"Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" Mateus 6:21
"Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas é possível começar de novo e fazer um novo fim." Chico Xavier
4. Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso
exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando,
espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a
estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos
cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos
em que todas as coisas hão de ser restabelecidas
no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas,
confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
Vamos aprender com a Espiritualidade 1/3
Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, Prefácio, Allan Kardec,4
5. As grandes vozes do Céu ressoam como sons de
trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam.
Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino
concerto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes,
e que, num hino sagrado, elas se estendam e
repercutam de um extremo a outro
do Universo..
Vamos aprender com a Espiritualidade 2/3
Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, Prefácio, Allan Kardec,5
6. Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos
junto de vós. Amai-vos, também, uns aos outros e
dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do
Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... e podereis
entrar no reino dos Céus.
Vamos aprender com a Espiritualidade 3/3
Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, Prefácio, Allan Kardec,6
O ESPÍRITO DE VERDADE
7. Livro O Céu e o Inferno
Parte II, Capítulo 1 – O Passamento, Allan Kardec
A certeza da vida futura não exclui
as apreensões quanto à passagem
desta para a outra vida. Há muita
gente que teme não a morte, em si,
mas o momento da transição.
Sofremos ou não nessa
passagem?
8. Por isso se inquietam, e com razão, visto que ninguém foge à lei
fatal dessa transição. Podemos dispensar-nos de uma
viagem neste mundo, menos essa. Ricos e pobres, devem todos
fazê-la, e, por dolorosa que seja a franquia, nem posição nem
fortuna poderiam suavizá-la. (...)
O Espiritismo é o traço de união entre as duas, e só ele pode dizer-
nos como se opera a transição, quer pelas
noções mais positivas da natureza da alma, quer
pela descrição dos que deixaram este mundo.
O Espiritismo é o traço de união...
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 1 – O Passamento, Allan Kardec8
10. Antigo membro da Sociedade Espírita de Paris, faleceu depois de um
ano de atrozes padecimentos.
"- R. A minha situação é bem ditosa; acho me regenerado, renovado,
como se diz entre vós, nada mais sentindo das antigas dores.
- Ao fim de que tempo recobrastes a lucidez das ideias? - R. Ao fim de
oito horas.
- Que efeito vos causa o vosso corpo aqui ao lado?
- R. Meu corpo! pobre, mísero despojo... volve ao pó,
enquanto eu guardo a lembrança de todos que me
estimaram."
Um Espírito Feliz
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 2, Allan Kardec10
11. Durante a cerimônia do cemitério, ele ditou as palavras seguintes:
“Não vos atemorize a morte, meus amigos: ela é um estádio da vida,
se bem souberdes viver; é uma felicidade, se bem a merecerdes e
melhor cumprirdes as vossas provações. Repito: coragem e boa
vontade! Não deis mais que medíocre valor aos bens terrenos, e
sereis recompensados. Não se pode muito gozar, sem tirar de
outrem o bem-estar e sem
fazer moralmente um grande, um imenso mal.
A terra me seja leve.”
Um Espírito Feliz
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 2, Allan Kardec11
J. Sanson
13. O homem honesto segundo Deus ou segundo os homens
"- R. ... Eu expio a minha descrença; porém, grande é a bondade de Deus,
que atende às circunstâncias. Sofro, mas não como poderias imaginar: é o
desgosto de não ter melhor aproveitado o tempo aí na Terra.
2. Como? Pois não vivestes sempre honestamente?
- R. Sim, no juízo dos homens; mas há um abismo entre a honestidade
perante os homens e a honestidade perante Deus.
(...) Honesto é aquele que não prejudica o próximo ostensivamente,
embora lhe arranque muitas vezes a felicidade e a honra, visto o código
penal e a opinião pública não atingirem o culpado hipócrita.
