SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
Escola de viticultura e Enologia da Bairrada
No programa de Biologia do Ensino Secundário atribui-se maior importância à classificação de Whittaker modificada em
1979
Trabalho de Biologia sobre:
Realizado pelos Alunos:
José Fonseca
Julgimar da Luz
Anilda Ceita
Antes do Charles Darwin
Sistemas de classificação artificiais: desde a Grécia Antiga até Lineu (séc. XVIII),
por se basearem num reduzido número de características, estes sistemas foram
aumentando o número de características utilizadas como critério de classificação,
passam a ser entendidos como sistemas de classificação naturais.
Classificação em dois reinos de Aristóteles & Lineu (séc. IV - XVIII):
O sistema de Classificação de Lineu (1735) foi editado no livro “Systema Naturae”
Divisão dos seres vivos em dois reinos:
 As Plantas
 Os Animais
As plantas eram todos os organismos fixos e sem forma definida, capazes de produzir
matéria orgânica a partir das inorgânicas – autotrofia -. Os animais eram todos os
organismos de vida livre, com forma definida e dependentes da matéria orgânica
(plantas ou outros animais) para a sua nutrição – heterotrófica.
A Recolha de dados (de estrutura microscópica e metabolismo entre outros) confirmava
a separação dos dois grandes reinos. Esta divisão simples dos organismos parecia tão
óbvia e bem definida para os organismos macroscópicos que o problema causado pelos
fungos, que não pareciam encaixar bem nas plantas, era facilmente esquecido.
Darwinismo (1831- considerava que os seres vivos tinham um ancestral comum)
Classificação de Haeckel em três reinos (1834)
O uso do microscópio (inventado por Van Leeuwenhoek) na investigação revelou
milhares de organismos microscópicos, invisíveis ao olho nu. O que vem dificultar a
distinção entre animais e plantas. Alguns seres microscópicos podiam ser facilmente
comparados com algas macroscópicas e incluídos nas plantas, outros poderiam ser
incluídos nos animais mas ainda existiam muitos com combinações estranhas de
características de animal e de planta.
 A teoria de Darwin da evolução é aceite.
 Ernst Haeckel propõe que as primeiras formas de vida teriam sido muito simples,
sem a complexidade estrutural que já observava nos unicelulares que estudou.
Chamou a esses organismos primitivos moneres, tendo-os dividido em zoomoneres
(bactérias) e phytomoneres (cianobactérias). Na sua opinião O desenvolvimento de
células mais complexas, contendo núcleo era o resultado de diferenciação do citoplasma.
 Haeckel criou um3º reino a que chamou Protista (não foi aceite de forma geral).
Neste reino colocou todos os seres que não apresentavam tecidos diferenciados,
incluindo seres unicelulares e coloniais.
Haeckel reconheceu uma série de subdivisões no seu reino Protista. A principal
subdivisão era entre os grupos semelhantes às plantas – Protophytes – e os
semelhantes aos animais – Protozoa -, reconhecidos pelos seus pelos seus
metabolismos diferentes. Um terceiro grupo insere todos os protistas que não eram
claramente semelhantes às plantas ou aos animais, os protistas atípicos. A distinção
entre células com e sem núcleo estavam subordinadas a estas três categorias, com os
organismos sem núcleo a formar um pequeno grupo dentro dos protistas atípicos.
Haeckel salienta várias vezes que a distinção entre animais e plantas era artificial,
mantida apenas por respeito à tradição vigente, mas sem relevância para a filogenia dos
grupos. Através das árvores filogenéticas que construiu, é claro que considerava que
os Protozoa um grupo polifilético, que surgiu várias vezes através da perda de
metabolismo autotrófico que Haeckel assumia, com base teórica pura, que existia nos
organismos ancestrais.
Classificação de Copeland em quatro reinos (1956)
O sistema de Copeland criado para ser natural, a representação, mais aproximanda
possível da, organização dos seres vivo. Baseia em dados de estrutura celular,
constituintes químicos e a ontogenia dos organismos.
Na sua visão, os organismos sem núcleo adquiriram, de alguma forma, esse organito e a
diversidade dos organismos nucleados é um outro avanço. Na sua classificação, o reino
Protista de Haeckel é dividido em Mychota e Protoctista.
O reino Mychota inclui todos os organismos procariontes e o reino Protoctista
(que deriva das cianobactérias) todos os eucariontes que não são animais ou
plantas.
O reino Plantae inclui todos os organismos com cloroplastos verdes, um conjunto
claramente definido de pigmentos e que produzem sacarose, amido e celulose. As algas
verdes são, neste sistema, incluídas nas plantas, enquanto as algas vermelhas e
castanhas, bem como os fungos e todos os unicelulares restantes fazem parte do reino
Protoctista.
No sistema de Copeland, três grupos são reconhecidos com base na presença de
características mas os Protoctista são definidos negativamente: tudo que tenha núcleo
e não é animal nem planta.
