1) O documento discute os problemas causados pela estiagem sobre as floradas do café no Brasil e as incertezas sobre o volume e qualidade da próxima safra.
2) As chuvas ainda estão abaixo do normal em muitas regiões produtoras, afetando o desenvolvimento das flores e a formação de frutos.
3) A produção da safra 2015/2016 dependerá do volume de chuvas nos próximos meses para a recuperação das lavouras.
1. CLIPPING – 08/10/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Procafé: problemas pelo efeito da estiagem sobre as floradas do café
Fundação Procafé
08/10/2014
J.B. Matiello, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé
A floração do cafezal é um momento muito esperado pelo cafeicultor, pois é o primeiro anúncio da
safra vindoura. Neste ano, agora em setembro/outubro, teve início a florada nas lavouras, em
algumas áreas onde já choveu, mas existiam e permanecem dúvidas sobre o volume, a abertura e o
pegamento desta florada.
O que se tem visto no campo já pode começar a aclarar estas dúvidas.
Primeiro, havia o receio de que o estresse hídrico, mais cedo, de fevereiro até maio, poderia dificultar
a indução floral, na fase inicial de formação das gemas. Pôde-se observar, sobre isso, que houve a
indução normal, pois, agora, os ramos e as rosetas estão com grande número de botões florais, com
boa uniformidade no amadurecimento das gemas, pelo próprio efeito da seca, de maio a setembro.
Como as chuvas, na maioria das regiões, ainda foram em pequeno volume e mal distribuidas,
existem variações no comportamento da florada. Em muitas áreas houve uma pequena florada, de
ponteiro e mais nas lavouras novas. Em outras, com um pouco mais de chuvas, a florada foi maior,
com cerca da metade dos botões abrindo, precisando de mais chuva para a abertura total. Neste
ponto, surgem indagações e afirmações diversas, dos produtores e dos técnicos. Será que essas
flores, por terem ocorrido em período de pouca chuva e pela persistência da seca, vão pegar? Ou
seja, vão se transformar em frutos?
A primeira resposta a esta indagação depende do que virá de chuva em seguida. Se dentro de pouco
tempo as chuvas se normalizarem, a falta de chuvas no período da pós-abertura das flores não
causará prejuízos, de certo modo até favorece, pela menor ocorrência de fungos, que atacam no
momento da floração e na formação inicial dos chumbinhos. O estresse prejudicial à frutificação
ocorre quando os frutos começam a crescer rapidamente e a formar as sementes, que acontece a
partir de 60-80 dias pós-florada, aí que mora o perigo.
A segunda resposta diz respeito às lavouras em áreas mais quentes e secas e que chegaram a secar
ramos, sofrendo muita desfolha. Nestas, é claro, a floração vai ficar prejudicada pela morte de gemas
e pelo menor pegamento da floração, pois as reservas que se acumulam nas folhas ficaram
prejudicadas.
Por último, existe, em campo, uma terceira situação, onde a florada ocorreu com pouca chuva, com 5-
20 mm apenas. Aí já podem ser observados alguns problemas com a floração. Onde a água foi
pouca, estão ocorrendo os botões chamados de grãos de arroz. Eles foram estimulados a crescer,
pelo diferencial hídrico ocorrido, porem a pouca água não foi suficiente para o crescimento completo
e para a abertura dos mesmos. Então estes botões ficam amarelecidos e acabam caindo, sem que se
abram em flores. Nas condições com um pouco mais de água, as pétalas das flores ficam menores,
algumas abrem parcialmente e outras abrem normalmente, com flores de pequeno tamanho. Nesta
última condição, não se espera perdas.
Em conclusão, pode-se dizer que, apesar de não conhecermos perfeitamente o processo de
florescimento e o que está acontecendo na fisiologia, internamente, nos cafeeiros, voltando a ocorrer
chuvas normais nesses próximos dias, as lavouras que produziram pouco em 2014 estão preparadas
para dar uma boa safra em 2015. Aquelas que produziram bem em 2014 se encontram desfolhadas e
tem poucas condições de florescimento e de pegamento da florada. De fato, a estiagem pode
prejudicar a próxima safra de café. Quanto? Dependerá da retomada das chuvas e só mais a frente é
que poderemos avaliar melhor.
