O documento discute as ideias inatas e como as experiências e conhecimentos adquiridos nas existências passadas influenciam a encarnação atual. As faculdades desenvolvidas pelo Espírito podem ficar latentes ou adormecidas para que outras se desenvolvam. Dois casos exemplificam como habilidades extraordinárias surgem como reflexo do progresso espiritual anterior.
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Os conhecimentos adquiridos pelo Espírito nas existências anteriores
1. Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
L.E. – Questão 219
Evangelho Cap. XVI – item 06
Dubai, 12/01/2014
2. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
219. Qual a origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos que,
sem estudo prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, o
das línguas, do cálculo, etc.?
“Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não
tem consciência. Donde queres que venham tais conhecimentos? O corpo muda, o
Espírito, porém, não muda, embora troque de roupagem.”
220. Pode o Espírito, mudando de corpo, perder algumas faculdades intelectuais,
deixar de ter, por exemplo, o gosto das artes?
“Sim, desde que conspurcou a sua inteligência ou a utilizou mal. Depois, uma
faculdade qualquer pode permanecer adormecida durante uma existência, por
querer o Espírito exercitar outra, que nenhuma relação tem com aquela. Essa,
então, fica em estado latente, para reaparecer mais tarde.”
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3. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
Os conhecimentos adquiridos pelo Espírito nas
existências anteriores se refletem nas existências
posteriores através do que denominamos tendências
ou ideias inatas.
O estado intelectual e moral do Espírito encarnado, quando criança, é o que
era antes da sua união com o corpo, ou seja, a alma possui todas as ideias
adquiridas anteriormente, porém, em razão da perturbação que acompanha
a mudança, suas ideias estão momentaneamente em estado latente.
Elas se esclarecem gradualmente, mas só podem se manifestar
proporcionalmente ao desenvolvimento dos órgãos do corpo físico. (Allan
Kardec in cap. III, item 117 - O Que é o Espiritismo.) (Pesquisa: Elio Mollo)
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4. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
Os gênios que se revelam nas classes sociais
desprovidas de cultura intelectual, provam que as
ideias inatas são independentes do meio onde o
homem é educado. O meio e a educação desenvolvem
as ideias inatas, mas não a fornecem. O homem de
gênio é a encarnação de um homem adiantado e que já
havia progredido bastante..
Assim, a educação pode fornecer a instrução que falta, mas não o gênio,
quando este não exista. (Allan Kardec in cap. III, item 119, - O Que o Espiritismo.)
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5. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
Caso 1 – Adolfo Bezerra de Menezes (29-08-1931)
Desde estudante, o itinerário de Bezerra de Menezes foi muito
significativo. Em 1838, no interior do Ceará, conheceu as primeiras letras,
em escola da Vila do Frade, estando à altura do saber de seu mestre em
10 meses.
Já na Serra dos Martins, no Rio Grande do Norte, para onde se transferiu
em 1842 com a família, por motivo de perseguições políticas, aprendeu
latim em dois anos, a ponto de substituir o professor.
Bezerra queria tornar-se médico, mas o pai, que enfrentava dificuldades
financeiras, não podia custear-lhe os estudos. Em 1851, aos 19 anos, tomou ele a
iniciativa de ir para o Rio de Janeiro, a então capital do Império, a fim de cursar
medicina, levando consigo a importância de 400 mil réis, que os parentes lhe
deram para ajudar na viagem. No Rio de Janeiro, ingressou, em 1852, como praticante
interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Para poder estudar, dava aula de
filosofia e matemática. Doutorou-se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro.
Bezerra de Menezes - O Diário de um Espírito
http://www.youtube.com/watch?v=ucJT3-eWjcM
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6. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
Caso 2 – Frederic Chopin
“A nós própria admirou a notícia inesperada e sugestiva,
que não seria possível calar nestas páginas. Ele próprio,
Frederico Chopín, autorizou sua revelação,
visitando-nos enquanto fazíamos o presente trabalho. E
suas palavras foram, textualmente, as acima citadas.”
(...) Presentemente, essa entidade se preocupa, na Espiritualidade, com um curso de
Medicina Psíquica. Ela própria participou-nos o acontecimento, acrescentando
que, por essa razão, não tem visitado a Terra com frequência, últimamente.