A separação que Copeland fez dos procariontes num reino é aceite atualmente. A falta
de naturalidade do reino Protoctista levou à multiplicação de tentativas para
reconhecer grupos mais naturais com estatuto semelhante ao das plantas e dos animais.
Classificação de Whittaker em cinco reinos (1969)
Whittaker classifica os seres vivos em grandes Reinos, que atualmente é mais aceite
para fins pedagógicos, na versão modificada de 1979, com uma divisão em cinco reinos:
Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia.
Principais características dos reinos:
Os cinco reinos são, os mesmos quatro de Copeland, e um reino separado para os
fungos (que Copeland incluiu nos Protoctista) denominado Fungi.
Whittaker altera a forma como o que resta do reino Protoctista é definido, em resposta à
limitação pouco satisfatória de Copeland. Whittaker tenta dar uma definição mais
positiva do reino Protoctista limitando o reino a organismos unicelulares ou quando
muito coloniais, mas não multicelulares. Os organismos multicelulares, como as algas
vermelhas ou castanhas, são incluídas num dos reinos Plantae, Fungi e Animalia. Este
sistema tem uma excepção nas algas verdes, que são todas incluídas no Plantae,
apesar de este grupo conter organismos unicelulares e ploricelulares.
Altera, também em simultâneo, o nome do reino de Protoctista para Protista,
contrariando a lei da prioridade mas alguns autores seguem como forma de distinguir
entre o reino com e sem organismos multicelulares.
Whittaker reconhece que esta delimitação torna os reinos Plantae, Fungi e Animalia
polifiléticos, mas aceita este facto, pois permite-lhe distinguir grandes linhas evolutivas
com base em níveis de organização e modo de nutrição. Whittaker realça os três
possíveis modos de nutrição, fotossíntese (autotróficos), absorção (saprófitos) e ingestão
(heterotróficos), em vez das relações filogenéticas, esta classificação (de Whittaker) é
por isso uma classificação ecológica.
Classificação de Margulis em dois domínios (1988-1996)
Em 1988, Lynn Margulis e Karalene Schwartz, propõem um sistema de classificação em
Domínios, baseado em dados de ulta estrutura microscópica das células e respetivos
organelos citoplasmáticos e que refletem as suas ideias sobre a teoria endossimbiótica
para a origem das células eucarióticas. As duas investigadoras defendem a existência de
dois domínios:
 Prokarya – inclui todos os procariontes que pertencem a um só reino Bactér
(Monera) que se subdivide em dois sub-Reinos Archaeobacteria e Eubacteria;
 Eukarya – inclui todos os eucariontes e divide-se em quatro reinos: Protoctista,
Animalia, Fungi e Plantae.
Lynn Margulis baseia-se na estrutura microscópica das células e seus organelos, bem
como vias metabólicas, incloindo a descoberta de muitos tipos altamente diferenciados
de bactérias. Apesar do seu sistema também incorporar uma elaborada teoria de
evolução da estrutura celular por endossimbiose, difere apenas em alguns detalhes das
classificações de Copeland e de Whittaker.
Na classificação de Copeland, não realçava à distinção entre organismos com e sem
núcleo, mas em classificações posteriores esta tornou-se uma condição decisiva.
Margulis distingue os chamados domínios Eukarya (que apresenta genoma composto,
sistemas de mobilidade intracelular e a possibilidade de fusão celular, que leva a um
sistema de genética Mendeliana e sexo) e domínios Prokarya (agrupado com base na
ausência de um sistema sexual desse tipo).
Dentre o Eukarya, Margulis distingue os mesmos grupos que Whittaker: Protoctistas,
plantas, animais e fungos. Os protoctistas são novamente definidos negativamente,
o que volta a tornar as plantas, animais e fungos monofiléticos.
A distinção entre Archaea e Eubacteria é desdenhda como bactérias e expressa a um
nível inferior ao da distinção entre fungos, animais e plantas.
Classificação de Mayr em 4 subdomínios (1990)
Mayr (1990), que concorda com Margulis em relação à distinção entre procariontes e
eucariontes, mas vai mais além e propõe que se reconheçam os subdomínios Archaea e
Bacteria, dentre os procariontes. Uma subdivisão semelhante é feita aos eucariontes,
com os Protista e os Metabionta, para organismos unicelulares e multicelulares. Mayr
dá especial atenção a semelhanças e diferenças em morfologia e não às relações
filogenéticas.
Os procariontes são unidos com base na semelhança de organização celular, ignorando a
diversidade de metabolismos e as relações evolutivas deduzidas a partir de sequências
de ADN.
Os protistas são unidos com base na falta de multicelularidade, novamente ignorando a
sua enorme diversidade em muitos outros aspetos.
A principal divergência entre esta classificação e uma classificação filogenética não é o
surgimento destes dois grupos para filéticos mas antes o facto de o subdomínio
Metabionta ser reconhecido com base apenas numa característica, a multicelularidade.
Esta característica surgiu independentemente nos três grupos que o compõem, o que
torna este subdomínio completamente polifilético.
