O documento descreve a famosa pintura A Escola de Atenas de Rafael, representando Platão e Aristóteles no centro. Platão segura o Timeu e aponta para o alto, representando o ideal e o mundo inteligível, enquanto Aristóteles segura a Ética e aponta para a terra, representando o terrestre e o mundo sensível.
2. A Escola de Atenas é uma
das mais famosas
pinturas do renascentista
italiano Rafael e
representa a Academia de
Platão. Foi pintada entre
1509 e 1510 na Stanza
della Segnatura sob
encomenda do Vaticano. A
obra é um afresco em que
aparecem ao centro
Platão e Aristóteles.
Platão segura o Timeu e
aponta para o alto, sendo
assim identificado com o
ideal, o mundo inteligível.
Aristóteles segura a Ética
e tem a mão na horizontal,
representando o terreste,
o mundo sensível.
3. Na Grécia Clássica o homem grego produziu a maioria dos
conhecimentos que circulam por todo o mundo, na atualidade:
filosofia, astronomia, biologia, teatro, lógica, metafísica,
democracia são alguns dos conhecimentos criados pelo mundo
grego.
Grécia , hoje, via satélite
4. Na Cosmologia as explicações rompem
com o mito: a arché (princípio) não se
A Cosmogonia, típica do encontra na ordem do tempo mítico,
pensamento mítico, é descritiva e mas significa princípio teórico,
explica como do caos surge o fundamento de todas as coisas. Daí as
cosmo, a aprtir da geração dos várias escolas e explicações
deuses, identificados às forças da conceituais, por isto abstratas, sobre a
natureza. ordem do universo.
5.
6.
7. Parmênides de Eléia Heráclito de Éfeso
(c.540-c.470 a.C.) (c.544-c.484 a.C.)
“O ser é e o não ser não é” “Nunca nos banhamos duas
vezes no mesmo rio”
Procurou compreender a multiplicidade do
Ocupou-se em criticar a filosofia real;
heraclítica; Ao contrário de Parmênides, não rejeita as
contradições e quer entender a realidade
Propõe a imobilidade do Ser; na sua mudança, no seu devir;
É absurdo pensar que uma coisa Todas as coisas mudam sem cessar;
pode ser e não ser ao mesmo O ser é múltiplo, não por existir a
tempo;
multiplicidade das coisas, mas é múltiplo
O Ser é único, imutável e imóvel; por estar constituído de oposições
Só o mundo inteligível é internas;
verdadeiro, pois está submetido A luta dos contrários é que mantém o fluxo
ao princípio da identidade e de do movimento: “a guerra é pai de todos, rei
de todos”;
não-contradição;
É da luta que nasce a harmonia, como
Identidade entre o ser e o pensar. síntese dos contrários: Dialética
Metáfora do fogo, símbolo da eterna
agitação do devir: o fogo eterno e vivo, que
ora se ascende e ora se apaga”
8. Os pensadores do período clássico, embora ainda discutam
questões referentes á natureza, desenvolvem o enfoque
antropológico, que abrange a moral e a política.
9. Os sofistas vivem no Séc. V a. C. e alguns deles são
interlocutores de Sócrates. Os mais famosos eram:
Protágoras, de Abdera (485-411 a. C.); Górgias, de
Leôncio, na Sicília (485-380 a. C.); Híppias, de Élis; e
ainda Trasímaco, Prodico, Hipódamos, entre outros.
Sofista vem de sophos, sábio, professor de sabedoria.
Mas via adquirir um sentido pejorativo, daquele que
emprega sofismas, ou seja, alguém que usa de raciocínio
capcioso, de má-fé, com intenção de enganar.
Os sofistas dão importante contribuição para a
sistematização do ensino, formando formando um
currículo de estudos: gramática (da qual são os
iniciadores), retórica, e dialética; por influência dos
pitagóricos, desenvolvem a aritmética, a geometria, a
astronomia e a música.
