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Os Livros


Apetece chamar-lhes irmãos,
        tê-los ao colo,
  afagá-los com as mãos,
   abri-los de par em par,
     ver o Pinóquio a rir
  e o D. Quixote a sonhar,
   e a Alice do outro lado
   do espelho a inventar
 um mundo de assombros
    que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
  e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.


        José Jorge Letria, Pela casa fora,1997
Pequena amostra da sua criação literária:
Alguns argumentos:




Papão e o Sonho tenta demonstrar que uma
sociedade sem sonho é irrespirável, repressiva, inabitável,
sombria e grave. A criança ao imaginar o mundo, tenta
apropriar-se de uma parcela do universo dos adultos que
quase sempre a hostiliza, agride e marginaliza. É pelo
sonho, pela subversão da lógica dos «mais crescidos», que
entra nesse universo e se fortalece para resistir às
investidas de um quotidiano do qual a brincadeira, o jogo e
a festa há muito foram banidos.”.
Esta é a história do amor proibido de D. Maria
                           da Penha de França de Mendonça e Almada
                           e D. João de Mascarenhas. O romance
                           regista um escândalo que abalou o reinado de
                           D. João V, pondo fim a dois casamentos que
                           a moralidade cortesã recomendaria que
                           fossem mantidos sob a capa hipócrita das
                           aparências. O amor de D. Maria e D. João
                           acabou por arrastar a perseguição, o exílio e
                           a prisão, para além da inevitável condenação
                           moral da época.

Os versos de José Jorge Letria são uma
viagem pela memória da relação de 500 anos
de Portugal com o Brasil.
 As figuras históricas, os heróis, as cidades e
as aventuras estão presentes no texto e nas
imagens, que são uma ponte entre dois
povos e duas culturas, um abraço de amigos
que falam a mesma língua, com o Atlântico
pelo meio e tantos sonhos em comum.
Contar Portugal aos mais pequenos é um
desafio de peso, sobretudo porque se trata
de um exercício de memória projectado
para o futuro e de lançar à terra uma
semente que pode levar, os que ainda há
pouco chegaram, a conviver com os
conceitos de «pátria», «saudade»,
«povo», «passado» e «destino». Este é
um livro para crianças de que os mais
crescidos também podem e devem gostar.
Este é um livro onde se fala do passado
com os olhos postos no futuro. Este é um
livro onde se fala do orgulho de se
pertencer a uma pátria com muita História,
com muitas histórias para contar, de uma
pátria que andou nas “errâncias” do
mundo sem nunca perder o desejo de
regressar às fontes e à raiz.
É o dia de aniversário da Madalena.
                                     Muita gente em casa, música para
                                     todos os gostos. Até mesmo para
                                     agradar aos convidados dos pais. Por
                                     entre Shakiras e Xutos, subitamente
                                     se escuta uma música diferente. Os
Olha-se para o céu e o que ele       sons lentos e melodiosos de «Love
mostra, e sobretudo oculta, é um     me Tender» entram pelos ouvidos
mundo imenso, se calhar mesmo        dos presentes, despertando a
infinito, que nem sequer a           nostalgia de uns e a curiosidade de
imaginação é capaz de abarcar. Ali   outros.
moram os planetas, as estrelas, os
cometas, os buracos negros, os
meteoros e os meteoritos, as
galáxias e tudo o mais que os
astrónomos tão bem conhecem. Às
vezes, quando o sono tarda, as
crianças põem-se a pensar nesses
corpos celestes e nas viagens que
gostariam de fazer com eles pelo
espaço sem fim.
Imagine um canteiro no qual, para além das
flores, nascem livros. Imagine uma criança
que estabelece com esses livros uma
relação de cumplicidade e de mistério que
se transforma num segredo bem guardado.
O Canteiro dos Livros é uma narrativa para
crianças que os adultos podem fruir e
partilhar e na qual se celebra a paixão pelos
livros e pela leitura. Aqui, evidencia-se a
importância que têm nas nossas vidas o
saber e a magia que habitam nos livros.
De um a dez da cabeça aos pés
                          Associando números a
                          palavras, faz com que os
                          pequenos leitores
                          percebam que saber
                          contar é o primeiro passo
                          para se fazerem as
Capitães de Abril         grandes contas que a
                          nossa vida exige.
contando a história da
Teresa e do João,
José Jorge Letria
conta toda a história
da Revolução, para
que as gerações mais
jovens não esqueçam
os valores e os
principios em nome
dos quais ela foi feita
Os Livros


Apetece chamar-lhes irmãos,
        tê-los ao colo,
  afagá-los com as mãos,
   abri-los de par em par,
     ver o Pinóquio a rir
  e o D. Quixote a sonhar,
   e a Alice do outro lado
   do espelho a inventar
 um mundo de assombros
    que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
  e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.