Classificação de Woese em três domínios (1990)
A classificação dos seres vivos aceite pela comunidade científica internacional é a
proposta por Carl R. Woese e colegas em 1990, publicada numa revista científica da
especialidade (ver artigo original, em inglês, disponível na internet em
http://www.pnas.org/content/87/12/4576.full.pdf+html)
Baseando na comparação de sequências de ARN ribossómico, Woese e seus colegas
concluíram que os procariontes eram um grupo pouco ligado, do ponto de vista
evolutivo, composto por dois subgrupos principais, cada um dos quais difere entre si e
dos eucariontes. Esta diversidade evolutiva reflete no genoma e, por sua vez, na
bioquímica e na ecologia.
Assim, propuseram a substituição da divisão do mundo vivo em dois grandes domínios
(procariontes e eucariontes) por uma subdivisão em três domínios: mantiveram os
tradicionais eucariontes como o domínio Eucarya, mas em vez dos tradicionais
procariontes surgem os domínios Archaea e Bacteria, ao mesmo nível que os
Eucarya. A sua classificação reflete a ideia de que a árvore da Vida tem três e não
apenas dois ramos.
No entanto, esta classificação não espelha completamente a sua visão sobre qual dos
três ramos é mais fundamental. Na filogenia em que baseiam a sua classificação, o ramo
mais básico é o que conduz ao domínio Bactéria, sendo posterior a ramificação dos dois
restantes grupos posterior, o que os torna mais relacionados entre si do que cada um
deles com as bactérias. Esta relação próxima não se reflete na classificação pois para
esta filogenia ser aparente, Archaea e Eukarya teriam que ser agrupados num único
super-domínio.
A posição da raiz da árvore da Vida junto das bactérias não é, apesar de tudo, pacífica.
Foram propostas raízes alternativas, que implicariam diferentes relações filogenéticas e
diferentes classificações, mas deixando sempre intocada a parte dos eucariontes, pelo
que a maioria das classificações coloca os procariontes num único grupo do mesmo
nível que o dos eucariontes. Esta é uma simplificação deliberada, que ignora o facto de
que, obrigatoriamente, um dos grupos de procariontes está mais próximo dos
eucariontes do que qualquer outro.
Classificação de Cavalier-Smith em seis reinos (1998)
O esquema de seis reinos recentemente proposto por Cavalier-Smith é, em muitos
aspetos, semelhante aos de Whittaker e Mayr. Cavalier-Smith tenta um sistema mais
estritamente filogenética, em que os grupos polifiléticos estão totalmente ausentes e os
para filéticos são evitados o mais possível.
Para alcançar este objetivo, Smith tem que transferir um número de grupos que
pertenciam aos Protoctista na maioria dos sistemas de classificação anteriores, para
um dos outros reinos. Neste sistema, cada um dos reinos que contém organismos
multicelulares passa a conter um certo número de organismos unicelulares relacionados.
Estas revisões são baseadas num conjunto ainda crescente de dados acerca das relações
deduzidas da comparação de sequências de ADN e proteínas, bem como acerca da
estrutura celular.
Nos procariontes, Smith salienta o número característico estrutural em vez das
sequências de ARN ribossómico usadas por Woese. Com isso Archaea são incluídas
como um subgrupo menor dentro do reino Bacteria. Dentro dos eucariontes, Smith
admite cinco reinos.
O reino Animalia é relativamente inalterado, quando comparado com outros sistemas
de classificação. Para além dos animais, também contém um grupo de parasitas
unicelulares, com base em que o facto de ser unicelular é devida a uma regressão e não
a um caracter original.
O reino Fungi contém também um grupo de parasitas, antes parte dos protoctistas.
Alguns grupos, antes considerados fungos, foram transferidos para um novo reino
denominado Chromista. O reino Plantae expandiu-se para incluir as algas vermelhas,
para além das tradicionalmente incluídas algas verdes. Este facto transmite um
panorama evolucionista em que a fotossíntese foi adquirida apenas uma vez, pela
incorporação do cloroplasto numa célula eucariótica, derivado de uma cianobactéria.
Outras classificações, que colocam as plantas e as algas vermelhas mais afastadas, têm
que assumir um cenário evolutivo onde os cloroplastos foram adquiridos
independentemente várias vezes, ou totalmente perdidos ainda mais vezes.
O reino Chromista contém a maioria dos restantes grupos fotossintéticos,
informalmente designados algas, bem como um grupo de outros grupos anteriormente
colocados nos fungos e que se acredita terem perdido a capacidade fotossintética
posteriormente. No panorama evolutivo, o cloroplasto foi adquirido pela fusão de uma
célula autotrófica com uma célula não fotossintética, um acontecimento que levou ao
surgimento de uma membrana extra em volta do organito.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3
BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3
BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3GernciadeProduodeMat
 
