a lavoura do café nesses países.
A entidade tem realizado esforço para oferecer soluções técnicas e ajudar na criação de linhas
emergenciais de crédito para os produtores da região que sofrem com o problema há vários anos. O
mal, porém, ainda não foi completamente controlado.
Em compensação, a OIC destacou em entrevista realizada na capital britânica a recuperação na
produção de café na Colômbia. A produção dos 11 primeiros meses da safra 2013/14 soma 11,2
milhões de sacas, volume 24% maior que o registrado na safra 2012/13. Os volumes registrados até
agora apontam para a maior produção desde 2007/08.
Consórcio Pesquisa Café contribui para manter liderança mundial do Brasil
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
26/09/2014
Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira
A produção de café no Brasil, nos últimos anos, tem sido responsável por cerca de um terço do
mercado mundial, ou seja, de cada três xícaras de café consumidas no mundo, pode-se dizer que
uma é brasileira, o que faz do País o maior produtor mundial. Além disso, é também o maior
exportador e segundo consumidor, devendo chegar à primeira colocação nos próximos anos ao
superar os EUA. Esse protagonismo é resultado, em grande parte, da ação coordenada de centenas
de pesquisadores, técnicos e extensionistas das instituições integrantes do Consórcio Pesquisa Café,
coordenado pela Embrapa Café, com atuação nas regiões produtoras de café.
No Brasil, a evolução da cafeicultura, de acordo com o Informe Estatístico do Café, do Departamento
do Café – Dcaf, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, a partir de 1997, em
decorrência da criação do Consórcio Pesquisa Café, é bastante expressiva. A área de cultivo nesse
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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ano era de 2,4 milhões de hectares, a produção de 18,9 milhões de sacas de 60kg e a produtividade
de 8,0 sacas/hectare, com o consumo per capita de 4,3kg de café. Passados 17 anos, de acordo com
o Levantamento de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab (dezembro/2013),
houve redução da área de cultivo para 2,0 milhões de hectares, em 2013, e o País produziu 49,15
milhões de sacas, com produtividade de 24,4 sacas/ha. E o consumo per capita, nesse mesmo
período, também de acordo com o Informe Estatístico, aumentou para 6,4 kg.
Em nível mundial, segundo a Organização Internacional do Café – OIC, em 1997, a produção foi de
99,7 milhões de sacas de 60 kg e o Brasil participou com 19% desse mercado. E, em 2013, como a
produção mundial evoluiu para 145,2 milhões de sacas e, a brasileira, para 49,15 milhões de sacas,
nossa participação subiu para 34% do mercado mundial, com redução de aproximadamente 20% da
área de cultivo. Contribuíram para essa evolução, nesses 17 anos, cerca de mil projetos
desenvolvidos no âmbito do Consórcio Pesquisa Café que geraram tecnologias, conhecimentos
básicos, produtos e processos que beneficiaram direta e indiretamente o agronegócio ‘Cafés do
Brasil'.
Embrapa Café - Para o gerente geral, Gabriel Bartholo, essa evolução da cafeicultura brasileira
demonstra que as ações de pesquisa, inovação e transferência de tecnologias contribuíram de fato
para a modernização da nossa cafeicultura. "O segredo desses resultados está na parceria e no
atendimento às necessidades tecnológicas do setor produtivo e dos demais elos do agronegócio café.
Além disso, os projetos de pesquisa do Consórcio são elaborados com base em prospecções de
demandas dos diversos segmentos da cadeia do agronegócio café com a participação das
instituições consorciadas e parceiras. Todas as pesquisas, direta e indiretamente, consideram, em
seu desenvolvimento, aspectos essenciais, como qualidade do produto, sustentabilidade, baixo custo,
transferência e adoção das tecnologias, conjunto de fatores que realça a ação do Consórcio e
mantém o Brasil como país de referência e excelência na produção e exportação de café. Além disso,
essa evolução da cafeicultura brasileira também deve ser atribuída aos mais de 300 mil produtores de
café do Brasil e demais entidades ligadas ao setor, que têm adotado as tecnologias geradas e
sinalizado a necessidade de novas pesquisas", conclui Bartholo.
Observatório do Café - Para dar visibilidade à sociedade e possibilitar a tomada de decisões pelos
elos do Agronegócio Café, o Consórcio mantém em sua página informações sobre entidades
consorciadas e parceiras com as respectivas pesquisas em andamento, resultados, tecnologias
desenvolvidas, análises setoriais e demais notícias que compõem o site do Consórcio Pesquisa Café.
