O documento analisa a baixa dinâmica da indústria brasileira e gaúcha, comparando os desempenhos entre períodos do Plano Real. A indústria extrativa, principalmente de petróleo e gás, impulsionou o crescimento no início, mas estagnou recentemente. A indústria gaúcha tem crescido menos que a nacional, e setores como calçados enfrentaram queda de competitividade.
1. 1
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Indústria do RS
Morte anunciada?
Igor Morais
05 de julho de 2014
2. 2
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A evidência
Não crescemos há vários anos....
Índice
Possíveis motivos
O problema dos fatores de produção.
E ainda tem o governo para atrapalhar.
A dança das cadeiras no RS...
Sai a indústria de calçado, entra metal-mecânico.
3. 3
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A baixa dinâmica da indústria é um problema nacional.
A evidência
2,1%
5,8%
1,7%
Geral
extrativa
transf.
1,1%
1,1%
Geral
extrativa
transf.
Brasil Rio Grande do Sul
(PIM-PF - média % ao ano no Plano Real 1995-2013)
• Extrativa puxa resultado da indústria
nacional Peso no PIB da indústria
total em 1996 (3,4%), 2011 (13,4%).
• A indústria extrativa não é
computada no Rio Grande do Sul.
• Olhando apenas a indústria de transformação podemos
ver que o desempenho do RS é menor que o nacional.
•Portanto: “A indústria do RS não é a que mais cresce
nesse país.....”
4. 4
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A baixa dinâmica da indústria é um problema nacional.
A evidência
Brasil
(PIM-PF – extrativa - média % ao ano )
7,9%
8,5%
1,5%
I (1995-
1998)
II (1999-
2006)
III (2007-
2013)
• Ao avaliar por períodos, podemos ver
que o melhor desempenho da extrativa
ocorreu no que se denomina Plano
Real I e II.
I
(1995-1998)
II
(1999-2006)
III
(2007-2013)
Carvão mineral 0,1% -1,8% 4,6%
Pet róleo e gás
nat ural 9,0% 7,1% 1,3%
Minérios ferrosos 3,9% 5,5% 1,7%
Minerais met álicos
não-ferrosos 8,2% 5,3% -2,5%
Minerais não-
met álicos 3,7% 4,8% 4,5%
• Há diferença de comportamento entre as fases do
Plano Real.
• Se no início era a indústria de petróleo e gás que
impulsionava o setor, na 3ª fase ela estagnou.
5. 5
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A baixa dinâmica da indústria é um problema nacional.
A evidência
Brasil
(PIM-PF – extrativa - média % ao ano )
7,9%
8,5%
1,5%
I (1995-
1998)
II (1999-
2006)
III (2007-
2013)
• Ao avaliar por períodos, podemos ver
que o melhor desempenho da extrativa
ocorreu no que se denomina Plano
Real I e II.
Extração de Petróleo e Gás
(PIM-PF – Nº índice)
• A estagnação na
extração é nítida nos
dados de produção
industrial.
jan/91
ago/92
mar/94
out/95
mai/97
dez/98
jul/00
fev/02
set/03
abr/05
nov/06
jun/08
jan/10
ago/11
mar/13
6. 6
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A baixa dinâmica da indústria é um problema nacional.
A evidência
Brasil
(PIM-PF – extrativa - média % ao ano )
7,9%
8,5%
1,5%
I (1995-
1998)
II (1999-
2006)
III (2007-
2013)
• Ao avaliar por períodos, podemos ver
que o melhor desempenho da extrativa
ocorreu no que se denomina Plano
Real I e II.
1,15%
4,09%
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Extração de Petróleo e Gás
(Part.% na indústria total)
• Essa performance fez o segmento
aumentar de forma significativa sua
participação no PIB industrial.
•4% do PIB da
indústria total é
desse segmento
• Mas, mantém-se
estagnada desde 2004.
7. 7
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A baixa dinâmica da indústria é um problema nacional.
