SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Cap. III No extremo da história
4. Intervenção, ação e os desafios do Graffiti
Gordon Matta Clarck, intervenção na Rua Beaubourg, Paris, 1975
Robert Smithson Spiral Jetty, 1970




 Christo e Jeanne Claude, árvores envolvidas,
               1997-98, Suíça
“Muitos jovens que
descobrem a
separação da arte das
pessoas e da vida
comum se voltaram
para a natureza como
substituto”. (Lucy
Lippard, 1983, p. 11)




   Andy Goldsworthy, trabalhos de outono, vídeo




                                             Andy Goldsworthy, 1987
Antony Gormley, “Outro lugar”, 1997
Olafur Eliason, Quedas de água da cidade de Nova York, 2008
Anish Kapoor, Porta de nuvem, 2004
Wang Jin, Canal vermelho bandeira, 1994
Tania Bruguera, Cuba
                             Arte de conduta




Sem título, Havana, 2000 e
“Autosabotagem” 2009
Doris Salcedo, Colômbia




“Novembro 5 e 7” Palácio da Justiça, Bogotá Colômbia, 2002 e
Bienal de Istambul, 2003
Jorge Macchi, Argentina




e Eduardo Rudnitzky “Last Minute”, 2009,
Pinacoteca São Paulo, ver vídeo
e “Hotel”, 2007
Adriana Bustos, Argentina
                                                Tração a sangue e
                                                Fátima e sua ilusão, 2010
                                                http://www.youtube.com/watch?v=9
                                                Antropologia da mula




 [...] uma forma de vida é algo vivido e não
meramente conhecido. Para que a arte tenha
um papel numa forma de vida é necessário
que haja um sistema complexo e justo de
significados no qual se insira. Pertencer a
outra forma de vida significa que podemos
compreender o sentido das obras de arte de
formas anteriores (ou estranhas, grifo meu)
somente reconstruindo o sistema de
significados relevantes tanto quanto nos seja
possível. (Arthur Danto, 1997, p. 203)
Regina José Galindo, Guatemala




“Morrer em Córdoba”, 2008 e “Pele” Bienal de
Veneza, 2001
Martin Sastre, Uruguai

                                      Ver galeria de vídeo arte




“Diana- The Rose Conspiracy” 2005 e
Episode I: Tango with Obama, 2009
Jonathan Messe, Zarathustra, performance, em colaboração com Martin Wuttke, e exposição Mamma John 2006,
Street Art, Tate Modern, Londres, 2008, Sixeart, JR, Faile, Os Gêmeos, Nunca, Blu
“Quero sugerir (com este livro) a restauração
das possibilidades simbólicas na arte
contemporânea. Os artistas podem se dar
conta desta capa subterrânea, mas o público
da arte (oposto ao público laico) foi
condicionado a ignorar pelo ethos dominante
da arte-pela-arte. Os símbolos são sínteses
de múltiplas realidades cambiantes - formas
mais altas que os commodities - porque são
veículos de varias camadas de realidade
como de vários níveis de tecidos comunais”.
(Lucy Lippard, 1983, p. 8)




                                                Banksy
“Se não fosse pelas
aparências o mundo seria
um crime perfeito onde o
segredo nunca se expõe. O
mundo das aparências
deixa rastros, é um crime
imperfeito. O artista está
sempre perto da perfeição
do crime, mas consegue        Blu (Itália),
escapar. No dizer de Henri     Espanha,
                                     2006
Michaux, ‘artista é aquele
que se resiste à compulsão
de não deixar rastros’”
(Baudrillard, 1993).




