O poema descreve a relação afetuosa que o autor tem com os livros, vendo-os como irmãos. Gosta de segurar os livros, abri-los e imaginar as histórias e personagens neles contidas, como Pinóquio, Dom Quixote e Alice no País das Maravilhas. O autor aprecia esta relação com os livros e gosta de ver os seus olhos brilharem ao lê-los.
2. Os Livros
Apetece chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar,
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.
José Jorge Letria, Pela casa fora,1997
5. Alguns argumentos:
Papão e o Sonho tenta demonstrar que uma
sociedade sem sonho é irrespirável, repressiva, inabitável,
sombria e grave. A criança ao imaginar o mundo, tenta
apropriar-se de uma parcela do universo dos adultos que
quase sempre a hostiliza, agride e marginaliza. É pelo
sonho, pela subversão da lógica dos «mais crescidos», que
entra nesse universo e se fortalece para resistir às
investidas de um quotidiano do qual a brincadeira, o jogo e
a festa há muito foram banidos.”.
6. Esta é a história do amor proibido de D. Maria
da Penha de França de Mendonça e Almada
e D. João de Mascarenhas. O romance
regista um escândalo que abalou o reinado de
D. João V, pondo fim a dois casamentos que
a moralidade cortesã recomendaria que
fossem mantidos sob a capa hipócrita das
aparências. O amor de D. Maria e D. João
acabou por arrastar a perseguição, o exílio e
a prisão, para além da inevitável condenação
moral da época.
Os versos de José Jorge Letria são uma
viagem pela memória da relação de 500 anos
de Portugal com o Brasil.
As figuras históricas, os heróis, as cidades e
as aventuras estão presentes no texto e nas
imagens, que são uma ponte entre dois
povos e duas culturas, um abraço de amigos
que falam a mesma língua, com o Atlântico
pelo meio e tantos sonhos em comum.
7. Contar Portugal aos mais pequenos é um
desafio de peso, sobretudo porque se trata
de um exercício de memória projectado
para o futuro e de lançar à terra uma
semente que pode levar, os que ainda há
pouco chegaram, a conviver com os
conceitos de «pátria», «saudade»,
«povo», «passado» e «destino». Este é
um livro para crianças de que os mais
crescidos também podem e devem gostar.
Este é um livro onde se fala do passado
com os olhos postos no futuro. Este é um
livro onde se fala do orgulho de se
pertencer a uma pátria com muita História,
com muitas histórias para contar, de uma
pátria que andou nas “errâncias” do
mundo sem nunca perder o desejo de
regressar às fontes e à raiz.
8. É o dia de aniversário da Madalena.
Muita gente em casa, música para
todos os gostos. Até mesmo para
agradar aos convidados dos pais. Por
entre Shakiras e Xutos, subitamente
se escuta uma música diferente. Os
Olha-se para o céu e o que ele sons lentos e melodiosos de «Love
mostra, e sobretudo oculta, é um me Tender» entram pelos ouvidos
mundo imenso, se calhar mesmo dos presentes, despertando a
infinito, que nem sequer a nostalgia de uns e a curiosidade de
imaginação é capaz de abarcar. Ali outros.
moram os planetas, as estrelas, os
cometas, os buracos negros, os
meteoros e os meteoritos, as
galáxias e tudo o mais que os
astrónomos tão bem conhecem. Às
vezes, quando o sono tarda, as
crianças põem-se a pensar nesses
corpos celestes e nas viagens que
gostariam de fazer com eles pelo
espaço sem fim.
9. Imagine um canteiro no qual, para além das
flores, nascem livros. Imagine uma criança
que estabelece com esses livros uma
relação de cumplicidade e de mistério que
se transforma num segredo bem guardado.
O Canteiro dos Livros é uma narrativa para
crianças que os adultos podem fruir e
partilhar e na qual se celebra a paixão pelos
livros e pela leitura. Aqui, evidencia-se a
importância que têm nas nossas vidas o
saber e a magia que habitam nos livros.