          José Jorge Letria, Pela casa fora
                                     1997
Excerto de:                Vem com pezinhos de lã
                            O velho João Pestana
                          Para dar um beijo ao Pedro
                             E um recado à Joana
                            E para deixar um verso
                            Nos lábios da Mariana.

                     Há uma fada azul marinho
                      Com varinha de condão
                    Que põe pozinhos de magia
                        Nos olhos do João
                    Quando o sono de mansinho
                        Já o leva pela mão.

  Entra o nariz de Pinóquio
   Pelo teu soninho dentro
     Anda ali a passear
    E planta-se no centro
     Muito direito no ar
  A pensar que é cata-vento
Dorme agora meu menino
Que o soninho já chegou
Vem num cavalo de vento
  Que nunca se cansou
E entrou nas mil histórias
Que meu avô me contou.
              Uma pestana, outra pestana
                Para tecer essa cortina
              Com que o sono vem tapar
                 O olhar desta menina
               Que enrolada no meu colo
                 Parece tão pequenina.

                          O sono tem 10 gnomos
                          Servindo de sentinela
                           E 10 fadas de atalaia
                         A espreitarem às janelas
                           E 10 anões sisudos
                         Com violetas nas lapelas
Olha o soninho a chegar
    Para tu fazeres ó-ó
 Com cantigas de embalar
   E um beijinho da avó
Que nos trouxe para o jantar
  O mais doce pão-de-ló

             Vais sonhar que és pirata
                Almirante e aviador
            E que vais desenhar mapas
              Com o teu computador
            Perto de uma ilha de coral
               Junta da ursa maior.

                         O sono é uma casa
                      Sem portas nem janelas
                        Irmão das caravelas
                    Que adormece com o embalo
                    Que o vento lhe dá nas velas.
Excerto de:

O livro das rimas traquinas
                O tinteiro fez tim
        quando a tinta chegou ao fim.
           O aparo tocou no fundo
            e foi o fim do mundo.
             A tinta que era azul
         pintou um pássaro num bule
           e na hora em que secou
          foi um sol que se apagou.



                                   Bernardo_7ºA
Um título…
      … e já se soltou a imaginação!




                       Argumento criado por: Ana G, Diogo, Miguel e José (7ºA)
Um título…
      … e já se soltou a imaginação!




                       Argumento criado por: João Coelho, Nuno, João B. (7ºA)
Um título…
      … e já se soltou a imaginação!




               Argumento criado por: Ana Marinho, Carolina, Catarina V., Telma Pais (7ºA)
Um título…
      … e já se soltou a imaginação!




                         Argumento criado por: Rita, Rafael, Inês, Tiago (7ºA)
Um título…
      … e já se soltou a imaginação!




              Argumento criado por: André G., Madalena, Catarina S., Bernardo Serra (7ªA)
Os Livros


Apetece chamar-lhes irmãos,
        tê-los ao colo,
  afagá-los com as mãos,
   abri-los de par em par,
     ver o Pinóquio a rir
  e o D. Quixote a sonhar,
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    que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
  e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.

          José Jorge Letria, Pela casa fora
                                     1997
Excertos Biográficos
• José Jorge Letria nasceu em Cascais em 1951.
• Tirou o curso de Estudou Direito e História.
• Escreveu cerca de 200 livros desses livros algumas
  obras são: O homem que não gostava de
  Domingo, O Fantasma da Obra, etc.
                                     Diogo Rodrigues_7ºA
Excertos biográficos:
• José Jorge Letria nasceu a
  8 de Julho de 1951, em
  Cascais.
• Estudou Direito, História e
  História da Arte, sendo pós-
  graduado em Jornalismo
  Internacional.
• Foi jornalista e foi autor de
  programas de rádio e da
  televisão.
                                  Madalena_7ºA
Fotografias do Autor




                   Madalena_7ºA
Biografia Literária
• É autor de cerca de 200
  livros.
• Algumas das suas obras:
• O Homem que tinha uma
  árvore na cabeça
• O Fantasma da Obra
• Uma noite fez-se Abril
• O Desencantador de Serpentes
• A Sombra do Rei Lua
• …e muitas outras…
                                 Madalena_7ºA
José Jorge Letria - biografia