Um Espírito em Condição Mediana
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 3, Allan Kardec13
14. Honesto aos olhos de Deus será aquele que, possuído de abnegação e
amor, consagre a existência ao bem, ao progresso dos seus
semelhantes; aquele que, animado de um zelo sem limites, for ativo
na vida; ativo no cumprimento dos deveres materiais, ensinando e
exemplificando aos outros o amor ao trabalho; ativo nas boas ações,
sem esquecer a condição de servo ao qual o Senhor pedirá contas, um
dia, do emprego do seu tempo; ativo finalmente na
prática do amor de Deus e do próximo."
Um Espírito em Condição Mediana
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 3, Allan Kardec14
Joseph Bré
16. "Vou contar-te o meu sofrimento quando morri. Meu Espírito, preso
ao corpo por elos materiais, teve grande dificuldade em
desembaraçar--se - o que já foi, por si, uma rude angústia.
A vida que eu deixava aos 21 anos era ainda tão vigorosa que eu não
podia crer na sua perda. Por isso procurava o corpo, estava admirado,
apavorado por me ver perdido num turbilhão de sombras. Por fim, a
consciência do meu estado e a revelação das faltas cometidas, em
todas as minhas encarnações... os Espíritos luminosos, flutuando no
éter, davam- me a ideia de uma ventura a que eu não podia
aspirar; formas sombrias e desoladas,
Um Espírito Sofredor 1/2
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 4, Allan Kardec16
17. mergulhadas umas em tedioso desespero; furiosas ou irônicas outras,
deslizavam em torno de mim ou por sobre a terra a que me chumbava.
Eu via agitarem-se os humanos cuja ignorância invejava; ...
Decorrido um tempo cuja duração não posso precisar ... Chamaste-me
finalmente, e pela primeira vez um sentimento suave e terno me
acalmou; escutei os ensinos que te dão os teus guias, a verdade impôs-
se--me, orei; Deus ouviu-me, revelagem por sua Clemência, como já se
me havia revelado por sua Justiça”.
Um Espírito Sofredor 2/2
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 4, Allan Kardec17
Novel
19. Qual o motivo que vos arrastou ao suicídio?
- R. Morto? Eu? Não... Que habito o meu corpo... Não sabeis como
sofro!... Sufoco-me.. Oxalá que mão compassiva me aniquilasse de
vez!
Por que não deixastes indícios que pudessem tornar-vos
reconhecível?
- R. Estou abandonado; fugi ao sofrimento para entregar-me à
tortura.
No momento de vos suicidardes não experimentastes
qualquer hesitação?
- R. Ansiava pela morte... Esperava repousar.
Um Suicida
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 5, Allan Kardec19
20. Que reflexões vos ocorreram ao sentirdes a extinção da vida?
- R. Não refleti, senti... Mas a vida não se me extinguiu... Minha
alma está ligada ao corpo... Sinto os vermes a corroerem-me.
Foi doloroso o momento em que a vida se vos extinguiu?
- R. Menos doloroso que depois. Só o corpo sofreu."
Um Suicida
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 5, Allan Kardec20
O Suicida da Samaritana
22. - R. Ainda estou preso ao corpo.
Então a vossa alma não está inteiramente liberta?
- R. Não... Tenho medo... Não sei... Esperai que torne a mim. Não
estou morto, não é assim?
Arrependei-vos do que fizestes?
- R. Fiz mal em matar, mas a isso fui levado pelo meu caráter, que não
podia tolerar humilhações... Evo carmeeis de outra vez.
Esforçai-vos por ser calmo.
- R. Não posso, porque estou louco... Esperai, que vou
invocar toda a minha lucidez.
Um Criminoso Arrependido
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 6, Allan Kardec22
23. Se orásseis, talvez pudésseis concentrar os vossos pensamentos...
- R. Intimido-me.. Não me atrevo a orar.
Orai, que grande é a misericórdia de Deus! Oraremos convosco.
- R. Sim; eu sempre acreditei na infinita misericórdia de Deus.
Sois punido pelo crime que cometestes?
- R. Sim; lamento o que fiz e isso faz-me sofrer.
Desejais reencarnar na Terra?