A evidência
Brasil
(PIM-PF – extrativa - média % ao ano )
7,9%
8,5%
1,5%
I (1995-
1998)
II (1999-
2006)
III (2007-
2013)
• Ao avaliar por períodos, podemos ver
que o melhor desempenho da extrativa
ocorreu no que se denomina Plano
Real I e II.
Extração + Derivado de Petróleo e Gás
(Part.% na indústria total)
• A indústria nacional passou a
depender muito do resultado da
cadeia petroquímica.
5,36%
13,46%
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
8. 8
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A baixa dinâmica da indústria é um problema nacional.
A evidência
Brasil Rio Grande do Sul
(PIM-PF – transformação - média % ao ano no Plano
Real)
0,8%
2,4%
1,5%
I (1995-
1998)
II (1999-
2006)
III (2007-
2013)
-0,7%
1,4%
1,7%
I (1995-1998)
II (1999-2006)
III (2007-2013)
• O período considerado Plano Real III
é o único onde a indústria do RS cresce
acima da média nacional.
• Vamos entender um
pouco o que diferencia
cada uma dessas fases.
9. 9
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A baixa dinâmica da indústria é um problema nacional.
A evidência
Brasil Rio Grande do Sul
(PIM-PF – transformação - média % ao ano no Plano
Real)
0,8%
2,4%
1,5%
I (1995-
1998)
II (1999-
2006)
III (2007-
2013)
-0,7%
1,4%
1,7%
I (1995-1998)
II (1999-2006)
III (2007-2013)
• Aspectos Macroeconômicos do Real:
•Fase I: câmbio valorizado, juros elevados, baixo crescimento, crises internacionais
•Fase II: Retomada da confiança, juro declinante, equilíbrio fiscal, cenário externo
favorável, câmbio mais favorável (em parte), maior crescimento e investimento
•Fase III: fator de produção trabalho mais caro, inflação mais alta, desequilíbrio
fiscal, juros reais menores, perda gradual da confiança, queda do investimento,
menor crescimento.
10. 10
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
Plano Real I e II
• Indústria de alimentos e bebidas perde
espaço no setor (2,9 p.p). Responsáveis:
• Fabricação de óleos e gorduras
vegetais (0,5 p.p)
•Moagem de trigo (2 p.p)
•Bebidas (0,4 p.p)
11. 11
• o mesmo se
verifica para a
indústria de
bebidas
• Em todos os
momentos do
Plano Real a
indústria de
alimentos cresce
menos no RS que
no Brasil
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Brasil Rio Grande do Sul
(PIM-PF – Alimentos e Bebidas - média % ao ano no Plano
Real)
A dança das cadeiras no RS
3,8%
1,7%
0,6%
I (1995-1998)
II (1999-
2006)
III (2007-
2013)
1,1%
-0,3%
-0,9%
I (1995-1998)
II (1999-2006)
III (2007-2013)
Alimentos
Bebidas
2,5%
0,7%
2,9%
I (1995-1998)
II (1999-
2006)
III (2007-
2013)
-2,3%
-0,5%
2,8%
I (1995-1998)
II (1999-2006)
III (2007-2013)
Forte mudança na estrutura industrial.
