2. CONHECENDO O PROFESSOR
Karla Jeanny Falcão Carioca
Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará
(UFC), com MBA em Gestão de Negócios de Energia Elétrica pela
Fundação Getulio Vargas (FGV) e Bacharel em Ciências Contábeis
pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).
Professora universitária de Graduação e Pós-Graduação.
Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em Contabilidade
Internacional, Governança Corporativa e Controles Internos.
Sócia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos.
Possui 14 anos de experiência na área de contabilidade, sendo 9
anos de experiência em normas internacionais de contabilidade e
controles internos.
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3. CONCEITOS
Os controles internos são os conhecimentos, políticas, procedimentos e métodos
organizados para gerenciar os riscos e as oportunidades relacionadas ao ambiente
externo, às pessoas, à informação e comunicação e aos processos utilizados para atingir
os objetivos estratégicos das empresas e de suas áreas de negócios. (Baraldi)
Compreende o plano de organização e o conjunto integrado de método e
procedimentos adotados pela entidade na proteção do seu patrimônio, promoção da
confiabilidade e tempestividade dos seus registros e demonstrações contábeis, e da sua
eficácia operacional (CFC)
Uma forte estrutura de controles internos pode ajudar sua companhia a:
tomar melhores decisões operacionais e obter informações mais pontuais;
conquistar (ou reconquistar) a confiança dos investidores;
evitar a evasão de recursos;
cumprir leis e regulamentos aplicáveis;
obter vantagem competitiva através de operações dinâmicas. (Deloitte)
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4. OBJETIVOS
Com o envolvimento de grandes empresas em escândalos
administrativos e financeiros foi provocado um grande abalo no
mercado e evidenciou o sempre presente risco de fraudes
A consequência disto foi um grande salto na necessidade de
divulgação e transparência nas empresas
Pode-se esperar que o controle interno forneça apenas
segurança razoável, e não segurança absoluta
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5. IMPORTÂNCIA
Salvaguardar os ativos
Desenvolvimento do negócio
Informações tempestivas e corretas sobre o
resultado das operações
Cumprir com os objetivos traçados
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6. RISCOS
Variáveis que alteram o valor
RISCOS DE de um instrumento
MERCADO financeiro
Risco: decorre da
incerteza inerente ao
conjunto de possíveis Perda resultante de processos
consequências (ganhos e RISCOS internos, pessoas e sistemas
OPERACIONAIS inadequados
perdas) que resultam de
decisões tomadas
diariamente pela
Atividades nas quais o êxito
organização RISCOS DE depende de cumprimento pela
CRÉDITO outra parte, emitente ou
tomador
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7. RESPOSTAS AOS RISCOS
Evitar Riscos – exemplo: controles automatizados inibidores
com eficácia altíssima, como os controles contra violações do
ambiente de tecnologia da informação, que obrigatoriamente
devem buscar eficácia de 100%
Reduzir Riscos – exemplo: controles para prevenir erros dentro
de limites aceitáveis, como revisão e análise para verificar se
todas as transações relevantes foram classificadas
adequadamente
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8. RESPOSTAS AOS RISCOS
Compartilhar/transferir Riscos – exemplo: segurar bens e
direitos contra riscos diversos, como seguro contra incêndio no
prédio da fábrica, seguro da carga transportada
Aceitar Riscos – Após verificar a probabilidade e impacto dos
riscos e considerar a tolerância de riscos da empresa e o custo
das três ações acima, a administração define o limite de
exposição a riscos aceitável
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9. TOLERÂNCIA AOS RISCOS
Ausência de Controles Controles em Excesso Controles Adequados
Riscos
Riscos
Controles + Tolerância
à Riscos Controles + Tolerância
Riscos à Riscos
Controles + Tolerância
à Riscos
Exposição a Exposição a Controles
Riscos Custos Internos
Inaceitáveis Excessivos Eficientes
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10. TIPOS DE CONTROLES
Administrativos: procedimentos relacionados às operações da
empresa, por exemplo, a exigência da empresa que todos os
funcionários realizem treinamento de segurança
Contábeis: procedimentos relacionados à salvaguarda dos
ativos e garantia de que os registros, os saldos das contas
contábeis e os relatórios financeiros são confiáveis, por
exemplo, o controle patrimonial e identificação dos bens da
empresa
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11. TIPOS DE CONTROLES
Preventivo: Executados no início do processo. Previnem o
acontecimento de erros ou irregularidades e minimizam os
riscos na fonte. Controle pró-ativo.
Detectivo: Executados ao longo do processo. Detectam erros
que são difíceis de definir ou prever. Controle reativo.
Qual possui maior eficácia?
PREVENTIVO
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12. TIPOS DE CONTROLES
Automatizado: Controles executados por sistemas
automatizados, não dependendo de julgamentos pessoais. Para
garantir sua consistência, precisão e tempestividade, é preciso
ter um sistema seguro e confiável
Manual: Controles manuais executados por pessoas
Qual possui maior eficácia?
AUTOMATIZADO
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13. ATIVIDADES BÁSICAS DE CONTROLE
Segurança e proteção dos ativos e arquivos de
informação
Documentação e registros adequados
Segregação de funções
Procedimentos adequados de autorização
Verificações independentes
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14. AMBIENTE DE CONTROLE
Princípios éticos de retidão e de integridade moral, dos
indivíduos e da organização
Estrutura organizacional adequada para as realizações de
negócios
Comprometimento com a competência e a eficiência
Formação de uma cultura organizacional
Estilo e atitude exemplar dos administradores
Políticas e práticas adequadas de RH
Sistemas adequados
Gerenciamento
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16. REFERÊNCIAS
PASSOS, E. Ética nas Organizações. São Paulo: Atlas,
2004
SÁ, A.L. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 2012
FORTES, J.C. Manual do Contabilista. São Paulo: Saraiva,
2010
DIAS, S. V. S. Manual de controles internos. São Paulo:
Atlas, 2010
Conselho Regional de Contabilidade – Ceará disponível
em www.crc-ce.rg.br
Conselho Federal de Contabilidade – disponível em
www.cfc.org.br
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