1. Porto Alegre, 13 de março de 2012
A economia Brasileira em
ano de Copa e Eleições
Santa Maria, 14 de Maio 2014
Igor Morais
igor@vokin.com.br
2. BRASIL
A Copa e o Investimento
Como funciona?
Investimento x Governo
Copa – Perspectivas de impacto para 2014
Desequilíbrios macroeconômicos
Inflação e juros
Setor externo e câmbio
Fiscal
Cenário Econômico
Perdemos dinâmica
Perspectivas para 2014
3. Investimento
Bens Imóveis Bens Móveis
Construção Civil
Residências
Infraestrutura
Serviços
Meios de Transporte
Máquinas e Equipamentos
Outros bens de capital
Novas matas plantadas
Variação no efetivo de bovinos
destinados à produção de leite e
reprodução
36% 64%
Investimento – como funciona?
8. 3.104
9.320
-4.224
130
3.777
N NE SE S CO
Investimento
Bens Imóveis
Construção Civil
Residências
Infraestrutura
Serviços
36%
Investimento – como funciona?
14%
15%
7%
Geração de Emprego – Rodovias e
Ferrovias
(em 12 meses terminados em março/14)
Em
aceleração
10. Investimento
Investimento – como funciona?
Bens Móveis
Meios de Transporte
Máquinas e Equipamentos
Outros bens de capital
Novas matas plantadas
Variação no efetivo de bovinos
destinados à produção de leite e
reprodução
64%
Ônibus, Caminhões, Navios,
trens, Aviões e Tratores
21%
Equip. de Comunicação,
Motores, Tornos e etc
13%
30%
11. 21,9%
7,7%
1,3%
-1,6%
Veíc., reboques e
carrocerias
Máq. e equip.
Equip. de informática
Máq.e mat. elétricos
Outros equip. de
transporte
Investimento
Investimento – como funciona?
Bens Móveis
Meios de Transporte
Máquinas e Equipamentos
Outros bens de capital
Novas matas plantadas
Variação no efetivo de bovinos
destinados à produção de leite e
reprodução
64%
21%
13%
30%
Produção Industrial
(Var. % últimos 12 meses até março/14)
Alguma dúvida de quem
puxa o investimento?
12. 19,2%
16,3%
-0,6%
Caminhões e ônibus
Cabines, carrocerias e
reboques
Autom, camionetas e
utilitários
Investimento
Investimento – como funciona?
Bens Móveis
Meios de Transporte
Máquinas e Equipamentos
Outros bens de capital
Novas matas plantadas
Variação no efetivo de bovinos
destinados à produção de leite e
reprodução
64%
21%
13%
30%
Produção Industrial – Veículos
automotores
(Var. % últimos 12 meses até março/14)
Pesa 2,3% da
indústria
13. 19,1%
18,1%
19,5%
18,1%
18,3%
1ºT07
4ºT07
3ºT08
2ºT09
1ºT10
4ºT10
3ºT11
2ºT12
1ºT13
Investimento
Investimento – como funciona?
Investimento/PIB
Média de 12 meses
Estamos atrás
de muitos
outros países
(2013)
China 47%
Indonésia 35%
Índia 35%
Países emergentes 32%
Haiti 29%
Equador 28%
Panamá 27%
Peru 26%
Russia 26%
Venezuela 25%
Chile 25%
México 24%
Argentina 23%
Média mundial 22%
Japão 21%
Uruguai 20%
Bolívia 19%
Itália 17%
Islândia 15%
Grécia 13%
Não tá tão mal
assim, tem países
piores....