                             Zoltron, USA
Space Invader




                           Blek le Rat, 1983
                Gualicho
ZEVS, Logo liquidado, Paris, 2000
ROA (belga), México
MTO, Berlim
“O que determina a qualidade      Nunca
do graffiti, é a capacidade que
tem o artista de rua de usar a
cidade como meio” Nunca

“Assim, em ações como as do ataque
ao pavilhão da Bienal, a referência aos
procedimentos das vanguardas não
deve ser vista como validação de um
status “artístico”, ainda que isso
eventualmente entre em conflito com o
próprio discurso autoral (O texto na
webteca, grifo meu). Nada mais longe
da natureza destas ações que
compreendê-las como a ponta final,
bem sucedida e teleológica de um
projeto “de arte” que só agora se
completa. Pois não foi a arte que se
expandiu a ponto de se confundir com
a “práxis vital”, como dizia Peter
Bürger, mas sim a realidade que se
apropriou das regras da arte para
denunciar, politicamente, sua lógica
arbitrária” (Artur Freitas, 2008)

                        Os Gêmeos, Lisboa
“Vejo uma arte efetiva como aquela que
oferece um veiculo para perceber e
compreender qualquer aspecto da vida,
desde uma mudança social direta às
metáforas para emoção e interação, à
concepções mais abstratas na forma
visual. No entanto essa arte não é efetiva
simplesmente porque foi criada, mas por
ter sido criada e comunicada em
contextos cuidadosamente considerados.
O elemento social de resposta, de
intercambio é crucial, mesmo para os
objetos e performances mais
formalizados. Sem isto a cultura se reduz
a mais um commodity manipulável na
sociedade de mercado onde até as ideias
e as expressões mais profundas das
emoções humanas são absorvidas e
controladas (Lucy Lippard, 1983, p. 5)




 Alexandre Orion
Webteca

Art Crimes
Bleklerat
ROA
KRAUSS, Rosalind. A escultura no campo expandido, texto completo em Scribd
Freitas, Artur, 2008, “Sobre a arte literalista”, Arte em Circulação – Canal
Comtemporâneo, 16 dez.,2008,
http://www.canalcontemporaneo.art.br/arteemcirculacao/archives/2008_12.html
Graffiti – Pixo, filme de João Weiner e Roberto Oliveira
Banksy Exit Trough the Gift Shop, Youtube

Biblioteca
BAUDRILLARD, Jean. The Perfect Crime Study for the Secret meetings, June, 9 -11,
1993 Venice Biennale. AFAA, Association Française d’Action Artistique, pp- 5-12.
1993
DANTO, Arthur. After the End of Art: Contemporary Art and the Pale of History. New
Yersey: Princeton University Press, 1997.
LIPPARD, Lucy. Overlay: Contemporary Art and the Art of Pre-history. N.Y.: The New
Press, 1983.
MANCO Tristan, NEELON Caleb e Lost Art. Graffiti Brasil. London: Thames &
Hudson, 2005.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone
 O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone
O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike FeatherstoneLenaTarozzo
 
"O Flâneur, a cidade e vida pública virtual" de Mike Featherstone
"O Flâneur, a cidade e vida pública virtual" de Mike Featherstone"O Flâneur, a cidade e vida pública virtual" de Mike Featherstone
"O Flâneur, a cidade e vida pública virtual" de Mike FeatherstoneLetícia Valente
 
Futurismo - Movimento de vanguarda.
Futurismo - Movimento de vanguarda.Futurismo - Movimento de vanguarda.
Futurismo - Movimento de vanguarda.Bruna Carvalho
 
Futurismo, Terceiro Ano
Futurismo, Terceiro AnoFuturismo, Terceiro Ano
Futurismo, Terceiro AnoIsamara Santos
 
O flâneur na Avenida Paulista
O flâneur na Avenida PaulistaO flâneur na Avenida Paulista
O flâneur na Avenida Paulistaiam4ra
 
As vanguardas europeias e o modernismo brasileiro
As vanguardas europeias e o modernismo brasileiroAs vanguardas europeias e o modernismo brasileiro
As vanguardas europeias e o modernismo brasileiroma.no.el.ne.ves
 
Uma breve abordagem do neo realismo
Uma breve abordagem do neo realismoUma breve abordagem do neo realismo
Uma breve abordagem do neo realismobecresforte
 