- R. Até o peço e desejo achar-me constantemente exposto ao
assassínio, provando-lhe o temor.
Um Criminoso Arrependido
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 6, Allan Kardec23
Verger
25. "Que dizeis da perturbação? Para que essas palavras ocas? Sois
sonhadores e utopistas. Ignorais redondamente o assunto do qual vos
ocupais. Não, senhores, a perturbação não existe, a não ser nos
vossos cérebros. Estou bem morto, tão morto quanto possível e vejo
claro em mim, ao derredor de mim, por toda parte!... A vida é uma
comédia lúgubre! Insensatos os que se retiram da cena antes que o
pano caia.
A morte é terror, aspiração ou castigo, conforme a fraqueza ou a
força dos que a temem, afrontam ou imploram. Mas é também
para todos amarga irrisão. Castigaram-me com as trevas do
cárcere e acreditavam castigar-me ainda ...
Um Espírito Endurecido 1/2
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 7, Allan Kardec25
26. ... com as trevas do túmulo, senão com as sonhadas pelas superstições
católicas... Pois bem, sois vós que padeceis da obscuridade, enquanto
que eu, degredado social, me coloco em plano superior. Eu quero ser o
que sou!...
Forte pelo pensamento, desdenhando os conselhos que zumbem aos
meus ouvidos... Vejo claro... Um crime! É uma palavra! O crime existe
em toda parte. Quando executado pelas massas, glorificam-no, e,
individualizado, consideram-no infâmia. Absurdo!
Não quero que me deplorem...
Nada peço... Lutarei por mim mesmo,
Um Espírito Endurecido 2/2
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 4, Allan Kardec26
Lapommeray
27. O estado do Espírito por ocasião da morte pode ser assim
resumido:
Tanto maior é o sofrimento, quanto mais lento for o
desprendimento do perispírito; a presteza deste desprendimento
está na razão direta do adiantamento moral do Espírito; para o
Espírito desmaterializado, de consciência pura, a morte é qual um
sono breve, isento de agonia, e cujo despertar
é suavíssimo.
Resumindo...
Livro O Céu e o Inferno, Parte II, Capítulo 1 – O Passamento, Allan Kardec27
28. Com base no exemplo do momento da passagem desses espíritos,
avaliando as escolhas que eu faço para a minha vida hoje, percebo
que o momento da minha morte poderá ser parecido com a de
um:
Espírito Feliz
Espírito em Condição Mediana
Espírito Sofredor
Espírito Arrependido
Espírito Suicida (Consciente ou Inconsciente)
Espírito Endurecido
Autoavaliação: Como será a minha morte?
28
29. Vou contar uma coisa chata para você, mas eu tenho que dizer: Nós vamos
morrer! Não sei se você sabe disto!?
Cuidado para não cair em uma armadilha: Nós vamos morrer e tem gente,
que apesar de saber disso, não toma nenhuma providência.
Eu vou dizer de novo para você não esquecer: Nós vamos morrer!
Atenção isto não me importa, porque a morte é um fato. Não estou
preocupado com a morte, eu estou preocupado com a minha vida
enquanto a minha morte não vem, para que a minha
vida não ser banal, pequena, superficial, fútil,
frouxa, morna, inútil...
O que eu faria se tivesse só mais um dia de vida?
29
Trecho da Palestra de Mário Sérgio Cortella sobre vida e carreira na Câmara Municipal de
São Paulo
30. Sabe o que uma pessoa fala quando ela está morrendo?
Ela NÃO gruda no braço do médico e diz:
- Doutor, pelo amor de Deus, deixa eu viver mais um dia que eu quero
mandar em mais gente.
- Doutor, por favor, deixar eu viver mais uma hora que eu quero comprar
mais um carro.
- Doutor, pelo amor de Deus, deixa eu viver pelo
menos mais uma semana que eu quero humilhar
mais algumas pessoas.
O que eu faria se tivesse só mais um dia de vida?
