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VESTUÁRIO
https://omundovestido.wordpress.com/2013/04/10/porque-a-moda-existe/
Os vestidos da mulher compridos e volumosos, revelavam uma cintura torneada
adelgaçada pelo uso do espartilho, e, quando os costumes mais liberais o
permitiam, podiam mesmo exibir um peito leitoso e adequadamente empoado e
pintado com rouge.
As roupas das classes dominantes eram sobrepostas. Usavam camisas de linho,
sobre as quais vestiam um casaco justo chamado gibão, sobre o qual usavam
uma jaqueta curta com muitas peles em torno do pescoço e com mangas
largas. Também usavam calções em balão pelo meio da coxa. No final do
século, a moda formal e rígida da Espanha espalhou-se por toda a Europa.
Passaram a vestir calções até aos joelhos. Modificaram o gibão, ganhando uma
saliência sobre o ventre.
Burguesia
Nas obras originais de Gil Vicente é vulgar verem-se
burgueses representados com calções tufados, calças largas,
meias altas, pelotes ou gibões cavados com aplicações,
camisas de renda com golas encanudadas, sapatos ou botas
trabalhados, outros, de casaco bordados, vestindo tabardos e
gibões de bom corte.
Do guarda-roupa de uma mulher da burguesia rural, de meados do
século XVI , constam três saios de sarjo, pano e veludo preto, uma
vasquinha de Ruão, uns calções de tafetá, um corpete debruado, três
pelotes e um gibão, com uma ou duas capas.
O vestuário do povo era de cor escura, tecidos vulgares e remendados.
Cobriam a cabeça com toucas ou coifas, colocavam, por vezes, um sombreiro de
abas largas ou barretes de feltro e pano. Juntamente com o saio, bastante usual,
vestiam-se os gibões compridos de burel, calças de malha grosseira e mantos
com capuz, no inverno.
Trabalhos agrícolas - a ceifa
(Livro de Horas de D. Manuel I)
Na eira se debulha
(Livro de Horas de D. Manuel
O vestuário do homem do povo de meados do século dezasseis era
basicamente constituído por pelote, colete, calças e sapatos.
Para as mulheres: vasquinha, sainho e camisa, coifa e sapatos.
Frequentemente cobriam a cabeça com capuzes e mantos não se lhes vendo
o rosto.
No vestuário feminino, eram frequentes os corpetes justos e as saias
dobradas.
Saio
O saio masculino, de corte simples e direito abaixo dos joelhos, passa a ser
conhecida, em meados do século XV, por saio. Nos fins do último quartel do século,
começa a rarear o uso do saio, embora ainda com muitas referências a esta peça em
documentos do século XVI. As formas foram variando, por vezes bastante compridas,
outra bastante curtas. No inicio de Quinhentos, usava-se bastante curto, acima das
coxas, para depois ir descendo e alcançando a linha dos joelhos. Os modelos das
mangas variavam com frequência, justas ou então largas e adornadas, chegando por
vezes a tocar o chão. Os saios eram talhados em grande variedade de tecidos, desde o
linho para as classes mais baixas, à seda espessa ou veludo, com forros e peles para a
nobreza. Os documentos falam-nos de saios bordados, com aplicações de tiras e
debruns, saios pregueados, farpados e com aberturas, outros ainda de pano de lã
muito fina cobertos de chaparia.
Em meados do século XV, surgiram uns saios de tecido finíssimo, os famosos saios
franceses, de corte elegante, muito em moda em Portugal.
Uma das formas muito frequentes de usar o saio, era arregaçado à frente e preso na
cintura para facilitar os movimentos, atitude muito vulgar por parte dos camponeses
ocupados nos seus trabalhos agrícolas.
Toucados masculinos
• D. Manuel deixa, no seu testamento de 1535, 160 barretes de veludo e
pano.
Os gorros de pano, de feltro, ou de veludo, por vezes, panejados, eram
usados preferencialmente pelos letrados e doutores.
Chapéus tricornes e chapéus de duas abas foram a moda dos elegantes
da época de quinhentos.
