1) O documento discute a importância da implementação de computadores nas escolas brasileiras nos anos 1980 e as críticas a essa proposta.
2) Ele descreve a história do uso de computadores na educação no Brasil desde a criação de uma secretaria especial em 1980 e seminários sobre o tema.
3) Defensores argumentam que computadores podem melhorar o ensino e que saber usar computadores será tão importante quanto alfabetização, enquanto críticos dizem que outros problemas educacionais são mais urgentes.
3. Uma política de informática real deve englobar as
medidas necessárias para que a sociedade saiba fazer
bom uso dos computadores e esteja preparada para as
transformações sociais e culturais que advirão de seu
uso em larga escala.
4. 1. Criação da SEI - Secretaria Especial de informática no MEC;
2. Março de 1980, a SEI instituiu a Comissão Especial de Educação;
3. Primeiro Seminário Informática na Educação = Agosto de
1981, na Universidade de Brasília;
4.Segundo Seminário Informática na Educação = Agosto de
1982, na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
5. Primeiro Seminário = Principais sugestões e recomendações:
•Uso de computadores pode ajudar a melhorar o desempenho
e a qualidade da educação oferecida;
•Adoção de uma política de incentivos fiscais e financiamentos
aos produtores nacionais de hardware e software voltados
para a educação;
•Implantação de centros-piloto de informática na educação;
•Ênfase à preparação de recursos humanos;
Histórico da Informática na Educação do Brasil.
6. Segundo Seminário Informática na Educação =
Recomenda-se que todas as possibilidades de uso do
computador na educação fossem exploradas, sem
imposição de limitações a priori.
Histórico da Informática na Educação do Brasil.
7. Herriott e Clive Sinclair afirmam:
"Há uma possibilidade bastante acentuada de que antes do
final deste século os estudantes venham a receber toda a
sua instrução através de computadores, sem
absolutamente nenhum contato com professores vivos.”
“Chegará o dia em que os computadores ensinarão melhor do
que seres humanos, porque computadores podem ser bem
mais pacientes e bastante ajustados às diferenças individuais.
O computador substituirá não só a Encyclopaedia Britannica,
mas também a escola (citado in Computing Today, janeiro de
1983, p. 29).
8. Críticas com Relação à Oportunidade (As escolas não dispõem de
instalações adequadas, não têm recursos para material de consumo
e didático e os professores são mal pagos e isto é prioritário);
•Não saber lidar com o computador equivalerá ao analfabeto de
hoje.
•Apresentar o computador à criança, ensiná-la a utilizá-lo e a
dominá-lo, são funções a que nenhuma escola pode atualmente se
furtar. Amanhã será muito tarde.
•Tentar impedir o uso educacional de computadores alegando que
outras coisas que são mais prioritárias é assumir a atitude passiva
daqueles que, não podendo fazer tudo o que querem, resolveram
nada fazer.
Retrucando as Críticas ao uso do computador
9. Críticas com Relação ao Potencial: A utilização de computadores
na educação não afetará drasticamente a maneira de aprender e
pensar dos alunos, a ponto de justificar o investimento.
•O computador pode e deve ser utilizado como uma Ferramenta de
inestimável valia para ajudar a criança no seu desenvolvimento
intelectual.
•Computadores fornecem um contexto cheio de problemas
excitantes e atraentes para as crianças e as desafiam a solucioná-
los. Até mesmo as mais elementares tarefas de programação são
suficientemente ricas e complexas para ajudar no desenvolvimento
de uma série de habilidades essenciais no processo de solução de
problemas.
Retrucando as Críticas ao uso do computador
10. Críticas com Relação à Ação Educacional: do poderoso efeito que
o computador poderá exercer sobre a educação, temem que tal
efeito seja indesejável ou mesmo danoso.
•Em contato com o computador, a criança aprende muito cedo a
distinguir o pensamento mecânico do que não o é.
•O efeito positivo do computador sobre o desenvolvimento
intelectual e cognitivo da criança parece acontecer
independentemente da modalidade do contato;
•Isto se observa quando ela aprende a programar, ou quando usa o
computador para aprender outros conteúdos, ou quando usa
programas aplicativos genéricos, como processadores de texto,
gerenciadores de bancos de dados, planilhas eletrônicas, etc., ou
mesmo quando usa o computador no lazer (jogos).
Retrucando as Críticas ao uso do computador
11. O sistema educacional desprezará a difusão dos
computadores e permitirá que o conhecimento e as
atitudes das crianças sejam mais influenciados pelo que
aprendem no meio extraescolar do que pelo que aprendem
na escola propriamente dita?
Não temos dúvida. A resposta é não.
Toda a força ao computador na escola!
OBSERVAÇÕES FINAIS
12. Apresentação elaborada a partir do texto:
“O Uso de Computadores em Escolas: Fundamentos e Críticas”
Autor: Eduardo O. C. Chaves
http://www.ich.pucminas.br/pged/db/wq/wq1/local/ec_funteve.htm acesso
em 03 de setembro de 2013, 17:21 horas
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
PUCMINAS
ICH - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
TECNOLOGIAS DIGITAIS, CURRÍCULO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
PROFESSOR: DR. SIMÃO PEDRO PINTO MARINHO
ALUNO: JOAO COSTA AGUIAR FILHO