Trecho da Palestra de Mário Sérgio Cortella sobre vida e carreira na Câmara Municipal de
São Paulo
31. Elas grudam no braço do médico e dizem:
- Doutor, pelo amor de Deus, deixa eu viver mais um dia que eu quero
abraçar o meu irmão com quem eu briguei há 10 anos. A gente nunca mais se
falou.
- Doutor, por favor, deixa eu viver mais um dia só para poder brincar com os
meus filhos porque eu achei que não tinha tempo para fazer isto.
- Doutor, pelo amor de Deus, deixa eu ficar vivo pelo menos mais uma hora só
para eu poder dizer para a minha mulher o quanto que eu a amo, porque eu
achei que falasse isto ela ia ficar mal
acostumada, o que é verdade (brinca).
O que eu faria se tivesse só mais um dia de vida?
31
Trecho da Palestra de Mário Sérgio Cortella sobre vida e carreira na Câmara Municipal de
São Paulo
32. Conselho da Espiritualidade Maior
abdique das vantagens imediatas
em prol do
futuro, para identificar-se com a
vida espiritual, encaminhando para
ela todas as aspirações
32
35. Não queirais entesourar para vós tesouros na Terra, onde a
ferrugem e a traça os consomem, e onde os ladrões os
desenterram e roubam. Mas entesourai para vós tesouros
no céu, onde não os consomem a ferrugem nem a traça, e
onde os ladrões não o desenterram nem roubam.
Porque onde está o tesouro, aí está
também o teu coração.
(Mateus, 19-21, 25-34)
O que devemos ter dentro da nossa mala?
O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXV Buscai e Achareis, Allan Kardec35
36. O que devemos ter dentro da nossa mala?
36
Buscai primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, e todas
estas coisas se vos acrescentarão. (Mateus, 6:33)
37. Não és um observador distante da vida.
Estás na condição de membro do organismo
universal, investido de tarefas e
responsabilidades, de cujo desempenho,
por ti, resultarão a ordem e o sucesso de
muitas coisas.
A postura de quem observa de fora produz
enfoques e conclusões equivocados.
Vida Feliz
Livro Vida Feliz, Joanna de Angelis, Divaldo Pereira Franco
37
38. No entanto, a participação consciente dá medida correta e
propicia melhor compreensão dos dados ao alcance.
Considera-te pessoa valiosa no conjunto da Criação,
tornando-te, cada dia, mais atuante na Obra do Pai e
fazendo-a melhor conhecida e mais considerada.
Tu és herdeiro de Deus, e o Universo, de alguma
forma, te pertence.
Vida Feliz
Livro Vida Feliz, Joanna de Angelis, Divaldo Pereira Franco
38
39. Como ampliar a minha
consciência sobre a vida futura
para começar a construir hoje
um novo e melhor fim?
A pergunta que fica...
40. Referências Bibliográficas...
Livro O Céu e Inferno, Allan Kardec
Livro Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec
Livro dos Espíritos, Allan Kardec
Trecho da Palestra de Mário Sérgio Cortella sobre vida e carreira na Câmara Municipal
de São Paulo, https://www.youtube.com/watch?v=4AETcZOv2Ac
Livro Vida Feliz, Joanna de Angelis, Divaldo Pereira Franco
Notas do Editor
que não foi ou não está contido; que não se pode reprimir.
que não foi ou não está contido; que não se pode reprimir.
Evocação feita um pouco antes do sepultamento.
que não foi ou não está contido; que não se pode reprimir.
Um avô sendo evocado pela própria neta, 22 anos depois da sua morte.
Um homem que se suicídio e não queria que fosse reconhecido
Assassino do arcebispo de Paris
Monsenhor Sibour, evocado, disse que perdoava ao assassino e orava para que ele se arrependesse. Disse mais que, posto estivesse presente à sua evocação, não se lhe tinha mostrado para lhe não aumentar os sofrimentos.
Em uma das sessões da Sociedade de Paris, durante a qual se discutira a perturbação... irrisão: ato de rir desdenhosamente; zombaria, escárnio.