O chapéu tricorne era uma espécie de gorro largo e triangular,
em forma de um S deitado e alongado.
O chapéu de duas abas era largo nas pontas, achatado no meio e com
uma dobra justa do bocal na cabeça. Muito frequentemente, usavam-
se com pequenos golpes e aberturas, e adornados igualmente com
plumas ou pedrarias.
O calçado do século XV continuou a tradição dos sapatos bicudos. As
pontilhas ou sapatos de ponta terminavam numa longa ponta na parte
superior do sapato e dificultariam certamente o andar, pelo que a pontilha
curvada, quando levada ao exagero, tinha de se prender no joelho.
As botas, conhecidas por osas ou botinas, usavam-se pelo tornozelo ou
joelhos e eram feitas em cabedais fortes e destinadas a suportar atividades
mais árduas
Em meados do século XV, determinado tipo de botas eram botas de
cerimónia. Elevavam-se acima do joelho, eram fendidas e com
aplicações.
Os borzeguins eram uma espécie de botas altas, de couros fortes com
atacadores. Eram usados pelos povo. Os chapins também eram muito
comuns, sobretudo no século XVI. Eram arredondados e apertados no
calcanhar.
Os chapins eram utilizados pelas pessoas da alta sociedade, e a sua função
era proteger os pés das águas sujas das ruas, assim como, para elevar a
sua figura. Este modelo foi muito popular na Espanha do século XV, e
quase esgotou a cortiça nesse país.
Foram proibidas pelo bispo de Talavera que qualificou as suas
proprietárias de “mulheres depravadas e libertinas”.
“O calçado torna-se mais cómodo e deixa de ser raso”
Quatro referências básicas marcam a história do calçado do
século XVI: os chapins, os sapatos de bico-de-pato, os sapatos
com recortes e as pantufas.
O chapim tinha como característica a sua altíssima plataforma.
Foi bastante usado na República de Veneza.
Os “bico-de-pato” eram sapatos muito largos e populares, o
contrário das polainas estreitas da Idade Média.
Os sapatos com recortes eram utilizados pelas pessoas
elegantes e deixavam ver as meias brancas.
As pantufas, para serem usadas exclusivamente dentro da
casa, introduzem-se na moda como um calçado muito
cómodo.
Aparece o salto no calçado, com o objetivo de elevar a estatura, tanto física
como social, dos seus utilizadores.
O uso do salto não será exclusivo das mulheres até ao século XIX.
Em Portugal os chapins eram muito comuns.
Na “gente de algo”, em Portugal, do século XVI os sapatos eram de couro
cordovês, e as pantufas de seda arredondadas na extremidade, à maneira
de Flandres e da Alemanha, apresentando-se, muitas das vezes, com golpes
no peito do pé e com adornos.
Adereços
O Lenço, já conhecido pelos romanos, foi descoberto no Renascimento.
Era de uso exclusivo da nobreza e posteriormente generalizou-se às outras
classes
Nesta época, os adornos foram a grande moda. Cobriam-se as vestimentas com
telas de ouro e prata e ornamentavam-se com várias pedrarias, a que atribuíam
poderes mágicos. Esmeraldas, rubis, safiras, diamantes e pérolas aumentaram à
medida que se conheciam a África e o Oriente.
“Três rubis, diamantes taes
Que não têm preço ou quantia
Esmeraldas muito reais
Pérolas de muita grande valia”
Garcia de Resende, Miscelânea
Estando El-Rei em Évora, mandou fazer um gibão, de uma fazenda rara que lhe
chegava da Índia, e no dia em que o vestiu saiu a uma sala em que estavam
vários fidalgos, e a cada um foi mostrando o gibão, que todos gabavam por
comprazer a El-rei. Citado por Camilo Castelo Branco, Noites de Insónia, e-ed-, vol I, Lisboa, 1929, p. 150
Neste dia houve duzentos senhores vestidos à francesa, de opas roçagantes, cento
e vinte delas de ricos brocados, telas de ouro e chapados, todas ricamente
forradas, e as outras oitenta eram de ricas sedas, forradas de brocados e ricos
forros (…) e assim houve muito vestidos de tabardos, capuzes abertos de ricas
sedas e brocados (…) Garcia de Resende
O Clero vestia vestes escuras, compridas de lã com capas igualmente
compridas. Alguns andavam descalços outros calçados com sapatos de couro.
