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                                                            TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MULTIPLAS

Desenvolvida por Howard Gardner e a sua equipa sustém que todos aprendemos recorrendo a uma combinação dos
tipos de inteligência aqui descritos (descrições retiradas do Wikipedia):

Lógico-matemática

Capacidade de confrontar e avaliar objectos e abstracções, discernindo as suas relações e princípios subjacentes.
Possuem esta característica: matemáticos, cientistas e filósofos como Albert Einstein, Marie Curie.

Linguística

Domínio e gosto pelos idiomas e pelas palavras e por um desejo em explorá-los. É predominante em poetas,
escritores, e linguistas, como Fernando Pessoa, Rosa Lobato de Faria.

Musical

Identificável pela habilidade para compor e executar padrões musicais, executando pedaços de ouvido, em termos de
ritmo e timbre. É predominante em compositores, maestros, músicos, críticos de música como por exemplo, Ludwig
van Beethoven, Amália Rodrigues.

Espacial

Expressa-se pela capacidade de compreender o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar
percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. É predominante em arquitectos, artistas,
escultores, cartógrafos, navegadores e jogadores de xadrez, como por exemplo Miguelângelo, Siza Vieira, Sebastião
Salgado.

Corporal-cinestésica

Traduz-se na maior capacidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante entre actores e
aqueles que praticam a dança ou desporto, como por exemplo Maurice Béjart, Olga Roriz, Cristiano Ronaldo, Fernanda
Ribeiro.

Intrapessoal

Expressa a capacidade de se conhecer a si próprio, estando mais desenvolvida em escritores, psicoterapeutas e
conselheiros, como por exemplo, Sigmund Freud, Sophia de Mello Breyner, José Luís Peixoto.

Interpessoal

Expressa pela habilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros. Encontra-se mais desenvolvida
em políticos, religiosos e professores, como por exemplo Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Mário Soares, Álvaro
Cunhal.

Naturalista

Traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objectos, fenómenos e padrões da natureza, como
reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas e gramíneas e toda a variedade de fauna, flora,
meio-ambiente e seus componentes. É característica de paisagistas, arquitectos, por exemplo. São exemplos deste tipo
de inteligência Charles Darwin, John James Audubon, Prof. Galopim de Carvalho.

Quadro explicativo e mais informações: http://colegiogardner.com.br/inteligencias/inteligencias_menu.php
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EXEMPLOS DE PERGUNTAS E/OU EXERCÍCIOS SUJEITOS À TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS APLICADOS NA
                                        OBSERVÇÃO DE

                                      NATUREZA MORTA DE JOSEFA D’OBIDOS




Lógico-matemática

Exercício simples: O que vês? Quantos (cogumelos/abóboras/romãs…) vês? Qual é a forma que aqui predomina?

Exercício complexo: ter uma mesa com formas geométricas e reconstruir o quadro através dessas formas

Linguística

Exercício simples:

“Escolhe palavras para descrever esta pintura e o que vês”. (ainda mais simples: oferecer alternativas, entre grande e
pequeno, bonito e feio, bem feito e mal feito). Pedir ao participante que justifique a sua informação.

Exercício complexo:

Escrever um cadavre exquis em texto e lê-lo no final; fazer um poema colectivo (cada pessoa escolhe um nome um
verbo e um adjectivo sobre o quadro, que são escritos em cartões, depois compõem-se versos)
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                      Museu Nacional de Arte Antiga | Construir uma vista temática
                                         Inês Fialho Brandão

Intrapessoal

Exercício simples:

“Destes frutos e legumes, de qual gostas mais? Gostas desta pintura? Porquê?”

Exercício complexo:

“Se fosses um fruto ou um legume qual serias? Porquê?”