14. Investimento
Investimento x Governo
Investimento/PIB
Média de 12 meses
Governo
Governo/PIB
Média de 12 meses
19,1%
18,1%
19,5%
18,1%
18,3%
1ºT07
4ºT07
3ºT08
2ºT09
1ºT10
4ºT10
3ºT11
2ºT12
1ºT13
20,1%
21,2%
20,6%
21,7%
1ºT07
4ºT07
3ºT08
2ºT09
1ºT10
4ºT10
3ºT11
2ºT12
1ºT13
O setor público já tem
um peso maior que o
Investimento
15. PIB Governo
(Var. % em 4 trimestres)
2,9%
5,1%
2,5%
1ºT09
3ºT09
1ºT10
3ºT10
1ºT11
3ºT11
1ºT12
3ºT12
1ºT13
3ºT13
No Pior momento da crise, o
Gasto Público crescia 1,9% ao ano
3,3%
4,7%
2,5%
4,2%
3,0%
1998
2002
2006
2010
2014
PIB Governo
(Var. % ao ano)
Os Gastos Públicos em ano de
eleição presidencial, são sempre
elevados
Dificilmente veremos ajuste fiscal em 2014
Implicações:
Necessidade de ajuste em 2015
Ou continuamos a pagar elevados impostos
Governo – cada vez mais presente....
16. Como seria a dinâmica de impacto
do aumento de impostos....
Principais itens da arrecadação:
IOF (0,7% do PIB)
Imposto de Renda (6% do PIB)
Cofins (3,96% do PIB)
PIS/CSLL (2,36% do PIB)
Reduz a renda
disponível das
famílias
Impacta no
Gasto dos
Consumidores
Prejudica a dinâmica de
recuperação da economia
Impacto no preço
dos produtos
Impacta no custo
dos empréstimos
E tem as
eleições
Governo – cada vez mais presente....
17. Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Pessoas ligadas à instituição
“Estado”
31.300.000
14.100.000
6.284.867
3.100.000
2.282.640
540.656
45.000
INSS
Bolsa Família
Municípios
Estados
União
Empresasestatais
Bolsa estudo
Envolve quase 50
milhões de pessoas.
Isso dá a população
da África do Sul!!!
• 2004 = 6,6 milhões de famílias
• 2014 = 14 milhões
Alguma coisa está errada! Temos o
programa e só aumenta o número
de pobres? Então o programa não
funciona....
18. Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Pessoas ligadas à instituição
“Estado”
31.300.000
14.100.000
6.284.867
3.100.000
2.282.640
540.656
45.000
INSS
Bolsa Família
Municípios
Estados
União
Empresasestatais
Bolsa estudo Total: 57,6 milhões
Consomem por ano:
R$ 994 bilhões
Considere uma família com
média de 2,1 pessoas:
Total envolvido com “Estado”
121 milhões de pessoas
= 60% da população brasileira
19. Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Me esqueci de outras coisas
pequenas....
21. Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Saldo de Crédito do Sistema Financeiro
(% no total)
Momento no qual o sistema
financeiro controlado pelo
setor público ultrapassa a
presença do setor privado
37,8%
34,0%
51,9%
62,2%
66,0%
48,1%
jan/03
set/03
mai/04
jan/05
set/05
mai/06
jan/07
set/07
mai/08
jan/09
set/09
mai/10
jan/11
set/11
mai/12
jan/13
set/13
Público
Privado
22. Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Participação dos fundos públicos em empresas
(% no total das ações)
A Previ já está
presente em várias
empresas privadas....