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3. Café arábica: ritmo de negócios aumenta na última semana de setembro
Cepea/Esalq USP
08/10/2014
As cotações do arábica seguiram em forte oscilação no correr de setembro, mas
acumularam queda no mês. Na última semana de setembro, especificamente,
preocupações quanto ao clima seco nas principais regiões produtoras do Brasil
elevaram com força os preços da variedade nos mercados interno e externo, mas
não o suficiente para recuperar as perdas ao longo do mês. Com isso, o ritmo de
negócios esteve aquecido nesse período. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica
tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, oscilou entre R$ 406,62 e R$ 470,88/saca de 60
kg no correr de setembro e fechou com média de R$ 433,52/saca, baixa de 0,85% em relação à do
mês anterior. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), a média de todos os contratos em setembro foi
de 190,90 centavos de dólar por libra-peso, baixa de 1,5% frente à de agosto. O dólar teve média de
R$ 2,33 no mês, avanço de 2,64% frente à de junho.
Com colheita 14/15 finalizada, setor se atenta à florada da safra 15/16
Com a colheita do arábica da safra 2014/15 finalizada em setembro, o setor já está atento às floradas
da temporada 2015/16. A abertura de flores é um bom indicativo da qualidade e do volume a ser
produzido na próxima safra. Regionalmente, até o final de setembro, floradas foram observadas nas
principais regiões. A florada mais significativa foi observada no Cerrado mineiro. Essas flores abriram
na segunda quinzena de agosto, mas, devido à forte seca nos dias que seguiram a abertura da
florada, a maioria das flores caiu. Desde então, nenhuma outra florada foi observada na praça
mineira. Isso porque, apesar de boa parte da região contar com irrigação, os pés também dependem
da umidade do solo para o bom desenvolvimento vegetativo.
Na Zona da Mata mineira e na Mogiana Paulista, colaboradores consultados pelo Cepea indicaram
que a primeira florada, ocorrida em meados de setembro, foi pontual e boa parte das flores também
abortou. Em Garça (SP) e no Noroeste do Paraná, agentes relataram que a primeira florada
significativa ocorreu no final de setembro. As chuvas (no encerramento do mês) auxiliaram a abertura
das primeiras flores em ambas as regiões. Um bom volume de chuvas é aguardado por produtores de
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4. todas as regiões, para recuperar o déficit hídrico das lavouras e também para o desenvolvimento e
“pegamento” das floradas.
Segundo a Fundação ProCafé, em algumas praças, como o Sul de Minas, o déficit hídrico chegava
próximo a 160 mm em meados de setembro. Esse cenário ainda persistia até o final daquele mês,
visto que o baixo volume de chuvas em setembro não amenizou o déficit. Agentes consultados pelo
Cepea comentaram, inclusive, que parte dos prejuízos causados pela seca já é irreversível. A
previsão, segundo a Somar Meteorologia, é de que o tempo seco permaneça por mais três semanas
em outubro, aumentando a preocupação de produtores.
Brasil: preços do café robusta avançam pouco em setembro
Cepea/Esalq USP
08/10/2014
Os preços do robusta oscilaram no físico brasileiro ao longo de setembro, mas
acumularam avanço no mês. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima
teve média de R$ 250,55/saca de 60 kg em setembro, alta de 0,85% em relação à
de agosto. Para o tipo 7/8 bica corrida, a média foi de R$ 243,19/sc, elevação de
1,24% na mesma comparação – ambos a retirar no Espírito Santo. No mercado
internacional, o contrato de robusta negociado na Bolsa de Londres (Euronext Liffe)
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5. com vencimento em novembro fechou a US$ 1,968/tonelada em 30 de setembro, queda de 3,2% na
comparação com 29 de agosto.
Exportação de robusta na parcial da safra 14/15 já supera à de jul-dez/13
no cenário internacional, aumentando o interesse de alguns países pelo produto brasileiro.
Além disso, o fato de o Vietnã, maior produtor mundial de robusta, só iniciar a colheita em outubro
também favorece o desempenho brasileiro. A procura internacional pelo arábica também está maior
nesta safra. Entre julho e agosto/14, foram exportadas 4,61 milhões de sacas da variedade, volume
15,7% superior ao do mesmo período de 2013, segundo o CeCafé. Quanto à receita, o avanço foi de
expressivos 52,3% na mesma comparação, totalizando US$ 920 milhões nesta safra. Ainda
considerando-se todos os cafés (verde, torrado e moído e solúvel), os embarques já superam as 6
milhões de sacas nos dois primeiros meses da temporada, volume 23,5% maior que o do mesmo
período de 2013. Quanto à receita, os envios totalizaram mais de US$ 1,1 bilhão, o dobro na mesma
comparação.