12. 12
-
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
dez/96
ago/97
abr/98
dez/98
ago/99
abr/00
dez/00
ago/01
abr/02
dez/02
ago/03
abr/04
dez/04
ago/05
abr/06
dez/06
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
Como era a indústria de alimentos do RS
Emprego VTI Emprego VTI
Carne e Pescado 5,3% 5,8% 7,3% 6,0%
Conserva (frutas e legumes) 1,2% 0,5% 0,9% 0,4%
Óleos e gorduras (veg./animais) 0,9% 1,8% 0,4% 1,3%
Laticínios 1,0% 1,4% 1,4% 1,4%
Moagem e rações 3,0% 5,3% 2,2% 3,3%
Açúcar 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Café 0,1% 0,3% 0,0% 0,0%
Outros 3,7% 1,9% 3,6% 2,0%
Bebidas 1,5% 3,5% 1,4% 3,1%
Total 16,7% 20,5% 17,3% 17,6%
1996 2006
(Part.% na indústria total)
• Passou de 80
mil para 106 mil
empregos
Exportações do Complexo Carne
(US$ milhões)
• 576% de aumento nas
exportações de carne,
em especial, de frango
13. 13
• Calçado: principal responsável pela
queda do PIB da indústria do RS:
• Câmbio valorizado;
•Custo da mão-de-obra;
•Impostos, logística, tecnologia
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
Plano Real I e II
14. 14
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
Os sinais de perda de competitividade
• Note que a indústria de calçado no RS cai
enquanto o setor no Ceará cresce sinal de
problemas locais.
Rio Grande do Sul
Produção da Indústria de Calçados
(taxa de crescimento média ao ano)
Ceará Pernambuco
-7,6%
-3,5%
-7,5%
I (1995-1998)
II (1999-2006)
III (2007-2013)
11,8%
3,4%
2,0%
I (1995-1998)
II (1999-2006)
III (2007-
2013)
-3,2%
-12,0%
4,4%
I (1995-1998)
II (1999-2006)
III (2007-2013)
15. 15
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
• Em 1996, o salário de um trabalhador no Ceará era
cerca de 55% do valor verificado no RS.
• Apesar de no período esse ter aumentado naquele
Estado, ainda assim, em 2006, representava um
importante diferencial competitivo.
1996 2006 1996 2006
Rio Grande do Sul 4,70 9,14 100,0 100,0
Ceará 2,60 7,17 55,2 78,5
Pernambuco 3,88 9,31 82,5 101,9
Salário/Pessoal Diferencial com RS
Os sinais de perda de competitividade
16. 16
1996 2006
Rio Grande do Sul 43,8% 43,4%
Ceará 35,8% 35,0%
Pernambuco 55,3% 54,1%
Custo/Receita
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
• O custo da matéria-prima em
relação às receitas líquidas da
atividade industrial era bem
menor no Ceará.
Os sinais de perda de competitividade
17. 17
Rio Grande
do Sul
Ceará
Pernamb
uco
Rio Grande
do Sul
Ceará
Pernamb
uco
Empresas 910 71 36 1.982 171 53
Pessoal 123.703 10.887 1.955 129.484 50.423 2.629
Receita 3.599.174 370.168 36.445 5.929.037 2.580.459 158.153
VTI 1.726.241 204.809 16.000 2.599.739 1.407.568 54.578
Relações
Pessoal 100 8,8 1,6 100 38,9 2,0
VTI 100 11,9 0,9 100 54,1 2,1
Rec/Pess 100 116,9 64,1 100 111,8 131,4
1996 2006
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
Fonte: PIA/IBGE. Receita e VTI em R$ 1.000
• Nesses 10 anos o número de
empregados no setor no Ceará
aumentou 4,4x chegando a
38% do total do RS
Os sinais de perda de competitividade
• E o VTI passou a
representar pouco
mais da metade
do RS
• O setor gerava de receita por
trabalhador, 16% a mais que no RS
em 1996.
• Em 2006 ainda era 11%.
18. 18
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
Os sinais de perda de competitividade
-
100
200
300
400
500
600
700
800
900
dez/96
ago/97
abr/98
dez/98
ago/99
abr/00
dez/00
ago/01
abr/02
dez/02
ago/03
abr/04
dez/04
ago/05
abr/06
dez/06
Exportações de Calçados
(US$ milhões) • Dois momentos nessa fase do
Real:
•Até 2002 exportações
estagnadas com o câmbio
valorizado
•2002-2006 -> forte
crescimento (50% de alta)
Câmbio
valorizado
19. 19
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
Plano Real I e II • Ocorre queda no refino de
petróleo no Estado (-8,7%).