Interpessoal

Exercício simples: Trabalho de grupo (como o exercício de musica ou o poema)

Exercício complexo: Promover um debate sobre ponto que tenha sido discutido durante a sessão (ou, por exemplo,
“Esta pintura é bonita?”, ou “A pintura é melhor do que a fotografia”…)

Musical

Exercício simples:

Tocar excertos de músicas e pedir aos participantes que identifiquem excertos que condizem com a pintura, explicando
porquê. É mais interessante escolher música sem letra, já que uma identificação com o seu conteúdo apela à
inteligência linguística. Para apelar a três inteligências, este exercício pode ser desdobrado primeiro na versão sem
palavras e depois na versão com palavras e examinar as opiniões que mudaram e o seu porquê (inteligência
intrapessoal).

Exercício complexo:

“Vamos pensar nos sons que podem vir desta pintura – o que temos?” (ideias: apanhar as flores, frutos e legumes;
cortá-los; pô-los na mesa… ou imaginar o som de uma flor comparado ao de uma abóbora, por exemplo…)

à medida que os sons vão surgindo, repeti-los em grupo – a ritmos diferentes a ser definidos pelo orientador. Sobrepor
os sons e ritmos, resultando na banda banda sonora do quadro.

Espacial

Exercício simples:

“O que está colocado à frente? O que está colocado atrás? O que está pendurado? Quais são os frutos maiores? E os
mais pequenos?”

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“Os objectos estão proporcionais em tamanho? Como é que a pintora sugere a ideia de profundidade?”
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Corporal-cinética

Exercício simples:

Imitar os movimentos das pinceladas na execução do quadro.

Exercício complexo:

Jogar às charadas: os participantes têm que adivinhar um elemento do quadro através de indícios dados pelo
movimento (flores: cheirar, colhê-las; abóboras: pegar nelas…)

Naturalista:

Exercício simples:

“Quais são os elementos da Natureza que aqui vemos?”

Exercício complexo:

“Quantos tipos de flores, frutos e legumes aqui vemos? Há pelo menos dois elementos naturais que não aparecem aqui
como saídos da Natureza mas sim tratados pelo homem – quais são?” (utilizar o quadro de identificação no catálogo
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Handout Gardner Inês Fialho Brandão