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As exportações brasileiras de
café robusta da atual
temporada 2014/15 vêm
registrando resultados
superiores aos observados na
safra anterior. Nos primeiros
dois meses da atual temporada
(julho e agosto/14), foram
exportadas 794,6 mil sacas de
60 kg de robusta, totalizando
receita de US$ 95,2 milhões,
segundo dados do Conselho
dos Exportadores de Café do
Brasil (CeCafé). O volume e a
receita já superam os
registrados em todo o segundo
semestre de 2013 (de julho a
dezembro de 2013, primeira
parte da safra 2013/14),
quando 746,2 mil sacas de 60
kg foram embarcadas, gerando
montante de US$ 91 milhões.
Segundo agentes consultados
pelo Cepea, o aumento nas
exportações pode estar
atrelado à maior produção
nacional da variedade e ao
menor preço doméstico. Dados
divulgados em setembro pela
Conab indicam que a safra
2014/15 nacional de robusta
está estimada em 13,03
milhões de sacas. Quanto ao
preço, na atual safra 2014/15
(julho e agosto/14), a média
(FOB) está em US$
119,76/saca, valor 8% inferior
ao do mesmo período de
2013/14. Com isso, o robusta
brasileiro está mais competitivo
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6. Cepea: após alta de 8% em sete dias, preço do café arábica cai leve
Cepea/Esalq USP
08/10/2014
Depois de registrar sete altas diárias consecutivas, o preço do café arábica recuou
0,3% no mercado brasileiro na terça-feira, 7, pressionado pela baixa no valor
externo da variedade – agentes internacionais aproveitaram as recentes elevações
para realizar lucros. Porém, em sete dias, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6,
bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve alta de 8%, fechando a R$
508,68/saca de 60 kg no dia 7.
O impulso veio da estimativa divulgada no final de setembro pela Organização Internacional de Café
(OIC) indicando redução na safra do Brasil e também possíveis déficits globais nas temporadas
2014/15 e 2015/16. Além disso, a falta de chuva nas principais regiões produtoras brasileiras ainda
preocupa agentes internacionais.
Quanto ao mercado de robusta, no Espírito Santo, as cotações também vêm se mantendo em
elevação neste início de outubro. Na terça-feira, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13
acima fechou a R$ 265,62/saca de 60 kg, alta de 4,7% em relação à terça anterior. (Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br)
BSCA leva associados para promoção e rodada de negócios no Japão
P1 / Ascom BSCA
08/10/2014
Paulo A. C. Kawasaki
Por mais um ano, a Associação Brasileira de
Cafés Especiais (BSCA) – associada ao
Conselho Nacional do Café (CNC) – marcou
presença na principal feira de cafés especiais
do Japão, a SCAJ World Specialty Coffee
Conference and Exhibition, que foi realizada
pela Associação Japonesa de Cafés Especiais,
em Tóquio, entre 24 e 26 de setembro.
A participação da entidade já é consagrada no
evento e, este ano, levou aproximadamente 20
associados para terem contato com os
principais players do mercado nipônico, o
segundo maior comprador dos cafés especiais
do Brasil. Pelo vínculo criado através das
ações da BSCA, os agentes do Japão
aguardam esta ocasião para negociar os cafés da atual safra brasileira, pagando preços muito
atrativos pelo produto.
Em 2014, a BSCA participou como expositora e teve um estande com localização nobre no pavilhão
(foto: divulgação BSCA), além de ter sido contemplada com a premiação de um dos mais belos
espaços da feira. O ex-presidente da SCAJ e agente promocional BSCA no Japão, Hidetaka Hayashi,
realizou uma sessão de cupping em uma das salas de seminário, a tradicional "Taste of the Harvest",
com 45 lotes de associados e participação de 53 empresas japonesas, dividida em duas ações, no
dia 25. A atividade foi repetida pelos associados da BSCA no estande, no dia 26. Esses trabalhos
foram sucesso de público e despertaram grande interesse comercial nos compradores japoneses.
O estande contou, ainda, com uma área de interação com o público visitante. No Japão, a
particularidade é que a BSCA investiu em diversos métodos para realizar demonstrações de preparo,
já que os rituais são apreciados pelos nipônicos. Foram utilizados 12 cafés de diferentes regiões e
processos, com destaque para o French Press.
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7. ATIVIDADES ADICIONAIS
No primeiro dia do evento, o presidente da BSCA, Javier Faus Neto, com a presença de Hidetaka
Hayashi, realizou nosso já tradicional seminário ao longo do evento. Em um dos auditórios da feira,
foram passadas informações sobre a safra atual do Brasil, os cafés especiais nacionais e o processo
de certificação e obtenção do selo BSCA.