Desde o mais simples ao mais complexo, o Clero vestia diferentes tipos de
trajes conforme a sua riqueza. Cada ordem religiosa: Dominicanos, Carmelitas
e Franciscanos possuíam vestuário próprio.
Franciscanos
Fra Angélico - 18 Santos Dominicanos
National Gallery - Londres
Carmelitas
Figuras do teatro vicentino
Figuras do teatro vicentino
Figuras do teatro vicentino
Para o povo, o vestuário simples e pouco variado nas formas, fabricado por
ele próprio, apenas tinha um significado utilitário. Longe das modas e dos atos
mundanos da Corte, era o mais simples e rústico, baseado, apenas, nas
necessidades do quotidiano. As suas cores escuras, os tecidos vulgares e
remendados comunicavam apatia e tristeza. O vestuário refletia a sua
condição de dependência.
Para cobrirem a cabeça, além das toucas ou coifas colocavam por vezes um
sombreiro de abas largas ou barretes de feltro e pano. Juntamente com o saio,
bastante usual, vestiam-se os gibões compridos de burel, calças de malha
grosseira e mantos com capuz de Inverno.
Os camponeses continuarão a vestir-se mais ou menos da mesma forma até
meados do século XIX.
Letrados
Alquimistas
Quadrilheiro
Tem como função manter a ordem.
Eram escolhidos pelos moradores locais e
nomeados pelos juízes e variadores.
Bibliografia
Oliveira, Fernando, O Vestuário Português ao tempo da expansão –
século XV e XVI, Grupo de trabalho do Ministério da Educação para as
comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
Maria de Fátima Isidro Martins Gomes

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  • 2.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. Os vestidos da mulher compridos e volumosos, revelavam uma cintura torneada adelgaçada pelo uso do espartilho, e, quando os costumes mais liberais o permitiam, podiam mesmo exibir um peito leitoso e adequadamente empoado e pintado com rouge.
  • 9.
  • 10.
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  • 13. As roupas das classes dominantes eram sobrepostas. Usavam camisas de linho, sobre as quais vestiam um casaco justo chamado gibão, sobre o qual usavam uma jaqueta curta com muitas peles em torno do pescoço e com mangas largas. Também usavam calções em balão pelo meio da coxa. No final do século, a moda formal e rígida da Espanha espalhou-se por toda a Europa. Passaram a vestir calções até aos joelhos. Modificaram o gibão, ganhando uma saliência sobre o ventre.
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  • 17. Burguesia Nas obras originais de Gil Vicente é vulgar verem-se burgueses representados com calções tufados, calças largas, meias altas, pelotes ou gibões cavados com aplicações, camisas de renda com golas encanudadas, sapatos ou botas trabalhados, outros, de casaco bordados, vestindo tabardos e gibões de bom corte.
  • 18. Do guarda-roupa de uma mulher da burguesia rural, de meados do século XVI , constam três saios de sarjo, pano e veludo preto, uma vasquinha de Ruão, uns calções de tafetá, um corpete debruado, três pelotes e um gibão, com uma ou duas capas.
  • 19. O vestuário do povo era de cor escura, tecidos vulgares e remendados. Cobriam a cabeça com toucas ou coifas, colocavam, por vezes, um sombreiro de abas largas ou barretes de feltro e pano. Juntamente com o saio, bastante usual, vestiam-se os gibões compridos de burel, calças de malha grosseira e mantos com capuz, no inverno. Trabalhos agrícolas - a ceifa (Livro de Horas de D. Manuel I) Na eira se debulha (Livro de Horas de D. Manuel
  • 20. O vestuário do homem do povo de meados do século dezasseis era basicamente constituído por pelote, colete, calças e sapatos. Para as mulheres: vasquinha, sainho e camisa, coifa e sapatos. Frequentemente cobriam a cabeça com capuzes e mantos não se lhes vendo o rosto.