10. De um a dez da cabeça aos pés
Associando números a
palavras, faz com que os
pequenos leitores
percebam que saber
contar é o primeiro passo
para se fazerem as
Capitães de Abril grandes contas que a
nossa vida exige.
contando a história da
Teresa e do João,
José Jorge Letria
conta toda a história
da Revolução, para
que as gerações mais
jovens não esqueçam
os valores e os
principios em nome
dos quais ela foi feita
11. Os Livros
Apetece chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar,
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.
José Jorge Letria, Pela casa fora
1997
12. Excerto de: Vem com pezinhos de lã
O velho João Pestana
Para dar um beijo ao Pedro
E um recado à Joana
E para deixar um verso
Nos lábios da Mariana.
Há uma fada azul marinho
Com varinha de condão
Que põe pozinhos de magia
Nos olhos do João
Quando o sono de mansinho
Já o leva pela mão.
Entra o nariz de Pinóquio
Pelo teu soninho dentro
Anda ali a passear
E planta-se no centro
Muito direito no ar
A pensar que é cata-vento
13. Dorme agora meu menino
Que o soninho já chegou
Vem num cavalo de vento
Que nunca se cansou
E entrou nas mil histórias
Que meu avô me contou.
Uma pestana, outra pestana
Para tecer essa cortina
Com que o sono vem tapar
O olhar desta menina
Que enrolada no meu colo
Parece tão pequenina.
O sono tem 10 gnomos
Servindo de sentinela
E 10 fadas de atalaia
A espreitarem às janelas
E 10 anões sisudos
Com violetas nas lapelas
14. Olha o soninho a chegar
Para tu fazeres ó-ó
Com cantigas de embalar
E um beijinho da avó
Que nos trouxe para o jantar
O mais doce pão-de-ló
Vais sonhar que és pirata
Almirante e aviador
E que vais desenhar mapas
Com o teu computador
Perto de uma ilha de coral
Junta da ursa maior.
O sono é uma casa
Sem portas nem janelas
Irmão das caravelas
Que adormece com o embalo
Que o vento lhe dá nas velas.
15. Excerto de:
O livro das rimas traquinas
O tinteiro fez tim
quando a tinta chegou ao fim.
O aparo tocou no fundo
e foi o fim do mundo.
A tinta que era azul
pintou um pássaro num bule
e na hora em que secou
foi um sol que se apagou.
Bernardo_7ºA
16. Um título…
… e já se soltou a imaginação!
Argumento criado por: Ana G, Diogo, Miguel e José (7ºA)
17. Um título…
… e já se soltou a imaginação!
Argumento criado por: João Coelho, Nuno, João B. (7ºA)
18. Um título…
… e já se soltou a imaginação!
Argumento criado por: Ana Marinho, Carolina, Catarina V., Telma Pais (7ºA)
19. Um título…
… e já se soltou a imaginação!
Argumento criado por: Rita, Rafael, Inês, Tiago (7ºA)
20. Um título…
… e já se soltou a imaginação!
Argumento criado por: André G., Madalena, Catarina S., Bernardo Serra (7ªA)
21. Os Livros
Apetece chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar,
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.
José Jorge Letria, Pela casa fora
1997
24. • José Jorge Letria nasceu em Cascais em 1951.
• Tirou o curso de Estudou Direito e História.
• Escreveu cerca de 200 livros desses livros algumas
obras são: O homem que não gostava de
Domingo, O Fantasma da Obra, etc.
Diogo Rodrigues_7ºA
25. Excertos biográficos:
• José Jorge Letria nasceu a
8 de Julho de 1951, em
Cascais.
• Estudou Direito, História e
História da Arte, sendo pós-
graduado em Jornalismo
Internacional.
• Foi jornalista e foi autor de
programas de rádio e da
televisão.
Madalena_7ºA
27. Biografia Literária
• É autor de cerca de 200
livros.
• Algumas das suas obras:
• O Homem que tinha uma
árvore na cabeça
• O Fantasma da Obra
• Uma noite fez-se Abril
• O Desencantador de Serpentes
• A Sombra do Rei Lua
• …e muitas outras…
Madalena_7ºA