• No Brasil (+8,2%)
Refino de Petróleo - RS
(Milhões de m3)
7,9
7,4
7,0
6,9
6,7
7,2 7,2
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
20. 20
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
Plano Real I e II • Bem como na produção de
derivados de petróleo: RS (-14%).
• No Brasil (+10%)
Derivados de Petróleo - RS
(Milhões de m3)
7,9
7,2
6,9
7,0
6,5
7,0
6,8
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
21. 21
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
Plano Real I e II
• Esse segmento é composto
basicamente por duas atividades no
RS
•Químicos orgânicos (produtos
petroquímicos de primeira
geração como butadieno e etc, e
resinas e fibras. Part. % no PIB
da indústria: 1996 (2%) 2006
(4,6%).
• Resinas e elastômeros
(resinas termoplásticas como
polietileno e borracha sintética
dentre outros). 1996 (3,4%) 2006
(4,9%)
22. 22
• Esse é um segmento que emprega
pouco, intensivo em capital. Deficiência
cadeia produtiva
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
Plano Real I e II
Emprego Empresas Emprego Empresas
Químicos org. 1.983 45 2.776 40
Resinas e Elast. 2.320 14 1.771 30
Total Químicos 15.085 432 16.101 464
1996 2006
• Pouca variação
no emprego em
10 anos
23. 23
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
dez/96
ago/97
abr/98
dez/98
ago/99
abr/00
dez/00
ago/01
abr/02
dez/02
ago/03
abr/04
dez/04
ago/05
abr/06
dez/06
• Há uma boa receita de exportações,
mas que avançou após a mudança
cambial.
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
Plano Real I e II
Exportações de Químicos
(US$ milhões)
24. 24
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Forte mudança na estrutura industrial.
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
Plano Real I e II
• A principal modificação no
período foi a introdução da
produção de automóveis a partir
de 1999. Principais atividades:
• Cabines, carrocerias e
reboques 1996 (2,3%)
2006 (2,8%)
• Peças e acessórios 1996
(2,6%) 2006 (3,6%)
• automóveis e utilitários
1996 (0%) 2006 (1,9%)
25. 25
Porto Alegre, 13 de março de 2012
O cenário sempre foi bom para veículos no RS.
Brasil Rio Grande do Sul
(PIM-PF – Veículos- média % ao ano no Plano Real)
A dança das cadeiras no RS
0,1%
5,6%
3,7%
I (1995-1998)
II (1999-2006)
III (2007-
2013)
4,1%
9,6%
5,9%
I (1995-1998)
II (1999-2006)
III (2007-
2013)
• Em qualquer um dos períodos analisados a
indústria de veículos do RS desempenhou
melhor que a média nacional. Motivos:
• Diversificada (ônibus, caminhões e
autos)
• Mais voltada para o mercado interno
• A partir de 1999 teve o acréscimo de
veículos
• Pontos que podem ser considerados
negativos:
• Forte dependência de financiamento
BNDES (caminhões, carrocerias e
ônibus)
• Distância dos centros consumidores e
fornecedores necessita de
equalização tributária.
26. 26
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A dança das cadeiras no RS
O efeito multiplicador
O cenário sempre foi bom para veículos no RS.
Emprego Empresas Emprego Empresas
Automóveis 50 5 2.891 9
Cam. E ônibus 1.789 7 377 7
Cab. E carrocer. 9.655 81 15.372 106
Peças e Acess. 8.322 105 18.040 180
Total veículos 20.753 278 37.127 347
1996 2006
• Destaca-se a expansão da
indústria de peças e acessórios
no Estado.
27. 27
Plano Real I , II e III
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
2011
19,6%
4,2%
1,0%
1,4%
7,8%
0,7%
9,6%
4,1%
2,6%
6,9%
2,2%
10,2%
13,0%
1,2%
3,9%
• Retomada da indústria de
alimentos (moagem) e bebidas
(não-alcoólicas);
• Perda da indústria de fumo;
• Continuidade da perda na
indústria de calçados e
derivados de petróleo;
•Fortalecimento da indústria de
produtos de metal e
máquinas e equipamentos;
•Consolidação da indústria de
veículos, tornando-se a 2º mais
importante para o setor
• 3º grupo: Químicos, fumo,
borracha e plástico e móveis.
