7. Vídeo: Museus Para Quê?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cl9YGAdKL_0
8. Exercício
O que estão vendo? Isso é Arte contemporânea?
Por quê?
a) O que você está vendo? Descreva.
b) Qual a provável ideia que a artista quis passar?
c) Isso é Arte contemporânea? Por quê?
d) Você vê algum sentimento nessa obra? Qual(is)?
9.
10.
11. “Não dá para resumir a arte contemporânea numa só característica, pois a
pluralidade domina nosso tempo. Assim, podemos apreendê-la pela seguinte
série de qualidades:
– consciência da morte da autonomia da obra ou do campo de sentido da arte
em prol da contextualização.
– metalinguagem: reflexão sobre a própria arte.
– incorporação de matrizes populares na arte erudita.
– preocupação em instaurar um diálogo com o público e levá-lo a pensar.
– tendência ao comentário social.
– ‘interritorialidade’ das diversas linguagens.
– tecnologias digitais substituindo a vanguarda.”
-Ana Mae Barbosa (doutora em arte-educação e professora)
O QUE É ARTE CONTEMPORÂNEA?
12. ARTE CONCEITUAL
VIDEOARTE
ARTE PÚBLICA
MÚLTIPLAS LINGUAGENS
INSTALAÇÃO
PERFORMANCE
BODY ART
POP ART
OP ART
HIPER-REALISMO
HAPPENING
EXPRESSIONISMO ABSTRATO
ARTE CINÉTICA FLUXUS GRAFITE
ACTION PAITING
LAND ART
NEOCONCRETISMO MINIMALISMO
21. Wrapped Coast (Costa embrulhada), 1969
EM 1969, o primeiro
projeto em escala
colossal em paisagens
naturais, envolveu com
tecido e corda o sinuoso
litoral rochoso de Little
Bay, na costa australiana.
O trabalho levou apenas
um mês para ser
executado e contou com
a participação de mais de
100 pessoas, entre
engenheiros, alpinistas e
trabalhadores em geral.
45. POP ART surge nos Estados Unidos e na Inglaterra em 1955 e se converte em estilo característico nos
anos 60. O termo Pop Art (abreviação das palavras em inglês Popular Art) foi utilizado pela primeira
vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para denominar a arte popular que estava sendo
criada em publicidade, no desenho industrial, nos cartazes e nas revistas ilustradas.
Elvis I e II, Andy Warhol, Galeria de Arte de Ontario, Toronto, Canadá.
46. POP ART
Andy Warhol
A Shot of Marilyn Monroe
Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da
imagem em substituição ao trabalho manual numa série de
retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis
Presley e Marilyn Monroe.
47. Warhol entendia as personalidades públicas como
figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão
social e da celebridade. Da mesma forma, e
usando sobretudo a técnica de serigrafia, destacou
a impessoalidade do objeto produzido em massa
para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as
latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e
dinheiro. Produziu filmes e discos de um grupo
musical, incentivou o trabalho de outros artistas e
uma revista mensal.
Lata de Sopa, Andy Warhol.
48. No Carro, 1963, magna sobre tela, Roy Lichtenstein, Scottish Gallery of Art, Edimburgo.
Roy Lichtenstein (1923-1997) norte-americano, e seu interesse pelas
histórias em quadrinhos como tema artístico.
49. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou
as características das histórias em quadrinhos e
dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão,
com fidelidade, os procedimentos gráficos.
Empregou, por exemplo, uma técnica pontilista
para simular os pontos reticulados das
historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas,
delineadas por um traço negro, contribuíam para
o intenso impacto visual.
Com essas obras, o artista pretendia oferecer
uma reflexão sobre a linguagem e as formas
artísticas. Seus quadros, desvinculados do
contexto de uma história, aparecem como
imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do
mundo moderno. O resultado é a combinação de
arte comercial e abstração.
Ohhh... Alright... 1964 por Roy
53. “Orange Gardens” - Cris Bierrenbach
Inspirada no cotidiano da periferia das cidades, a artista constrói uma espécie de labirinto,
feito em tecido transparente e onde estão impressas imagens de paredes de tijolos. O
resultado é um espaço interativo, onde os visitantes podem caminhar e até se perder em
seu interior.
https://crisbierrenbach.com/pessoal/instalacao/orange-gardens-funarte-brasilia/
54. “Orange Gardens” -
Cris Bierrenbach
A arte é democratizada. Muitas obras Dependem da participação do público. A obra pode
estar em todos os lugares, no museu, na rua, na internet.
https://crisbierrenbach.com/pessoal/instalacao/orange-gardens-funarte-brasilia/
56. “esta escultura está aberta a
uma riqueza de leituras diversas.