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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Os interessados podem ter acesso aos seguintes documentos e análises: Informe Estatístico do
Café; Valor Bruto da Produção; Relatório Internacional de Tendências do Café; Rede Social do
Café; Clipping do Café do Consórcio; SAC – Consórcio Pesquisa Café; Acompanhamento da Safra
Brasileira; Relatório Final de Levantamento de Estoques Privados de Café; Balanço Semanal do
Café; Evolução do Consumo Interno; Tendências de Consumo de Café no Brasil; Relatório sobre
Mercado de Café, entre outros.
Principais resultados – Assim, os principais resultados das pesquisas estão organizados no portal
do Consórcio em tecnologias, publicações técnicas e científicas e anais do Simpósio de Pesquisa dos
Cafés do Brasil, que é realizado a cada dois anos e teve a sua VIII edição realizada em 2013.
Destacam-se biotecnologias, cultivares, técnicas de produção vegetal, e tecnologias de pós-colheita.
No campo das publicações, estão disponíveis cartas médicas Café & Saúde; publicações técnicas e
a Revista Coffee Science. Biotecnologias: Sequenciamento completo do genoma do café; Sistema
para expressão dirigida de genes em raízes; Sistema de expressão dirigida de genes em tecidos
foliares, e Biofábrica. Exemplo de cultivares: Acauã, Catiguá MG1, Iapar 59, Obatã Vermelho Iac
1669-20, Paraiso MG H 419-1, Tupi RN Iac 1669, Vitoria Incaper 8142, Diamante Incaper
8112, Jequitibá Incaper 8122, Centenária Incaper 8132, Arara, Azulão, BRS Ouro Preto, entre outras.
Produção vegetal: Poda programada de ciclo para café Conilon, Estresse hídrico controlado. Pós-
colheita: Secador rotativo intermitente; Terreiro híbrido para secagem do café; Sistemas para limpeza
de águas residuárias – SLAR. Um conjunto de tecnologias de pós-colheita encontra-se disponível
para download no livro "Infraestrutura mínima para produção de café com qualidade – opção para
cafeicultura familiar".
Consórcio Pesquisa Café – Criado em 1997 (DOU de 14-3-97) por dez instituições fundadoras
ligadas à pesquisa, ensino e extensão com o objetivo de promover e desenvolver tecnologias para
todos os elos do agronegócio café com sustentabilidade ambiental, econômica e social. Para isso, o
Consórcio Pesquisa Café conta atualmente com 101 instituições consorciadas e parceiras nas
regiões produtoras. As dez fundadoras foram: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA,
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de
Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto
Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro -
Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV. O
aporte financeiro principal das pesquisas provém do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira -
Funcafé, gerido pela Secretaria de Produção e Agroenergia - SPAE, do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento – Mapa, além de outras fontes federais e estaduais.
Embrapa Café e Aliança Internacional das Mulheres do Café - IWCA estreitam relações
Embrapa Café
26/09/2014
Carolina Costa e Lucas Tadeu Ferreira, com informações adaptadas da IWCA.
A visita de representantes da IWCA-Brasil à sede da
Embrapa Café (foto: Clarissa Ratton) marcou as
comemorações do aniversário de 15 anos da Unidade,
celebrado em 30 de agosto de 2014. A fundadora e ex-
presidente da IWCA-Brasil, Josiane Cotrim, também visitou
a sede da Embrapa no mês de agosto, estreitando relações
entre as duas entidades.
Na ocasião, a cafeicultora Marisa Contreras e a
degustadora de cafés e Q-Grader (termo que pode ser
traduzido como "Avaliador Q", "Q" de Qualidade, e se refere
a uma certificação mundial para profissionais de
classificação e degustação de cafés) Ana Claudia Vieira
Martins, ambas representantes da IWCA, proferiram
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palestra sobre a atuação da IWCA-Brasil, resultados alcançados e objetivos da entidade. Durante o
encontro, o gerente-geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, e as representantes da IWCA
assinaram carta de intenções em prol de trabalhos conjuntos entre as duas entidades.
