SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 53
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A economia Brasileira em
ano de Copa e Eleições
Santa Maria, 14 de Maio 2014
Igor Morais
igor@vokin.com.br
BRASIL
A Copa e o Investimento
Como funciona?
Investimento x Governo
Copa – Perspectivas de impacto para 2014
Desequilíbrios macroeconômicos
Inflação e juros
Setor externo e câmbio
Fiscal
Cenário Econômico
Perdemos dinâmica
Perspectivas para 2014
Investimento
Bens Imóveis Bens Móveis
Construção Civil
Residências
Infraestrutura
Serviços
Meios de Transporte
Máquinas e Equipamentos
Outros bens de capital
Novas matas plantadas
Variação no efetivo de bovinos
destinados à produção de leite e
reprodução
36% 64%
Investimento – como funciona?
200.384
(28.680)
1.653
jan/97
mar/98
mai/99
jul/00
set/01
nov/02
jan/04
mar/05
mai/06
jul/07
set/08
nov/09
jan/11
mar/12
mai/13
Investimento
Bens Imóveis
Construção Civil
Residências
Infraestrutura
Serviços
36%
Investimento – como funciona?
14%
15%
7%
Geração de Emprego em Obras de
Residências
(em 12 meses)
Depois da desaceleração, sinais de
recuperação....
Investimento
Bens Imóveis
Construção Civil
Residências
Infraestrutura
Serviços
36%
Investimento – como funciona?
14%
15%
7%
Geração de Emprego em Obras de
Residências
(jan-março)
Sinais de melhora em 2014, mas ainda é
quase 1/3 do verificado em 2010
44.440
4.663
71.360
39.935
20.439
25.004
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Investimento
Bens Imóveis
Construção Civil
Residências
Infraestrutura
Serviços
36%
Investimento – como funciona?
14%
15%
7%
Geração de Emprego em Obras de
Residências
(jan-março)
Mas bem heterogêneo entre
as regiões...
-2.123
3.803
11.592
9.924
1.808
N NE SE S CO
Forte
recuperação
(65.804)
129.532
106.463
7.799
jan/97
fev/98
mar/99
abr/00
mai/01
jun/02
jul/03
ago/04
set/05
out/06
nov/07
dez/08
jan/10
fev/11
mar/12
abr/13
Investimento
Bens Imóveis
Construção Civil
Residências
Infraestrutura
Serviços
36%
Investimento – como funciona?
14%
15%
7%
Geração de Emprego na infraestrutura
(em 12 meses)
Dos quais 4,5 mil apenas
de rodovias e ferrovias....
3.104
9.320
-4.224
130
3.777
N NE SE S CO
Investimento
Bens Imóveis
Construção Civil
Residências
Infraestrutura
Serviços
36%
Investimento – como funciona?
14%
15%
7%
Geração de Emprego – Rodovias e
Ferrovias
(em 12 meses terminados em março/14)
Em
aceleração
Investimento
Bens Imóveis
Construção Civil
Residências
Infraestrutura
Serviços
36%
Investimento – como funciona?
14%
15%
7%
PIB da Construção Civil
(var.% em 4 trimestres)
4,1%
12,5%
1,2%
1ºT09
3ºT09
1ºT10
3ºT10
1ºT11
3ºT11
1ºT12
3ºT12
1ºT13
3ºT13
Conclusão:
36% do Investimento está
“estagnado”
Investimento
Investimento – como funciona?
Bens Móveis
Meios de Transporte
Máquinas e Equipamentos
Outros bens de capital
Novas matas plantadas
Variação no efetivo de bovinos
destinados à produção de leite e
reprodução
64%
Ônibus, Caminhões, Navios,
trens, Aviões e Tratores
21%
Equip. de Comunicação,
Motores, Tornos e etc
13%
30%
21,9%
7,7%
1,3%
-1,6%
Veíc., reboques e
carrocerias
Máq. e equip.
Equip. de informática
Máq.e mat. elétricos
Outros equip. de
transporte
Investimento
Investimento – como funciona?
Bens Móveis
Meios de Transporte
Máquinas e Equipamentos
Outros bens de capital
Novas matas plantadas
Variação no efetivo de bovinos
destinados à produção de leite e
reprodução
64%
21%
13%
30%
Produção Industrial
(Var. % últimos 12 meses até março/14)
Alguma dúvida de quem
puxa o investimento?
19,2%
16,3%
-0,6%
Caminhões e ônibus
Cabines, carrocerias e
reboques
Autom, camionetas e
utilitários
Investimento
Investimento – como funciona?
Bens Móveis
Meios de Transporte
Máquinas e Equipamentos
Outros bens de capital
Novas matas plantadas
Variação no efetivo de bovinos
destinados à produção de leite e
reprodução
64%
21%
13%
30%
Produção Industrial – Veículos
automotores
(Var. % últimos 12 meses até março/14)
Pesa 2,3% da
indústria
19,1%
18,1%
19,5%
18,1%
18,3%
1ºT07
4ºT07
3ºT08
2ºT09
1ºT10
4ºT10
3ºT11
2ºT12
1ºT13
Investimento
Investimento – como funciona?
Investimento/PIB
Média de 12 meses
Estamos atrás
de muitos
outros países
(2013)
China 47%
Indonésia 35%
Índia 35%
Países emergentes 32%
Haiti 29%
Equador 28%
Panamá 27%
Peru 26%
Russia 26%
Venezuela 25%
Chile 25%
México 24%
Argentina 23%
Média mundial 22%
Japão 21%
Uruguai 20%
Bolívia 19%
Itália 17%
Islândia 15%
Grécia 13%
Não tá tão mal
assim, tem países
piores....
Investimento
Investimento x Governo
Investimento/PIB
Média de 12 meses
Governo
Governo/PIB
Média de 12 meses
19,1%
18,1%
19,5%
18,1%
18,3%
1ºT07
4ºT07
3ºT08
2ºT09
1ºT10
4ºT10
3ºT11
2ºT12
1ºT13
20,1%
21,2%
20,6%
21,7%
1ºT07
4ºT07
3ºT08
2ºT09
1ºT10
4ºT10
3ºT11
2ºT12
1ºT13
O setor público já tem
um peso maior que o
Investimento
PIB Governo
(Var. % em 4 trimestres)
2,9%
5,1%
2,5%
1ºT09
3ºT09
1ºT10
3ºT10
1ºT11
3ºT11
1ºT12
3ºT12
1ºT13
3ºT13
No Pior momento da crise, o
Gasto Público crescia 1,9% ao ano
3,3%
4,7%
2,5%
4,2%
3,0%
1998
2002
2006
2010
2014
PIB Governo
(Var. % ao ano)
Os Gastos Públicos em ano de
eleição presidencial, são sempre
elevados
Dificilmente veremos ajuste fiscal em 2014
Implicações:
Necessidade de ajuste em 2015
Ou continuamos a pagar elevados impostos
Governo – cada vez mais presente....
Como seria a dinâmica de impacto
do aumento de impostos....
Principais itens da arrecadação:
IOF (0,7% do PIB)
Imposto de Renda (6% do PIB)
Cofins (3,96% do PIB)
PIS/CSLL (2,36% do PIB)
Reduz a renda
disponível das
famílias
Impacta no
Gasto dos
Consumidores
Prejudica a dinâmica de
recuperação da economia
Impacto no preço
dos produtos
Impacta no custo
dos empréstimos
E tem as
eleições
Governo – cada vez mais presente....
Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Pessoas ligadas à instituição
“Estado”
31.300.000
14.100.000
6.284.867
3.100.000
2.282.640
540.656
45.000
INSS
Bolsa Família
Municípios
Estados
União
Empresasestatais
Bolsa estudo
Envolve quase 50
milhões de pessoas.
Isso dá a população
da África do Sul!!!
• 2004 = 6,6 milhões de famílias
• 2014 = 14 milhões
Alguma coisa está errada! Temos o
programa e só aumenta o número
de pobres? Então o programa não
funciona....
Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Pessoas ligadas à instituição
“Estado”
31.300.000
14.100.000
6.284.867
3.100.000
2.282.640
540.656
45.000
INSS
Bolsa Família
Municípios
Estados
União
Empresasestatais
Bolsa estudo Total: 57,6 milhões
Consomem por ano:
R$ 994 bilhões
Considere uma família com
média de 2,1 pessoas:
Total envolvido com “Estado”
121 milhões de pessoas
= 60% da população brasileira
Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Me esqueci de outras coisas
pequenas....
14.673
45.378
jan/07
jul/07
jan/08
jul/08
jan/09
jul/09
jan/10
jul/10
jan/11
jul/11
jan/12
jul/12
jan/13
jul/13
jan/14
Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Gasto com seguro-desemprego
(ac. Em 12 meses R$ milhões)
A taxa de desemprego no
Brasil nunca esteve tão baixa...
E mesmo assim é recorde o
gasto com seguro-
desemprego?
Supondo uma média de R$
700 por mês
Dá 5,4 milhões de pessoas
beneficiadas....
Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Saldo de Crédito do Sistema Financeiro
(% no total)
Momento no qual o sistema
financeiro controlado pelo
setor público ultrapassa a
presença do setor privado
37,8%
34,0%
51,9%
62,2%
66,0%
48,1%
jan/03
set/03
mai/04
jan/05
set/05
mai/06
jan/07
set/07
mai/08
jan/09
set/09
mai/10
jan/11
set/11
mai/12
jan/13
set/13
Público
Privado
Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Participação dos fundos públicos em empresas
(% no total das ações)
A Previ já está
presente em várias
empresas privadas....
Neoenergia (49%)
CPFL energia (31%)
Forjas Tauros (24,4%)
Paranapanema (23,9%)