Neoenergia (49%)
CPFL energia (31%)
Forjas Tauros (24,4%)
Paranapanema (23,9%)
Fras-le (21,9%)
Vale do Rio Doce (18,85%)
kleper Weber (17,5%)
Embraer (7,8%)
Magazine Luíza (2,2%)
ALL (3,9%)
Somando Petrus +
Funcef + BNDES
O governo já tem participação em 209
empresas
Fonte: leiam o livro: Capitalismos de Laços – os donos do Brasil e suas conexões
Os maiores amigos do Rei: Andrade Gutierrez, família
Jereissati e Camargo Correa... Eike e a JBS
23. Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Nem os clubes de futebol ficam livres do Governo
Campeonato Brasileiro Série A
(2014) = 20 clubes
Nãotem;
11
Patrocínio;
9
Patrocínio de Empresas
Estatais
CEF: Corinthians, Flamengo, Coritiba,
Vitória, Atlético-PR, Figueirense e
Chapecoense. + times da série B,C e D irá
somar R$ 100 milhões
Banrisul: Grêmio e Inter
Pernambuco: Programa “todos com a nota”
R$ 15 milhões/ano distribuídos aos clubes de futebol
Não é necessário usar o slogan do Governo
24. Copa perspectivas de impacto para 2014
Pré Copa do Mundo Durante Pós Copa do Mundo
25. Pré Copa do Mundo
R$ bilhões
Estádios 8,00
Mobilidade Urbana 8,00
Aeroportos 6,30
Portos 0,60
Telecom 0,40
Segurança 1,90
Infra de Turismo 0,20
Complementares 0,20
Total 25,60
Somente R$ 3,8 de recursos privados
12 estádios
Quase todos entregues não tem
mais impacto no PIB
2 veículos leves + 10 BRTs
Impacto quase nulo sobre o PIB
Terminais + centro de controle de
tráfego + corredores e vias
Copa perspectivas de impacto para 2014
Obras quase que entregues
Impacto das obras quase nulo
Expectativa de impacto no emprego
e novos negócios nos terminais
Terminais de passageiros
Impacto de negócios nos terminaisFonte: Ministério dos Transportes
26. Pré Copa do Mundo
R$ bilhões
Estádios 8,00
Mobilidade Urbana 8,00
Aeroportos 6,30
Portos 0,60
Telecom 0,40
Segurança 1,90
Infra de Turismo 0,20
Complementares 0,20
Total 25,60
Expansão da fibra ótica
Entregue impacto nulo para 2014
Equipamentos e sistemas
Parte em execução baixo impacto
Copa perspectivas de impacto para 2014
Fonte: Ministério dos Transportes
Equipamentos e sistema
Entregue impacto nulo para 2014
27. Pré Copa do Mundo
R$ bilhões
Estádios 8,00
Mobilidade Urbana 8,00
Aeroportos 6,30
Portos 0,60
Telecom 0,40
Segurança 1,90
Infra de Turismo 0,20
Complementares 0,20
Total 25,60
Copa perspectivas de impacto para 2014
Fonte: Ministério dos Transportes
Infraestrutura Turismo
Apenas 1 projeto em andamento
Qualificação
Baixo impacto
Hotelaria
Crédito BNDES R$ 1 bilhão
R$ milhões
Rio de Janeiro 905
Bahia 33
Pernambuco 32
São Paulo 32
Rio Grande do Sul 22
Rio Grande do Norte 10
Total 1.033
28. Pré Copa do Mundo
Copa perspectivas de impacto para 2014
Fonte: Ministério dos Transportes
R$ 25,6 bi do Gov.
Soma uns R$ 25 bi do setor
privado (otimista!!)
+ erro de R$ 5 bi
Total ~ R$ 56 bi
Divididos em 4 anos = R$ 14
bilhões/ano
Brasil já tem taxa de investimento de
18% do PIB ~ a R$ 800 bilhões/ano
Pré copa = R$ 14 bi/ano
1,75% do total
O Brasil é muito maior que a Copa.
29. Pré Copa do Mundo
Copa perspectivas de impacto para 2014
2,1
milhões
3,7
milhões 1,3
milhão
560 mil
2,6
milhões
3,7
milhões
3,6
milhões
5,4
milhões
11,8
milhões
17
milhões
3,1
milhões
3,9
milhões
População Residente
(Cidades Sede)
A soma da população nas
regiões metropolitanas sede
é de 62 milhões
Há outros 130 milhões de
brasileiros que estão longe
dessas regiões...