28. 28
Emprego VTI
Carne 7,2% 5,2%
Pescado 0,1% 0,1%
Conserva (frutas e legumes) 0,8% 0,4%
Óleos e gorduras (veg./animais) 0,5% 1,8%
Laticínios 1,3% 2,2%
Moagem e rações 2,4% 4,6%
Açúcar 0,0% 0,0%
Café 0,0% 0,1%
Outros 4,3% 2,0%
Bebidas 1,5% 3,2%
Total 16,6% 16,3%
2011
1.500
1.600
1.700
1.800
1.900
2.000
2.100
2.200
2.300
2.400
jan/07
jul/07
jan/08
jul/08
jan/09
jul/09
jan/10
jul/10
jan/11
jul/11
jan/12
jul/12
jan/13
jul/13
jan/14
A dança das cadeiras no RS
Como ficou a indústria de alimentos do RS
(Part.% na indústria total) Exportações do Complexo Carne
(US$ milhões)
• A atividade mais importante
dá sinais de esgotamento do
modelo exportador.
• Moagem e Bebidas retomam
espaço no emprego e PIB
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
29. 29
2007 2011 2007 2011
Rio Grande do Sul 10,05 12,74 100,0 100,0
Ceará 6,36 9,63 63,3 75,6
Pernambuco 8,88 13,52 88,4 106,2
Salário/Pessoal Diferencial com RS
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A dança das cadeiras no RS
• Estado continua pouco competitivo
em mão-de-obra será natural uma
retração nessa atividade nos próximos
anos.
Indústria de Calçados
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
30. 30
2007 2011
Rio Grande do Sul 44,3% 39,7%
Ceará 40,6% 30,5%
Pernambuco 58,6% 56,6%
Custo/Receita
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A dança das cadeiras no RS
• Relação custo da matéria-
prima e receita líquida
continua menor no Ceará.
Indústria de Calçados
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
31. 31
Rio Grande
do Sul
Ceará
Pernambu
co
Rio Grande
do Sul
Ceará
Pernamb
uco
Empresas 1.751 256 58 1.963 246 63
Pessoal 108.951 56.956 2.596 105.275 65.663 2.877
Receita 5.537.459 2.889.442 159.957 7.060.066 4.036.408 221.634
VTI 2.432.235 1.528.578 63.484 3.549.509 2.594.345 107.892
Relações
Pessoal 100 52,3 2,4 100 62,4 2,7
VTI 100 62,8 2,6 100 73,1 3,0
Rec/Pess 100 99,8 121,2 100 91,7 114,9
2007 2011
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A dança das cadeiras no RS
Fonte: PIA/IBGE. Receita e VTI em R$ 1.000
Indústria de Calçados
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
• Setor no Ceará já
emprega 65 mil
trabalhadores (62%
do total do RS)
• PIB do setor no
Ceará já é 73% do
total do setor no RS
• A receita líquida que essa
atividade agrega por
trabalhador em PE é 14%
maior que no RS rentável!
32. 32
Plano Real I , II e III
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
2011
19,6%
4,2%
1,0%
1,4%
7,8%
0,7%
9,6%
4,1%
2,6%
6,9%
2,2%
10,2%
13,0%
1,2%
3,9%
9,4
8,9
10,5
9,5 9,6
10,1
12,4
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
• Refino estável entre 2007-
2011 (+1,5%) BR (+4,3%)
•Mas se recuperou no período
2011-2013 (+30%) e BR
(10%) e deve mostrar ganho
na indústria
Refino de Petróleo - RS
(Milhões de m3)
33. 33
Plano Real I , II e III
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
2011
19,6%
4,2%
1,0%
1,4%
7,8%
0,7%
9,6%
4,1%
2,6%
6,9%
2,2%
10,2%
13,0%
1,2%
3,9%
• A produção de derivados
seguiu em linha com o refino.