Fras-le (21,9%)
Vale do Rio Doce (18,85%)
kleper Weber (17,5%)
Embraer (7,8%)
Magazine Luíza (2,2%)
ALL (3,9%)
Somando Petrus +
Funcef + BNDES
O governo já tem participação em 209
empresas
Fonte: leiam o livro: Capitalismos de Laços – os donos do Brasil e suas conexões
Os maiores amigos do Rei: Andrade Gutierrez, família
Jereissati e Camargo Correa... Eike e a JBS
Um Brasil Estatal: estamos quase lá.....
Governo – cada vez mais presente....
Nem os clubes de futebol ficam livres do Governo
Campeonato Brasileiro Série A
(2014) = 20 clubes
Nãotem;
11
Patrocínio;
9
Patrocínio de Empresas
Estatais
CEF: Corinthians, Flamengo, Coritiba,
Vitória, Atlético-PR, Figueirense e
Chapecoense. + times da série B,C e D irá
somar R$ 100 milhões
Banrisul: Grêmio e Inter
Pernambuco: Programa “todos com a nota”
R$ 15 milhões/ano distribuídos aos clubes de futebol
Não é necessário usar o slogan do Governo
Copa  perspectivas de impacto para 2014
Pré Copa do Mundo Durante Pós Copa do Mundo
Pré Copa do Mundo
R$ bilhões
Estádios 8,00
Mobilidade Urbana 8,00
Aeroportos 6,30
Portos 0,60
Telecom 0,40
Segurança 1,90
Infra de Turismo 0,20
Complementares 0,20
Total 25,60
Somente R$ 3,8 de recursos privados
12 estádios
Quase todos entregues  não tem
mais impacto no PIB
2 veículos leves + 10 BRTs
Impacto quase nulo sobre o PIB
Terminais + centro de controle de
tráfego + corredores e vias
Copa  perspectivas de impacto para 2014
Obras quase que entregues
Impacto das obras quase nulo
Expectativa de impacto no emprego
e novos negócios nos terminais
Terminais de passageiros
Impacto de negócios nos terminaisFonte: Ministério dos Transportes
Pré Copa do Mundo
R$ bilhões
Estádios 8,00
Mobilidade Urbana 8,00
Aeroportos 6,30
Portos 0,60
Telecom 0,40
Segurança 1,90
Infra de Turismo 0,20
Complementares 0,20
Total 25,60
Expansão da fibra ótica
Entregue  impacto nulo para 2014
Equipamentos e sistemas
Parte em execução  baixo impacto
Copa  perspectivas de impacto para 2014
Fonte: Ministério dos Transportes
Equipamentos e sistema
Entregue  impacto nulo para 2014
Pré Copa do Mundo
R$ bilhões
Estádios 8,00
Mobilidade Urbana 8,00
Aeroportos 6,30
Portos 0,60
Telecom 0,40
Segurança 1,90
Infra de Turismo 0,20
Complementares 0,20
Total 25,60
Copa  perspectivas de impacto para 2014
Fonte: Ministério dos Transportes
Infraestrutura Turismo
Apenas 1 projeto em andamento
Qualificação
Baixo impacto
Hotelaria
Crédito BNDES R$ 1 bilhão
R$ milhões
Rio de Janeiro 905
Bahia 33
Pernambuco 32
São Paulo 32
Rio Grande do Sul 22
Rio Grande do Norte 10
Total 1.033
Pré Copa do Mundo
Copa  perspectivas de impacto para 2014
Fonte: Ministério dos Transportes
R$ 25,6 bi do Gov.
Soma uns R$ 25 bi do setor
privado (otimista!!)
+ erro de R$ 5 bi
Total ~ R$ 56 bi
Divididos em 4 anos = R$ 14
bilhões/ano
Brasil já tem taxa de investimento de
18% do PIB ~ a R$ 800 bilhões/ano
Pré copa = R$ 14 bi/ano
1,75% do total
O Brasil é muito maior que a Copa.
Pré Copa do Mundo
Copa  perspectivas de impacto para 2014
2,1
milhões
3,7
milhões 1,3
milhão
560 mil
2,6
milhões
3,7
milhões
3,6
milhões
5,4
milhões
11,8
milhões
17
milhões
3,1
milhões
3,9
milhões
População Residente
(Cidades Sede)
A soma da população nas
regiões metropolitanas sede
é de 62 milhões
Há outros 130 milhões de
brasileiros que estão longe
dessas regiões...
2,5
3,9
5,0
5,3
6,6 6,7
7,92003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Copa  perspectivas de impacto para 2014
Durante
Copa das Confederações (16 jogos)
Movimentou R$ 740 milhões
Gasto médio do turista
Estrangeiro (R$ 4.854)
Nacional (R$ 1.042)
Copa do Mundo (64 jogos)
Previsão: R$ 2,9 bilhões (parte
de estrangeiros) ~ US$ 1 bilhão
Supondo mesmo perfil de
público
Receita com Turismo
(em US$ bilhões)
Copa  perspectivas de impacto para 2014
Pós Copa do Mundo
São estimados três tipos de impactos
Imagem
Pode aumentar o fluxo de
turistas
Infraestrutura
Produtividade da economia
(duvidoso!)
Comércio internacional
Exportações de produtos
“made in Brazil”  na margem
Fluxo de Turistas Estrangeiros
(em milhões – 2011 world Bank)
milhões
França 81
EUA 62
China 57
Espanha 56
Itália 46
Turquia 34
México 23
Grécia 16
África do Sul 8
Índia 6
Brasil 5
BRASIL
A Copa e o Investimento
Como funciona?
Investimento x Governo
Copa – Perspectivas de impacto para 2014
Desequilíbrios macroeconômicos
Inflação e juros
Setor externo e câmbio
Fiscal
Cenário Econômico
Perdemos dinâmica
Perspectivas para 2014
Consumo das Famílias
(var.% em 12 meses)
1º -> Famílias estão com maior
comprometimento da renda
Cenário Econômico
4,5%
7,0%
3,2%
2,3%
1ºT09
3ºT09
1ºT10
3ºT10
1ºT11
3ºT11
1ºT12
3ºT12
1ºT13
3ºT13
Porque
desacelerou?
jan/05
ago/05
mar/06
out/06
mai/07
dez/07
jul/08
fev/09
set/09
abr/10
nov/10
jun/11
jan/12
ago/12
mar/13
out/13
Com Habitação
Sem habitação
18%
19,5%
21%
2º -> Dívida é elevada
Dívida das Famílias
(em relação a renda dos últimos 12 meses)
45,7
15,7
31,4
29,8
jan/05
ago/05
mar/…
out/06
mai/07
dez/07
jul/08
fev/09
set/09
abr/10
nov/10
jun/11
jan/12
ago/12
mar/…
out/13
Com Habitação
Sem Habitação
Consumo das Famílias
(var.% em 12 meses)
3º -> Renda Real
cresce menos
Cenário Econômico
4,5%
7,0%
3,2%
2,3%
1ºT09
3ºT09
1ºT10
3ºT10
1ºT11
3ºT11
1ºT12
3ºT12
1ºT13
3ºT13
Porque
desacelerou?
4º -> Menor dinâmica
do emprego
Renda Real
(Var.% em 12 meses)
-1,3%
4,7%
1,9%
4,1%
1,8%
dez/04
ago/05
abr/06
dez/06
ago/07
abr/08
dez/08
ago/09
abr/10
dez/10
ago/11
abr/12
dez/12
ago/13
Nesse último ciclo atingiu
o menor nível desde 2004
População Ocupada
(Var.% em 12 meses)
Em Recife (-0,78%) e BH
(-1,8%). Em Poa (0,8%).
1,67%
0,76%
3,49%
0,22%
set/04
mai/05
jan/06
set/06
mai/07
jan/08
set/08
mai/09
jan/10
set/10
mai/11
jan/12
set/12
mai/13
jan/14
Consumo das Famílias
(var.% em 12 meses)
5º -> Crédito a Pessoas Físicas
com menor crescimento
Cenário Econômico
4,5%
7,0%
3,2%
2,3%
1ºT09
3ºT09
1ºT10
3ºT10
1ºT11
3ºT11
1ºT12
3ºT12
1ºT13
3ºT13
Porque
desacelerou?
Concessões a
Pessoas Físicas
(Var.% em 12 meses)
22,7%
2,6%
21,7%
3,7%
10,6%
jan/05
set/05
mai/06
jan/07
set/07
mai/08
jan/09
set/09
mai/10
jan/11
set/11
mai/12
jan/13
set/13
Maior responsável pela
aceleração: Consignado
Consumo das Famílias
(var.% em 12 meses)
6º -> Consumidores estão
menos confiantes
Cenário Econômico
4,5%
7,0%
3,2%
2,3%
1ºT09
3ºT09
1ºT10
3ºT10
1ºT11
3ºT11
1ºT12
3ºT12
1ºT13
3ºT13
Porque
desacelerou?
Confiança dos Consumidores
(Nº índice)
jan/06
ago/06
mar/07
out/07
mai/08
dez/08
jul/09
fev/10
set/10
abr/11
nov/11
jun/12
jan/13
ago/13
140
160
130
212
123
Jan-00
Feb-01
Mar-02
Apr-03
May-04
Jun-05
Jul-06
Aug-07
Sep-08
Oct-09
Nov-10
Dec-11
Jan-13
comercio
Indústria
Fonte: IBGE
Produção Industrial x Vendas do Comércio
(Nº índice 2003=100)
 A diferença de crescimento entre
indústria e comércio é nítida;
 Alguma coisa está errada no “País
da Cigarra”
 Média de 4,1% ao ano
 Média de 0,8% ao ano
Cenário Econômico
Crescer 2% é bom ou ruim?
2,04%
2,82%
3,25%
1997-2002 1997-2013 2003-2013
Média de Crescimento do PIB
(% ao ano)
Em 2014
iremos crescer
dentro da
média de
longo prazo....
Cenário Econômico
BRASIL
A Copa e o Investimento
Como funciona?
Investimento x Governo
Copa – Perspectivas de impacto para 2014
Desequilíbrios macroeconômicos
Inflação e juros
Setor externo e câmbio
Fiscal
Cenário Econômico
Perdemos dinâmica
Perspectivas para 2014
IPCA
(% em 12 meses)
Desequilíbrios Macroeconômicos
Comercializáveis
(% em 12 meses)
Não-Comercializáveis
(% em 12 meses)
Inflação segue pressionada
Comercializáveis
Impacto de alimentos (não dá
para conter com alta dos juros)
Não-Comercializáveis
Reflete bem a evolução da
renda (só com queda de salário)
7,31
4,92
6,28
jan/10
mai/10
set/10
jan/11
mai/11
set/11
jan/12
mai/12
set/12
jan/13
mai/13
set/13
jan/14
2,96
6,90
6,16
jan/10
mai/10