Surrealismo na Fotografia em Portugal
Surrealismo na Fotografia em PortugalSurrealismo na Fotografia em Portugal
Surrealismo na Fotografia em Portugalcomplementoindirecto
 
Gravura, cidade e intervenções artísticas
Gravura, cidade e intervenções artísticasGravura, cidade e intervenções artísticas
Gravura, cidade e intervenções artísticasCatarina Argolo
 
O Flâneur, a Cidade e a Vida Pública Virtual - MIke Featherstone
O Flâneur, a Cidade e a Vida Pública Virtual - MIke FeatherstoneO Flâneur, a Cidade e a Vida Pública Virtual - MIke Featherstone
O Flâneur, a Cidade e a Vida Pública Virtual - MIke FeatherstoneFelippe Rodrigues
 

Mais procurados (16)

O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone
 O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone
O Flâneur, a cidade e a vida pública virtual- Mike Featherstone
 
Novas figurações
Novas figuraçõesNovas figurações
Novas figurações
 
"O Flâneur, a cidade e vida pública virtual" de Mike Featherstone
"O Flâneur, a cidade e vida pública virtual" de Mike Featherstone"O Flâneur, a cidade e vida pública virtual" de Mike Featherstone
"O Flâneur, a cidade e vida pública virtual" de Mike Featherstone
 
Futurismo
Futurismo Futurismo
Futurismo
 
Futurismo - Movimento de vanguarda.
Futurismo - Movimento de vanguarda.Futurismo - Movimento de vanguarda.
Futurismo - Movimento de vanguarda.
 
Vanguardas europeias
Vanguardas europeiasVanguardas europeias
Vanguardas europeias
 
Futurismo, Terceiro Ano
Futurismo, Terceiro AnoFuturismo, Terceiro Ano
Futurismo, Terceiro Ano
 
O flâneur na Avenida Paulista
O flâneur na Avenida PaulistaO flâneur na Avenida Paulista
O flâneur na Avenida Paulista
 
As vanguardas europeias e o modernismo brasileiro
As vanguardas europeias e o modernismo brasileiroAs vanguardas europeias e o modernismo brasileiro
As vanguardas europeias e o modernismo brasileiro
 
Uma breve abordagem do neo realismo
Uma breve abordagem do neo realismoUma breve abordagem do neo realismo
Uma breve abordagem do neo realismo
 
Modernismo
Modernismo Modernismo
Modernismo
 
La fura dels baus
La fura dels bausLa fura dels baus
La fura dels baus
 
Surrealismo na Fotografia em Portugal
Surrealismo na Fotografia em PortugalSurrealismo na Fotografia em Portugal
Surrealismo na Fotografia em Portugal
 
Gravura, cidade e intervenções artísticas
Gravura, cidade e intervenções artísticasGravura, cidade e intervenções artísticas
Gravura, cidade e intervenções artísticas
 
O Flâneur, a Cidade e a Vida Pública Virtual - MIke Featherstone
O Flâneur, a Cidade e a Vida Pública Virtual - MIke FeatherstoneO Flâneur, a Cidade e a Vida Pública Virtual - MIke Featherstone
O Flâneur, a Cidade e a Vida Pública Virtual - MIke Featherstone
 
Futurismo
FuturismoFuturismo
Futurismo
 

Semelhante a 10.cap3 inter acao_graffiti

9.cap3 estetica relacional
9.cap3 estetica relacional9.cap3 estetica relacional
9.cap3 estetica relacionalhistoartetatiana
 
Kant e a arte contemporânea
Kant e a arte contemporâneaKant e a arte contemporânea
Kant e a arte contemporâneaTalita Alves
 
Seminario Vattimo
Seminario VattimoSeminario Vattimo
Seminario VattimoIana chan
 
Convergência das mídias
Convergência das mídiasConvergência das mídias
Convergência das mídiassergioborgato
 
Situacionsimo Popart
Situacionsimo PopartSituacionsimo Popart
Situacionsimo PopartEllen_Assad
 
arte-no-enem-2015.pptx
arte-no-enem-2015.pptxarte-no-enem-2015.pptx
arte-no-enem-2015.pptxOzielSoares2
 