Classificacao dos seres vivos
Classificacao dos seres vivosClassificacao dos seres vivos
Classificacao dos seres vivosHeliosjp
 
Cadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentaresCadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentaresGabriela de Lima
 
Aula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino Monera
Aula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino MoneraAula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino Monera
Aula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino MoneraLeonardo Kaplan
 
Exercícios taxonomia
Exercícios taxonomiaExercícios taxonomia
Exercícios taxonomiaSheila Vieira
 
Planejamento de biologia 2º ano
Planejamento de  biologia 2º anoPlanejamento de  biologia 2º ano
Planejamento de biologia 2º anoAntonio Carneiro
 
Relatório de zoo
Relatório de zooRelatório de zoo
Relatório de zoomarcialob
 
Herborizaçao Material Botanico
Herborizaçao Material BotanicoHerborizaçao Material Botanico
Herborizaçao Material BotanicoFagner Aquino
 
Ecologia - Introdução
Ecologia - IntroduçãoEcologia - Introdução
Ecologia - IntroduçãoKiller Max
 
Evidências da evolução
Evidências da evoluçãoEvidências da evolução
Evidências da evoluçãoKamila Joyce
 
Capítulo 3 das células aos reinos de seres vivos
Capítulo 3   das células aos reinos de seres vivosCapítulo 3   das células aos reinos de seres vivos
Capítulo 3 das células aos reinos de seres vivosDaniel de Oliveira
 
Aula relações ecológicas
Aula relações ecológicasAula relações ecológicas
Aula relações ecológicasGabriela de Lima
 
Relações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivosRelações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivosSilvana Sanches
 
Ecossistemas - Nível superior
Ecossistemas - Nível superior Ecossistemas - Nível superior
Ecossistemas - Nível superior Marcelo Gomes
 
1º Ano - Classificação dos Seres Vivos
1º Ano - Classificação dos Seres Vivos1º Ano - Classificação dos Seres Vivos
1º Ano - Classificação dos Seres VivosEscola Modelo de Iguatu
 
Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239Rigo Rodrigues
 

Mais procurados (20)

BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3
BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3
BIOLOGIA - 2ª SÉRIE - HABILIDADE DA BNCC - (EM13CNT206) D3
 
Ecologia 3º ano
Ecologia 3º anoEcologia 3º ano
Ecologia 3º ano
 
Classificacao dos seres vivos
Classificacao dos seres vivosClassificacao dos seres vivos
Classificacao dos seres vivos
 
Aula 2 a teia alimentar
Aula 2   a teia alimentarAula 2   a teia alimentar
Aula 2 a teia alimentar
 
Cadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentaresCadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentares
 
Plano de aula 1
Plano de aula 1Plano de aula 1
Plano de aula 1
 
Aula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino Monera
Aula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino MoneraAula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino Monera
Aula 7º ano - Os cinco reinos dos seres vivos/ Reino Monera
 
Exercícios taxonomia
Exercícios taxonomiaExercícios taxonomia
Exercícios taxonomia
 
Planejamento de biologia 2º ano
Planejamento de  biologia 2º anoPlanejamento de  biologia 2º ano
Planejamento de biologia 2º ano
 
Relatório de zoo
Relatório de zooRelatório de zoo
Relatório de zoo
 
Herborizaçao Material Botanico
Herborizaçao Material BotanicoHerborizaçao Material Botanico
Herborizaçao Material Botanico
 
Ecologia - Introdução
Ecologia - IntroduçãoEcologia - Introdução
Ecologia - Introdução
 
Evidências da evolução
Evidências da evoluçãoEvidências da evolução
Evidências da evolução
 
Capítulo 3 das células aos reinos de seres vivos
Capítulo 3   das células aos reinos de seres vivosCapítulo 3   das células aos reinos de seres vivos
Capítulo 3 das células aos reinos de seres vivos
 
Aula ecologia.
Aula ecologia.Aula ecologia.
Aula ecologia.
 
Aula relações ecológicas
Aula relações ecológicasAula relações ecológicas
Aula relações ecológicas
 
Relações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivosRelações ecológicas entre seres vivos
Relações ecológicas entre seres vivos
 
Ecossistemas - Nível superior
Ecossistemas - Nível superior Ecossistemas - Nível superior
Ecossistemas - Nível superior
 
1º Ano - Classificação dos Seres Vivos
1º Ano - Classificação dos Seres Vivos1º Ano - Classificação dos Seres Vivos
1º Ano - Classificação dos Seres Vivos
 
Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239
 

Destaque

Factores Bióticos
Factores BióticosFactores Bióticos
Factores BióticosCatir
 
A célula - unidade básica da vida
A célula - unidade básica da vidaA célula - unidade básica da vida
A célula - unidade básica da vidaLeonardo Alves
 
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICAI - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICAsandranascimento
 
Factores Abióticos - Temperatura
Factores Abióticos - TemperaturaFactores Abióticos - Temperatura
Factores Abióticos - TemperaturaCatir
 
Condições da terra que permitem a existência da vida
Condições da terra que permitem a existência da vidaCondições da terra que permitem a existência da vida
Condições da terra que permitem a existência da vidacn2012
 
Factores Abióticos - Luz
Factores Abióticos - LuzFactores Abióticos - Luz
Factores Abióticos - LuzCatir
 
Factores Abióticos - Água
Factores Abióticos - ÁguaFactores Abióticos - Água
Factores Abióticos - ÁguaCatir
 
Ecossistemas - fatores abióticos
Ecossistemas - fatores abióticosEcossistemas - fatores abióticos
Ecossistemas - fatores abióticosmariacarmoteixeira
 

Destaque (9)

II - A TERRA COMO SISTEMA
II - A TERRA COMO SISTEMAII - A TERRA COMO SISTEMA
II - A TERRA COMO SISTEMA
 
Factores Bióticos
Factores BióticosFactores Bióticos
Factores Bióticos
 
A célula - unidade básica da vida
A célula - unidade básica da vidaA célula - unidade básica da vida
A célula - unidade básica da vida
 