Por fim, vale destacar que, além das negociações comerciais, a SCAJ World Specialty Coffee
Conference and Exhibition cumpre um objetivo de relacionamento que é essencial para o
posicionamento dos cafés especiais brasileiros.
Café: comercialização acelerou e atinge mais de 60% da safra 2014 no sul de MG
Agência Safras
08/10/2014
Lessandro Carvalho
Com os preços mais altos no mercado internacional de café repercutindo no Brasil,
os produtores aproveitaram as últimas semanas e venderam bastante café da
safra 2014 e até fizeram muitos negócios futuros para 2015 nas principais regiões
de comercialização. A estimativa é de que, no sul e cerrado de Minas Gerais, além
de São Paulo, a comercialização da safra 2014 já chegue a 62% do total
produzido, indica fonte da área de comercialização de uma grande cooperativa que atua nas regiões
citadas.
"O mercado anda agitadíssimo e o produtor está aproveitando muito para negociar com esses
preços", indica a fonte. Foram indicados preços no sul de Minas Gerais de R$ 510,00 para a bica
corrida safra 2014 e fixação de negócios para setembro do ano que vem a R$ 580,00 a saca.
A comercialização da safra 2014 no momento (62%) é considerada bem avançada em relação ao
normal para o período. Normalmente, nessa época do ano, cerca de 45% a 50% da produção estaria
negociada, apenas.
Quanto à safra 2015, os números são ainda mais surpreendentes sobre o andamento da
comercialização. Em torno de 16% da safra 2015 já foi envolvida em negócios em relação ao que a
cooperativa consultada projeta receber. O produtor demonstra estar seguindo à risca a
recomendação de aproveitar o momento bom na negociação do café para fazer uma boa média de
preço na venda de sua safra.
Procafé lança três cultivares de café no Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras
Embrapa Café - Gerência de Transferência de Tecnologia
08/10/2014
Carolina Costa e Lucas Tadeu Ferreira
Asabranca, Beija Flor e Siriema AS1 são as três novas
cultivares de café arábica da Fundação de Apoio a
Tecnologia Cafeeira - Procafé a serem lançadas durante o
40º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras. O
evento acontece entre os dias 28 a 31 de outubro na
cidade de Serra Negra (SP) e tem tema alusivo aos 40 anos de realização do Congresso: "40 anos de
tecnologias, pro café ter melhorias". A Fundação Procafé é uma das instituições participantes do
Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Os registros das novas cultivares (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Registro
Nacional de Cultivares - RNC) foi realizado no mês de junho de 2014 e estão disponíveis aos
cafeicultores para plantio. Os materiais genéticos das novas cultivares reúnem boas características
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8. vegetativas e produtivas e dão origem a plantas de porte baixo, boa produtividade, vigor e resistência
à ferrugem. A Siriema é também resistente ao bicho mineiro.
Fundação Procafé – Localizada em Varginha, cidade situada na região Sul do Estado de Minas
Gerais, a Fundação realiza estudos e pesquisas cafeeiras nas áreas de produção, preparo e
qualidade do café, biotecnologia, gerenciamento agrícola e diagnósticos. Atua, ainda, na divulgação
de alertas fitossanitários e estudos socioeconômicos, entre outros. Nesse contexto, promove e apoia
treinamentos de técnicos a cafeicultores, realiza periodicamente cursos e eventos técnico-científicos
e de transferência de tecnologias, a exemplo do Congresso de Pesquisas Cafeeiras. O corpo técnico
da entidade tem experiência de cerca de 40 anos em atividades de pesquisa e transferência de
tecnologia. No contexto da produção, a Fundação desenvolve novas cultivares de café adaptadas aos
diferentes estresses abióticos e bióticos, como tolerância à seca, ao ataque de pragas e à incidência
de doenças.
CONHEÇA AS NOVAS CULTIVARES
Asabranca - Por ser tolerante à seca, a cultivar carrega o nome de uma ave do sertão. Asabranca
possui boa tolerância ao nematoide M. exígua e sua resistência à ferrugem chega, até o momento, ao
nível de imunidade. Os frutos são vermelhos escuros, quase vinho, e possuem maturação tardia. A
cultivar é oriunda do material de Acauã, resultado do cruzamento entre Sarchimor 1668 e Mundo
Novo, feito na década de 1980 no ex-IBC de Londrina (PR). Em seguida, outras seleções foram feitas
nas Fazendas Experimentais de Caratinga e Varginha. Mais recentemente, o material foi selecionado
no Cerrado Mineiro, em Coromandel, onde se destacaram as cultivares 65 e 66, que apresentam alta
produtividade e maior uniformidade de maturação.
