O documento discute as perspectivas e contradições no ensino da Língua Portuguesa, abordando desafios como a diferença entre fala e escrita, variações linguísticas em sala de aula, e a necessidade de repensar a avaliação para ajudar os alunos a construir conhecimento. Também destaca a importância de novas abordagens pedagógicas e de trabalhar o formalismo da língua para que os alunos possam interpretá-la corretamente no contexto social.
1. SEMINÁRIO: O ensino de Língua Portuguesa: perspectivas e contradições
(Handout)
DIA 24 DE ABRIL DE 2014
1. O ensino na Língua portuguesa
1.1. Dificuldade no ensino da Língua – O ensino da Língua encontra dificuldade entre a fala e a escrita, onde
a primeira trás consigo gírias, dialetos e até mesmo linguagem chula, já a escrita deve ser na norma culta e
obedecendo as normas que a compreendem, tornando-se uma dificuldade e desafio para o docente;
1.2. Variações linguísticas em sala de aula – Em sala de aula sempre haverá uma variação linguística, mas o
professor mediante seus conhecimentos, deverá aplicar a sua metodologia de ensino, de modo que os alunos
não se sintam envergonhados com sua fala em relação aos demais colegas de classe, contudo deve-se buscar
o ensino da língua escrita na sua forma e maneira correta.
1.3. As realidades do português ensinado em sala de aula e do português vivenciado no cotidiano do aluno –
A língua portuguesa ensinada em sala de aula é diferente da língua português do cotidiano do aluno, contudo
o português do cotidiano é proveniente do português formal e oficial, assim o professor pode juntar ambos
usando subsídios do meio e dos próprios alunos, na busca por um processo de ensino aprendizagem de
qualidade.
1.4. A avaliação como forma de avaliar a aprendizagem do aluno – O tipo de avaliação tradicional (oral e
escrita) precisa ser repensado, e o professor ao invés de medir o aprendizado do aluno deve ajudá-lo a
construir o seu próprio conhecimento, não com a aplicação de testes, mas ajudando em pequenas mudanças
onde o saber vai sendo formado em cada frase, cada linha do texto escrito.
2. A escola como construtora do conhecimento
2.1. A necessidade de novas perspectivas pedagógicas – Conforme as mudanças vão acontecendo em todos
os setores da sociedade, assim também acontece com e educação, e o ensino da língua portuguesa tem sido
abarcado por tais mudanças, onde o ler e o escrever por si só não bastam, sendo que o aluno deve aprender a
fazer associações entre o ler e escrever e colocar em prática na vida cotidiana.
3. Construindo conhecimento mediante o formalismo
3.1. Apenas o ensino formal de português em sala de aula é suficiente para a aquisição do conhecimento – O
ensino formal se faz necessário e importante, todavia não é e não poder ser a única forma de adquirir o
saber.
3.2. O formalismo no ensino da Língua portuguesa deve ser a ser trabalhado – é primordial para o ensino da
língua materna trabalhar o seu formalismo, pois é por meio do ensino formal que o aluno conseguirá
interpretar de forma correta a linguagem textual no contexto social.