  • 1. Observ@rte | 2013 – Criatividade | Museus | Educação Museu Nacional de Arte Antiga | Construir uma vista temática Inês Fialho Brandão TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MULTIPLAS Desenvolvida por Howard Gardner e a sua equipa sustém que todos aprendemos recorrendo a uma combinação dos tipos de inteligência aqui descritos (descrições retiradas do Wikipedia): Lógico-matemática Capacidade de confrontar e avaliar objectos e abstracções, discernindo as suas relações e princípios subjacentes. Possuem esta característica: matemáticos, cientistas e filósofos como Albert Einstein, Marie Curie. Linguística Domínio e gosto pelos idiomas e pelas palavras e por um desejo em explorá-los. É predominante em poetas, escritores, e linguistas, como Fernando Pessoa, Rosa Lobato de Faria. Musical Identificável pela habilidade para compor e executar padrões musicais, executando pedaços de ouvido, em termos de ritmo e timbre. É predominante em compositores, maestros, músicos, críticos de música como por exemplo, Ludwig van Beethoven, Amália Rodrigues. Espacial Expressa-se pela capacidade de compreender o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. É predominante em arquitectos, artistas, escultores, cartógrafos, navegadores e jogadores de xadrez, como por exemplo Miguelângelo, Siza Vieira, Sebastião Salgado. Corporal-cinestésica Traduz-se na maior capacidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante entre actores e aqueles que praticam a dança ou desporto, como por exemplo Maurice Béjart, Olga Roriz, Cristiano Ronaldo, Fernanda Ribeiro. Intrapessoal Expressa a capacidade de se conhecer a si próprio, estando mais desenvolvida em escritores, psicoterapeutas e conselheiros, como por exemplo, Sigmund Freud, Sophia de Mello Breyner, José Luís Peixoto. Interpessoal Expressa pela habilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros. Encontra-se mais desenvolvida em políticos, religiosos e professores, como por exemplo Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Mário Soares, Álvaro Cunhal. Naturalista Traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objectos, fenómenos e padrões da natureza, como reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas e gramíneas e toda a variedade de fauna, flora, meio-ambiente e seus componentes. É característica de paisagistas, arquitectos, por exemplo. São exemplos deste tipo de inteligência Charles Darwin, John James Audubon, Prof. Galopim de Carvalho. Quadro explicativo e mais informações: http://colegiogardner.com.br/inteligencias/inteligencias_menu.php
  • 2. Observ@rte | 2013 – Criatividade | Museus | Educação Museu Nacional de Arte Antiga | Construir uma vista temática Inês Fialho Brandão EXEMPLOS DE PERGUNTAS E/OU EXERCÍCIOS SUJEITOS À TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS APLICADOS NA OBSERVÇÃO DE NATUREZA MORTA DE JOSEFA D’OBIDOS Lógico-matemática Exercício simples: O que vês? Quantos (cogumelos/abóboras/romãs…) vês? Qual é a forma que aqui predomina? Exercício complexo: ter uma mesa com formas geométricas e reconstruir o quadro através dessas formas Linguística Exercício simples: “Escolhe palavras para descrever esta pintura e o que vês”. (ainda mais simples: oferecer alternativas, entre grande e pequeno, bonito e feio, bem feito e mal feito). Pedir ao participante que justifique a sua informação. Exercício complexo: Escrever um cadavre exquis em texto e lê-lo no final; fazer um poema colectivo (cada pessoa escolhe um nome um verbo e um adjectivo sobre o quadro, que são escritos em cartões, depois compõem-se versos)
  • 3. Observ@rte | 2013 – Criatividade | Museus | Educação Museu Nacional de Arte Antiga | Construir uma vista temática Inês Fialho Brandão Intrapessoal Exercício simples: “Destes frutos e legumes, de qual gostas mais? Gostas desta pintura? Porquê?” Exercício complexo: “Se fosses um fruto ou um legume qual serias? Porquê?” Interpessoal Exercício simples: Trabalho de grupo (como o exercício de musica ou o poema) Exercício complexo: Promover um debate sobre ponto que tenha sido discutido durante a sessão (ou, por exemplo, “Esta pintura é bonita?”, ou “A pintura é melhor do que a fotografia”…) Musical Exercício simples: Tocar excertos de músicas e pedir aos participantes que identifiquem excertos que condizem com a pintura, explicando porquê. É mais interessante escolher música sem letra, já que uma identificação com o seu conteúdo apela à inteligência linguística. Para apelar a três inteligências, este exercício pode ser desdobrado primeiro na versão sem palavras e depois na versão com palavras e examinar as opiniões que mudaram e o seu porquê (inteligência intrapessoal). Exercício complexo: “Vamos pensar nos sons que podem vir desta pintura – o que temos?” (ideias: apanhar as flores, frutos e legumes; cortá-los; pô-los na mesa… ou imaginar o som de uma flor comparado ao de uma abóbora, por exemplo…) à medida que os sons vão surgindo, repeti-los em grupo – a ritmos diferentes a ser definidos pelo orientador. Sobrepor os sons e ritmos, resultando na banda banda sonora do quadro. Espacial Exercício simples: “O que está colocado à frente? O que está colocado atrás? O que está pendurado? Quais são os frutos maiores? E os mais pequenos?” Exercício complexo: “Os objectos estão proporcionais em tamanho? Como é que a pintora sugere a ideia de profundidade?”
  • 4. Observ@rte | 2013 – Criatividade | Museus | Educação Museu Nacional de Arte Antiga | Construir uma vista temática Inês Fialho Brandão Corporal-cinética Exercício simples: Imitar os movimentos das pinceladas na execução do quadro. Exercício complexo: Jogar às charadas: os participantes têm que adivinhar um elemento do quadro através de indícios dados pelo movimento (flores: cheirar, colhê-las; abóboras: pegar nelas…) Naturalista: Exercício simples: “Quais são os elementos da Natureza que aqui vemos?” Exercício complexo: “Quantos tipos de flores, frutos e legumes aqui vemos? Há pelo menos dois elementos naturais que não aparecem aqui como saídos da Natureza mas sim tratados pelo homem – quais são?” (utilizar o quadro de identificação no catálogo Olmos para identificar cada um…)