  • 21. No vestuário feminino, eram frequentes os corpetes justos e as saias dobradas.
  • 22. Saio O saio masculino, de corte simples e direito abaixo dos joelhos, passa a ser conhecida, em meados do século XV, por saio. Nos fins do último quartel do século, começa a rarear o uso do saio, embora ainda com muitas referências a esta peça em documentos do século XVI. As formas foram variando, por vezes bastante compridas, outra bastante curtas. No inicio de Quinhentos, usava-se bastante curto, acima das coxas, para depois ir descendo e alcançando a linha dos joelhos. Os modelos das mangas variavam com frequência, justas ou então largas e adornadas, chegando por vezes a tocar o chão. Os saios eram talhados em grande variedade de tecidos, desde o linho para as classes mais baixas, à seda espessa ou veludo, com forros e peles para a nobreza. Os documentos falam-nos de saios bordados, com aplicações de tiras e debruns, saios pregueados, farpados e com aberturas, outros ainda de pano de lã muito fina cobertos de chaparia. Em meados do século XV, surgiram uns saios de tecido finíssimo, os famosos saios franceses, de corte elegante, muito em moda em Portugal. Uma das formas muito frequentes de usar o saio, era arregaçado à frente e preso na cintura para facilitar os movimentos, atitude muito vulgar por parte dos camponeses ocupados nos seus trabalhos agrícolas.
  • 23.
  • 25.
  • 26.
  • 27. • D. Manuel deixa, no seu testamento de 1535, 160 barretes de veludo e pano.
  • 28. Os gorros de pano, de feltro, ou de veludo, por vezes, panejados, eram usados preferencialmente pelos letrados e doutores.
  • 29. Chapéus tricornes e chapéus de duas abas foram a moda dos elegantes da época de quinhentos. O chapéu tricorne era uma espécie de gorro largo e triangular, em forma de um S deitado e alongado.
  • 30. O chapéu de duas abas era largo nas pontas, achatado no meio e com uma dobra justa do bocal na cabeça. Muito frequentemente, usavam- se com pequenos golpes e aberturas, e adornados igualmente com plumas ou pedrarias.
  • 31. O calçado do século XV continuou a tradição dos sapatos bicudos. As pontilhas ou sapatos de ponta terminavam numa longa ponta na parte superior do sapato e dificultariam certamente o andar, pelo que a pontilha curvada, quando levada ao exagero, tinha de se prender no joelho.
  • 32. As botas, conhecidas por osas ou botinas, usavam-se pelo tornozelo ou joelhos e eram feitas em cabedais fortes e destinadas a suportar atividades mais árduas
  • 33. Em meados do século XV, determinado tipo de botas eram botas de cerimónia. Elevavam-se acima do joelho, eram fendidas e com aplicações.
  • 34. Os borzeguins eram uma espécie de botas altas, de couros fortes com atacadores. Eram usados pelos povo. Os chapins também eram muito comuns, sobretudo no século XVI. Eram arredondados e apertados no calcanhar.
  • 35. Os chapins eram utilizados pelas pessoas da alta sociedade, e a sua função era proteger os pés das águas sujas das ruas, assim como, para elevar a sua figura. Este modelo foi muito popular na Espanha do século XV, e quase esgotou a cortiça nesse país. Foram proibidas pelo bispo de Talavera que qualificou as suas proprietárias de “mulheres depravadas e libertinas”.
  • 36. “O calçado torna-se mais cómodo e deixa de ser raso” Quatro referências básicas marcam a história do calçado do século XVI: os chapins, os sapatos de bico-de-pato, os sapatos com recortes e as pantufas. O chapim tinha como característica a sua altíssima plataforma. Foi bastante usado na República de Veneza. Os “bico-de-pato” eram sapatos muito largos e populares, o contrário das polainas estreitas da Idade Média. Os sapatos com recortes eram utilizados pelas pessoas elegantes e deixavam ver as meias brancas. As pantufas, para serem usadas exclusivamente dentro da casa, introduzem-se na moda como um calçado muito cómodo.
