3. Início da clivagem
Fertilização
do ovócito
Trompa
uterina
Ovócito
secundário
Ovulação
Ovário
Blastocisto
(implantado)
Endométrio
Útero
FECUNDAÇÃO E CLIVAGEM
7. • MEMBRANAS FETAIS (córion, âmnio, saco
vitelino, alantóide) e PLACENTA - separam o feto do
endométrio.
• FUNÇÃO:
– Proteção, respiração, nutrição, excreção, produção de
hormônios.
– Local de trocas de nutrientes e gases – mãe e feto
– Órgão maternofetal.
• Porção fetal – origina de parte do saco coriônico →
córion viloso.
• Porção materna – derivada do endométrio → decídua
basal.
• PLACENTA + CORDÃO UMBILICAL = sistema de
transporte.
8. • DECÍDUA - Camada funcional do endométrio gravídico. Do lat.
deciduus = que cai (separa do útero após parto).
Aumento dos níveis de progesterona → aumenta tecido conjuntivo do
endométrio → formar as células da decídua
• Apresenta 3 regiões:
– Decídua basal – situada mais distante do concepto, forma o componente
materno da placenta - invadida por vilosidades;
– Decídua capsular – parte superficial da decídua - recobre concepto;
– Decídua parietal – mucosa de revestimento remanescente no útero – parte
restante da decídua.
9. PLACENTA
• Origem: mista → cório viloso (fetal) e decídua basal
(materna).
• Funções:
- troca de gases;
- troca de nutrientes e de eletrólitos;
- transmissão de anticorpos maternos;
- produção de hormônios (p. ex, progesterona e estriol).
10. PLACENTA
• Parte Fetal – é formada pelo
córion.
• Consta de uma placa corial de onde
partem vilosidades coriônicos, que
são os vilos secundários. Essas
vilosidades são constituídos por
uma parte central conjuntiva,
derivada do mesênquima extra-
embrionário, e pelas camadas de
citotrofoblasto e de
sinciciotrofoblasto.
• O sinciotrofoblasto permanece até o
fim da gestação, mas citotrofoblasto
desaparece gradualmente durante a
segunda metade da gravidez.
11. PLACENTA
• Parte Materna – é a decídua
basal.
• Fornece sangue arterial para as
lacunas situadas entre as
vilosidades coriônicas
secundários e recebe de volta o
sangue tornado venoso nessas
lacunas.
• O sangue fetal e o materno não
se misturam a não ser em
proporção muito pequena e no
fim da gravidez.
16. PLACENTA AO
NASCIMENTO
• Placenta (do grego plakus, bolo
achatado) tem forma discóide.
• Tem diâmetro entre 15 e 20 cm
e espessura de 2 a 3 cm.
• Pesa entre 500 e 600 g,
correspondendo usualmente 1/6
do peso do feto.
• As margens da placenta são
contínua com os sacos
amniótico e coriônico rompidos.
18. MEMBRANA PLACENTÁRIA
Consiste em tecidos extrafetais, que separam o sangue
materno do fetal. Até a 20ª semana é formada por 4
componentes:
• Sinciciotrofoblasto
• Citotrofoblasto (desaparece após a 20ª semana)
• Tecido conjuntivo das vilosidades
• Endotélio dos capilares fetais
21. SACO VITELINO
• Origem: cavidade blastocística ⇒ cavidade exocelômica ⇒
saco vitelino primário ⇒ saco vitelino secundário.
• Funções: Transferência de nutrientes para o embrião
durante a 2ª e 3ª semanas, período em que a circulação
uteroplacentária ainda não está formada; hematopoese (da
3ª a 6ª semana); formação do intestino primitivo; contribui
para a formação das células germinativas primordiais.
• Destino: atrofia-se com o avanço da gravidez, ficando
finalmente muito pequeno a partir da 10ª semana de
gestação.
23. ÂMNIO
• O âmnio forma um saco
membranoso cheio de
líquido que envolve o
embrião e posteriormente
o feto.
• Ele também reveste o
cordão umbilical.
24. ÂMNIO E LÍQUIDO
AMNIÓTICO
• Origem: Surge entre o embrioblasto e o trofoblasto no pólo
embrionário.
• Funções do Líquido Amniótico: proteção contra choques
mecânicos, desidratação e manutenção da temperatura; permite
o crescimento externo simétrico do embrião; permite que o feto
se mova livremente, contribuindo assim para o desenvolvimento
muscular (p. ex., músculos dos membros); age como uma
barreira contra infecções; permite o desenvolvimento normal
dos pulmões fetais; impede a aderência entre o embrião e o
âmnio.
25. COMPOSIÇÃO DO
LÍQUIDO AMNIÓTICO
• O líquido amniótico é
proveniente:
– inicialmente células amnióticas,
líquido tecidual materno, espaço
interviloso da placenta, trato
respiratório fetal. Na 11ª semana o
feto contribui para o líquido
amniótico expelindo urina
expelida na cavidade amniótica.