"O convite da Embrapa Café à IWCA-Brasil para o Evento de Comemoração dos 15 anos da
Unidade, culminando com a assinatura da Carta de Intenções, vem corroborar a sinergia existente
entre essas entidades. A IWCA-Brasil apresentou seu plano de ação e os trabalhos efetivos na
cafeicultura e pró-equidade desde sua criação. Acreditamos que essa parceria permitirá que o
conhecimento e expertise compartilhados gerem frutos e permitam o desenvolvimento de projetos
com a participação de produtoras de café e entidades de fomento do setor, trabalhando em prol da
cafeicultura brasileira", disse Ana Claudia.
A ideia é dar início à construção de plano de ação conjunta envolvendo Embrapa Café, Consórcio
Pesquisa Café e as mulheres do setor produtivo de café, tanto no âmbito da pesquisa, como no
âmbito do desenvolvimento e inovação.
A IWCA Brasil é um capítulo da IWCA internacional (International Women's Coffee Alliance, em
inglês), organização sem fins lucrativos que foi criada em 2003 a partir do encontro de mulheres da
indústria do café dos Estados Unidos e Canadá com produtoras de café na Nicarágua. Está presente
em 16 países produtores com a missão de fortalecer as mulheres que atuam em todos os elos do
agronegócio café.
Os países onde a IWCA está presente são: Brasil, Burundi, Colômbia, Costa Rica, El Salvador,
Guatemala, Honduras, Índia, Quênia, Nicarágua, Filipinas, República Democrática do Congo,
República Dominicana, Ruanda, Tanzânia e Uganda.
Segundo a IWCA, a Aliança conquistou mais uma vitória rumo à construção de um setor cafeeiro
mais participativo e inclusivo: passará a integrar a junta consultiva do setor privado da Organização
Internacional do Café – OIC. Tal junta, composta por representantes dos países produtores e dos
importadores, foi criada em 1999 e trabalha em prol do aumento do mercado mundial de café em
volume e valor.
O capítulo brasileiro da Aliança foi criado em 2012, após quase dois anos de trabalho voluntário e
intensa mobilização feminina. A atual presidente é Débora Fortini. A entidade oferece às mulheres
treinamento, aprendizado e informação; torna visível o papel das mulheres envolvidas no negócio
café; defende a redução de barreiras para as mulheres, proporcionando acesso a mercados;
representa as mulheres em instâncias nacionais e internacionais e constitui fórum de conexão e troca
de experiências e conhecimentos.
Dados
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (Censo 2006), as mulheres dirigem
656 mil estabelecimentos agropecuários no País, o que corresponde a apenas 13% do total de
dirigentes de propriedades. Do total de pessoal ocupado nos estabelecimentos produtores de café do
Brasil, cerca de 29% são mulheres.
O desafio das mulheres do mundo cafeeiro
Segundo a IWCA, dos 1 bilhão de pobres do mundo, estima-se que 70% sejam mulheres. Elas são
proprietárias de menos de 1% das propriedades rurais do planeta. O Banco Mundial estima que mais
de 500 milhões de pessoas dependam da atividade cafeeira para sobreviver. Desses, 25 milhões são
agricultores e boa parte deles vive em condições precárias - situação agravada pelo fato de que eles
recebem apenas uma pequena porcentagem do valor pelo qual o café é vendido no mercado.
As mulheres, que representam boa parte dos trabalhadores do campo, enfrentam ainda outros
desafios. Além da luta diária pela manutenção de um padrão respeitável de vida, elas sofrem com o
problema da inequidade de gênero que prevalece em diversas regiões do planeta. (Fonte: IWCA
internacional)
9. Conselho Nacional do Café – CNC
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Café: exportação do Vietnã deve crescer 2% em setembro
Agência Estado
26/09/2014
As exportações de café pelo Vietnã devem crescer 2% em setembro e atingir 100 mil toneladas, de
acordo o departamento de estatísticas do país. Com isso, os embarques do produto no acumulado de
janeiro a setembro devem totalizar 1,37 milhão de toneladas, crescimento de 33,1% na comparação
com igual período do ano passado.
O Vietnã é o segundo maior produtor mundial de café, atrás apenas do Brasil. Considerando-se a
variedade robusta, o país asiático lidera a produção global.
O departamento de estatísticas informou ainda que as exportações de arroz pelo Vietnã devem cair
3,8% no acumulado do ano, para 5,1 milhões de toneladas. Fonte: Dow Jones Newswires.