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HISTÓRIA DA ARTE E DA
ARQUITETURA III
Profa. Ma. Ana Fehelberg
.....
UNIDADE II
ARTE CONTEMPORÂNEA
ARQUITETURA E URBANISMO
UNIDADE II
ARTE CONTEMPORÂNEA
2.1 Redefinição contemporânea do estatuto da obra da arte e a
proposição de novas formas de articulação
“O que é arte contemporânea?”
“O que é arte contemporânea?”
Vídeo: Museu em movimento - Arte Contemporânea: decifra-me ou devoro-te
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HC5v4TiiRuM
Qual o papel do museu no mundo contemporâneo?
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Exercício
O que estão vendo? Isso é Arte contemporânea?
Por quê?
a) O que você está vendo? Descreva.
b) Qual a provável ideia que a artista quis passar?
c) Isso é Arte contemporânea? Por quê?
d) Você vê algum sentimento nessa obra? Qual(is)?
“Não dá para resumir a arte contemporânea numa só característica, pois a
pluralidade domina nosso tempo. Assim, podemos apreendê-la pela seguinte
série de qualidades:
– consciência da morte da autonomia da obra ou do campo de sentido da arte
em prol da contextualização.
– metalinguagem: reflexão sobre a própria arte.
– incorporação de matrizes populares na arte erudita.
– preocupação em instaurar um diálogo com o público e levá-lo a pensar.
– tendência ao comentário social.
– ‘interritorialidade’ das diversas linguagens.
– tecnologias digitais substituindo a vanguarda.”
-Ana Mae Barbosa (doutora em arte-educação e professora)
O QUE É ARTE CONTEMPORÂNEA?
ARTE CONCEITUAL
VIDEOARTE
ARTE PÚBLICA
MÚLTIPLAS LINGUAGENS
INSTALAÇÃO
PERFORMANCE
BODY ART
POP ART
OP ART
HIPER-REALISMO
HAPPENING
EXPRESSIONISMO ABSTRATO
ARTE CINÉTICA FLUXUS GRAFITE
ACTION PAITING
LAND ART
NEOCONCRETISMO MINIMALISMO
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ARTE CONCEITUAL
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YOKO ONO
exposição O CÉU AINDA É AZUL, VOCÊ SABE...
https://www.youtube.com/watch?v=h3XgGC8LZWU
ROBERT SMITHSON SPIRAL JETTY 1970
gigantesco caracol de terra e pedras construído sobre
o Great Salt Lake, em Utah, Estados Unidos.
Surrounded Islands“, Miami, Biscayne Bay, Florida, 1983
Foto: Wolfgang Volz, © Christo, 1983
Wrapped Coast (Costa embrulhada), 1969
EM 1969, o primeiro
projeto em escala
colossal em paisagens
naturais, envolveu com
tecido e corda o sinuoso
litoral rochoso de Little
Bay, na costa australiana.
O trabalho levou apenas
um mês para ser
executado e contou com
a participação de mais de
100 pessoas, entre
engenheiros, alpinistas e
trabalhadores em geral.
Christo and Jeanne-Claude
Wrapped Coast, One Million
Square Feet, Little Bay, Sydney,
Australia, 1968-69
Wrapped Coast, One Million Square Feet, Little
Bay, Sydney, Australia, 1968
Wrapped Trees (Riehen, 1997 – 1998)
WRAPPED SYDNEY OPERA HOUSE, 1969
CHRISTO,MEIN KÖLNER
DOM WRAPPED (PROJECT
FOR THE COLOGNE-
GERMANY),Sotheby's
Ponte Sant Angelo,
Wrapped - Project for
Rome, Galerie
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Christo and Jeanne-Claude. The Floating Piers
(Limited Edition)
'The Floating Piers': Christo faz andar sobre a água
The Floating Piers is a project of the Bulgarian artist Christo. It consists of a 3-
kilometer floating walkway on Lake Iseo, in Italy
A woman walks on the installation "The
Floating Piers" by Bulgarian-born artist
APRESENTAÇÃO DA OBRA
NO ESPAÇO TRADICIONAL
Christo with a drawing of
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Entrevista Victor Vasarely - OP ART
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Victor Vasarely, Gestalt 4, 1970. Serigraph.