HAA-III_ UNIDADE II - Arte Contemporânea.pdf
HAA-III_ UNIDADE II - Arte Contemporânea.pdfHAA-III_ UNIDADE II - Arte Contemporânea.pdf
HAA-III_ UNIDADE II - Arte Contemporânea.pdfssuser90b57a
 
De um passado expandido a um presente diluído
De um passado expandido a um presente diluídoDe um passado expandido a um presente diluído
De um passado expandido a um presente diluídoIpsun
 
Arthur timóteo da costa, notas de uma pesquisa
Arthur timóteo da costa, notas de uma pesquisaArthur timóteo da costa, notas de uma pesquisa
Arthur timóteo da costa, notas de uma pesquisaChristianFernandes
 
O interesse pela realidade social nas artes e na literatura
O interesse pela realidade social nas artes e na literaturaO interesse pela realidade social nas artes e na literatura
O interesse pela realidade social nas artes e na literaturaSusana Simões
 

Semelhante a 10.cap3 inter acao_graffiti (20)

Arte2
Arte2Arte2
Arte2
 
9.cap3 estetica relacional
9.cap3 estetica relacional9.cap3 estetica relacional
9.cap3 estetica relacional
 
Kant e a arte contemporânea
Kant e a arte contemporâneaKant e a arte contemporânea
Kant e a arte contemporânea
 
História da arte
História da arteHistória da arte
História da arte
 
8.cap3 newmedia bioart
8.cap3 newmedia bioart8.cap3 newmedia bioart
8.cap3 newmedia bioart
 
Romantismo 2
Romantismo 2Romantismo 2
Romantismo 2
 
Paola berenstein
Paola berensteinPaola berenstein
Paola berenstein
 
Cildo Meireles
Cildo MeirelesCildo Meireles
Cildo Meireles
 
Seminario Vattimo
Seminario VattimoSeminario Vattimo
Seminario Vattimo
 
Convergência das mídias
Convergência das mídiasConvergência das mídias
Convergência das mídias
 
Situacionsimo Popart
Situacionsimo PopartSituacionsimo Popart
Situacionsimo Popart
 
arte-no-enem-2015.pptx
arte-no-enem-2015.pptxarte-no-enem-2015.pptx
arte-no-enem-2015.pptx
 
HAA-III_ UNIDADE II - Arte Contemporânea.pdf
HAA-III_ UNIDADE II - Arte Contemporânea.pdfHAA-III_ UNIDADE II - Arte Contemporânea.pdf
HAA-III_ UNIDADE II - Arte Contemporânea.pdf
 
De um passado expandido a um presente diluído
De um passado expandido a um presente diluídoDe um passado expandido a um presente diluído
De um passado expandido a um presente diluído
 
Arte ensino médio
Arte ensino médioArte ensino médio
Arte ensino médio
 
Arthur timóteo da costa, notas de uma pesquisa
Arthur timóteo da costa, notas de uma pesquisaArthur timóteo da costa, notas de uma pesquisa
Arthur timóteo da costa, notas de uma pesquisa
 
Meireles, cildo
Meireles, cildoMeireles, cildo
Meireles, cildo
 
Pós Modernismo
Pós ModernismoPós Modernismo
Pós Modernismo
 
O interesse pela realidade social nas artes e na literatura
O interesse pela realidade social nas artes e na literaturaO interesse pela realidade social nas artes e na literatura
O interesse pela realidade social nas artes e na literatura
 
Urdimento 4
Urdimento 4Urdimento 4
Urdimento 4
 

Mais de histoartetatiana

Mais de histoartetatiana (15)

7.neoconceitual
7.neoconceitual7.neoconceitual
7.neoconceitual
 
6. novafiguracao
6. novafiguracao6. novafiguracao
6. novafiguracao
 
5. pesquisas linguagem
5. pesquisas linguagem5. pesquisas linguagem
5. pesquisas linguagem
 