set/10
jan/11
mai/11
set/11
jan/12
mai/12
set/12
jan/13
mai/13
set/13
jan/14
6,32
9,71
7,79
jan/10
mai/10
set/10
jan/11
mai/11
set/11
jan/12
mai/12
set/12
jan/13
mai/13
set/13
jan/14
2013 2014
Balança comercial (FOB) 5.319- 6.183-
Export ações 31.516 31.960
Import ações 36.835 38.143
Serviços 6.788- 6.839-
Rendas 6.511- 6.299-
Transf. Unil. corrent es (líquido) 692 286
Transações correntes 17.926- 19.036-
Balanço de Pagamentos
(R$ milhões – ac. Jan/fev)
2013 2014
Cont a capit al 171 136
Cont a financeira 21.043 21.427
IED 6.410 9.686
Em cart eira 4.353 6.188
Ações (líquido) 5.323 999-
Renda Fixa (líquido) 1.420 4.559
Out ros Invest iment os 10.276 5.498
Conta capital e financeira 21.215 21.563
Balança Comercial continua a piorar
A melhora em “rendas” seria uma
tendência?
Estamos atraindo mais capitais?
Desequilíbrios Macroeconômicos
2013 2014
Balança comercial (FOB) 5.319- 6.183-
Export ações 31.516 31.960
Import ações 36.835 38.143
Serviços 6.788- 6.839-
Rendas 6.511- 6.299-
Transf. Unil. corrent es (líquido) 692 286
Transações correntes 17.926- 19.036-
2013 2014
Cont a capit al 171 136
Cont a financeira 21.043 21.427
IED 6.410 9.686
Em cart eira 4.353 6.188
Ações (líquido) 5.323 999-
Renda Fixa (líquido) 1.420 4.559
Out ros Invest iment os 10.276 5.498
Conta capital e financeira 21.215 21.563
US$ 3,2 bi
US$ 3,1 bi
Balanço de Pagamentos
(R$ milhões – ac. Jan/fev)
Desequilíbrios Macroeconômicos
Exportações Básicos
(% do total das exportações)
29%
32%
45%
47%
2004 2008 2011 2014
Minério de Ferro e
seus concentrados
Soja mesmo
triturada
20,1%
12,8%
11,5%
20,9%
2004 2008 2011 2014
16,4%
20,4%
33,7%
28,9%
2004 2008 2011 2014
% dos básicos
Aumentamos a part. % dos
básicos mesmo com preço de
commodity menor
O problema é que essa se torna
especializada em 2 produtos:
Minério: 29% dos básicos
Soja: 21%
Hoje a balança fica altamente dependente do
comportamento do Minério e da Soja (25% do total)
Desequilíbrios Macroeconômicos
Exportações de Básicos – meses de fev. ac em 12 meses
Mat. Prima e Intermediários
(% do total das importações)
Combustíveis e Lubrificantes
(% do total das importações)
54%
49%
46%
44%
2004 2008 2011 2014
14%
16%
14%
17%
2004 2008 2011 2014
As importações de combustíveis e
lubrificantes foram as que mais
prejudicaram a balança.
(Var. % em 12 meses)
Em 2011: US$ 26 bilhões
Em 2014: US$ 40 bilhões
53% de alta
Desequilíbrios Macroeconômicos
Importações – meses de fev. ac em 12 meses
-6.540
47.783
31.339
-1.606
8.000
set/98
jul/99
mai/00
mar/01
jan/02
nov/02
set/03
jul/04
mai/05
mar/06
jan/07
nov/07
set/08
jul/09
mai/10
mar/11
jan/12
nov/12
set/13
jul/14
Balança Comercial
(R$ milhões – em 12 meses)
Período do
“nunca na
história desse
país”....
Fundamento
que piorou!!!
Isso mesmo em um
cenário de preço de
commodity maior
Preço das Commodities – IC -BR
(Nº índice)
80
90
100
110
120
130
140
150
160
jan/04
set/04
mai/05
jan/06
set/06
mai/07
jan/08
set/08
mai/09
jan/10
set/10
mai/11
jan/12
set/12
mai/13
jan/14
+ 23%
Previsão 2014
Previsão BCB
Desequilíbrios Macroeconômicos
2011 2012 2013 PLOA Autógrafo
Receita Primária 991,0 1.058,5 1.207,1 1.298,4 1.314,6
Receita Federal 628,6 647,4 713,9 791,5 797,0
Previdência 245,9 274,0 314,5 339,8 340,8
Outras 116,5 137,1 178,8 167,0 176,8
Transf. a Estados e Munic. 158,4 169,9 182,8 214,1 218,3
Receita Líquida 832,6 888,5 1.024,3 1.084,2 1.096,3
Despesas Primárias 757,1 854,5 949,2 1.023,8 1.035,9
Pessoal e encargos 183,5 190,6 203,1 224,4 224,4
Benefícios da prev. 282,5 318,8 355,6 388,0 388,3
Outras obrigatórias 103,5 126,4 142,9 145,2 146,8
PAC e discricionárias 187,5 218,7 247,7 266,2 276,5
Resultado Primário 75,5 34,0 75,1 60,4 60,4
PIB 4.196,9 4.248,4 4.695,6 5.033,1 5.490,7
% do PIB 1,80% 0,80% 1,60% 1,20% 1,10%
2014
Orçamento – Governo Central
(R$ bilhões)
A média da
relação Rec.
Primária/PIB é
de 25%
A média da
relação Desp.
Primária/PIB é
de 20%
Desequilíbrios Macroeconômicos
2011 2012 2013 PLOA Autógrafo
Receita Primária 991,0 1.058,5 1.207,1 1.298,4 1.314,6
Receita Federal 628,6 647,4 713,9 791,5 797,0
Previdência 245,9 274,0 314,5 339,8 340,8
Outras 116,5 137,1 178,8 167,0 176,8
Transf. a Estados e Munic. 158,4 169,9 182,8 214,1 218,3
Receita Líquida 832,6 888,5 1.024,3 1.084,2 1.096,3
Despesas Primárias 757,1 854,5 949,2 1.023,8 1.035,9
Pessoal e encargos 183,5 190,6 203,1 224,4 224,4
Benefícios da prev. 282,5 318,8 355,6 388,0 388,3
Outras obrigatórias 103,5 126,4 142,9 145,2 146,8
PAC e discricionárias 187,5 218,7 247,7 266,2 276,5
Resultado Primário 75,5 34,0 75,1 60,4 60,4
PIB 4.196,9 4.248,4 4.695,6 5.033,1 5.490,7
% do PIB 1,80% 0,80% 1,60% 1,20% 1,10%
2014
Orçamento – Governo Central
(R$ bilhões)
As projeções
iniciais davam conta
de % menores:
Rec/PIB: 23,9%
Des/PIB: 18,9%
Recalibrando para
esses percentuais,
teríamos um
superávit de R$ 46 bi
= 0,85% do PIB
Desequilíbrios Macroeconômicos
Orçamento – Governo Central
(R$ bilhões)
2011 2012 2013 PLOA Autógrafo
Resultado Primário 75,5 34,0 75,1 60,4 60,4
PIB 4.143,0 4.392,1 4.837,9 5.033,1 5.490,7
% do PIB 1,80% 0,80% 1,60% 1,20% 1,10%
Outros fatores 7,2 3,5- 4,4 6,5 6,5
Empréstimos líquidos 0,7 1,8 0,4 0,6 0,6
Subsídios e outras desp. 6,5 7,1 4,1 5,9 5,9
Fundo soberano - 12,4- - - -
Ajuste de caixa 25,2 49,0 2,3 4,2 4,2
Sup. Primário acima da linha 93,5 86,5 73,0 58,1 58,1
% do PIB 2,3% 2,0% 1,5% 1,2% 1,1%
PAC + PBSMe desonerações 28,0 39,3 35,1 58,0 58,0
Novo Sup. Primário 121,5 125,8 108,1 116,1 116,1
% do PIB 2,9% 2,9% 2,2% 2,3% 2,1%
2014
Contabilidade
Criativa
Esse é o
verdadeiro
superávit
primário
Desequilíbrios Macroeconômicos
Risco pelo lado das Receitas
Legislação Específica
Há um risco de não
se concretizar R$
15 bi
Previsto R$
BNDES 13.003.422.581
Eletrobrás/Itaipu 1.546.261.710
CEF 548.631.026
Total 15.098.315.316
Saldo Risco
PRONAF 2.110.037.000 1.001.436.000
Com base na média
histórica de inadimplência
dos últimos exercícios.
78% está no BB
Desequilíbrios Macroeconômicos
Risco pelo lado das Despesas
Existe uma série de
Passivos Contingentes
relacionados a demandas
judiciais....
Estimativa
em R$ bi
Adm. Direta União 204,13
Tributária 288,10
Autarquias e fund. 134,30
Estatais 3,70
Outros 107,7
Total 737,93
Fixação de preços no setor Sucro-
Alcooleiro e Cias Aéreas, FCVS, Vale
do Rio Doce, SUS, isonomia de
servidores públicos e etc...
Previdência, Cofins, IRPF, PIS e etc..
INSS, Anatel, LOAS e etc...
Desequilíbrios Macroeconômicos
Conclusões
A Copa e o Investimento
Como funciona?
Investimento x Governo
Copa – Perspectivas de impacto para 2014
A estatística de investimento mostra um desempenho maior para veículos
do que para infraestrutura (estradas)
Há mais investimentos para ter transporte de produtos do que para
produção ou, até mesmo, estrutura para transportar
Os maiores impactos da Copa já aconteceram
Perspectiva é de ganho na margem com o evento durante 2014
Ganho futuro irá depender da nossa capacidade de manter atratividade
Conclusões
Cenário Econômico
Perdemos dinâmica
Perspectivas para 2014
Desempenho econômico heterogêneo
Recuperação da atividade produtiva na indústria é concentrada em 3
segmentos
Atividade do Comércio desacelerando lentamente
País crescendo 2%!!
Convergência para a média de longo prazo
Há desequilíbrios que devem ser enfrentados depois de 2014. O
famoso Tripé....
Inflação, gasto público e câmbio  setor externo
Anexos
Sites:
http://www.rsssf.com/wk94/numbers.html
http://www.ussoccer.com/stories/2014/03/17/13/26/economic-impact-of-2018-or-2022-
fifa-world-cup
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-41612011000200008
http://www.rsmi.com/en/global-challenges/economic-impact-of-the-world-cup---
gc.aspx
https://www.youtube.com/watch?v=onxiXl3KZU0&list=UUcqxnO9Fx
ccQQKcT3I0_zYQ