- Quer dizer que... ao voltar à reencarnação será médium curador, talvez receitista?..
Sorriu, satisfeita, e sacudiu a cabeça, afirmativamente
- Então, não virá mais como artista?... - voltámos a indagar.
E a resposta veio, cheia de animação: _ Porque não poderei aliar as duas qualidades, se
os artistas, muitas vezes, não passam de médiuns?... O problema estará na boa
orientação da faculdade que se disponha...Nada me impede, entretanto, de continuar
como artista nas reencarnações vindouras, pois não profanei as Artes nem cometi
quaisquer deslizes nesse setor.
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7. Parte II - Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Idéias Inatas
“O Espírito, ao reencarnar-se,
pode perder, temporariamente, algumas
das suas faculdades já conquistadas para
que outras aflorem de seu mundo
interno. As faculdades já conquistadas,
despertas na consciência, adormecem por
determinado tempo, em favor de outras
que precisam ser desenvolvidas no
campo da existência atual.
Na verdade, somente perdemos o que se
encontra fora da lei, e isso é uma
proteção espiritual, que nos compete
agradecer ao Pai Celestial”.
(Filosofia Espírita – pelo Espírito Miramez)
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8. O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XVI – NÃO SE PODE SERVIR A DEUS E A MAMON
Item 6 – Parábola dos Talentos
Dubai, 05/02/2013
9. Cap. XVI – Não se pode servir a Deus e a Mamon
Item 6 – Parábola dos talentos
(S. MATEUS, cap. XXV, vv. 14 a 30.)
6. O Senhor age como um homem que, tendo de fazer longa
viagem fora do seu país, chamou seus servidores e lhes
entregou seus bens. - Depois de dar cinco talentos a um,
dois a outro e um a outro, a cada um segundo a sua
capacidade, partiu imediatamente. - Então, o que recebeu
cinco talentos foi-se, negociou com aquele dinheiro e
ganhou cinco outros. - O que recebera dois ganhou, do
mesmo modo, outros tantos.
Mas o que recebera um cavou um buraco na terra e aí escondeu o dinheiro de
seu amo. - Passado longo tempo, o amo daqueles servidores voltou e os
chamou a contas. - Veio o que recebera cinco talentos e lhe apresentou outros
cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; aqui estão, além desses,
mais cinco que ganhei. - Respondeu-lhe o amo: Servidor bom e fiel; pois que
foste fiel em pouca coisa, confiar-teei muitas outras; compartilha da alegria
do teu senhor.
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10. Cap. XVI – Não se pode servir a Deus e a Mamon
Item 6 – Parábola dos talentos
O que recebera dois talentos apresentou-se a seu turno e lhe
disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; aqui estão,
além desses, dois outros que ganhei. - O amo lhe
respondeu: Bom e fiel servidor; pois que foste fiel em pouca
coisa, confiar-te-ei muitas outras; compartilha da alegria do
teu senhor.
- Veio em seguida o que recebeu apenas um talento e disse: Senhor, sei que és
homem severo, que ceifas onde não semeaste e colhes de onde nada puseste;
- por isso, como te temia, escondi o teu talento na terra; aqui o tens: restituo
o que te pertence. – O homem, porém, lhe respondeu: Servidor mau e
preguiçoso; se sabias que ceifo onde não semeei e que colho onde nada pus, devias pôr o meu dinheiro nas mãos dos banqueiros, a fim de que,
regressando, eu retirasse com juros o que me pertence.
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11. Cap. XVI – Não se pode servir a Deus e a Mamon
Item 6 – Parábola dos talentos
Tirem-lhe, pois, o talento que está com ele e dêem-no ao
que tem dez talentos; - porquanto, dar-se-á a todos os que já
têm e esses ficarão cumulados de bens; quanto àquele que
nada tem, tirar-se-lhe-á mesmo o que pareça ter; e seja esse
servidor inútil lançado nas trevas exteriores, onde haverá
prantos e ranger de dentes. (S. MATEUS, cap. XXV, vv. 14 a
30.)
O que representam os “talentos” em nossa vida?!
O que é enterrar ou multiplicar esses “talentos”?!
É praticar na nossa vida ou na vida do próximo as nossas
virtudes! Ou sermos egoístas e deixarmos só para nós as virtudes
que Deus nos deu?!
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