  • 37. Aparece o salto no calçado, com o objetivo de elevar a estatura, tanto física como social, dos seus utilizadores. O uso do salto não será exclusivo das mulheres até ao século XIX. Em Portugal os chapins eram muito comuns. Na “gente de algo”, em Portugal, do século XVI os sapatos eram de couro cordovês, e as pantufas de seda arredondadas na extremidade, à maneira de Flandres e da Alemanha, apresentando-se, muitas das vezes, com golpes no peito do pé e com adornos.
  • 38. Adereços O Lenço, já conhecido pelos romanos, foi descoberto no Renascimento. Era de uso exclusivo da nobreza e posteriormente generalizou-se às outras classes
  • 39. Nesta época, os adornos foram a grande moda. Cobriam-se as vestimentas com telas de ouro e prata e ornamentavam-se com várias pedrarias, a que atribuíam poderes mágicos. Esmeraldas, rubis, safiras, diamantes e pérolas aumentaram à medida que se conheciam a África e o Oriente.
  • 40. “Três rubis, diamantes taes Que não têm preço ou quantia Esmeraldas muito reais Pérolas de muita grande valia” Garcia de Resende, Miscelânea
  • 41. Estando El-Rei em Évora, mandou fazer um gibão, de uma fazenda rara que lhe chegava da Índia, e no dia em que o vestiu saiu a uma sala em que estavam vários fidalgos, e a cada um foi mostrando o gibão, que todos gabavam por comprazer a El-rei. Citado por Camilo Castelo Branco, Noites de Insónia, e-ed-, vol I, Lisboa, 1929, p. 150
  • 42.
  • 43. Neste dia houve duzentos senhores vestidos à francesa, de opas roçagantes, cento e vinte delas de ricos brocados, telas de ouro e chapados, todas ricamente forradas, e as outras oitenta eram de ricas sedas, forradas de brocados e ricos forros (…) e assim houve muito vestidos de tabardos, capuzes abertos de ricas sedas e brocados (…) Garcia de Resende
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47. O Clero vestia vestes escuras, compridas de lã com capas igualmente compridas. Alguns andavam descalços outros calçados com sapatos de couro. Desde o mais simples ao mais complexo, o Clero vestia diferentes tipos de trajes conforme a sua riqueza. Cada ordem religiosa: Dominicanos, Carmelitas e Franciscanos possuíam vestuário próprio.
  • 49. Fra Angélico - 18 Santos Dominicanos National Gallery - Londres
  • 51. Figuras do teatro vicentino
  • 52. Figuras do teatro vicentino
  • 53. Figuras do teatro vicentino
  • 54. Para o povo, o vestuário simples e pouco variado nas formas, fabricado por ele próprio, apenas tinha um significado utilitário. Longe das modas e dos atos mundanos da Corte, era o mais simples e rústico, baseado, apenas, nas necessidades do quotidiano. As suas cores escuras, os tecidos vulgares e remendados comunicavam apatia e tristeza. O vestuário refletia a sua condição de dependência.
  • 55. Para cobrirem a cabeça, além das toucas ou coifas colocavam por vezes um sombreiro de abas largas ou barretes de feltro e pano. Juntamente com o saio, bastante usual, vestiam-se os gibões compridos de burel, calças de malha grosseira e mantos com capuz de Inverno. Os camponeses continuarão a vestir-se mais ou menos da mesma forma até meados do século XIX.
  • 58. Quadrilheiro Tem como função manter a ordem. Eram escolhidos pelos moradores locais e nomeados pelos juízes e variadores.
  • 59. Bibliografia Oliveira, Fernando, O Vestuário Português ao tempo da expansão – século XV e XVI, Grupo de trabalho do Ministério da Educação para as comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
  • 60. Maria de Fátima Isidro Martins Gomes