30. 2,5
3,9
5,0
5,3
6,6 6,7
7,92003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Copa perspectivas de impacto para 2014
Durante
Copa das Confederações (16 jogos)
Movimentou R$ 740 milhões
Gasto médio do turista
Estrangeiro (R$ 4.854)
Nacional (R$ 1.042)
Copa do Mundo (64 jogos)
Previsão: R$ 2,9 bilhões (parte
de estrangeiros) ~ US$ 1 bilhão
Supondo mesmo perfil de
público
Receita com Turismo
(em US$ bilhões)
31. Copa perspectivas de impacto para 2014
Pós Copa do Mundo
São estimados três tipos de impactos
Imagem
Pode aumentar o fluxo de
turistas
Infraestrutura
Produtividade da economia
(duvidoso!)
Comércio internacional
Exportações de produtos
“made in Brazil” na margem
Fluxo de Turistas Estrangeiros
(em milhões – 2011 world Bank)
milhões
França 81
EUA 62
China 57
Espanha 56
Itália 46
Turquia 34
México 23
Grécia 16
África do Sul 8
Índia 6
Brasil 5
32. BRASIL
A Copa e o Investimento
Como funciona?
Investimento x Governo
Copa – Perspectivas de impacto para 2014
Desequilíbrios macroeconômicos
Inflação e juros
Setor externo e câmbio
Fiscal
Cenário Econômico
Perdemos dinâmica
Perspectivas para 2014
33. Consumo das Famílias
(var.% em 12 meses)
1º -> Famílias estão com maior
comprometimento da renda
Cenário Econômico
4,5%
7,0%
3,2%
2,3%
1ºT09
3ºT09
1ºT10
3ºT10
1ºT11
3ºT11
1ºT12
3ºT12
1ºT13
3ºT13
Porque
desacelerou?
jan/05
ago/05
mar/06
out/06
mai/07
dez/07
jul/08
fev/09
set/09
abr/10
nov/10
jun/11
jan/12
ago/12
mar/13
out/13
Com Habitação
Sem habitação
18%
19,5%
21%
2º -> Dívida é elevada
Dívida das Famílias
(em relação a renda dos últimos 12 meses)
45,7
15,7
31,4
29,8
jan/05
ago/05
mar/…
out/06
mai/07
dez/07
jul/08
fev/09
set/09
abr/10
nov/10
jun/11
jan/12
ago/12
mar/…
out/13
Com Habitação
Sem Habitação
34. Consumo das Famílias
(var.% em 12 meses)
3º -> Renda Real
cresce menos
Cenário Econômico
4,5%
7,0%
3,2%
2,3%
1ºT09
3ºT09
1ºT10
3ºT10
1ºT11
3ºT11
1ºT12
3ºT12
1ºT13
3ºT13
Porque
desacelerou?
4º -> Menor dinâmica
do emprego
Renda Real
(Var.% em 12 meses)
-1,3%
4,7%
1,9%
4,1%
1,8%
dez/04
ago/05
abr/06
dez/06
ago/07
abr/08
dez/08
ago/09
abr/10
dez/10
ago/11
abr/12
dez/12
ago/13
Nesse último ciclo atingiu
o menor nível desde 2004
População Ocupada
(Var.% em 12 meses)
Em Recife (-0,78%) e BH
(-1,8%). Em Poa (0,8%).
1,67%
0,76%
3,49%
0,22%
set/04
mai/05
jan/06
set/06
mai/07
jan/08
set/08
mai/09
jan/10
set/10
mai/11
jan/12
set/12
mai/13
jan/14
35. Consumo das Famílias
(var.% em 12 meses)
5º -> Crédito a Pessoas Físicas
com menor crescimento
Cenário Econômico
4,5%
7,0%
3,2%
2,3%
1ºT09
3ºT09
1ºT10
3ºT10
1ºT11
3ºT11
1ºT12
3ºT12
1ºT13
3ºT13
Porque
desacelerou?