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a A economia Brasileira em ano de Copa e Eleições

Indicadores monte alto
Indicadores   monte altoIndicadores   monte alto
Indicadores monte altoPamela Lopes
 
Defesa do jornal bom dia
Defesa do jornal bom diaDefesa do jornal bom dia
Defesa do jornal bom diaFilipe Mello
 
Apresentação igor
Apresentação igorApresentação igor
Apresentação igorIgor Morais
 
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas eticademocracia
 
Painel Prefeitos Eleitos no Estado do ES - Gestão Pública Empreendedora
Painel Prefeitos Eleitos no Estado do ES - Gestão Pública EmpreendedoraPainel Prefeitos Eleitos no Estado do ES - Gestão Pública Empreendedora
Painel Prefeitos Eleitos no Estado do ES - Gestão Pública EmpreendedoraGabriel Renault Magalhães
 
Copa 2014 na balança sim, nós apoiamos!
Copa 2014 na balança   sim, nós apoiamos!Copa 2014 na balança   sim, nós apoiamos!
Copa 2014 na balança sim, nós apoiamos!Gabriela Palombo
 
Empreender aos 50: Uma opção de atividade após a aposentadoria
Empreender aos 50: Uma opção de atividade após a aposentadoriaEmpreender aos 50: Uma opção de atividade após a aposentadoria
Empreender aos 50: Uma opção de atividade após a aposentadoriaBruno Caetano
 
Envelhecimento Populacional e Reforma da Previdência: Mitos e Realidade - Pau...
Envelhecimento Populacional e Reforma da Previdência: Mitos e Realidade - Pau...Envelhecimento Populacional e Reforma da Previdência: Mitos e Realidade - Pau...
Envelhecimento Populacional e Reforma da Previdência: Mitos e Realidade - Pau...APF6
 
Indicadores são paulo
Indicadores   são pauloIndicadores   são paulo
Indicadores são pauloPamela Lopes
 
A economia no mundo
A economia no mundoA economia no mundo
A economia no mundo-
 
Agenda 2020 e os Desafios do RS
Agenda 2020 e os Desafios do RSAgenda 2020 e os Desafios do RS
Agenda 2020 e os Desafios do RSleandro-duarte
 
slides - "Panorama Econômico Nacional e Reflexos na Negociação Coletiva"
slides - "Panorama Econômico Nacional e Reflexos na Negociação Coletiva"slides - "Panorama Econômico Nacional e Reflexos na Negociação Coletiva"
slides - "Panorama Econômico Nacional e Reflexos na Negociação Coletiva"Sistema CNC
 
Folha RN Edição 083 (07 01-2013)
Folha RN Edição 083 (07 01-2013)Folha RN Edição 083 (07 01-2013)
Folha RN Edição 083 (07 01-2013)FolhaNR
 
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)Igor Matos
 
Ppa co f_inal (2)
Ppa co f_inal (2)Ppa co f_inal (2)
Ppa co f_inal (2)ParticipaBR
 

Semelhante a A economia Brasileira em ano de Copa e Eleições (20)

2016: O ano da recuperação?
2016: O ano da recuperação? 2016: O ano da recuperação?
2016: O ano da recuperação?
 
Indicadores monte alto
Indicadores   monte altoIndicadores   monte alto
Indicadores monte alto
 
Defesa do jornal bom dia
Defesa do jornal bom diaDefesa do jornal bom dia
Defesa do jornal bom dia
 
Apresentação igor
Apresentação igorApresentação igor
Apresentação igor
 
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
A ECONOMIA EM ÉPOCA DE CRISE: Desafios e Propostas
 
Painel Prefeitos Eleitos no Estado do ES - Gestão Pública Empreendedora
Painel Prefeitos Eleitos no Estado do ES - Gestão Pública EmpreendedoraPainel Prefeitos Eleitos no Estado do ES - Gestão Pública Empreendedora
Painel Prefeitos Eleitos no Estado do ES - Gestão Pública Empreendedora
 
Panorama remunerar out2020
Panorama remunerar out2020Panorama remunerar out2020
Panorama remunerar out2020
 
Paraná Notícias
Paraná NotíciasParaná Notícias
Paraná Notícias
 
Copa 2014 na balança sim, nós apoiamos!
Copa 2014 na balança   sim, nós apoiamos!Copa 2014 na balança   sim, nós apoiamos!
Copa 2014 na balança sim, nós apoiamos!
 