• VOLUME aumenta
lentamente:
– 10 semanas: 30 ml. 20 semanas:
350 ml. 37 semanas: 700 a 1.000
ml.
26. COMPOSIÇÃO DO
LÍQUIDO AMNIÓTICO
• LÍQUIDO é deglutido pelo feto ⇒
absorvido pelos tratos respiratórios e
digestivo.
• Depois vai para corrente sanguínea
fetal e produtos de excreção nele
contido cruzam a membrana
placentária ⇒ e entram no sangue
materno no espaço interviloso.
• COMPOSIÇÃO: 99% ÁGUA, 0,5%
PROTEÍNAS, 0,5%
CARBOIDRATOS, GORDURAS,
ENZIMAS, HORMÔNIOS.
28. POLIIDRÂMNIO E
OLGOIDRÂMNIO
• Poliidrâmnio: Volume
maior de 2.000ml; é
caudado pela incapacidade
do feto em engolir ou
absorver normalmente o
líquido amniótico.
• Oligoidrâmnio: Volume
menor de 400ml; resulta, na
maioria dos casos, de
insuficiência placentária com
fluxo sangüíneo placentário
diminuído.
Excesso de
líquido amniótico
ao redor do feto
30. ALANTÓIDE
• Origem: o alantóide (do gr. allos, salsicha) surge por volta do
16º dia, como um pequeno divertículo (evaginação), a partir da
parede caudal do saco vitelino.
• Funções: função respiratória e/ou atua como reservatório de
urina durante a vida embrionária nos répteis, aves e alguns
mamíferos; mantém-se muito pequeno em embriões humanos,
mas está envolvido com o início da formação do sangue e se
associa ao desenvolvimento da bexiga urinária (ligamento
umbilical médio).
• Destino: os vasos sangüíneos do alantóide vão se tornar as
veias e artérias umbilicais.
32. FORMAÇÃO DE GÊMEOS
Gêmeos dizigóticos Gêmeos monozigóticos
Âmnios, córions e
Placentas separados
Âmnios separados,
córion e placenta comum
Âmnio, córion e
placenta comum
Divisão da massa celular
interna em dois grupos em
um estádio precoce
Divisão da massa celular
interna em dois grupos em
um estádio tardio
Divisão ocorre
no estádio de 2
células
33. ESTRÓGENO OXITOCINA
dos
ovários
Do feto
e hipófise
Induz receptores de
oxitocina no útero
Estimula as
contrações uterinas
Estimula a
placenta a produzir
PROSTAGLANDINAS
Estimula mais
contrações uterinas
FeedbackPositivo
TRABALHO DE PARTO
34. Dilatação da cérvix1
Placenta
Cordão
umbilical
Útero
Cérvix
ESTÁGIOS DO TRABALHO
DE PARTO (I)
O primeiro estágio (estágio
da dilatação)
- Dura cerca de 7 hs (multípasas)
a 12 hs (nulíparas).
- Compreende a dilatação
completa do cérvix.
- Contrações regulares do útero
(menos de 10 min. de intervalo
entre uma e outra contração
dolorosa).
35. Expulsão: nascimento da criança2
ESTÁGIOS DO TRABALHO
DE PARTO (II)
O segundo estágio (estágio da
expulsão)
- Dura cerca de 20 minutos
(multíparas) a 50 minutos
(nulíparas).
- Compreende a passagem do feto
pela vagina e o nascimento deste.
- As contrações uterinas recomeçam
pouco depois do bebê ter nascido.
36. Expulsão da placenta3
Cordão
umbilical
Útero
Placenta
(parcialmente
destacada)
ESTÁGIOS DO TRABALHO
DE PARTO (III)
O terceiro estágio (estágio da
placenta)
- Duração em média de 15 minutos.
- Inicia-se tão logo o bebê tenha
nascido e termina com a expulsão
da placenta e membranas.
- A retração do útero reduz a área de
inserção da placenta; assim, a
placenta e as membranas fetais
separam-se da parede uterina e são
expelidas pela vagina.
37. CORDÃO UMBILICAL
• Origem: parede do âmnio, saco vitelino e alantóide.
• Função: ligar a placenta ao embrião.
• Estrutura: 2 artérias e 1 veia protegidas pela gelatina de
Wharton (tecido mucoso).
38. CORDÃO UMBILICAL
• Está inserido geralmente próximo
ao centro da superfície fetal da
placenta.
• O cordão umbilical tem, quase
sempre, um diâmetro de 1 a 2 cm e
um comprimento que varia entre 30
e 90 cm (55 cm em média).
• Cordões excessivamente longos ou
curtos são raros.
• O s cordões longos têm a tendência
de sofrer prolapso e/ou a se enrolar
em volta do feto.