“ O homem é a medida de Para escândalo de seus contemporâneos, costumavam
todas as coisas” cobrar pelas aulas e por este motivo Sócrates os
Protágoras acusara de “Prostituição”. Mas as exigências que os
sofistas vieram satisfazer é de ordem prática, voltada
para vida, pois iniciam os jovens na arte da retórica
instrumento imprescindível no debate público.
10. Sócrates (c.470-399 a.C.) não
escreveu nada. Suas idéias
foram divulgadas pelos dois
principais discípulos, Xenofonte
e Platão;
Nos diálogos de Platão Sócrates
figura como principal
interlocutor dos Sofistas;
Costumava conversar com
todos, velhos, moços, nobres,
escravos, investigando por meio
“Sei que nada sei” consiste na de seu método de
sabedoria de reconhecer a conhecimentos “quem era sábio
própria ignorância. É o início ou que pensava ser sábio”;
Da busca do saber.
11. Seu método começa pela fase
considerada “destrutiva”, a ironia,
termo que em grego significa
“perguntar”. Em seguida passa à
maiêutica , que em grego
significa “parto” . Por isto
Sócrates se dizia o parteiro das
ideias.
É uma busca pela definição do
conceito e não a resposta;
Privilegia as questões morais: a
virtude, a coragem, a piedade, a
covardia, a justiça, entre outros;
Quer saber o que é o conceito em
si , o universal que o representa;
Através do logos, palavra, que
passa a significar a razão que se
dá de algo, o conceito, Sócrates
inventará palavras e dará sentido
a palavras antigas;
Portanto, Sócrates é o primeiro
moralista .
12. O que diferencia o pensamento entre Platão
(423-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a. C.) é a
orientação quanto ao método de conhecimento
da essência do real. A busca pelo princípio
(arché) que fundamenta a realidade pautou-se,
na Paidéia Grega Clássica, na disputa entre um
saber adquirido pela Unidade do Ser
(Parmênides, Sócrates e Platão) e outro pela
Multiplicidade do Ser (Heráclito, Sofistas e
Aristóteles). Neste contexto é que podemos
vislumbrar no magnífico afresco do Vaticano, A
Escola de Atenas, pintado pelo renascentista
Rafael de 1508-1511, no centro, lado a lado,
estão Platão e Aristóteles. Interpretando a
obra, poder-se-à perceber a dualidade entre o
realismo idealista (com Platão apontando ao
céu, para o mundo das idéias) e o realismo
naturalista (com Aristóteles apontando à terra
para o mundo sensível
13. Platão (428-347 a.C.) viveu em Atenas e
Fundou a Escola chamada Academia;
Escreveu sua obra filosófica dando
continuidade ao pensamento de seu mestre,
Sócrates, e procurando minimizar a
problemática da dicotomia entre a unidade
(Parmênides) e a multiplicidade (Heráclito);
A maior parte de suas seu trabalho têm uma
métrica literária; são os diálogos (de Sócrates
contra os Sofistas) os principais estudos
filosóficos de Platão e a República a síntese
“O Divino é a de seu pensamento;
medida de São duas as perspectivas de seu
todas as pensamento: a epistemológica e a política.