Empreender aos 50: Uma opção de atividade após a aposentadoria
Empreender aos 50: Uma opção de atividade após a aposentadoriaEmpreender aos 50: Uma opção de atividade após a aposentadoria
Empreender aos 50: Uma opção de atividade após a aposentadoria
 
Envelhecimento Populacional e Reforma da Previdência: Mitos e Realidade - Pau...
Envelhecimento Populacional e Reforma da Previdência: Mitos e Realidade - Pau...Envelhecimento Populacional e Reforma da Previdência: Mitos e Realidade - Pau...
Envelhecimento Populacional e Reforma da Previdência: Mitos e Realidade - Pau...
 
Indicadores são paulo
Indicadores   são pauloIndicadores   são paulo
Indicadores são paulo
 
A economia no mundo
A economia no mundoA economia no mundo
A economia no mundo
 
Agenda 2020 e os Desafios do RS
Agenda 2020 e os Desafios do RSAgenda 2020 e os Desafios do RS
Agenda 2020 e os Desafios do RS
 
slides - "Panorama Econômico Nacional e Reflexos na Negociação Coletiva"
slides - "Panorama Econômico Nacional e Reflexos na Negociação Coletiva"slides - "Panorama Econômico Nacional e Reflexos na Negociação Coletiva"
slides - "Panorama Econômico Nacional e Reflexos na Negociação Coletiva"
 
Folha RN Edição 083 (07 01-2013)
Folha RN Edição 083 (07 01-2013)Folha RN Edição 083 (07 01-2013)
Folha RN Edição 083 (07 01-2013)
 
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)
O Brasil que recebemos - SEDDM (v30.10.2019)
 
A realidade do IAC
A realidade do IACA realidade do IAC
A realidade do IAC
 
Copa do mundo da fifa 2014
Copa do mundo da fifa 2014Copa do mundo da fifa 2014
Copa do mundo da fifa 2014
 
Ppa co f_inal (2)
Ppa co f_inal (2)Ppa co f_inal (2)
Ppa co f_inal (2)
 

Mais de Igor Morais

criptomoeda setembro 2018
criptomoeda setembro 2018criptomoeda setembro 2018
criptomoeda setembro 2018Igor Morais
 
criptomoeda - agosto 2018
criptomoeda - agosto 2018criptomoeda - agosto 2018
criptomoeda - agosto 2018Igor Morais
 
criptomoeda - julho de 2018
criptomoeda - julho de 2018criptomoeda - julho de 2018
criptomoeda - julho de 2018Igor Morais
 
criptomoeda - junho de 2018
criptomoeda - junho de 2018criptomoeda - junho de 2018
criptomoeda - junho de 2018Igor Morais
 
criptomoeda - maio de 2018
criptomoeda - maio de 2018criptomoeda - maio de 2018
criptomoeda - maio de 2018Igor Morais
 
criptomoeda_0418
criptomoeda_0418criptomoeda_0418
criptomoeda_0418Igor Morais
 
A economia brasileira em 2015
A economia brasileira em 2015A economia brasileira em 2015
A economia brasileira em 2015Igor Morais
 
Sinborsul sinmetal
Sinborsul sinmetalSinborsul sinmetal
Sinborsul sinmetalIgor Morais
 
Indústria do Rio Grande do Sul: morte anunciada?
Indústria do Rio Grande do Sul: morte anunciada?Indústria do Rio Grande do Sul: morte anunciada?
Indústria do Rio Grande do Sul: morte anunciada?Igor Morais
 
Desafios Brasil e Rio Grande do Sul
Desafios Brasil e Rio Grande do SulDesafios Brasil e Rio Grande do Sul
Desafios Brasil e Rio Grande do SulIgor Morais
 
Cenário Econômico - Desafios Brasil e Rio Grande do Sul
Cenário Econômico - Desafios Brasil e Rio Grande do SulCenário Econômico - Desafios Brasil e Rio Grande do Sul
Cenário Econômico - Desafios Brasil e Rio Grande do SulIgor Morais
 
O que você faria se fosse Presidente por um dia?
O que você faria se fosse Presidente por um dia?O que você faria se fosse Presidente por um dia?
O que você faria se fosse Presidente por um dia?Igor Morais
 

Mais de Igor Morais (19)

criptomoeda setembro 2018
criptomoeda setembro 2018criptomoeda setembro 2018
criptomoeda setembro 2018
 
criptomoeda - agosto 2018
criptomoeda - agosto 2018criptomoeda - agosto 2018
criptomoeda - agosto 2018
 
criptomoeda - julho de 2018
criptomoeda - julho de 2018criptomoeda - julho de 2018
criptomoeda - julho de 2018
 
criptomoeda - junho de 2018
criptomoeda - junho de 2018criptomoeda - junho de 2018
criptomoeda - junho de 2018
 
criptomoeda - maio de 2018
criptomoeda - maio de 2018criptomoeda - maio de 2018
criptomoeda - maio de 2018
 
criptomoeda_0418
criptomoeda_0418criptomoeda_0418
criptomoeda_0418
 
Sinborsul2019
Sinborsul2019Sinborsul2019
Sinborsul2019
 
Blockchain
BlockchainBlockchain
Blockchain
 
Ai 20018
Ai 20018Ai 20018
Ai 20018
 
Sinplast2015
Sinplast2015Sinplast2015
Sinplast2015
 
A economia brasileira em 2015
A economia brasileira em 2015A economia brasileira em 2015
A economia brasileira em 2015
 
RS: e agora?
RS: e agora?RS: e agora?
RS: e agora?
 
Igor ciee
Igor cieeIgor ciee
Igor ciee
 
Sinborsul sinmetal
Sinborsul sinmetalSinborsul sinmetal
Sinborsul sinmetal
 
Capitulo 1
Capitulo 1Capitulo 1
Capitulo 1
 
Indústria do Rio Grande do Sul: morte anunciada?
Indústria do Rio Grande do Sul: morte anunciada?Indústria do Rio Grande do Sul: morte anunciada?
Indústria do Rio Grande do Sul: morte anunciada?
 
Desafios Brasil e Rio Grande do Sul
Desafios Brasil e Rio Grande do SulDesafios Brasil e Rio Grande do Sul
Desafios Brasil e Rio Grande do Sul
 
Cenário Econômico - Desafios Brasil e Rio Grande do Sul
Cenário Econômico - Desafios Brasil e Rio Grande do SulCenário Econômico - Desafios Brasil e Rio Grande do Sul
Cenário Econômico - Desafios Brasil e Rio Grande do Sul
 
O que você faria se fosse Presidente por um dia?
O que você faria se fosse Presidente por um dia?O que você faria se fosse Presidente por um dia?
O que você faria se fosse Presidente por um dia?
 