Seu realismo é o ponto de
partida para amplas avenidas de
significado simbólico e
psicológico.”
Trecho de publicação do Museu de Arte Moderna,
MoMA Destaques desde 1980 , Nova York: O
Museu de Arte Moderna, 2007, p. 95
Robert Gober, Untitled, 1991
Madeira, cera de abelha, couro, tecido
e cabelo humano
57. ARTE CONTEMPORÂNEA -> Valorização da ideia ARTE CONCEITUAL
Cildo Meireles
Inserções em Circuitos Ideológicos - 2.
Projeto Coca-Cola , 1971
inscrições em garrafas de vidro
Cildo Meireles
Inserções em Circuitos Ideológicos:
Projeto Cédula (Quem Matou Herzog?)
1970
63. PERFORMANCE
Flávio de Carvalho,
Experiência nº 3, 1956
O artista percorreu o centro de
São Paulo lançando seu “New
Look”, o traje tropicalista para o
homem brasileiro, “um traje
executivo masculino, concebido
especificamente para as
condições climáticas,
econômicas e culturais do
homem urbano nos trópicos”.
68. PENETRÁVEIS HÉLIO OITICICA
https://www.youtube.com/watch?v=tA3UWxMgzLQ
A série Penetráveis é composta de obras criadas por Oiticica a partir de 1960. Trata-se de espaços em forma
de labirinto nos quais o espectador pode entrar e vivenciar experiências sensoriais relativas ao tato, ao olfato,
ao paladar, à visão e à audição.
70. série Penetráveis: Penetrável Filtro, 1972.
O observador de sua obra tinha total
autonomia para interpretá-la, para agir e
reagir a ela. Uma de suas maiores
influências foi o conceito de duração da
cor, por Henri Bergson.
A cor, e suas movimentações, é capaz de
definir o caráter da obra em questão,
enquanto sua interação com o
observador durar.
71. REFLEXAO 3_ARTE CIBERNÉTICA NO METRÔ
https://www.youtube.com/watch?v=GePoqS_XKEc
A obra, em exposição na estação Tiradentes, é de Raquel Kogan, 2005. Nesta instalação é projetada uma
imagem com várias sequências numéricas sobre uma parede dentro de uma sala escura. A imagem, por
sua vez, é refletida em um espelho dágua no chão. A obra é interativa, já que os visitantes podem
acionar um teclado que regula a rapidez dos movimentos da projeção. Cria-se, assim, um movimento
contínuo, mas nunca repetido, como se os números subissem de um espelho a outro, sucessivamente.
72. DESCENDO A ESCADA - ARTE CIBERNÉTICA NO METRÔ
https://www.youtube.com/watch?v=DIQOquHeYBc
73. PROJETO MARGEM - ERRANTE – TEASER
https://www.youtube.com/watch?v=epNLLsMSIss
Vídeo-teaser de "Errante", primeira obra do Margem, projeto Hector Zamora, que dialoga com temas
decisivos como urbanismo, meio ambiente e marginalização social.
74. LYGIA CLARK. BICHO, 1960.
https://www.youtube.com/watch?v=lfitsC4m_dY
Os Bichos inauguram um novo pensamento de interação entre obra de arte e espectador. Mais do que poder tocar,
devemos montá-los, mesmo que o material usado, alumínio e dobradiça, imponham limitações. Os Bichos rompem
com a ideia moderna de obrigar o espectador a adotar uma determinada postura diante da obra. Preste atenção
como, ao montar bicho, ele resiste a certas posições e exige que o corpo inteiro de quem o manipula esteja em
ação.
75. CIRCULAÇÃO E VIRTUALIDADE (2015)
https://www.youtube.com/watch?v=ACgbuQKtoCE
CILDO MEIRELES: Zero Cruzeiro, Zero Dollar e o Projeto Cédula,
nos quais notas falsas foram postas em circulação para
questionar o valor do dinheiro e promover intervenções
políticas. O polonês André Cadere também colocou em debate
o espaço de circulação da arte para além dos muros dos
museus com sua série de bastões inseridos clandestinamente
em espaços expositivos.
76. O que é Arte Contemporânea? O exemplo da Bienal 2014
https://www.youtube.com/watch?v=8-XltLNkOhs