coisas”
14. Para Platão existem dois mundos: O Dialética: a alma eleva-se das coisas
mundo sensível e o mundo inteligível; múltiplas e mutáveis às ideias unas e
Aproveitando a noção de logos de imutáveis;
Sócrates cria a palavra ideia (eidos) O Bem Supremo: no topo das ideias
referindo-se à intuição intelectual hierarquizadas está a ideia do Bem, a
distinta da Intuição sensível; mais alta em perfeição e mais geral de
Acima do ilusório mundo sensível, há o todas; é também a suprema Beleza, é o
mundo das ideias gerais, das essências Deus de Platão;
imutáveis, que atingimos pela Teoria da Participação: o seres e as coisas
contemplação e pela depuração dos só existem se participarem da ideia do
enganos dos sentidos; Bem;
As ideias são a única verdade; A Superação das Oposições: o mundo
O mundo dos fenômenos só existem se das ideias se refere ao ser parmenídeo e
participarem (teoria da participação) do o mundo dos fenômenos ao devir
mundo das ideias; heraclítico;
O mundo sensível é cópia imperfeita A Teoria da Reminiscência: conhecer é
das ideias; lembrar das ideias que o puro espírito
contemplou no mundo das ideias que se
degradaram ao tornar-se prisioneiro do
corpo, “o túmulo da alma”. Assim, o
sentidos se constituem para despertar na
alma as lembranças adormecidas
15. Imaginemos uma grande caverna no solo, cujo único contato com a parte de fora , com o mundo,
é uma estreita fenda que permite a tênue réstia de luz entrar. Dentro estão seres humanos
acorrentados, sentados de costas para a entrada da caverna , sem poder se mexer e de frente
para um paredão que é o fundo da caverna. Não podem ver a realidade, o que acontece no
mundo. Vivem assim desde o nascimento e por muitas gerações. A pouca luminosidade
proporciona no paredão apenas o aparecimento das sombras, de tudo que acontece no exterior.
Os prisioneiros tem uma visão dos seres humanos andando e conversando, dos animais, dos
artefatos variados,..............apenas nas imagens refletidas. Mas certo dia um prisioneiro movido
pela curiosidade, resolve fugir e consegue fabricar um objeto que quebra suas correntes, e sai
da caverna pela pequena passagem. Seu primeiro contato com o exterior é de total cegueira
pela luz do sol, pois seus olhos só conhecem a escuridão e aos poucos se acostumam. È um
momento de encantamento e descobertas, nota que tudo que via antes eram apenas sombras ,
nada era real. Resolve que só volta para a caverna obrigado e vai contar toda a verdade para os
que ficaram levando todos à liberdade.
16. Foi difícil sair de lá, mas , será muito mais voltar .
Terá que se acostumar novamente com as trevas
e é muito mais fácil se acostumar com a luz. Sem
opção , foi preciso voltar. Não consegue mais se
comportar como antes, é desajeitado. Conta toda
a verdade aos amigos que não acreditam nele e
corre o risco até de ser morto por eles. Para
Platão, grande filósofo é assim que se processa o
conhecimento em cada ser humano. Portanto,
todos somos prisioneiros dos preconceitos, da
falta de opinião, da falta dos sentidos, do medo, da
acomodação,....... Um dia os grilhões são partidos,
escapa, é um filósofo, seu esforço para sair é igual
a uma faísca de conhecimento verdadeiro. È a
libertação mental, a busca da verdade e dos
conhecimentos. Quando volta para a caverna é
para ensinar aos que ficaram, como sair dela,
como procurar as coisas do mundo. Os olhos
podem ver e alma vai conhecer. Ao sair de lá, o
destino é a LUZ, ao pensar o destino são as
IDÉIAS. Esta é a grande importância da procura
do saber, da procura da verdade, da essência da
vida humana. Deixar as TREVAS para encontrar a
LUZ. Deixar a IGNORÂNCIA para encontrar o
CONHECIMENTO.
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17.
18. O Filósofo: é aquele que se
libertou da correntes ao
contemplar a verdadeira realidade
e passando da opinião (doxa) à
ciência (episteme);
A Política: Como Influenciar as
pessoas que não vêem?;
O Sábio: deve ensinar e governar;
Necessidade de transformação das
pessoas e da sociedade, desde que
essa ação seja dirigida pelo
“o eleatismo não é modelo ideal contemplado;
idealismo, e sim realismo” O Estado: para que seja bem
governado é preciso que “os
Garcia Morente filósofos se tornem reis, ou os reis
se tornem filósofos”
19. Aristóteles (384-322 a.C.) nasceu em Estagíria,
“O homem é na Calcídica (região dependente da Macedônia).