A economia Brasileira em ano de Copa e Eleições

  • 1. Porto Alegre, 13 de março de 2012 A economia Brasileira em ano de Copa e Eleições Santa Maria, 14 de Maio 2014 Igor Morais igor@vokin.com.br
  • 2. BRASIL A Copa e o Investimento Como funciona? Investimento x Governo Copa – Perspectivas de impacto para 2014 Desequilíbrios macroeconômicos Inflação e juros Setor externo e câmbio Fiscal Cenário Econômico Perdemos dinâmica Perspectivas para 2014
  • 3. Investimento Bens Imóveis Bens Móveis Construção Civil Residências Infraestrutura Serviços Meios de Transporte Máquinas e Equipamentos Outros bens de capital Novas matas plantadas Variação no efetivo de bovinos destinados à produção de leite e reprodução 36% 64% Investimento – como funciona?
  • 5. Investimento Bens Imóveis Construção Civil Residências Infraestrutura Serviços 36% Investimento – como funciona? 14% 15% 7% Geração de Emprego em Obras de Residências (jan-março) Sinais de melhora em 2014, mas ainda é quase 1/3 do verificado em 2010 44.440 4.663 71.360 39.935 20.439 25.004 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
  • 6. Investimento Bens Imóveis Construção Civil Residências Infraestrutura Serviços 36% Investimento – como funciona? 14% 15% 7% Geração de Emprego em Obras de Residências (jan-março) Mas bem heterogêneo entre as regiões... -2.123 3.803 11.592 9.924 1.808 N NE SE S CO Forte recuperação
  • 8. 3.104 9.320 -4.224 130 3.777 N NE SE S CO Investimento Bens Imóveis Construção Civil Residências Infraestrutura Serviços 36% Investimento – como funciona? 14% 15% 7% Geração de Emprego – Rodovias e Ferrovias (em 12 meses terminados em março/14) Em aceleração
  • 9. Investimento Bens Imóveis Construção Civil Residências Infraestrutura Serviços 36% Investimento – como funciona? 14% 15% 7% PIB da Construção Civil (var.% em 4 trimestres) 4,1% 12,5% 1,2% 1ºT09 3ºT09 1ºT10 3ºT10 1ºT11 3ºT11 1ºT12 3ºT12 1ºT13 3ºT13 Conclusão: 36% do Investimento está “estagnado”
  • 10. Investimento Investimento – como funciona? Bens Móveis Meios de Transporte Máquinas e Equipamentos Outros bens de capital Novas matas plantadas Variação no efetivo de bovinos destinados à produção de leite e reprodução 64% Ônibus, Caminhões, Navios, trens, Aviões e Tratores 21% Equip. de Comunicação, Motores, Tornos e etc 13% 30%
  • 11. 21,9% 7,7% 1,3% -1,6% Veíc., reboques e carrocerias Máq. e equip. Equip. de informática Máq.e mat. elétricos Outros equip. de transporte Investimento Investimento – como funciona? Bens Móveis Meios de Transporte Máquinas e Equipamentos Outros bens de capital Novas matas plantadas Variação no efetivo de bovinos destinados à produção de leite e reprodução 64% 21% 13% 30% Produção Industrial (Var. % últimos 12 meses até março/14) Alguma dúvida de quem puxa o investimento?
  • 12. 19,2% 16,3% -0,6% Caminhões e ônibus Cabines, carrocerias e reboques Autom, camionetas e utilitários Investimento Investimento – como funciona? Bens Móveis Meios de Transporte Máquinas e Equipamentos Outros bens de capital Novas matas plantadas Variação no efetivo de bovinos destinados à produção de leite e reprodução 64% 21% 13% 30% Produção Industrial – Veículos automotores (Var. % últimos 12 meses até março/14) Pesa 2,3% da indústria
  • 13. 19,1% 18,1% 19,5% 18,1% 18,3% 1ºT07 4ºT07 3ºT08 2ºT09 1ºT10 4ºT10 3ºT11 2ºT12 1ºT13 Investimento Investimento – como funciona? Investimento/PIB Média de 12 meses Estamos atrás de muitos outros países (2013) China 47% Indonésia 35% Índia 35% Países emergentes 32% Haiti 29% Equador 28% Panamá 27% Peru 26% Russia 26% Venezuela 25% Chile 25% México 24% Argentina 23% Média mundial 22% Japão 21% Uruguai 20% Bolívia 19% Itália 17% Islândia 15% Grécia 13% Não tá tão mal assim, tem países piores....
  • 14. Investimento Investimento x Governo Investimento/PIB Média de 12 meses Governo Governo/PIB Média de 12 meses 19,1% 18,1% 19,5% 18,1% 18,3% 1ºT07 4ºT07 3ºT08 2ºT09 1ºT10 4ºT10 3ºT11 2ºT12 1ºT13 20,1% 21,2% 20,6% 21,7% 1ºT07 4ºT07 3ºT08 2ºT09 1ºT10 4ºT10 3ºT11 2ºT12 1ºT13 O setor público já tem um peso maior que o Investimento
  • 15. PIB Governo (Var. % em 4 trimestres) 2,9% 5,1% 2,5% 1ºT09 3ºT09 1ºT10 3ºT10 1ºT11 3ºT11 1ºT12 3ºT12 1ºT13 3ºT13 No Pior momento da crise, o Gasto Público crescia 1,9% ao ano 3,3% 4,7% 2,5% 4,2% 3,0% 1998 2002 2006 2010 2014 PIB Governo (Var. % ao ano) Os Gastos Públicos em ano de eleição presidencial, são sempre elevados Dificilmente veremos ajuste fiscal em 2014 Implicações: Necessidade de ajuste em 2015 Ou continuamos a pagar elevados impostos Governo – cada vez mais presente....
  • 16. Como seria a dinâmica de impacto do aumento de impostos.... Principais itens da arrecadação: IOF (0,7% do PIB) Imposto de Renda (6% do PIB) Cofins (3,96% do PIB) PIS/CSLL (2,36% do PIB) Reduz a renda disponível das famílias Impacta no Gasto dos Consumidores Prejudica a dinâmica de recuperação da economia Impacto no preço dos produtos Impacta no custo dos empréstimos E tem as eleições Governo – cada vez mais presente....
  • 17. Um Brasil Estatal: estamos quase lá..... Governo – cada vez mais presente.... Pessoas ligadas à instituição “Estado” 31.300.000 14.100.000 6.284.867 3.100.000 2.282.640 540.656 45.000 INSS Bolsa Família Municípios Estados União Empresasestatais Bolsa estudo Envolve quase 50 milhões de pessoas. Isso dá a população da África do Sul!!! • 2004 = 6,6 milhões de famílias • 2014 = 14 milhões Alguma coisa está errada! Temos o programa e só aumenta o número de pobres? Então o programa não funciona....
  • 18. Um Brasil Estatal: estamos quase lá..... Governo – cada vez mais presente.... Pessoas ligadas à instituição “Estado” 31.300.000 14.100.000 6.284.867 3.100.000 2.282.640 540.656 45.000 INSS Bolsa Família Municípios Estados União Empresasestatais Bolsa estudo Total: 57,6 milhões Consomem por ano: R$ 994 bilhões Considere uma família com média de 2,1 pessoas: Total envolvido com “Estado” 121 milhões de pessoas = 60% da população brasileira
  • 19. Um Brasil Estatal: estamos quase lá..... Governo – cada vez mais presente.... Me esqueci de outras coisas pequenas....
  • 20. 14.673 45.378 jan/07 jul/07 jan/08 jul/08 jan/09 jul/09 jan/10 jul/10 jan/11 jul/11 jan/12 jul/12 jan/13 jul/13 jan/14 Um Brasil Estatal: estamos quase lá..... Governo – cada vez mais presente.... Gasto com seguro-desemprego (ac. Em 12 meses R$ milhões) A taxa de desemprego no Brasil nunca esteve tão baixa... E mesmo assim é recorde o gasto com seguro- desemprego? Supondo uma média de R$ 700 por mês Dá 5,4 milhões de pessoas beneficiadas....
  • 21. Um Brasil Estatal: estamos quase lá..... Governo – cada vez mais presente.... Saldo de Crédito do Sistema Financeiro (% no total) Momento no qual o sistema financeiro controlado pelo setor público ultrapassa a presença do setor privado 37,8% 34,0% 51,9% 62,2% 66,0% 48,1% jan/03 set/03 mai/04 jan/05 set/05 mai/06 jan/07 set/07 mai/08 jan/09 set/09 mai/10 jan/11 set/11 mai/12 jan/13 set/13 Público Privado
  • 22. Um Brasil Estatal: estamos quase lá..... Governo – cada vez mais presente.... Participação dos fundos públicos em empresas (% no total das ações) A Previ já está presente em várias empresas privadas.... Neoenergia (49%) CPFL energia (31%) Forjas Tauros (24,4%) Paranapanema (23,9%) Fras-le (21,9%) Vale do Rio Doce (18,85%) kleper Weber (17,5%) Embraer (7,8%) Magazine Luíza (2,2%) ALL (3,9%) Somando Petrus + Funcef + BNDES O governo já tem participação em 209 empresas Fonte: leiam o livro: Capitalismos de Laços – os donos do Brasil e suas conexões Os maiores amigos do Rei: Andrade Gutierrez, família Jereissati e Camargo Correa... Eike e a JBS