4.pesquisas visualidade
4.pesquisas visualidade4.pesquisas visualidade
4.pesquisas visualidade
 
3.moder postmoder
3.moder postmoder3.moder postmoder
3.moder postmoder
 
2. vanguardas america
2. vanguardas america2. vanguardas america
2. vanguardas america
 
1.vanguardas historicas
1.vanguardas historicas1.vanguardas historicas
1.vanguardas historicas
 
7 alegoria simbolo
7 alegoria simbolo7 alegoria simbolo
7 alegoria simbolo
 
8 artistamedieval
8 artistamedieval8 artistamedieval
8 artistamedieval
 
6 corpo
6 corpo6 corpo
6 corpo
 
5 proportio, integritas, claritas
5 proportio, integritas, claritas5 proportio, integritas, claritas
5 proportio, integritas, claritas
 
4. conceitos arte medieval
4. conceitos arte medieval4. conceitos arte medieval
4. conceitos arte medieval
 
3 Periodos da Idade Média
3 Periodos da Idade Média3 Periodos da Idade Média
3 Periodos da Idade Média
 
Hsitoria da Arte medieval parte 2
Hsitoria da Arte medieval parte 2Hsitoria da Arte medieval parte 2
Hsitoria da Arte medieval parte 2
 
Arte medieval, linha de tempo-religiões
Arte medieval, linha de tempo-religiõesArte medieval, linha de tempo-religiões
Arte medieval, linha de tempo-religiões
 

Último

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 

Último (20)

Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 

10.cap3 inter acao_graffiti

  • 1. Cap. III No extremo da história 4. Intervenção, ação e os desafios do Graffiti
  • 2. Gordon Matta Clarck, intervenção na Rua Beaubourg, Paris, 1975
  • 3. Robert Smithson Spiral Jetty, 1970 Christo e Jeanne Claude, árvores envolvidas, 1997-98, Suíça
  • 4. “Muitos jovens que descobrem a separação da arte das pessoas e da vida comum se voltaram para a natureza como substituto”. (Lucy Lippard, 1983, p. 11) Andy Goldsworthy, trabalhos de outono, vídeo Andy Goldsworthy, 1987
  • 5. Antony Gormley, “Outro lugar”, 1997
  • 6. Olafur Eliason, Quedas de água da cidade de Nova York, 2008
  • 7. Anish Kapoor, Porta de nuvem, 2004
  • 8. Wang Jin, Canal vermelho bandeira, 1994
  • 9. Tania Bruguera, Cuba Arte de conduta Sem título, Havana, 2000 e “Autosabotagem” 2009
  • 10. Doris Salcedo, Colômbia “Novembro 5 e 7” Palácio da Justiça, Bogotá Colômbia, 2002 e Bienal de Istambul, 2003
  • 11. Jorge Macchi, Argentina e Eduardo Rudnitzky “Last Minute”, 2009, Pinacoteca São Paulo, ver vídeo e “Hotel”, 2007
  • 12. Adriana Bustos, Argentina Tração a sangue e Fátima e sua ilusão, 2010 http://www.youtube.com/watch?v=9 Antropologia da mula [...] uma forma de vida é algo vivido e não meramente conhecido. Para que a arte tenha um papel numa forma de vida é necessário que haja um sistema complexo e justo de significados no qual se insira. Pertencer a outra forma de vida significa que podemos compreender o sentido das obras de arte de formas anteriores (ou estranhas, grifo meu) somente reconstruindo o sistema de significados relevantes tanto quanto nos seja possível. (Arthur Danto, 1997, p. 203)
  • 13. Regina José Galindo, Guatemala “Morrer em Córdoba”, 2008 e “Pele” Bienal de Veneza, 2001
  • 14. Martin Sastre, Uruguai Ver galeria de vídeo arte “Diana- The Rose Conspiracy” 2005 e Episode I: Tango with Obama, 2009
  • 15. Jonathan Messe, Zarathustra, performance, em colaboração com Martin Wuttke, e exposição Mamma John 2006,
  • 16. Street Art, Tate Modern, Londres, 2008, Sixeart, JR, Faile, Os Gêmeos, Nunca, Blu
  • 17. “Quero sugerir (com este livro) a restauração das possibilidades simbólicas na arte contemporânea. Os artistas podem se dar conta desta capa subterrânea, mas o público da arte (oposto ao público laico) foi condicionado a ignorar pelo ethos dominante da arte-pela-arte. Os símbolos são sínteses de múltiplas realidades cambiantes - formas mais altas que os commodities - porque são veículos de varias camadas de realidade como de vários níveis de tecidos comunais”. (Lucy Lippard, 1983, p. 8) Banksy
  • 18. “Se não fosse pelas aparências o mundo seria um crime perfeito onde o segredo nunca se expõe. O mundo das aparências deixa rastros, é um crime imperfeito. O artista está sempre perto da perfeição do crime, mas consegue Blu (Itália), escapar. No dizer de Henri Espanha, 2006 Michaux, ‘artista é aquele que se resiste à compulsão de não deixar rastros’” (Baudrillard, 1993). Zoltron, USA
  • 19. Space Invader Blek le Rat, 1983 Gualicho
  • 20. ZEVS, Logo liquidado, Paris, 2000 ROA (belga), México
  • 22. “O que determina a qualidade Nunca do graffiti, é a capacidade que tem o artista de rua de usar a cidade como meio” Nunca “Assim, em ações como as do ataque ao pavilhão da Bienal, a referência aos procedimentos das vanguardas não deve ser vista como validação de um status “artístico”, ainda que isso eventualmente entre em conflito com o próprio discurso autoral (O texto na webteca, grifo meu). Nada mais longe da natureza destas ações que compreendê-las como a ponta final, bem sucedida e teleológica de um projeto “de arte” que só agora se completa. Pois não foi a arte que se expandiu a ponto de se confundir com a “práxis vital”, como dizia Peter Bürger, mas sim a realidade que se apropriou das regras da arte para denunciar, politicamente, sua lógica arbitrária” (Artur Freitas, 2008) Os Gêmeos, Lisboa
  • 23.
  • 24. “Vejo uma arte efetiva como aquela que oferece um veiculo para perceber e compreender qualquer aspecto da vida, desde uma mudança social direta às metáforas para emoção e interação, à concepções mais abstratas na forma visual. No entanto essa arte não é efetiva simplesmente porque foi criada, mas por ter sido criada e comunicada em contextos cuidadosamente considerados. O elemento social de resposta, de intercambio é crucial, mesmo para os objetos e performances mais formalizados. Sem isto a cultura se reduz a mais um commodity manipulável na sociedade de mercado onde até as ideias e as expressões mais profundas das emoções humanas são absorvidas e controladas (Lucy Lippard, 1983, p. 5) Alexandre Orion
  • 25. Webteca Art Crimes Bleklerat ROA KRAUSS, Rosalind. A escultura no campo expandido, texto completo em Scribd Freitas, Artur, 2008, “Sobre a arte literalista”, Arte em Circulação – Canal Comtemporâneo, 16 dez.,2008, http://www.canalcontemporaneo.art.br/arteemcirculacao/archives/2008_12.html Graffiti – Pixo, filme de João Weiner e Roberto Oliveira Banksy Exit Trough the Gift Shop, Youtube Biblioteca BAUDRILLARD, Jean. The Perfect Crime Study for the Secret meetings, June, 9 -11, 1993 Venice Biennale. AFAA, Association Française d’Action Artistique, pp- 5-12. 1993 DANTO, Arthur. After the End of Art: Contemporary Art and the Pale of History. New Yersey: Princeton University Press, 1997. LIPPARD, Lucy. Overlay: Contemporary Art and the Art of Pre-history. N.Y.: The New Press, 1983. MANCO Tristan, NEELON Caleb e Lost Art. Graffiti Brasil. London: Thames & Hudson, 2005.