Seu pai médico de Felipe I, rei da Macedônia,
um animal mais tarde Aristóteles seria preceptor de
Alexandre (O Grande) até o momento que
político” assumiu precocemente o poder e a expansão
do império alexandrino;
Frequentou a Academia de Platão em que a
fidelidade ao mestre foi entremeada por
críticas que o levaria a dizer: “Sou amigo de
Platão, mas mais amigo da verdade”;
Produziu uma extensa obra filosófica que se
expressa tanto na abrangência dos assuntos
quanto na interligação rigorosa entre as partes
constitutivas;
Em 340 a.C. fundou o Liceu, em Atenas, assim
chamado por ser vizinho do templo de Apolo
Lício;
Retoma a problemática do conhecimento e
define a ciência (epistéme) como
conhecimento verdadeiro, conhecimento pelas
causas, capaz de superar os enganos da
opinião e de compreender a natureza do devir;
Recusa as soluções apresentadas para a
dicotomia entre a unidade e a multiplicidade do
real e critica o mundo “separado” das ideias
platônicas;
20. A Epistemologia
Aristotélica se baseia em
três distinções
fundamentais:
Substância–Essência–Acidente;
Forma-Matéria;
Ato-Potência.
21. O que é coisa em si?
Aristóteles “traz as ideias do céu à
terra”: rejeita o mundo das ideias
de Platão, fundindo o mundo
sensível e o inteligível no conceito
de substância;
A substância “é aquilo que é em si
A essência da Rosa é
mesmo”, o suporte dos atributos;
o seu perfume
Quando dizemos algo de uma
substância, nos referimos a
atributos que lhe convém de tal
forma que, se lhe faltassem, a
substância não seria o que é;
Os Atributos são as essências
propriamente ditas das coisas em
si;
Os acidentes são os atributos que A Substância individual “este homem” tem como
a substância pode ter ou não, sem características essenciais os atributos pelos quais
deixar de ser o que é. este homem é homem (Aristóteles diria , a essência
do ser humano é a racionalidade) e outros
acidentais como ser gordo, velho, ou belo,
atributos que não mudam o ser do homem em si.
22. Em uma estátua, a matéria (que neste caso é a Matéria é “aquilo de que é feito algo”;
matéria segunda, pois já tem alguma
Matéria é o princípio indeterminado de
determinação) é o mármore; a forma é a ideia
que o mundo físico é composto;
que o escultor realiza na estátua
Matéria, em Aristóteles, não coincide
com que se entende por matéria na
física, como algo indeterminado;
Forma é “aquilo que faz com que uma
coisa seja o que é”;
Todo ser é constituído de matéria e
forma, princípios indissociáveis;
Enquanto a forma é o princípio
inteligível, a essência comum aos
indivíduos da mesma espécie, pela
qual todos são o que são, a matéria é
pura passividade, contendo a forma
em potência;
Por meio da noção de matéria e forma
Em O Mundo de Sofia, Sofia Amhudsem ao que se explica o devir. Pois todo ser
encontra-se com Michelangelo, no tende a tornar atual a forma que tem
Renascimento, lhe pergunta: Como sabe quando em si como potência.
parar? E ele a responde: Quando chegar à pele.
23. Ipê Amarelo e
Ipê Roxo e sua
semente
O ato e a potência explicam como
dois seres diferentes podem entrar
em relação, agindo um sobre o
outro;
Potência para Aristóteles é
ausência de perfeição e não deve
ser confundido com força (física);
Potência é a capacidade de
tornar-se alguma coisa e, para tal,
é preciso que sofra a ação de O Movimento pode ser
explicado como a
outro ser já em ato; passagem da potência
O Movimento é a passagem da para o ato.
potência para o ato. É “o ato de A semente , quando
um ser em potência enquanto tal”. enterrada, desenvolve-
É a potência se atualizando; se no Carvalho ou Ipê
que era em Potência. A
semente que contem
um carvalho em
Carvalho e sua potência foi gerada por
semente um carvalho em ato.