  • 23. Um Brasil Estatal: estamos quase lá..... Governo – cada vez mais presente.... Nem os clubes de futebol ficam livres do Governo Campeonato Brasileiro Série A (2014) = 20 clubes Nãotem; 11 Patrocínio; 9 Patrocínio de Empresas Estatais CEF: Corinthians, Flamengo, Coritiba, Vitória, Atlético-PR, Figueirense e Chapecoense. + times da série B,C e D irá somar R$ 100 milhões Banrisul: Grêmio e Inter Pernambuco: Programa “todos com a nota” R$ 15 milhões/ano distribuídos aos clubes de futebol Não é necessário usar o slogan do Governo
  • 24. Copa  perspectivas de impacto para 2014 Pré Copa do Mundo Durante Pós Copa do Mundo
  • 25. Pré Copa do Mundo R$ bilhões Estádios 8,00 Mobilidade Urbana 8,00 Aeroportos 6,30 Portos 0,60 Telecom 0,40 Segurança 1,90 Infra de Turismo 0,20 Complementares 0,20 Total 25,60 Somente R$ 3,8 de recursos privados 12 estádios Quase todos entregues  não tem mais impacto no PIB 2 veículos leves + 10 BRTs Impacto quase nulo sobre o PIB Terminais + centro de controle de tráfego + corredores e vias Copa  perspectivas de impacto para 2014 Obras quase que entregues Impacto das obras quase nulo Expectativa de impacto no emprego e novos negócios nos terminais Terminais de passageiros Impacto de negócios nos terminaisFonte: Ministério dos Transportes
  • 26. Pré Copa do Mundo R$ bilhões Estádios 8,00 Mobilidade Urbana 8,00 Aeroportos 6,30 Portos 0,60 Telecom 0,40 Segurança 1,90 Infra de Turismo 0,20 Complementares 0,20 Total 25,60 Expansão da fibra ótica Entregue  impacto nulo para 2014 Equipamentos e sistemas Parte em execução  baixo impacto Copa  perspectivas de impacto para 2014 Fonte: Ministério dos Transportes Equipamentos e sistema Entregue  impacto nulo para 2014
  • 27. Pré Copa do Mundo R$ bilhões Estádios 8,00 Mobilidade Urbana 8,00 Aeroportos 6,30 Portos 0,60 Telecom 0,40 Segurança 1,90 Infra de Turismo 0,20 Complementares 0,20 Total 25,60 Copa  perspectivas de impacto para 2014 Fonte: Ministério dos Transportes Infraestrutura Turismo Apenas 1 projeto em andamento Qualificação Baixo impacto Hotelaria Crédito BNDES R$ 1 bilhão R$ milhões Rio de Janeiro 905 Bahia 33 Pernambuco 32 São Paulo 32 Rio Grande do Sul 22 Rio Grande do Norte 10 Total 1.033
  • 28. Pré Copa do Mundo Copa  perspectivas de impacto para 2014 Fonte: Ministério dos Transportes R$ 25,6 bi do Gov. Soma uns R$ 25 bi do setor privado (otimista!!) + erro de R$ 5 bi Total ~ R$ 56 bi Divididos em 4 anos = R$ 14 bilhões/ano Brasil já tem taxa de investimento de 18% do PIB ~ a R$ 800 bilhões/ano Pré copa = R$ 14 bi/ano 1,75% do total O Brasil é muito maior que a Copa.
  • 29. Pré Copa do Mundo Copa  perspectivas de impacto para 2014 2,1 milhões 3,7 milhões 1,3 milhão 560 mil 2,6 milhões 3,7 milhões 3,6 milhões 5,4 milhões 11,8 milhões 17 milhões 3,1 milhões 3,9 milhões População Residente (Cidades Sede) A soma da população nas regiões metropolitanas sede é de 62 milhões Há outros 130 milhões de brasileiros que estão longe dessas regiões...
  • 30. 2,5 3,9 5,0 5,3 6,6 6,7 7,92003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Copa  perspectivas de impacto para 2014 Durante Copa das Confederações (16 jogos) Movimentou R$ 740 milhões Gasto médio do turista Estrangeiro (R$ 4.854) Nacional (R$ 1.042) Copa do Mundo (64 jogos) Previsão: R$ 2,9 bilhões (parte de estrangeiros) ~ US$ 1 bilhão Supondo mesmo perfil de público Receita com Turismo (em US$ bilhões)
  • 31. Copa  perspectivas de impacto para 2014 Pós Copa do Mundo São estimados três tipos de impactos Imagem Pode aumentar o fluxo de turistas Infraestrutura Produtividade da economia (duvidoso!) Comércio internacional Exportações de produtos “made in Brazil”  na margem Fluxo de Turistas Estrangeiros (em milhões – 2011 world Bank) milhões França 81 EUA 62 China 57 Espanha 56 Itália 46 Turquia 34 México 23 Grécia 16 África do Sul 8 Índia 6 Brasil 5
  • 32. BRASIL A Copa e o Investimento Como funciona? Investimento x Governo Copa – Perspectivas de impacto para 2014 Desequilíbrios macroeconômicos Inflação e juros Setor externo e câmbio Fiscal Cenário Econômico Perdemos dinâmica Perspectivas para 2014
  • 33. Consumo das Famílias (var.% em 12 meses) 1º -> Famílias estão com maior comprometimento da renda Cenário Econômico 4,5% 7,0% 3,2% 2,3% 1ºT09 3ºT09 1ºT10 3ºT10 1ºT11 3ºT11 1ºT12 3ºT12 1ºT13 3ºT13 Porque desacelerou? jan/05 ago/05 mar/06 out/06 mai/07 dez/07 jul/08 fev/09 set/09 abr/10 nov/10 jun/11 jan/12 ago/12 mar/13 out/13 Com Habitação Sem habitação 18% 19,5% 21% 2º -> Dívida é elevada Dívida das Famílias (em relação a renda dos últimos 12 meses) 45,7 15,7 31,4 29,8 jan/05 ago/05 mar/… out/06 mai/07 dez/07 jul/08 fev/09 set/09 abr/10 nov/10 jun/11 jan/12 ago/12 mar/… out/13 Com Habitação Sem Habitação
  • 34. Consumo das Famílias (var.% em 12 meses) 3º -> Renda Real cresce menos Cenário Econômico 4,5% 7,0% 3,2% 2,3% 1ºT09 3ºT09 1ºT10 3ºT10 1ºT11 3ºT11 1ºT12 3ºT12 1ºT13 3ºT13 Porque desacelerou? 4º -> Menor dinâmica do emprego Renda Real (Var.% em 12 meses) -1,3% 4,7% 1,9% 4,1% 1,8% dez/04 ago/05 abr/06 dez/06 ago/07 abr/08 dez/08 ago/09 abr/10 dez/10 ago/11 abr/12 dez/12 ago/13 Nesse último ciclo atingiu o menor nível desde 2004 População Ocupada (Var.% em 12 meses) Em Recife (-0,78%) e BH (-1,8%). Em Poa (0,8%). 1,67% 0,76% 3,49% 0,22% set/04 mai/05 jan/06 set/06 mai/07 jan/08 set/08 mai/09 jan/10 set/10 mai/11 jan/12 set/12 mai/13 jan/14
  • 35. Consumo das Famílias (var.% em 12 meses) 5º -> Crédito a Pessoas Físicas com menor crescimento Cenário Econômico 4,5% 7,0% 3,2% 2,3% 1ºT09 3ºT09 1ºT10 3ºT10 1ºT11 3ºT11 1ºT12 3ºT12 1ºT13 3ºT13 Porque desacelerou? Concessões a Pessoas Físicas (Var.% em 12 meses) 22,7% 2,6% 21,7% 3,7% 10,6% jan/05 set/05 mai/06 jan/07 set/07 mai/08 jan/09 set/09 mai/10 jan/11 set/11 mai/12 jan/13 set/13 Maior responsável pela aceleração: Consignado
  • 36. Consumo das Famílias (var.% em 12 meses) 6º -> Consumidores estão menos confiantes Cenário Econômico 4,5% 7,0% 3,2% 2,3% 1ºT09 3ºT09 1ºT10 3ºT10 1ºT11 3ºT11 1ºT12 3ºT12 1ºT13 3ºT13 Porque desacelerou? Confiança dos Consumidores (Nº índice) jan/06 ago/06 mar/07 out/07 mai/08 dez/08 jul/09 fev/10 set/10 abr/11 nov/11 jun/12 jan/13 ago/13 140 160 130
  • 37. 212 123 Jan-00 Feb-01 Mar-02 Apr-03 May-04 Jun-05 Jul-06 Aug-07 Sep-08 Oct-09 Nov-10 Dec-11 Jan-13 comercio Indústria Fonte: IBGE Produção Industrial x Vendas do Comércio (Nº índice 2003=100)  A diferença de crescimento entre indústria e comércio é nítida;  Alguma coisa está errada no “País da Cigarra”  Média de 4,1% ao ano  Média de 0,8% ao ano Cenário Econômico
  • 38. Crescer 2% é bom ou ruim? 2,04% 2,82% 3,25% 1997-2002 1997-2013 2003-2013 Média de Crescimento do PIB (% ao ano) Em 2014 iremos crescer dentro da média de longo prazo.... Cenário Econômico
  • 39. BRASIL A Copa e o Investimento Como funciona? Investimento x Governo Copa – Perspectivas de impacto para 2014 Desequilíbrios macroeconômicos Inflação e juros Setor externo e câmbio Fiscal Cenário Econômico Perdemos dinâmica Perspectivas para 2014
  • 40. IPCA (% em 12 meses) Desequilíbrios Macroeconômicos Comercializáveis (% em 12 meses) Não-Comercializáveis (% em 12 meses) Inflação segue pressionada Comercializáveis Impacto de alimentos (não dá para conter com alta dos juros) Não-Comercializáveis Reflete bem a evolução da renda (só com queda de salário) 7,31 4,92 6,28 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14 2,96 6,90 6,16 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14 6,32 9,71 7,79 jan/10 mai/10 set/10 jan/11 mai/11 set/11 jan/12 mai/12 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14