Concessões a
Pessoas Físicas
(Var.% em 12 meses)
22,7%
2,6%
21,7%
3,7%
10,6%
jan/05
set/05
mai/06
jan/07
set/07
mai/08
jan/09
set/09
mai/10
jan/11
set/11
mai/12
jan/13
set/13
Maior responsável pela
aceleração: Consignado
36. Consumo das Famílias
(var.% em 12 meses)
6º -> Consumidores estão
menos confiantes
Cenário Econômico
4,5%
7,0%
3,2%
2,3%
1ºT09
3ºT09
1ºT10
3ºT10
1ºT11
3ºT11
1ºT12
3ºT12
1ºT13
3ºT13
Porque
desacelerou?
Confiança dos Consumidores
(Nº índice)
jan/06
ago/06
mar/07
out/07
mai/08
dez/08
jul/09
fev/10
set/10
abr/11
nov/11
jun/12
jan/13
ago/13
140
160
130
38. Crescer 2% é bom ou ruim?
2,04%
2,82%
3,25%
1997-2002 1997-2013 2003-2013
Média de Crescimento do PIB
(% ao ano)
Em 2014
iremos crescer
dentro da
média de
longo prazo....
Cenário Econômico
39. BRASIL
A Copa e o Investimento
Como funciona?
Investimento x Governo
Copa – Perspectivas de impacto para 2014
Desequilíbrios macroeconômicos
Inflação e juros
Setor externo e câmbio
Fiscal
Cenário Econômico
Perdemos dinâmica
Perspectivas para 2014
40. IPCA
(% em 12 meses)
Desequilíbrios Macroeconômicos
Comercializáveis
(% em 12 meses)
Não-Comercializáveis
(% em 12 meses)
Inflação segue pressionada
Comercializáveis
Impacto de alimentos (não dá
para conter com alta dos juros)
Não-Comercializáveis
Reflete bem a evolução da
renda (só com queda de salário)
7,31
4,92
6,28
jan/10
mai/10
set/10
jan/11
mai/11
set/11
jan/12
mai/12
set/12
jan/13
mai/13
set/13
jan/14
2,96
6,90
6,16
jan/10
mai/10
set/10
jan/11
mai/11
set/11
jan/12
mai/12
set/12
jan/13
mai/13
set/13
jan/14
6,32
9,71
7,79
jan/10
mai/10
set/10
jan/11
mai/11
set/11
jan/12
mai/12
set/12
jan/13
mai/13
set/13
jan/14
41. 2013 2014
Balança comercial (FOB) 5.319- 6.183-
Export ações 31.516 31.960
Import ações 36.835 38.143
Serviços 6.788- 6.839-
Rendas 6.511- 6.299-
Transf. Unil. corrent es (líquido) 692 286
Transações correntes 17.926- 19.036-
Balanço de Pagamentos
(R$ milhões – ac. Jan/fev)
2013 2014
Cont a capit al 171 136
Cont a financeira 21.043 21.427
IED 6.410 9.686
Em cart eira 4.353 6.188
Ações (líquido) 5.323 999-
Renda Fixa (líquido) 1.420 4.559
Out ros Invest iment os 10.276 5.498
Conta capital e financeira 21.215 21.563
Balança Comercial continua a piorar
A melhora em “rendas” seria uma
tendência?
Estamos atraindo mais capitais?