24. Educação é um
processo mimético:
mimésis é a
capacidade de imitar
o outro
Todo o Ser Criança
tem potência a ser
alguma coisa, a se
atualizar;
Na relação com o
educador em Ato a
criança se atualiza
tornando-se um
adulto em ato.
25. Para Aristóteles, portanto, há
diversos tipos de movimentos e suas
causas;
Aristóteles distingue os movimentos
e suas causas:
Causa Material;
Causa Formal;
Causa Eficiente;
Causa Final. Estátua de Carlos
Considerando o postulado de Drumond de
Parmenídeo de que o ser é idêntico Andrade,
ao pensar, Aristóteles superará Calçadão de
Parmênides e Platão por
compreender a imutabilidade e a Ipanema - RJ
mudança , o acidental e o essencial,
o individual e o universal;
Se conhecer é lidar com conceitos
universais, é também aplicar esses A estátua de Drumond
conceitos a cada coisa individual. A causa material é aquilo de que a coisa é
Com isto não é necessário justificar a feita (bronze); a causa eficiente é aquilo com
imobilidade do ser nem criar o que a coisa é feita (o escultor); a causa formal
mundo das essências imutáveis.
é aquilo que a coisa vai ser (a forma que a
estátua adquire); a causa final é aquilo para o
qual a coisa é feita (a finalidade da estátua).
26. Toda estrutura teórica de
Aristóteles desemboca no Divino;
A descrição das relações entre as
coisas leva ao reconhecimento da
existência de um ser superior e
necessário;
As coisas são contingentes, já que
não tem em si mesma a razão de
sua existência, são produzidas por
causas exteriores: todo ser
contingente foi produzido por
outro ser, também, contingente;
Para não ir ao infinito na sequência
O Primeiro Motor Imóvel, imóvel por não ser das causas, Aristóteles, admitiu
movido por nenhum outro e um puro ato, existir uma Primeira Causa, por
sem nenhuma potência. sua vez, Incausada, um ser
Deus, Ato Puro, Ser Necessário, Causa necessário e não contingente: o
Primeira de toda existência. Primeiro Motor Imóvel.
27. A Metafísica é a contribuição do pensamento grego, no sentido de buscar
conceitos que expliquem o ser em geral;
Aristóteles se referia à Metafísica como a Filosofia Primeira;
Mas no séc. I a. C. Andrônico de Rodes, ao classificar a obra do filósofo,
colocou a Filosofia Primeira depois das obras de Física: por isto, meta física,
“depois da física”. Mas foi considerada, depois, como o “além” da física,
que ultrapassam os conhecimentos dos mundo sensível.
“A Filosofia Primeira não é primeira na ordem do conhecer, já que partimos do
conhecimento sensível, mas a que busca as causas mais universais (e, portanto, mais
distante dos sentidos) e que são as mais fundamentais na ordem do real. Trata-se da
parte nuclear da Filosofia, na qual estuda “o ser enquanto ser”, isto é, o ser
independentemente de suas determinações particulares.
É a metafísica que fornece a todas as outras ciências o fundamento comum, o objeto
que elas investigam e os princípios dos quais dependem . Ou seja, todas as ciências se
referem continuamente ao ser e a diversos conceitos ligados diretamente a ele, tais
como identidade, oposição, diferença, gênero, espécie, todo, parte, perfeição, unidade,
necessidade, possibilidade, realidade, etc.
Mas nenhuma ciência examina tais conceitos: é nesse sentido que o objeto da
metafísica consiste em examinar o ser e suas propriedades.”
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. PIRES, Maria Helena. Filosofando: introdução à filosofia. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2003. p. 124.