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICAI - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
I - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGICA
 
Factores Abióticos - Temperatura
Factores Abióticos - TemperaturaFactores Abióticos - Temperatura
Factores Abióticos - Temperatura
 
Condições da terra que permitem a existência da vida
Condições da terra que permitem a existência da vidaCondições da terra que permitem a existência da vida
Condições da terra que permitem a existência da vida
 
Factores Abióticos - Luz
Factores Abióticos - LuzFactores Abióticos - Luz
Factores Abióticos - Luz
 
Factores Abióticos - Água
Factores Abióticos - ÁguaFactores Abióticos - Água
Factores Abióticos - Água
 
Ecossistemas - fatores abióticos
Ecossistemas - fatores abióticosEcossistemas - fatores abióticos
Ecossistemas - fatores abióticos
 

Semelhante a Classificação dos seres vivos em reinos e dominios

Como classificar os organismos
Como classificar os organismosComo classificar os organismos
Como classificar os organismosJamile Farias
 
Resumo teórico de taxonomia
Resumo teórico de taxonomiaResumo teórico de taxonomia
Resumo teórico de taxonomiaemanuel
 
Sistema de classificação de whitaker (Andrea)
Sistema de classificação de whitaker (Andrea)Sistema de classificação de whitaker (Andrea)
Sistema de classificação de whitaker (Andrea)Loiruh18
 
Classificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivosClassificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivosVinícia Becalli
 
Reinos dos seres vivos a.d.r.-11ºc
Reinos dos seres vivos  a.d.r.-11ºcReinos dos seres vivos  a.d.r.-11ºc
Reinos dos seres vivos a.d.r.-11ºcluis reis
 
Classificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres VivosClassificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres VivosJuliana Mendes
 
Os 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.pptOs 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.pptAuriceliaRosa
 
Os 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.pptOs 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.pptAglisDelgadoCincias
 
Os 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.pptOs 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.pptProfYasminBlanco
 
Organização dos seres vivos
Organização dos seres vivosOrganização dos seres vivos
Organização dos seres vivosEdimar Lopes
 
4. Características e classificações dos seres vivos - taxonomia (1).pptx
4. Características e classificações dos seres vivos - taxonomia (1).pptx4. Características e classificações dos seres vivos - taxonomia (1).pptx
4. Características e classificações dos seres vivos - taxonomia (1).pptxandrenespoli3
 

Semelhante a Classificação dos seres vivos em reinos e dominios (20)

Como classificar os organismos
Como classificar os organismosComo classificar os organismos
Como classificar os organismos
 
Resumo teórico de taxonomia
Resumo teórico de taxonomiaResumo teórico de taxonomia
Resumo teórico de taxonomia
 
BIOLOGIA ENSINO MÉDIO
BIOLOGIA ENSINO MÉDIOBIOLOGIA ENSINO MÉDIO
BIOLOGIA ENSINO MÉDIO
 
Sistema de classificação de whitaker (Andrea)
Sistema de classificação de whitaker (Andrea)Sistema de classificação de whitaker (Andrea)
Sistema de classificação de whitaker (Andrea)
 
Classificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivosClassificação dos seres vivos
Classificação dos seres vivos
 
Aula1 classificacaodosseresvivos
Aula1 classificacaodosseresvivosAula1 classificacaodosseresvivos
Aula1 classificacaodosseresvivos
 
Reinos dos seres vivos a.d.r.-11ºc
Reinos dos seres vivos  a.d.r.-11ºcReinos dos seres vivos  a.d.r.-11ºc
Reinos dos seres vivos a.d.r.-11ºc
 
introdução a microbiologia.pdf
introdução a microbiologia.pdfintrodução a microbiologia.pdf
introdução a microbiologia.pdf
 
Teorico i
Teorico iTeorico i
Teorico i
 
Resumo biologia (3)
Resumo biologia (3)Resumo biologia (3)
Resumo biologia (3)
 
Classificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres VivosClassificação dos Seres Vivos
Classificação dos Seres Vivos
 
101-Biologia-semana-26.pdf
101-Biologia-semana-26.pdf101-Biologia-semana-26.pdf
101-Biologia-semana-26.pdf
 
Os seresvivos.doc
Os seresvivos.docOs seresvivos.doc
Os seresvivos.doc
 
REINOS BIOLOGICOS
REINOS BIOLOGICOSREINOS BIOLOGICOS
REINOS BIOLOGICOS
 
Os 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.pptOs 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
 
Os 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.pptOs 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
 
Os 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.pptOs 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
Os 5 reinos características básicas da sistemática.ppt
 
Organização dos seres vivos
Organização dos seres vivosOrganização dos seres vivos
Organização dos seres vivos
 
Classificação dos seres vovos
Classificação dos seres vovosClassificação dos seres vovos
Classificação dos seres vovos
 
4. Características e classificações dos seres vivos - taxonomia (1).pptx
4. Características e classificações dos seres vivos - taxonomia (1).pptx4. Características e classificações dos seres vivos - taxonomia (1).pptx
4. Características e classificações dos seres vivos - taxonomia (1).pptx
 