Siriema AS 1 – A grande vantagem da Siriema AS 1 é a resistência múltipla aos dois principais
problemas fitossanitários do cafeeiro: ferrugem e bicho mineiro. A cultivar apresenta alto nível de
resistência, mesmo quando reproduzida por sementes. Outra vantagem é a alta precocidade de
maturação, especialmente em regiões muito frias. Os frutos apresentam cor amarela e grãos dentro
da normalidade quanto a chochos, chatos e conchas. A cultivar é oriunda do material de Siriema,
cruzamento entre C. arabica (M. Novo) e C. racemosa, seguida de seleção e retro cruzamento com
catimor, realizado na década de 1980 na Fazenda Experimental de Caratinga. A cultivar apresenta
porte baixo e menor diâmetro de copa, o que facilita plantios mais adensados, compensando a menor
produtividade por planta.
Beija Flor – Apresenta bons níveis de produtividade e maior resistência à ferrugem, tendo, em
relação às demais, maturação mais precoce dos frutos, de cor vermelha. Possui vigor e boa
tolerância também a períodos de estresse hídrico. É oriunda de seleções dentro do material de
Catucai Vermelho, híbrido natural entre o Icatu e o Catuai, que apareceu em S.J.V. Rio Preto (RJ),
em 1984 e 1985. Depois disso, foi selecionado, em gerações sucessivas, na Fazenda Experimental
de Varginha e em campos de diversas regiões cafeeiras.
Abic: brasileiros preferem café passado no filtro de papel
Revista Globo Rural
08/10/2014
POR REDAÇÃO GLOBO RURAL
Os brasileiros preferem o café passado no filtro de papel (foto: Missão
Sommelier). É o que afirma a pesquisa feita pela Associação Brasileira da
Industria do Café (Abic), realizada na internet com a participação
espontânea de mais de 7 mil pessoas entre junho e setembro de 2014.
A opção vencedora teve 45% dos votos, somando 3.220. Em segundo lugar
ficou o coador de pano, com 1.750 apreciadores, ou seja, 25%. As
máquinas de espresso tiveram 13%, com 982 votos. Na lanterna ficaram os
cafés solúveis ou instantâneos, com apenas 6% e 457 votos.
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9. De acordo com a instituição, o filtro de papel mudou a forma de fazer café. Criado em 1908 pela dona
Melitta Bentz, o processo estrai melhor o sabor do grão e chega a facilitar a distinção entre nuances
de aroma e sabor da bebida, especialmente no caso de blends. E você, como prepara o seu?
Coffee Quality Institute e World Coffee Research unem forças
CaféPoint
08/10/2014
Reportagem: http://gcrmag.com / Tradução: Juliana Santin
O World Coffee Research (WCR) e o Coffee Quality Institute (CQI) anunciaram a sua
união e o primeiro projeto da parceria será com a Agência para Desenvolvimento
Internacional dos Estados Unidos (USAID) e com a Land O’Lakes International
Development. O objetivo será pesquisar marcadores genéticos para identificar
cientificamente a origem Iêmen, que poderia aumentar os mercados internacionais para
esses cafés finos.
“A força do WCR combinada com a experiência do CQI sob o prestigioso Borlaug Institute fornecerá
um centro de serviço para atividades de desenvolvimento do café”, disse o diretor executivo do WCR,
Timothy Schilling. “Ao unir forças, somos capazes de realizar projetos completos e fornecer um
serviço único à indústria que nunca existiu antes”.
O WCR é especializado em pesquisas fundamentais, direcionadas por pesquisa e desenvolvimento, e
pesquisas de mercado, e o CQO nas melhores na produção e processamento, análises
sensoriais/classificação do café verde, e outras experiências técnicas. “O CQI está animado em ter
essa relação formal com o WCR visando integrar totalmente e centralizar o centro global de
desenvolvimento do café. Estamos entusiasmados em fazer parte dessa parceria sem precedentes
para melhorar a qualidade ao redor do mundo”, disse o diretor executivo do CQI, David Roche.
De acordo com o informado, as organizações continuarão trabalhando autonomamente. Os projetos
futuros serão realizados em Ruanda e Burundi nos próximos meses.
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