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(1908-1997)
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POP ART surge nos Estados Unidos e na Inglaterra em 1955 e se converte em estilo característico nos
anos 60. O termo Pop Art (abreviação das palavras em inglês Popular Art) foi utilizado pela primeira
vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para denominar a arte popular que estava sendo
criada em publicidade, no desenho industrial, nos cartazes e nas revistas ilustradas.
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Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da
imagem em substituição ao trabalho manual numa série de
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social e da celebridade. Da mesma forma, e
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Roy Lichtenstein (1923-1997) norte-americano, e seu interesse pelas
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Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou
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com fidelidade, os procedimentos gráficos.
Empregou, por exemplo, uma técnica pontilista
para simular os pontos reticulados das
historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas,
delineadas por um traço negro, contribuíam para
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Com essas obras, o artista pretendia oferecer
uma reflexão sobre a linguagem e as formas
artísticas. Seus quadros, desvinculados do
contexto de uma história, aparecem como
imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do
mundo moderno. O resultado é a combinação de
arte comercial e abstração.
Ohhh... Alright... 1964 por Roy
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Double Mona Lisa after Warhol
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Inspirada no cotidiano da periferia das cidades, a artista constrói uma espécie de labirinto,
feito em tecido transparente e onde estão impressas imagens de paredes de tijolos. O
resultado é um espaço interativo, onde os visitantes podem caminhar e até se perder em
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A arte é democratizada. Muitas obras Dependem da participação do público. A obra pode
estar em todos os lugares, no museu, na rua, na internet.
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“esta escultura está aberta a
uma riqueza de leituras diversas.
Seu realismo é o ponto de
partida para amplas avenidas de
significado simbólico e
psicológico.”
Trecho de publicação do Museu de Arte Moderna,
MoMA Destaques desde 1980 , Nova York: O
Museu de Arte Moderna, 2007, p. 95
Robert Gober, Untitled, 1991
Madeira, cera de abelha, couro, tecido
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ARTE CONTEMPORÂNEA -> Valorização da ideia ARTE CONCEITUAL
Cildo Meireles
Inserções em Circuitos Ideológicos - 2.
Projeto Coca-Cola , 1971
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Cildo Meireles
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Through Photography by Antoine Gregor
Daniel Arsham.
Brian Dettmer
PERFORMANCE
Flávio de Carvalho,
Experiência nº 3, 1956
O artista percorreu o centro de
São Paulo lançando seu “New
Look”, o traje tropicalista para o
homem brasileiro, “um traje
executivo masculino, concebido
especificamente para as
condições climáticas,
econômicas e culturais do
homem urbano nos trópicos”.
Vik Muniz
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Vik Muniz
Narcissus, after Caravaggio
Pictures of Junk series, 2005
PENETRÁVEIS HÉLIO OITICICA
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A série Penetráveis é composta de obras criadas por Oiticica a partir de 1960. Trata-se de espaços em forma
de labirinto nos quais o espectador pode entrar e vivenciar experiências sensoriais relativas ao tato, ao olfato,
ao paladar, à visão e à audição.
série Penetráveis
série Penetráveis: Penetrável Filtro, 1972.
O observador de sua obra tinha total
autonomia para interpretá-la, para agir e
reagir a ela. Uma de suas maiores
influências foi o conceito de duração da
cor, por Henri Bergson.
A cor, e suas movimentações, é capaz de
definir o caráter da obra em questão,
enquanto sua interação com o
observador durar.
REFLEXAO 3_ARTE CIBERNÉTICA NO METRÔ
https://www.youtube.com/watch?v=GePoqS_XKEc
A obra, em exposição na estação Tiradentes, é de Raquel Kogan, 2005. Nesta instalação é projetada uma
imagem com várias sequências numéricas sobre uma parede dentro de uma sala escura. A imagem, por
sua vez, é refletida em um espelho dágua no chão. A obra é interativa, já que os visitantes podem
acionar um teclado que regula a rapidez dos movimentos da projeção. Cria-se, assim, um movimento
contínuo, mas nunca repetido, como se os números subissem de um espelho a outro, sucessivamente.