Mais de Jose PR Fonseca « FBO »

Mais de Jose PR Fonseca « FBO » (6)

Historia espumantes bairrada
Historia espumantes bairradaHistoria espumantes bairrada
Historia espumantes bairrada
 
Proposta admissao
Proposta admissaoProposta admissao
Proposta admissao
 
Curriculum vitae josé p.r. fonseca hotelaria e turismo.doc
 Curriculum vitae josé p.r. fonseca hotelaria e turismo.doc Curriculum vitae josé p.r. fonseca hotelaria e turismo.doc
Curriculum vitae josé p.r. fonseca hotelaria e turismo.doc
 
Curriculum vitae josé p.r. fonseca hotelaria e turismo.doc
 Curriculum vitae josé p.r. fonseca hotelaria e turismo.doc Curriculum vitae josé p.r. fonseca hotelaria e turismo.doc
Curriculum vitae josé p.r. fonseca hotelaria e turismo.doc
 
Trabalho 16 enolgo
Trabalho 16 enolgoTrabalho 16 enolgo
Trabalho 16 enolgo
 
Anima t su_sonet_su
Anima t su_sonet_suAnima t su_sonet_su
Anima t su_sonet_su
 

Último

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 

Último (20)

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 

Classificação dos seres vivos em reinos e dominios

  • 1. Escola de viticultura e Enologia da Bairrada No programa de Biologia do Ensino Secundário atribui-se maior importância à classificação de Whittaker modificada em 1979 Trabalho de Biologia sobre: Realizado pelos Alunos: José Fonseca Julgimar da Luz Anilda Ceita
  • 2. Antes do Charles Darwin Sistemas de classificação artificiais: desde a Grécia Antiga até Lineu (séc. XVIII), por se basearem num reduzido número de características, estes sistemas foram aumentando o número de características utilizadas como critério de classificação, passam a ser entendidos como sistemas de classificação naturais. Classificação em dois reinos de Aristóteles & Lineu (séc. IV - XVIII): O sistema de Classificação de Lineu (1735) foi editado no livro “Systema Naturae” Divisão dos seres vivos em dois reinos:  As Plantas  Os Animais As plantas eram todos os organismos fixos e sem forma definida, capazes de produzir matéria orgânica a partir das inorgânicas – autotrofia -. Os animais eram todos os organismos de vida livre, com forma definida e dependentes da matéria orgânica (plantas ou outros animais) para a sua nutrição – heterotrófica. A Recolha de dados (de estrutura microscópica e metabolismo entre outros) confirmava a separação dos dois grandes reinos. Esta divisão simples dos organismos parecia tão óbvia e bem definida para os organismos macroscópicos que o problema causado pelos fungos, que não pareciam encaixar bem nas plantas, era facilmente esquecido. Darwinismo (1831- considerava que os seres vivos tinham um ancestral comum) Classificação de Haeckel em três reinos (1834) O uso do microscópio (inventado por Van Leeuwenhoek) na investigação revelou milhares de organismos microscópicos, invisíveis ao olho nu. O que vem dificultar a distinção entre animais e plantas. Alguns seres microscópicos podiam ser facilmente comparados com algas macroscópicas e incluídos nas plantas, outros poderiam ser incluídos nos animais mas ainda existiam muitos com combinações estranhas de características de animal e de planta.
  • 3.  A teoria de Darwin da evolução é aceite.  Ernst Haeckel propõe que as primeiras formas de vida teriam sido muito simples, sem a complexidade estrutural que já observava nos unicelulares que estudou. Chamou a esses organismos primitivos moneres, tendo-os dividido em zoomoneres (bactérias) e phytomoneres (cianobactérias). Na sua opinião O desenvolvimento de células mais complexas, contendo núcleo era o resultado de diferenciação do citoplasma.  Haeckel criou um3º reino a que chamou Protista (não foi aceite de forma geral). Neste reino colocou todos os seres que não apresentavam tecidos diferenciados, incluindo seres unicelulares e coloniais. Haeckel reconheceu uma série de subdivisões no seu reino Protista. A principal subdivisão era entre os grupos semelhantes às plantas – Protophytes – e os semelhantes aos animais – Protozoa -, reconhecidos pelos seus pelos seus metabolismos diferentes. Um terceiro grupo insere todos os protistas que não eram claramente semelhantes às plantas ou aos animais, os protistas atípicos. A distinção entre células com e sem núcleo estavam subordinadas a estas três categorias, com os organismos sem núcleo a formar um pequeno grupo dentro dos protistas atípicos. Haeckel salienta várias vezes que a distinção entre animais e plantas era artificial, mantida apenas por respeito à tradição vigente, mas sem relevância para a filogenia dos grupos. Através das árvores filogenéticas que construiu, é claro que considerava que os Protozoa um grupo polifilético, que surgiu várias vezes através da perda de metabolismo autotrófico que Haeckel assumia, com base teórica pura, que existia nos organismos ancestrais. Classificação de Copeland em quatro reinos (1956) O sistema de Copeland criado para ser natural, a representação, mais aproximanda possível da, organização dos seres vivo. Baseia em dados de estrutura celular, constituintes químicos e a ontogenia dos organismos. Na sua visão, os organismos sem núcleo adquiriram, de alguma forma, esse organito e a diversidade dos organismos nucleados é um outro avanço. Na sua classificação, o reino Protista de Haeckel é dividido em Mychota e Protoctista. O reino Mychota inclui todos os organismos procariontes e o reino Protoctista (que deriva das cianobactérias) todos os eucariontes que não são animais ou plantas.