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José Jorge Letria - biografia

  • 1.
  • 2. Os Livros Apetece chamar-lhes irmãos, tê-los ao colo, afagá-los com as mãos, abri-los de par em par, ver o Pinóquio a rir e o D. Quixote a sonhar, e a Alice do outro lado do espelho a inventar um mundo de assombros que dá gosto visitar. Apetece chamar-lhes irmãos e deixar brilhar os olhos nas páginas das suas mãos. José Jorge Letria, Pela casa fora,1997
  • 3. Pequena amostra da sua criação literária:
  • 4.
  • 5. Alguns argumentos: Papão e o Sonho tenta demonstrar que uma sociedade sem sonho é irrespirável, repressiva, inabitável, sombria e grave. A criança ao imaginar o mundo, tenta apropriar-se de uma parcela do universo dos adultos que quase sempre a hostiliza, agride e marginaliza. É pelo sonho, pela subversão da lógica dos «mais crescidos», que entra nesse universo e se fortalece para resistir às investidas de um quotidiano do qual a brincadeira, o jogo e a festa há muito foram banidos.”.
  • 6. Esta é a história do amor proibido de D. Maria da Penha de França de Mendonça e Almada e D. João de Mascarenhas. O romance regista um escândalo que abalou o reinado de D. João V, pondo fim a dois casamentos que a moralidade cortesã recomendaria que fossem mantidos sob a capa hipócrita das aparências. O amor de D. Maria e D. João acabou por arrastar a perseguição, o exílio e a prisão, para além da inevitável condenação moral da época. Os versos de José Jorge Letria são uma viagem pela memória da relação de 500 anos de Portugal com o Brasil. As figuras históricas, os heróis, as cidades e as aventuras estão presentes no texto e nas imagens, que são uma ponte entre dois povos e duas culturas, um abraço de amigos que falam a mesma língua, com o Atlântico pelo meio e tantos sonhos em comum.
  • 7. Contar Portugal aos mais pequenos é um desafio de peso, sobretudo porque se trata de um exercício de memória projectado para o futuro e de lançar à terra uma semente que pode levar, os que ainda há pouco chegaram, a conviver com os conceitos de «pátria», «saudade», «povo», «passado» e «destino». Este é um livro para crianças de que os mais crescidos também podem e devem gostar. Este é um livro onde se fala do passado com os olhos postos no futuro. Este é um livro onde se fala do orgulho de se pertencer a uma pátria com muita História, com muitas histórias para contar, de uma pátria que andou nas “errâncias” do mundo sem nunca perder o desejo de regressar às fontes e à raiz.
  • 8. É o dia de aniversário da Madalena. Muita gente em casa, música para todos os gostos. Até mesmo para agradar aos convidados dos pais. Por entre Shakiras e Xutos, subitamente se escuta uma música diferente. Os Olha-se para o céu e o que ele sons lentos e melodiosos de «Love mostra, e sobretudo oculta, é um me Tender» entram pelos ouvidos mundo imenso, se calhar mesmo dos presentes, despertando a infinito, que nem sequer a nostalgia de uns e a curiosidade de imaginação é capaz de abarcar. Ali outros. moram os planetas, as estrelas, os cometas, os buracos negros, os meteoros e os meteoritos, as galáxias e tudo o mais que os astrónomos tão bem conhecem. Às vezes, quando o sono tarda, as crianças põem-se a pensar nesses corpos celestes e nas viagens que gostariam de fazer com eles pelo espaço sem fim.
  • 9. Imagine um canteiro no qual, para além das flores, nascem livros. Imagine uma criança que estabelece com esses livros uma relação de cumplicidade e de mistério que se transforma num segredo bem guardado. O Canteiro dos Livros é uma narrativa para crianças que os adultos podem fruir e partilhar e na qual se celebra a paixão pelos livros e pela leitura. Aqui, evidencia-se a importância que têm nas nossas vidas o saber e a magia que habitam nos livros.