Derivados de Petróleo - RS
(Milhões de m3)
9,2
8,5
10,4
9,2
9,5
9,8
12,6
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
34. 34
Plano Real I , II e III
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
2011
19,6%
4,2%
1,0%
1,4%
7,8%
0,7%
9,6%
4,1%
2,6%
6,9%
2,2%
10,2%
13,0%
1,2%
3,9%
• A indústria de máquinas e
equipamentos do RS é,
fundamentalmente:
• Para uso Geral:
Elevação de carga, ar
condicionado, refrigeração
e outras (2,7% do total)
• Tratores e para uso na
agricultura, como irrigação
(3,8% do total).
35. 35
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Brasil Rio Grande do Sul
(PIM-PF – Máquinas e equipamentos- média % ao ano no Plano
Real)
A dança das cadeiras no RS
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
-2,0%
5,2%
3,9%
I (1995-1998)
II (1999-2006)
III (2007-2013)
-9,0%
4,3%
10,7%
I (1995-1998)
II (1999-2006)
III (2007-2013)
• O segmento no Estado apresenta
um ciclo parecido com o nacional,
porém mais pronunciado.
36. 36
2007 2011 2007 2011 2007 2011
Uso Geral 110.742 139.263 12.119 18.136 10,9% 13,0%
Tratores e demais 47.034 62.542 17.229 22.667 36,6% 36,2%
Total de M.E. 365.751 436.997 53.548 67.881 14,6% 15,5%
Brasil Rio Grande do Sul Part.% no BR
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A dança das cadeiras no RS
• Segmento se consolida como forte
empregador (15% dos empregos no BR)
• Destaque: concentrado em duas
atividades (60% do total dos empregos em
máquinas e equipamentos do Estado
Máquinas e Equipamentos
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
Emprego
37. 37
2007 2011
Uso Geral 9,4% 12,5%
Tratores e demais 30,3% 35,0%
Total de M.E. 12,2% 14,2%
Rio Grande do Sul
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A dança das cadeiras no RS
• Produção de tratores concentra performance da
indústria local.
• Atividade segue o comportamento da renda na
agropecuária e de políticas nacionais para o setor
primário.
• Também são importantes linhas de financiamento a
prazos longos e custos baixos (BNDES)
Máquinas e Equipamentos
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
Part.% no VTI nacional
38. 38
Plano Real I , II e III
Porto Alegre, 13 de março de 2012
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
A dança das cadeiras no RS
(Part.% VTI na indústria total)
1996 2006
Alimentos e Bebidas 20,5% 17,6%
Fumo 2,5% 5,3%
Têxtil 0,9% 1,3%
Vestuário e Acessórios 1,7% 1,0%
Couro e Calçado 16,0% 9,1%
Derivados de Petróleo 6,6% 1,5%
Químicos 9,8% 12,8%
Borracha e Plástico 3,4% 4,7%
Metalurgia 2,4% 3,8%
Produtos de metal 5,5% 6,1%
Mat. Elétrico 1,9% 1,8%
Máq. e equip. 7,8% 8,5%
Veículos 5,5% 8,5%
Outros de Transp. 0,0% 0,8%
Móveis 3,2% 3,7%
2011
19,6%
4,2%
1,0%
1,4%
7,8%
0,7%
9,6%
4,1%
2,6%
6,9%
2,2%
10,2%
13,0%
1,2%
3,9%
• A indústria de veículos segue
aumentando sua importância.
• VTI hoje representa a soma de:
•Calçado + móveis +
vestuário e acessórios.
39. 39
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A dança das cadeiras no RS
Indústria de Veículos
• Estado aumenta sua participação no emprego
e VTI do setor no Brasil.