  • 4. O reino Plantae inclui todos os organismos com cloroplastos verdes, um conjunto claramente definido de pigmentos e que produzem sacarose, amido e celulose. As algas verdes são, neste sistema, incluídas nas plantas, enquanto as algas vermelhas e castanhas, bem como os fungos e todos os unicelulares restantes fazem parte do reino Protoctista. No sistema de Copeland, três grupos são reconhecidos com base na presença de características mas os Protoctista são definidos negativamente: tudo que tenha núcleo e não é animal nem planta. A separação que Copeland fez dos procariontes num reino é aceite atualmente. A falta de naturalidade do reino Protoctista levou à multiplicação de tentativas para reconhecer grupos mais naturais com estatuto semelhante ao das plantas e dos animais. Classificação de Whittaker em cinco reinos (1969) Whittaker classifica os seres vivos em grandes Reinos, que atualmente é mais aceite para fins pedagógicos, na versão modificada de 1979, com uma divisão em cinco reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia. Principais características dos reinos: Os cinco reinos são, os mesmos quatro de Copeland, e um reino separado para os fungos (que Copeland incluiu nos Protoctista) denominado Fungi. Whittaker altera a forma como o que resta do reino Protoctista é definido, em resposta à limitação pouco satisfatória de Copeland. Whittaker tenta dar uma definição mais
  • 5. positiva do reino Protoctista limitando o reino a organismos unicelulares ou quando muito coloniais, mas não multicelulares. Os organismos multicelulares, como as algas vermelhas ou castanhas, são incluídas num dos reinos Plantae, Fungi e Animalia. Este sistema tem uma excepção nas algas verdes, que são todas incluídas no Plantae, apesar de este grupo conter organismos unicelulares e ploricelulares. Altera, também em simultâneo, o nome do reino de Protoctista para Protista, contrariando a lei da prioridade mas alguns autores seguem como forma de distinguir entre o reino com e sem organismos multicelulares. Whittaker reconhece que esta delimitação torna os reinos Plantae, Fungi e Animalia polifiléticos, mas aceita este facto, pois permite-lhe distinguir grandes linhas evolutivas com base em níveis de organização e modo de nutrição. Whittaker realça os três possíveis modos de nutrição, fotossíntese (autotróficos), absorção (saprófitos) e ingestão (heterotróficos), em vez das relações filogenéticas, esta classificação (de Whittaker) é por isso uma classificação ecológica. Classificação de Margulis em dois domínios (1988-1996)
  • 6. Em 1988, Lynn Margulis e Karalene Schwartz, propõem um sistema de classificação em Domínios, baseado em dados de ulta estrutura microscópica das células e respetivos organelos citoplasmáticos e que refletem as suas ideias sobre a teoria endossimbiótica para a origem das células eucarióticas. As duas investigadoras defendem a existência de dois domínios:  Prokarya – inclui todos os procariontes que pertencem a um só reino Bactér (Monera) que se subdivide em dois sub-Reinos Archaeobacteria e Eubacteria;  Eukarya – inclui todos os eucariontes e divide-se em quatro reinos: Protoctista, Animalia, Fungi e Plantae. Lynn Margulis baseia-se na estrutura microscópica das células e seus organelos, bem como vias metabólicas, incloindo a descoberta de muitos tipos altamente diferenciados de bactérias. Apesar do seu sistema também incorporar uma elaborada teoria de evolução da estrutura celular por endossimbiose, difere apenas em alguns detalhes das classificações de Copeland e de Whittaker. Na classificação de Copeland, não realçava à distinção entre organismos com e sem núcleo, mas em classificações posteriores esta tornou-se uma condição decisiva. Margulis distingue os chamados domínios Eukarya (que apresenta genoma composto, sistemas de mobilidade intracelular e a possibilidade de fusão celular, que leva a um sistema de genética Mendeliana e sexo) e domínios Prokarya (agrupado com base na ausência de um sistema sexual desse tipo). Dentre o Eukarya, Margulis distingue os mesmos grupos que Whittaker: Protoctistas, plantas, animais e fungos. Os protoctistas são novamente definidos negativamente, o que volta a tornar as plantas, animais e fungos monofiléticos. A distinção entre Archaea e Eubacteria é desdenhda como bactérias e expressa a um nível inferior ao da distinção entre fungos, animais e plantas. Classificação de Mayr em 4 subdomínios (1990) Mayr (1990), que concorda com Margulis em relação à distinção entre procariontes e eucariontes, mas vai mais além e propõe que se reconheçam os subdomínios Archaea e Bacteria, dentre os procariontes. Uma subdivisão semelhante é feita aos eucariontes,
