2. A arte de pregar. A comunicação na
homilética.
3. HOMILÉTICA: É a ciência que estuda os
princípios fundamentais do discurso em
público, aplicados na proclamação do
evangelho.
4. 1. O milagre da pregação
A pregação bíblica é um milagre duplo. O
primeiro milagre é Deus usar um homem
imperfeito, pecador e cheio de defeitos para
transmitir a perfeita e infalível palavra de Deus.
Trata-se de um ser perfeito usando um ser
imperfeito como seu porta- voz.
5. 2. Como pregar sem atrapalhar o culto
Apenas para ilustrar vamos fazer uma rápida
classificação dos sermões que mais atrapalham
o culto.
6. a) O sermão sedativo: É aquele que padece
anestesia geral. Mal o pregador começou a falar,
e a congregação está quase roncando.
Caracteriza-se pelo tom de voz monótono,
arrastado, pesado, com expressões arcaicas
tipo: “Prezados irmãos, estamos chegando aos
derradeiros meandros desta senda”.
Como dizia Spurgeon: “Há colegas de
ministérios que pregam de modo intolerável: ou
nos provocam raiva, ou nos dão sono”.
7. b)O sermão insípido: Este sermão pode até ter
uma linguagem mais moderna e um tom de voz
melhor, mas não tem gosto, é duro de engolir. É
como se fosse sem sal.
8. c) O sermão óbvio: É aquele sermão que diz
aquilo que todo mundo já sabe e está cansado
de ouvir. O ouvinte é quase capaz de adivinhar
cada frase de tanto que já ouviu.
9. d) O sermão indiscreto: É aquele que fala de
coisas apropriadas para qualquer ambiente,
menos para uma igreja onde ao pessoa estão
famintas do pão da vida.
e) O sermão reportagem: E aquele que fala de
tudo, menos da Bíblia. Inspira-se nas notícias de
jornais, manchetes de revistas e reportagens da
televisão. Parece uma compilação das notícias
de maior impacto da semana.
10. f) O sermão de marketing: É aquele usado para
promover e divulgar projetos da igreja ou atividades
dos diversos departamentos. Usar o púlpito, por
exemplo, para promover congressos, divulgar
literatura prestar relatórios financeiros ou
estatísticos etc.
g) O sermão - metralhadora: É usado para
disparar, machucar e ferir. Às vezes a critica é
contra um grupo de idéias opostas, contra
administradores da igreja, contra uma pessoa
pecadora ou rival, ou mesmo contra toda a
congregação.
12. a) Eficiência:
Eficiência é a característica básica da oratória
moderna. Ou seja, para ter sucesso a oratória
tem de atingir determinada da finalidade. A
oratória de hoje se caracteriza por objetividade,
concisão, simplicidade e praticabilidade.
b) Retórica:
Retórica é a arte de ordenar o discurso. É a
capacidade de organizar as idéias e
argumentos. Sem retórica o discurso fica uma
salada, com idéias repetidas ou fora do lugar.
13. 4. Qualidades do pregador
O bom orador, especialmente o pregador,
precisa ter qualidades técnicas e um estilo de
vida elevado. Juntas, estas qualidades lhe darão
estrutura pessoal. Vejamos algumas dessas
qualidades.
14. a) Caráter: O orador precisa ser dotado,
principalmente, de qualidades morais, de
honestidade, critério e integridade, a fim de que
suas palavras e ações mereçam crédito e
possam comunicar, com sinceridade, ao
auditório, a verdade, o bem e o belo.
15. b) Entusiasmo: O entusiasmo é o combustível
da expressão verbal. O orador precisa vibrar em
cada em cada afirmação e empolgar-se com
cada idéia. Se a idéia não empolgar o orador,
não merece ser dita e não empolgar o auditório.
16. c) Determinação: É a vontade indomável de
conseguir o que se pretende. Resolva falar bem
e tire tempo para se preparar até conseguir.
17. e) Inspiração: É a forma como o orador cria o
discurso. É a busca de melhores idéias. (Fonte:
Comunhão com Deus+ Estudo intenso das
Escrituras).
18. g) Humildade: O pregador deve ter consciência
de sua total dependência de Deus para o
cumprimento de sua missão.
19. d) Sensibilidade: É a capacidade de adaptar a
mensagem ao interesse e a necessidade do
ouvinte. A sensibilidade só será desenvolvida
pelo contato com as pessoas e pelo interesse
real do bem estar de cada uma.
20. e) Boa aparência: nenhum orador precisa ser
modelo fotográfico ou capa de revista, mas deve
cuidar para que sua aparência não atrapalhe.
21. f) Vocabulário: O melhor vocabulário é o que
adapta qualquer auditório. Deve ser amplo e
variado, mas simples e claro para que qualquer
criança consiga entender.
23. Expressão corporal
O segredo é a naturalidade
Procure descontrair-se e deixe os gesto
acontecerem naturalmente.
Em vez de aprender a gesticular, aprenda a não
impedir a gesticulação.
24. O olhar e a expressão fisionômica.
Para conquistar o ouvinte o pregador precisa
olhar diretamente para o auditório como faria de
estivesse conversando com uma pessoa.
Por tudo isso, o pregador precisa estar bem
consigo mesmo e com Deus.
25. A importância da voz
O tom da voz: encontrando o tom de voz ideal,
você terá espaço para dar flexibilidade à voz,
acima e abaixo.
Entonação: quanto à entonação das palavras,
procure ondular a voz de acordo com o seu
discurso.
26. A dicção
A dicção é a maneira de dizer as palavras e está
relaciona da com duas funções básicas: a
articulação e a pronúncia. ( fomo no lugar de
fomos, Jesuis no lugar de Jesus, ficá no lugar de
ficar e etc)
27. 6. A forma do esboço
O esboço é a distribuição da idéia central com
as divisões e subdivisões.
28. Modelo de esboço
1. INTRODUÇÃO
a. Captar a atenção
b. Resumo do que vai dizer
2. APRESENTAÇÃO
a. Pontos principais
b . Ordem lógica
c. Progressão
3.CONCLUSÃO
a. Resumo
b. Apelo
30. A) Sermão temático
Cada divisão principal deve apoiar-se numa
referencia bíblica. Os versículos nos quais se
fundamentam as divisões principais devem ser,
em geral, extraídos de porções bíblicas mais ou
menos distantes umas das outras.
31. B) Sermão textual
No sermão textual temos um tipo de discurso
diferente do sermão temático. Neste, iniciamos
com um texto; naquele, começamos com um
tema. Observe com cuidando a definição de
sermão textual. Sermão textual é aquele em que
as divisões principais são derivadas de um texto
constituído d uma breve porção da bíblia.
32. C) Sermão Expositivo
Sermão expositivo é aquele em que uma porção
mais ou menos extensa da escritura é
interpretada em relação a um tema ou assunto.
A passagem pode consistir em uns poucos
versículos ou pode incluir um capítulo inteiro ou
até mesmo mais de um capítulo.
33. Bibliografia:
Marinho, Robson Moura. A arte de pregar.São
Paulo: Editora vida nova, 1999
Braga, James. Como preparar mensagens
bíblicas. Miami: editora vida, 1989