  • 41. 2013 2014 Balança comercial (FOB) 5.319- 6.183- Export ações 31.516 31.960 Import ações 36.835 38.143 Serviços 6.788- 6.839- Rendas 6.511- 6.299- Transf. Unil. corrent es (líquido) 692 286 Transações correntes 17.926- 19.036- Balanço de Pagamentos (R$ milhões – ac. Jan/fev) 2013 2014 Cont a capit al 171 136 Cont a financeira 21.043 21.427 IED 6.410 9.686 Em cart eira 4.353 6.188 Ações (líquido) 5.323 999- Renda Fixa (líquido) 1.420 4.559 Out ros Invest iment os 10.276 5.498 Conta capital e financeira 21.215 21.563 Balança Comercial continua a piorar A melhora em “rendas” seria uma tendência? Estamos atraindo mais capitais? Desequilíbrios Macroeconômicos
  • 42. 2013 2014 Balança comercial (FOB) 5.319- 6.183- Export ações 31.516 31.960 Import ações 36.835 38.143 Serviços 6.788- 6.839- Rendas 6.511- 6.299- Transf. Unil. corrent es (líquido) 692 286 Transações correntes 17.926- 19.036- 2013 2014 Cont a capit al 171 136 Cont a financeira 21.043 21.427 IED 6.410 9.686 Em cart eira 4.353 6.188 Ações (líquido) 5.323 999- Renda Fixa (líquido) 1.420 4.559 Out ros Invest iment os 10.276 5.498 Conta capital e financeira 21.215 21.563 US$ 3,2 bi US$ 3,1 bi Balanço de Pagamentos (R$ milhões – ac. Jan/fev) Desequilíbrios Macroeconômicos
  • 43. Exportações Básicos (% do total das exportações) 29% 32% 45% 47% 2004 2008 2011 2014 Minério de Ferro e seus concentrados Soja mesmo triturada 20,1% 12,8% 11,5% 20,9% 2004 2008 2011 2014 16,4% 20,4% 33,7% 28,9% 2004 2008 2011 2014 % dos básicos Aumentamos a part. % dos básicos mesmo com preço de commodity menor O problema é que essa se torna especializada em 2 produtos: Minério: 29% dos básicos Soja: 21% Hoje a balança fica altamente dependente do comportamento do Minério e da Soja (25% do total) Desequilíbrios Macroeconômicos Exportações de Básicos – meses de fev. ac em 12 meses
  • 44. Mat. Prima e Intermediários (% do total das importações) Combustíveis e Lubrificantes (% do total das importações) 54% 49% 46% 44% 2004 2008 2011 2014 14% 16% 14% 17% 2004 2008 2011 2014 As importações de combustíveis e lubrificantes foram as que mais prejudicaram a balança. (Var. % em 12 meses) Em 2011: US$ 26 bilhões Em 2014: US$ 40 bilhões 53% de alta Desequilíbrios Macroeconômicos Importações – meses de fev. ac em 12 meses
  • 45. -6.540 47.783 31.339 -1.606 8.000 set/98 jul/99 mai/00 mar/01 jan/02 nov/02 set/03 jul/04 mai/05 mar/06 jan/07 nov/07 set/08 jul/09 mai/10 mar/11 jan/12 nov/12 set/13 jul/14 Balança Comercial (R$ milhões – em 12 meses) Período do “nunca na história desse país”.... Fundamento que piorou!!! Isso mesmo em um cenário de preço de commodity maior Preço das Commodities – IC -BR (Nº índice) 80 90 100 110 120 130 140 150 160 jan/04 set/04 mai/05 jan/06 set/06 mai/07 jan/08 set/08 mai/09 jan/10 set/10 mai/11 jan/12 set/12 mai/13 jan/14 + 23% Previsão 2014 Previsão BCB Desequilíbrios Macroeconômicos
  • 46. 2011 2012 2013 PLOA Autógrafo Receita Primária 991,0 1.058,5 1.207,1 1.298,4 1.314,6 Receita Federal 628,6 647,4 713,9 791,5 797,0 Previdência 245,9 274,0 314,5 339,8 340,8 Outras 116,5 137,1 178,8 167,0 176,8 Transf. a Estados e Munic. 158,4 169,9 182,8 214,1 218,3 Receita Líquida 832,6 888,5 1.024,3 1.084,2 1.096,3 Despesas Primárias 757,1 854,5 949,2 1.023,8 1.035,9 Pessoal e encargos 183,5 190,6 203,1 224,4 224,4 Benefícios da prev. 282,5 318,8 355,6 388,0 388,3 Outras obrigatórias 103,5 126,4 142,9 145,2 146,8 PAC e discricionárias 187,5 218,7 247,7 266,2 276,5 Resultado Primário 75,5 34,0 75,1 60,4 60,4 PIB 4.196,9 4.248,4 4.695,6 5.033,1 5.490,7 % do PIB 1,80% 0,80% 1,60% 1,20% 1,10% 2014 Orçamento – Governo Central (R$ bilhões) A média da relação Rec. Primária/PIB é de 25% A média da relação Desp. Primária/PIB é de 20% Desequilíbrios Macroeconômicos
  • 47. 2011 2012 2013 PLOA Autógrafo Receita Primária 991,0 1.058,5 1.207,1 1.298,4 1.314,6 Receita Federal 628,6 647,4 713,9 791,5 797,0 Previdência 245,9 274,0 314,5 339,8 340,8 Outras 116,5 137,1 178,8 167,0 176,8 Transf. a Estados e Munic. 158,4 169,9 182,8 214,1 218,3 Receita Líquida 832,6 888,5 1.024,3 1.084,2 1.096,3 Despesas Primárias 757,1 854,5 949,2 1.023,8 1.035,9 Pessoal e encargos 183,5 190,6 203,1 224,4 224,4 Benefícios da prev. 282,5 318,8 355,6 388,0 388,3 Outras obrigatórias 103,5 126,4 142,9 145,2 146,8 PAC e discricionárias 187,5 218,7 247,7 266,2 276,5 Resultado Primário 75,5 34,0 75,1 60,4 60,4 PIB 4.196,9 4.248,4 4.695,6 5.033,1 5.490,7 % do PIB 1,80% 0,80% 1,60% 1,20% 1,10% 2014 Orçamento – Governo Central (R$ bilhões) As projeções iniciais davam conta de % menores: Rec/PIB: 23,9% Des/PIB: 18,9% Recalibrando para esses percentuais, teríamos um superávit de R$ 46 bi = 0,85% do PIB Desequilíbrios Macroeconômicos
  • 48. Orçamento – Governo Central (R$ bilhões) 2011 2012 2013 PLOA Autógrafo Resultado Primário 75,5 34,0 75,1 60,4 60,4 PIB 4.143,0 4.392,1 4.837,9 5.033,1 5.490,7 % do PIB 1,80% 0,80% 1,60% 1,20% 1,10% Outros fatores 7,2 3,5- 4,4 6,5 6,5 Empréstimos líquidos 0,7 1,8 0,4 0,6 0,6 Subsídios e outras desp. 6,5 7,1 4,1 5,9 5,9 Fundo soberano - 12,4- - - - Ajuste de caixa 25,2 49,0 2,3 4,2 4,2 Sup. Primário acima da linha 93,5 86,5 73,0 58,1 58,1 % do PIB 2,3% 2,0% 1,5% 1,2% 1,1% PAC + PBSMe desonerações 28,0 39,3 35,1 58,0 58,0 Novo Sup. Primário 121,5 125,8 108,1 116,1 116,1 % do PIB 2,9% 2,9% 2,2% 2,3% 2,1% 2014 Contabilidade Criativa Esse é o verdadeiro superávit primário Desequilíbrios Macroeconômicos
  • 49. Risco pelo lado das Receitas Legislação Específica Há um risco de não se concretizar R$ 15 bi Previsto R$ BNDES 13.003.422.581 Eletrobrás/Itaipu 1.546.261.710 CEF 548.631.026 Total 15.098.315.316 Saldo Risco PRONAF 2.110.037.000 1.001.436.000 Com base na média histórica de inadimplência dos últimos exercícios. 78% está no BB Desequilíbrios Macroeconômicos
  • 50. Risco pelo lado das Despesas Existe uma série de Passivos Contingentes relacionados a demandas judiciais.... Estimativa em R$ bi Adm. Direta União 204,13 Tributária 288,10 Autarquias e fund. 134,30 Estatais 3,70 Outros 107,7 Total 737,93 Fixação de preços no setor Sucro- Alcooleiro e Cias Aéreas, FCVS, Vale do Rio Doce, SUS, isonomia de servidores públicos e etc... Previdência, Cofins, IRPF, PIS e etc.. INSS, Anatel, LOAS e etc... Desequilíbrios Macroeconômicos
  • 51. Conclusões A Copa e o Investimento Como funciona? Investimento x Governo Copa – Perspectivas de impacto para 2014 A estatística de investimento mostra um desempenho maior para veículos do que para infraestrutura (estradas) Há mais investimentos para ter transporte de produtos do que para produção ou, até mesmo, estrutura para transportar Os maiores impactos da Copa já aconteceram Perspectiva é de ganho na margem com o evento durante 2014 Ganho futuro irá depender da nossa capacidade de manter atratividade
  • 52. Conclusões Cenário Econômico Perdemos dinâmica Perspectivas para 2014 Desempenho econômico heterogêneo Recuperação da atividade produtiva na indústria é concentrada em 3 segmentos Atividade do Comércio desacelerando lentamente País crescendo 2%!! Convergência para a média de longo prazo Há desequilíbrios que devem ser enfrentados depois de 2014. O famoso Tripé.... Inflação, gasto público e câmbio  setor externo