•Destaque para a indústria de cabines e
carrocerias, 34% dos empregos no BR e 41% do
PIB
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
Emprego VTI Emprego VTI
Automóveis 3,8% 3,4% 4,2% 7,7%
Cam. E ônibus 2,3% 0,9% 3,2% 0,6%
Cab. E carrocer. 33,3% 44,0% 34,1% 41,8%
Peças e Acess. 8,2% 8,3% 8,0% 9,0%
Total veículos 9,9% 7,1% 10,4% 8,8%
2007 2011
Part.% no Brasil
40. 40
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A dança das cadeiras no RS
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
0% 5% 10% 15%
Part.%noVTI
Part.% no emprego
•Calçados
•Abate e fab.
De carnes
• Segmentos que combinam
importância no emprego e
VTI ao mesmo tempo.
•Móveis
41. 41
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A dança das cadeiras no RS
Matriz industrial do Estado continua a mudar...
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
0% 5% 10% 15%
Part.%noVTI
Part.% no emprego
•Tratores
•Peças
• Grupo mais
importante para VTI
•Moagem
•Automóveis
•Cabine e
Carrocerias
•Resinas e
Elstômeros
42. 42
Porto Alegre, 13 de março de 2012
A dança das cadeiras no RS
1. As diversas fases do Plano Real produziram importantes mudanças na
matriz industrial do Rio Grande do Sul
• Perde calçado e derivado de petróleo, ganha metal-mecânico
2. Esse processo ainda não terminou. Três gargalos no setor:
• Fator de produção mão-de-obra custo alto
• Impostos incapacidade do estado de promover competitividade
• Infraestrutura falência das finanças públicas
3. Fatores de risco:
• Ciclo da agropecuária máquinas e equipamentos
• Juros e investimento maq e equip + veículos
• Câmbio Calçados, alimentos, químicos. Política macroeconômica
4. A indústria gaúcha está se especializando e concentrando atividades
• Sai emprego entra valor (tecnologia) mão-de-obra especializada.
Algumas conclusões
44. 44
Porto Alegre, 13 de março de 2012
O problema dos fatores de produção
Oferta de Mão-de-Obra
0,49
0,89
1,17
1,55
3,45
Rio Grande do Sul
Bahia
Paraná
Paraíba
Minas Gerais
Piauí
Alagoas
Pernambuco
Rio de Janeiro
São Paulo
Brasil
Rondônia
Espírito Santo
Ceará
Rio Grande do Norte
Sergipe
Maranhão
Santa Catarina
Mato Grosso do Sul
Tocantins
Goiás
Mato Grosso
Pará
Amazonas
Distrito Federal
Acre
Roraima
Amapá
•O Rio Grande do Sul tem a
menor taxa de crescimento
populacional do Brasil.
•Menor oferta de mão-de-obra
no futuro
Crescimento da População
(taxa média geométrica - 2010)
45. 45
Porto Alegre, 13 de março de 2012
O problema dos fatores de produção
Migração - RS
•Mais pessoas saem do RS
do que vem para o Estado.
Fluxo de Imigrantes no RS
(em 1.000)
Emigrantes Gaúchos
(em 1.000)
10 8
31 28
-23
26
7
55
-56
40
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012
1
13 7
30
-58
38
-1
-9
-16 -20
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012
Efeito Líquido da migração
(em 1.000)
-9
5
-24
2
-35
12
-8
-64
40
-60
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012
Total de Gaúchos fora do RS
(em 1.000)
979
1018
1046 1049
1111
1055
1095
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012
•Totalizam mais de
1 milhão fora do
RS.
46. 46
E ainda tem o Governo para atrapalhar
Desequilíbrio das contas públicas
Baixa capacidade de investimento em infraestrutura
Excesso de gasto corrente implica em transferência de renda para
outras regiões e criação de demanda para o setor de serviços
Pouca capacidade de gerar diferencial competitivo em impostos no
futuro prejudicará a indústria
Agora é o com o Darcy.......