DESCENDO A ESCADA - ARTE CIBERNÉTICA NO METRÔ
https://www.youtube.com/watch?v=DIQOquHeYBc
PROJETO MARGEM - ERRANTE – TEASER
https://www.youtube.com/watch?v=epNLLsMSIss
Vídeo-teaser de "Errante", primeira obra do Margem, projeto Hector Zamora, que dialoga com temas
decisivos como urbanismo, meio ambiente e marginalização social.
LYGIA CLARK. BICHO, 1960.
https://www.youtube.com/watch?v=lfitsC4m_dY
Os Bichos inauguram um novo pensamento de interação entre obra de arte e espectador. Mais do que poder tocar,
devemos montá-los, mesmo que o material usado, alumínio e dobradiça, imponham limitações. Os Bichos rompem
com a ideia moderna de obrigar o espectador a adotar uma determinada postura diante da obra. Preste atenção
como, ao montar bicho, ele resiste a certas posições e exige que o corpo inteiro de quem o manipula esteja em
ação.
CIRCULAÇÃO E VIRTUALIDADE (2015)
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CILDO MEIRELES: Zero Cruzeiro, Zero Dollar e o Projeto Cédula,
nos quais notas falsas foram postas em circulação para
questionar o valor do dinheiro e promover intervenções
políticas. O polonês André Cadere também colocou em debate
o espaço de circulação da arte para além dos muros dos
museus com sua série de bastões inseridos clandestinamente
em espaços expositivos.
O que é Arte Contemporânea? O exemplo da Bienal 2014
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INSTALAÇÃO ARTÍSTICA. Art installation.
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  • 1. HISTÓRIA DA ARTE E DA ARQUITETURA III Profa. Ma. Ana Fehelberg ..... UNIDADE II ARTE CONTEMPORÂNEA ARQUITETURA E URBANISMO
  • 2. UNIDADE II ARTE CONTEMPORÂNEA 2.1 Redefinição contemporânea do estatuto da obra da arte e a proposição de novas formas de articulação
  • 3. “O que é arte contemporânea?”
  • 4. “O que é arte contemporânea?”
  • 5. Vídeo: Museu em movimento - Arte Contemporânea: decifra-me ou devoro-te Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HC5v4TiiRuM
  • 6. Qual o papel do museu no mundo contemporâneo?
  • 7. Vídeo: Museus Para Quê? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cl9YGAdKL_0
  • 8. Exercício O que estão vendo? Isso é Arte contemporânea? Por quê? a) O que você está vendo? Descreva. b) Qual a provável ideia que a artista quis passar? c) Isso é Arte contemporânea? Por quê? d) Você vê algum sentimento nessa obra? Qual(is)?
  • 9.
  • 10.
  • 11. “Não dá para resumir a arte contemporânea numa só característica, pois a pluralidade domina nosso tempo. Assim, podemos apreendê-la pela seguinte série de qualidades: – consciência da morte da autonomia da obra ou do campo de sentido da arte em prol da contextualização. – metalinguagem: reflexão sobre a própria arte. – incorporação de matrizes populares na arte erudita. – preocupação em instaurar um diálogo com o público e levá-lo a pensar. – tendência ao comentário social. – ‘interritorialidade’ das diversas linguagens. – tecnologias digitais substituindo a vanguarda.” -Ana Mae Barbosa (doutora em arte-educação e professora) O QUE É ARTE CONTEMPORÂNEA?
  • 12. ARTE CONCEITUAL VIDEOARTE ARTE PÚBLICA MÚLTIPLAS LINGUAGENS INSTALAÇÃO PERFORMANCE BODY ART POP ART OP ART HIPER-REALISMO HAPPENING EXPRESSIONISMO ABSTRATO ARTE CINÉTICA FLUXUS GRAFITE ACTION PAITING LAND ART NEOCONCRETISMO MINIMALISMO
  • 13. EXPOSIÇÕES E OBRAS CONTEMPORÂNEAS REFLEXÕES
  • 15. YOKO ONO exposição O CÉU AINDA É AZUL, VOCÊ SABE... https://www.youtube.com/watch?v=h3XgGC8LZWU
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. ROBERT SMITHSON SPIRAL JETTY 1970 gigantesco caracol de terra e pedras construído sobre o Great Salt Lake, em Utah, Estados Unidos.