  • 10. De um a dez da cabeça aos pés Associando números a palavras, faz com que os pequenos leitores percebam que saber contar é o primeiro passo para se fazerem as Capitães de Abril grandes contas que a nossa vida exige. contando a história da Teresa e do João, José Jorge Letria conta toda a história da Revolução, para que as gerações mais jovens não esqueçam os valores e os principios em nome dos quais ela foi feita
  • 11. Os Livros Apetece chamar-lhes irmãos, tê-los ao colo, afagá-los com as mãos, abri-los de par em par, ver o Pinóquio a rir e o D. Quixote a sonhar, e a Alice do outro lado do espelho a inventar um mundo de assombros que dá gosto visitar. Apetece chamar-lhes irmãos e deixar brilhar os olhos nas páginas das suas mãos. José Jorge Letria, Pela casa fora 1997
  • 12. Excerto de: Vem com pezinhos de lã O velho João Pestana Para dar um beijo ao Pedro E um recado à Joana E para deixar um verso Nos lábios da Mariana. Há uma fada azul marinho Com varinha de condão Que põe pozinhos de magia Nos olhos do João Quando o sono de mansinho Já o leva pela mão. Entra o nariz de Pinóquio Pelo teu soninho dentro Anda ali a passear E planta-se no centro Muito direito no ar A pensar que é cata-vento
  • 13. Dorme agora meu menino Que o soninho já chegou Vem num cavalo de vento Que nunca se cansou E entrou nas mil histórias Que meu avô me contou. Uma pestana, outra pestana Para tecer essa cortina Com que o sono vem tapar O olhar desta menina Que enrolada no meu colo Parece tão pequenina. O sono tem 10 gnomos Servindo de sentinela E 10 fadas de atalaia A espreitarem às janelas E 10 anões sisudos Com violetas nas lapelas
  • 14. Olha o soninho a chegar Para tu fazeres ó-ó Com cantigas de embalar E um beijinho da avó Que nos trouxe para o jantar O mais doce pão-de-ló Vais sonhar que és pirata Almirante e aviador E que vais desenhar mapas Com o teu computador Perto de uma ilha de coral Junta da ursa maior. O sono é uma casa Sem portas nem janelas Irmão das caravelas Que adormece com o embalo Que o vento lhe dá nas velas.
  • 15. Excerto de: O livro das rimas traquinas O tinteiro fez tim quando a tinta chegou ao fim. O aparo tocou no fundo e foi o fim do mundo. A tinta que era azul pintou um pássaro num bule e na hora em que secou foi um sol que se apagou. Bernardo_7ºA
  • 16. Um título… … e já se soltou a imaginação! Argumento criado por: Ana G, Diogo, Miguel e José (7ºA)
  • 17. Um título… … e já se soltou a imaginação! Argumento criado por: João Coelho, Nuno, João B. (7ºA)
  • 18. Um título… … e já se soltou a imaginação! Argumento criado por: Ana Marinho, Carolina, Catarina V., Telma Pais (7ºA)
  • 19. Um título… … e já se soltou a imaginação! Argumento criado por: Rita, Rafael, Inês, Tiago (7ºA)
  • 20. Um título… … e já se soltou a imaginação! Argumento criado por: André G., Madalena, Catarina S., Bernardo Serra (7ªA)
  • 21. Os Livros Apetece chamar-lhes irmãos, tê-los ao colo, afagá-los com as mãos, abri-los de par em par, ver o Pinóquio a rir e o D. Quixote a sonhar, e a Alice do outro lado do espelho a inventar um mundo de assombros que dá gosto visitar. Apetece chamar-lhes irmãos e deixar brilhar os olhos nas páginas das suas mãos. José Jorge Letria, Pela casa fora 1997
  • 22.
  • 24. • José Jorge Letria nasceu em Cascais em 1951. • Tirou o curso de Estudou Direito e História. • Escreveu cerca de 200 livros desses livros algumas obras são: O homem que não gostava de Domingo, O Fantasma da Obra, etc. Diogo Rodrigues_7ºA
  • 25. Excertos biográficos: • José Jorge Letria nasceu a 8 de Julho de 1951, em Cascais. • Estudou Direito, História e História da Arte, sendo pós- graduado em Jornalismo Internacional. • Foi jornalista e foi autor de programas de rádio e da televisão. Madalena_7ºA
  • 26. Fotografias do Autor Madalena_7ºA
  • 27. Biografia Literária • É autor de cerca de 200 livros. • Algumas das suas obras: • O Homem que tinha uma árvore na cabeça • O Fantasma da Obra • Uma noite fez-se Abril • O Desencantador de Serpentes • A Sombra do Rei Lua • …e muitas outras… Madalena_7ºA