Desequilíbrios Macroeconômicos
42. 2013 2014
Balança comercial (FOB) 5.319- 6.183-
Export ações 31.516 31.960
Import ações 36.835 38.143
Serviços 6.788- 6.839-
Rendas 6.511- 6.299-
Transf. Unil. corrent es (líquido) 692 286
Transações correntes 17.926- 19.036-
2013 2014
Cont a capit al 171 136
Cont a financeira 21.043 21.427
IED 6.410 9.686
Em cart eira 4.353 6.188
Ações (líquido) 5.323 999-
Renda Fixa (líquido) 1.420 4.559
Out ros Invest iment os 10.276 5.498
Conta capital e financeira 21.215 21.563
US$ 3,2 bi
US$ 3,1 bi
Balanço de Pagamentos
(R$ milhões – ac. Jan/fev)
Desequilíbrios Macroeconômicos
43. Exportações Básicos
(% do total das exportações)
29%
32%
45%
47%
2004 2008 2011 2014
Minério de Ferro e
seus concentrados
Soja mesmo
triturada
20,1%
12,8%
11,5%
20,9%
2004 2008 2011 2014
16,4%
20,4%
33,7%
28,9%
2004 2008 2011 2014
% dos básicos
Aumentamos a part. % dos
básicos mesmo com preço de
commodity menor
O problema é que essa se torna
especializada em 2 produtos:
Minério: 29% dos básicos
Soja: 21%
Hoje a balança fica altamente dependente do
comportamento do Minério e da Soja (25% do total)
Desequilíbrios Macroeconômicos
Exportações de Básicos – meses de fev. ac em 12 meses
44. Mat. Prima e Intermediários
(% do total das importações)
Combustíveis e Lubrificantes
(% do total das importações)
54%
49%
46%
44%
2004 2008 2011 2014
14%
16%
14%
17%
2004 2008 2011 2014
As importações de combustíveis e
lubrificantes foram as que mais
prejudicaram a balança.
(Var. % em 12 meses)
Em 2011: US$ 26 bilhões
Em 2014: US$ 40 bilhões
53% de alta
Desequilíbrios Macroeconômicos
Importações – meses de fev. ac em 12 meses
46. 2011 2012 2013 PLOA Autógrafo
Receita Primária 991,0 1.058,5 1.207,1 1.298,4 1.314,6
Receita Federal 628,6 647,4 713,9 791,5 797,0
Previdência 245,9 274,0 314,5 339,8 340,8
Outras 116,5 137,1 178,8 167,0 176,8
Transf. a Estados e Munic. 158,4 169,9 182,8 214,1 218,3
Receita Líquida 832,6 888,5 1.024,3 1.084,2 1.096,3
Despesas Primárias 757,1 854,5 949,2 1.023,8 1.035,9
Pessoal e encargos 183,5 190,6 203,1 224,4 224,4
Benefícios da prev. 282,5 318,8 355,6 388,0 388,3
Outras obrigatórias 103,5 126,4 142,9 145,2 146,8
PAC e discricionárias 187,5 218,7 247,7 266,2 276,5
Resultado Primário 75,5 34,0 75,1 60,4 60,4
PIB 4.196,9 4.248,4 4.695,6 5.033,1 5.490,7
% do PIB 1,80% 0,80% 1,60% 1,20% 1,10%
2014
Orçamento – Governo Central
(R$ bilhões)
A média da
relação Rec.
Primária/PIB é
de 25%
A média da
relação Desp.