  • 20. Surrounded Islands“, Miami, Biscayne Bay, Florida, 1983 Foto: Wolfgang Volz, © Christo, 1983
  • 21. Wrapped Coast (Costa embrulhada), 1969 EM 1969, o primeiro projeto em escala colossal em paisagens naturais, envolveu com tecido e corda o sinuoso litoral rochoso de Little Bay, na costa australiana. O trabalho levou apenas um mês para ser executado e contou com a participação de mais de 100 pessoas, entre engenheiros, alpinistas e trabalhadores em geral.
  • 22. Christo and Jeanne-Claude Wrapped Coast, One Million Square Feet, Little Bay, Sydney, Australia, 1968-69
  • 23. Wrapped Coast, One Million Square Feet, Little Bay, Sydney, Australia, 1968
  • 24.
  • 25. Wrapped Trees (Riehen, 1997 – 1998)
  • 26.
  • 27. WRAPPED SYDNEY OPERA HOUSE, 1969
  • 28. CHRISTO,MEIN KÖLNER DOM WRAPPED (PROJECT FOR THE COLOGNE- GERMANY),Sotheby's
  • 29. Ponte Sant Angelo, Wrapped - Project for Rome, Galerie Hafenrichter
  • 30.
  • 31. Christo and Jeanne-Claude. The Floating Piers (Limited Edition)
  • 32. 'The Floating Piers': Christo faz andar sobre a água
  • 33.
  • 34. The Floating Piers is a project of the Bulgarian artist Christo. It consists of a 3- kilometer floating walkway on Lake Iseo, in Italy
  • 35. A woman walks on the installation "The Floating Piers" by Bulgarian-born artist
  • 36.
  • 37. APRESENTAÇÃO DA OBRA NO ESPAÇO TRADICIONAL Christo with a drawing of Wrapped Reichstag.
  • 38. Entrevista Victor Vasarely - OP ART https://www.youtube.com/watch?v=eD4WPyuz1uY
  • 39. Victor Vasarely, Gestalt 4, 1970. Serigraph.
  • 42.
  • 43.
  • 45. POP ART surge nos Estados Unidos e na Inglaterra em 1955 e se converte em estilo característico nos anos 60. O termo Pop Art (abreviação das palavras em inglês Popular Art) foi utilizado pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para denominar a arte popular que estava sendo criada em publicidade, no desenho industrial, nos cartazes e nas revistas ilustradas. Elvis I e II, Andy Warhol, Galeria de Arte de Ontario, Toronto, Canadá.
  • 46. POP ART Andy Warhol A Shot of Marilyn Monroe Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe.
  • 47. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro. Produziu filmes e discos de um grupo musical, incentivou o trabalho de outros artistas e uma revista mensal. Lata de Sopa, Andy Warhol.
  • 48. No Carro, 1963, magna sobre tela, Roy Lichtenstein, Scottish Gallery of Art, Edimburgo. Roy Lichtenstein (1923-1997) norte-americano, e seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico.
  • 49. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual. Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração. Ohhh... Alright... 1964 por Roy
  • 50. Vik Muniz Double Mona Lisa after Warhol 21,9 x152,4 cm, 1999 DESENHO
  • 53. “Orange Gardens” - Cris Bierrenbach Inspirada no cotidiano da periferia das cidades, a artista constrói uma espécie de labirinto, feito em tecido transparente e onde estão impressas imagens de paredes de tijolos. O resultado é um espaço interativo, onde os visitantes podem caminhar e até se perder em seu interior. https://crisbierrenbach.com/pessoal/instalacao/orange-gardens-funarte-brasilia/
  • 54. “Orange Gardens” - Cris Bierrenbach A arte é democratizada. Muitas obras Dependem da participação do público. A obra pode estar em todos os lugares, no museu, na rua, na internet. https://crisbierrenbach.com/pessoal/instalacao/orange-gardens-funarte-brasilia/
  • 56. “esta escultura está aberta a uma riqueza de leituras diversas. Seu realismo é o ponto de partida para amplas avenidas de significado simbólico e psicológico.” Trecho de publicação do Museu de Arte Moderna, MoMA Destaques desde 1980 , Nova York: O Museu de Arte Moderna, 2007, p. 95 Robert Gober, Untitled, 1991 Madeira, cera de abelha, couro, tecido e cabelo humano
  • 57. ARTE CONTEMPORÂNEA -> Valorização da ideia ARTE CONCEITUAL Cildo Meireles Inserções em Circuitos Ideológicos - 2. Projeto Coca-Cola , 1971 inscrições em garrafas de vidro Cildo Meireles Inserções em Circuitos Ideológicos: Projeto Cédula (Quem Matou Herzog?) 1970
  • 60. Haunted Play House @ MOT by TORAFU ARCHITECTS.