  • 7. com os Protista e os Metabionta, para organismos unicelulares e multicelulares. Mayr dá especial atenção a semelhanças e diferenças em morfologia e não às relações filogenéticas. Os procariontes são unidos com base na semelhança de organização celular, ignorando a diversidade de metabolismos e as relações evolutivas deduzidas a partir de sequências de ADN. Os protistas são unidos com base na falta de multicelularidade, novamente ignorando a sua enorme diversidade em muitos outros aspetos. A principal divergência entre esta classificação e uma classificação filogenética não é o surgimento destes dois grupos para filéticos mas antes o facto de o subdomínio Metabionta ser reconhecido com base apenas numa característica, a multicelularidade. Esta característica surgiu independentemente nos três grupos que o compõem, o que torna este subdomínio completamente polifilético. Classificação de Woese em três domínios (1990) A classificação dos seres vivos aceite pela comunidade científica internacional é a proposta por Carl R. Woese e colegas em 1990, publicada numa revista científica da especialidade (ver artigo original, em inglês, disponível na internet em http://www.pnas.org/content/87/12/4576.full.pdf+html) Baseando na comparação de sequências de ARN ribossómico, Woese e seus colegas concluíram que os procariontes eram um grupo pouco ligado, do ponto de vista evolutivo, composto por dois subgrupos principais, cada um dos quais difere entre si e dos eucariontes. Esta diversidade evolutiva reflete no genoma e, por sua vez, na bioquímica e na ecologia. Assim, propuseram a substituição da divisão do mundo vivo em dois grandes domínios (procariontes e eucariontes) por uma subdivisão em três domínios: mantiveram os tradicionais eucariontes como o domínio Eucarya, mas em vez dos tradicionais procariontes surgem os domínios Archaea e Bacteria, ao mesmo nível que os Eucarya. A sua classificação reflete a ideia de que a árvore da Vida tem três e não apenas dois ramos. No entanto, esta classificação não espelha completamente a sua visão sobre qual dos três ramos é mais fundamental. Na filogenia em que baseiam a sua classificação, o ramo mais básico é o que conduz ao domínio Bactéria, sendo posterior a ramificação dos dois restantes grupos posterior, o que os torna mais relacionados entre si do que cada um deles com as bactérias. Esta relação próxima não se reflete na classificação pois para esta filogenia ser aparente, Archaea e Eukarya teriam que ser agrupados num único super-domínio. A posição da raiz da árvore da Vida junto das bactérias não é, apesar de tudo, pacífica. Foram propostas raízes alternativas, que implicariam diferentes relações filogenéticas e diferentes classificações, mas deixando sempre intocada a parte dos eucariontes, pelo que a maioria das classificações coloca os procariontes num único grupo do mesmo
  • 8. nível que o dos eucariontes. Esta é uma simplificação deliberada, que ignora o facto de que, obrigatoriamente, um dos grupos de procariontes está mais próximo dos eucariontes do que qualquer outro. Classificação de Cavalier-Smith em seis reinos (1998) O esquema de seis reinos recentemente proposto por Cavalier-Smith é, em muitos aspetos, semelhante aos de Whittaker e Mayr. Cavalier-Smith tenta um sistema mais estritamente filogenética, em que os grupos polifiléticos estão totalmente ausentes e os para filéticos são evitados o mais possível. Para alcançar este objetivo, Smith tem que transferir um número de grupos que pertenciam aos Protoctista na maioria dos sistemas de classificação anteriores, para um dos outros reinos. Neste sistema, cada um dos reinos que contém organismos multicelulares passa a conter um certo número de organismos unicelulares relacionados. Estas revisões são baseadas num conjunto ainda crescente de dados acerca das relações deduzidas da comparação de sequências de ADN e proteínas, bem como acerca da estrutura celular. Nos procariontes, Smith salienta o número característico estrutural em vez das sequências de ARN ribossómico usadas por Woese. Com isso Archaea são incluídas como um subgrupo menor dentro do reino Bacteria. Dentro dos eucariontes, Smith admite cinco reinos. O reino Animalia é relativamente inalterado, quando comparado com outros sistemas de classificação. Para além dos animais, também contém um grupo de parasitas unicelulares, com base em que o facto de ser unicelular é devida a uma regressão e não a um caracter original. O reino Fungi contém também um grupo de parasitas, antes parte dos protoctistas. Alguns grupos, antes considerados fungos, foram transferidos para um novo reino denominado Chromista. O reino Plantae expandiu-se para incluir as algas vermelhas, para além das tradicionalmente incluídas algas verdes. Este facto transmite um panorama evolucionista em que a fotossíntese foi adquirida apenas uma vez, pela incorporação do cloroplasto numa célula eucariótica, derivado de uma cianobactéria. Outras classificações, que colocam as plantas e as algas vermelhas mais afastadas, têm que assumir um cenário evolutivo onde os cloroplastos foram adquiridos independentemente várias vezes, ou totalmente perdidos ainda mais vezes. O reino Chromista contém a maioria dos restantes grupos fotossintéticos, informalmente designados algas, bem como um grupo de outros grupos anteriormente colocados nos fungos e que se acredita terem perdido a capacidade fotossintética posteriormente. No panorama evolutivo, o cloroplasto foi adquirido pela fusão de uma célula autotrófica com uma célula não fotossintética, um acontecimento que levou ao surgimento de uma membrana extra em volta do organito.