Primária/PIB é
de 20%
Desequilíbrios Macroeconômicos
47. 2011 2012 2013 PLOA Autógrafo
Receita Primária 991,0 1.058,5 1.207,1 1.298,4 1.314,6
Receita Federal 628,6 647,4 713,9 791,5 797,0
Previdência 245,9 274,0 314,5 339,8 340,8
Outras 116,5 137,1 178,8 167,0 176,8
Transf. a Estados e Munic. 158,4 169,9 182,8 214,1 218,3
Receita Líquida 832,6 888,5 1.024,3 1.084,2 1.096,3
Despesas Primárias 757,1 854,5 949,2 1.023,8 1.035,9
Pessoal e encargos 183,5 190,6 203,1 224,4 224,4
Benefícios da prev. 282,5 318,8 355,6 388,0 388,3
Outras obrigatórias 103,5 126,4 142,9 145,2 146,8
PAC e discricionárias 187,5 218,7 247,7 266,2 276,5
Resultado Primário 75,5 34,0 75,1 60,4 60,4
PIB 4.196,9 4.248,4 4.695,6 5.033,1 5.490,7
% do PIB 1,80% 0,80% 1,60% 1,20% 1,10%
2014
Orçamento – Governo Central
(R$ bilhões)
As projeções
iniciais davam conta
de % menores:
Rec/PIB: 23,9%
Des/PIB: 18,9%
Recalibrando para
esses percentuais,
teríamos um
superávit de R$ 46 bi
= 0,85% do PIB
Desequilíbrios Macroeconômicos
48. Orçamento – Governo Central
(R$ bilhões)
2011 2012 2013 PLOA Autógrafo
Resultado Primário 75,5 34,0 75,1 60,4 60,4
PIB 4.143,0 4.392,1 4.837,9 5.033,1 5.490,7
% do PIB 1,80% 0,80% 1,60% 1,20% 1,10%
Outros fatores 7,2 3,5- 4,4 6,5 6,5
Empréstimos líquidos 0,7 1,8 0,4 0,6 0,6
Subsídios e outras desp. 6,5 7,1 4,1 5,9 5,9
Fundo soberano - 12,4- - - -
Ajuste de caixa 25,2 49,0 2,3 4,2 4,2
Sup. Primário acima da linha 93,5 86,5 73,0 58,1 58,1
% do PIB 2,3% 2,0% 1,5% 1,2% 1,1%
PAC + PBSMe desonerações 28,0 39,3 35,1 58,0 58,0
Novo Sup. Primário 121,5 125,8 108,1 116,1 116,1
% do PIB 2,9% 2,9% 2,2% 2,3% 2,1%
2014
Contabilidade
Criativa
Esse é o
verdadeiro
superávit
primário
Desequilíbrios Macroeconômicos
49. Risco pelo lado das Receitas
Legislação Específica
Há um risco de não
se concretizar R$
15 bi
Previsto R$
BNDES 13.003.422.581
Eletrobrás/Itaipu 1.546.261.710
CEF 548.631.026
Total 15.098.315.316
Saldo Risco
PRONAF 2.110.037.000 1.001.436.000
Com base na média
histórica de inadimplência
dos últimos exercícios.
78% está no BB
Desequilíbrios Macroeconômicos
50. Risco pelo lado das Despesas
Existe uma série de
Passivos Contingentes
relacionados a demandas
judiciais....
Estimativa
em R$ bi
Adm. Direta União 204,13
Tributária 288,10
Autarquias e fund. 134,30
Estatais 3,70
Outros 107,7
Total 737,93
Fixação de preços no setor Sucro-
Alcooleiro e Cias Aéreas, FCVS, Vale
do Rio Doce, SUS, isonomia de
servidores públicos e etc...
Previdência, Cofins, IRPF, PIS e etc..
INSS, Anatel, LOAS e etc...
Desequilíbrios Macroeconômicos
51. Conclusões
A Copa e o Investimento
Como funciona?
Investimento x Governo
Copa – Perspectivas de impacto para 2014
A estatística de investimento mostra um desempenho maior para veículos
do que para infraestrutura (estradas)
Há mais investimentos para ter transporte de produtos do que para
produção ou, até mesmo, estrutura para transportar
Os maiores impactos da Copa já aconteceram
Perspectiva é de ganho na margem com o evento durante 2014
Ganho futuro irá depender da nossa capacidade de manter atratividade
52. Conclusões
Cenário Econômico
Perdemos dinâmica
Perspectivas para 2014
Desempenho econômico heterogêneo
Recuperação da atividade produtiva na indústria é concentrada em 3
segmentos
Atividade do Comércio desacelerando lentamente
País crescendo 2%!!
Convergência para a média de longo prazo
Há desequilíbrios que devem ser enfrentados depois de 2014. O
famoso Tripé....
Inflação, gasto público e câmbio setor externo