  • 61. the Attention-Sucking Power of Digital Technology Displayed Through Photography by Antoine Gregor
  • 63. PERFORMANCE Flávio de Carvalho, Experiência nº 3, 1956 O artista percorreu o centro de São Paulo lançando seu “New Look”, o traje tropicalista para o homem brasileiro, “um traje executivo masculino, concebido especificamente para as condições climáticas, econômicas e culturais do homem urbano nos trópicos”.
  • 65. Vik Muniz Narcissus, after Caravaggio Pictures of Junk series, 2005
  • 66.
  • 67.
  • 68. PENETRÁVEIS HÉLIO OITICICA https://www.youtube.com/watch?v=tA3UWxMgzLQ A série Penetráveis é composta de obras criadas por Oiticica a partir de 1960. Trata-se de espaços em forma de labirinto nos quais o espectador pode entrar e vivenciar experiências sensoriais relativas ao tato, ao olfato, ao paladar, à visão e à audição.
  • 70. série Penetráveis: Penetrável Filtro, 1972. O observador de sua obra tinha total autonomia para interpretá-la, para agir e reagir a ela. Uma de suas maiores influências foi o conceito de duração da cor, por Henri Bergson. A cor, e suas movimentações, é capaz de definir o caráter da obra em questão, enquanto sua interação com o observador durar.
  • 71. REFLEXAO 3_ARTE CIBERNÉTICA NO METRÔ https://www.youtube.com/watch?v=GePoqS_XKEc A obra, em exposição na estação Tiradentes, é de Raquel Kogan, 2005. Nesta instalação é projetada uma imagem com várias sequências numéricas sobre uma parede dentro de uma sala escura. A imagem, por sua vez, é refletida em um espelho dágua no chão. A obra é interativa, já que os visitantes podem acionar um teclado que regula a rapidez dos movimentos da projeção. Cria-se, assim, um movimento contínuo, mas nunca repetido, como se os números subissem de um espelho a outro, sucessivamente.
  • 72. DESCENDO A ESCADA - ARTE CIBERNÉTICA NO METRÔ https://www.youtube.com/watch?v=DIQOquHeYBc
  • 73. PROJETO MARGEM - ERRANTE – TEASER https://www.youtube.com/watch?v=epNLLsMSIss Vídeo-teaser de "Errante", primeira obra do Margem, projeto Hector Zamora, que dialoga com temas decisivos como urbanismo, meio ambiente e marginalização social.
  • 74. LYGIA CLARK. BICHO, 1960. https://www.youtube.com/watch?v=lfitsC4m_dY Os Bichos inauguram um novo pensamento de interação entre obra de arte e espectador. Mais do que poder tocar, devemos montá-los, mesmo que o material usado, alumínio e dobradiça, imponham limitações. Os Bichos rompem com a ideia moderna de obrigar o espectador a adotar uma determinada postura diante da obra. Preste atenção como, ao montar bicho, ele resiste a certas posições e exige que o corpo inteiro de quem o manipula esteja em ação.
  • 75. CIRCULAÇÃO E VIRTUALIDADE (2015) https://www.youtube.com/watch?v=ACgbuQKtoCE CILDO MEIRELES: Zero Cruzeiro, Zero Dollar e o Projeto Cédula, nos quais notas falsas foram postas em circulação para questionar o valor do dinheiro e promover intervenções políticas. O polonês André Cadere também colocou em debate o espaço de circulação da arte para além dos muros dos museus com sua série de bastões inseridos clandestinamente em espaços expositivos.
  • 76. O que é Arte Contemporânea? O exemplo da Bienal 2014 https://www.youtube.com/watch?v=8-XltLNkOhs
  • 77. INSTALAÇÃO ARTÍSTICA. Art installation. https://www.youtube.com/watch?v=5bUv70EFnkU